PASSARINHO SEM NINHO
Mas de que adianta aprender a voar
Saber cantar, se não tenho um ninho
Meu canto já não encanta. Meu vôo
Não tem destino! Jogam-me pedras
Pelo caminho, mas sigo, sigo sozinho!
Pouso em galhos, galhos com espinhos
Mas permaneço, pois nas pontas vejo
Flores, flores que aliviam as dores e
Penso em fazer um ninho, não pelas
Flores mas por você, que todos os dias
Acorda cedinho para as flores poder
Colher!
As brisas do amanhecer fazem com que
As flores exalem uma essência, gotas de
Orvalho armazenado em pétalas, se
Transformam em rios de fragrância que
Lembra o seu perfume, esse cheiro
Alegra-me e canto, canto como de costume
Meu canto já não é tão triste, mas ainda
Não construà um ninho, pois na primavera
Tenho sua companhia e no verão sigo o
Meu destino e volto a ser sozinho!
Autor: Flávio Cardoso Reis
sua pesia é como um carinho, muito inda! Bjs. Dê
Denise A Souza · Guaratinguetá, SP 7/8/2008 23:37
Flávio,
belÃssimo o teu poema!
Repleto de vida e luz.
Abraço.
Flavio,
Sua poesia é um pedido de acalanto.
Adorei!
bjss e votos
Seria muita injustiça esse lindo txto nao ser publicado
Ailuj · Niterói, RJ 8/8/2008 15:28So faltava um voto e dez minutos,,julia[ailuj]me chamou eu vim correndo,publicado
Homenino Poeta · Porto Alegre, RS 8/8/2008 15:31Para comentar é preciso estar logado no site. Faça primeiro seu login ou registre-se no Overmundo, e adicione seus comentários em seguida.
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