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I
Peco à Deus
Na entrega que desvaira o meu ser
no amor que ilude a minha eloquência
no desejo que abala o meu corpo
no prazer que extingue toda a inocência
II
Peco à Deus
Por um amar mais que a mim
Por espreitar o teu sono
não desculpar desacertos
Agir como teu dono
III
Peco à Deus
Por seguir à tua sombra
Querer morrer de amor
desvendar os teus segredos
provocando encontro e dor
IV
Peço à Deus
Devolva-me a diafaneidade
Ensina-me o “me amarâ€
Transforma-me a realidade
Perdão, por esse pecar!
LÃGIA SAAVEDRA
"O valor das coisas não está no tempo que elas duram, mas na intensidade com que acontecem.
Por isso, existem momentos inesquecÃveis, coisas inexplicáveis e pessoas incomparáveis." (Fernando Pessoa)
Tenha uma boa Semana.
Muito obrigada pela visita e pelo carinho, ayruman!
LÃgia Saavedra · Ananindeua, PA 27/6/2011 09:00
Amigos, confiei no meu programa de correção do World e não retirei a crase usada repetidas vezes neste poema.
Peço desculpas pela falta de atenção ao erro crasso.
"Peco a Deus - A profana Posse"
Ligia, acho que d eve ser terrivel quando nos doamos por inteira e ficamos submissos ao outro ( que geralmente não merece) a ponto de nos esquecermos de nós mesmo. É um pecado que cometemops contra nós mesmo, porque deveriamos amar o nosso EU para termos valor. bjs
Doroni Hilgenberg · Manaus, AM 28/6/2011 18:55
Com certeza, Doroni! Visualizei um relacionamento doentio e minado pelo ciúme.
Um bj querida
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