Eis um dos 55 poemas do anônimo poeta Carlos Alberto, extraÃdo de seu livro Alpondras.
Não sei até quando houve tanto fascÃnio.
Nem sei se em tudo houve só fascÃnio...
Foi tão breve e eu amei tanto
Que nem sei o quanto
Poderia amar.
E pequei por amar tanto
Sem ao menos saber o que é amar o quanto
Amei.
E pequei
Por te querer muito mais que esse tanto.
Fui o mais sincero dos românticos
Mesmo quando não pude sê-lo
E tudo o que de meus lábios saiu
Foi tudo o que eu sempre e tanto quis dizer...
Sonhei tanto um amanhã imensamente nosso
Que hoje nem sei dizer o quanto sonhei.
Sonhei, e amei, e esperei, tanto, tanto, tanto
Que nem existe mais pranto que diga o quanto...
Expirei.
Não há dor maior
Que a dor de se perder um grande amor
E quanto maior o amor, tanto maior essa dor
E não se sabe o que é pior
Sofrer por amor
E vive-lo até que não mais dure
Ou morrer sem essa dor
Sem ter vivido ao esplendor de tão excelsa magnitude
Que tão bela e terna poesia. Doce de ler,
boa noite
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