Pensando bem, sozinho

muito interessante.
"Dos braços soltava-se
como se solta dos livros ao fechá-los
da prosa ao contá-la"
muito bom.
abs.

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De que sentimento brota essa poesia?
Tantas coisas por lembrar...
Seria amargura, agonia,
essa teimosa lágrima que agora me desafia?

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Corro com os olhos da alma, do corpo... Agradecido, José

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"Liberdade tenra e pesada"
Quantas discussões sobre "A insustentável leveza do ser"...!
Será que é tão insustentável assim? Será que a liberdade pode ser pesada? Não deveria ser leve? Por quanto tempo suportamos a leveza? Por quanto suportamos o peso?
Abraços!

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Vixe, Ana, é muito pra minha cabeça! =)
Não sei se você percebeu assim, mas pra mim o verso só pode ser compreendido dentro da estrofe:

Liberdade tenra e pesada
como uma chuva a cair esquisito
lastro descompassado com cheiro de terra

O centro de siginficado disso é a chuva que "cai esquisito". Talvez seja um peso de estranheza, não de... unbearness (não consegui pensar numa palavra em português, mas a idéia é de insustentabilidade). Algo que desquilibre, que cause mal-estar, mas um mal estar pequeno, daqueles que, pensando bem, são até bons de sentir =)

E haja oxímoros pra descrever essas coisas! Leveza insustentável, um mal-estar gostoso, lastro descompassado, abraços soltos!

(Oxímoros, quando bem-feitos, são tudo)

Viajei demais! Resumindo: é possível ser livre, de braços abertos, com um leve mal-(bem)-estar na alma.

Abraços!

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