O improvável acontecera. Rebentou em um dia qualquer de maio. Era terça-feira.
Lá pelas tantas repararam que Bia não falava. O que será que Bia sentia, será que sentia? Às vezes sorria difusa quando alguém se lembrava de lhe dirigir a palavra. Por falta de costume ou por medo a branquelinha acabrunhada costumava responder olhando para o chão. Esfregava o pé no vermelhão brilhando o piso de tanta timidez. Foi aprendendo da vida só as rudezas. O irônico é o que salvava Bia era o que ela protegia dentro dela quando engolia o mundo. Ao fechar os olhos sonhava acordada. Inventava a vida que queria, mas era tão pequena na criação quanto era o mundo que conhecia.
Bia resistia.
Desenvolvimento de uma inspiração, parte 1.
Ana Cris,
Ao engolir o mundo, Bia alimenta um sonho que pode se tornar gigante.
bjs
Quem sabe esse não seja o destino dela? Ainda tô inventando...
bjo
gostei
a invenção pode ir longe...
bjs
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