Onde há muito o Sol dormia
Abraçado com a Lua
Em serena plenitude,
Ela entrou sem dizer nada,
Instalou sua morada
E saiu logo em seguida.
Onde havia Calmaria,
O Silêncio perpetua.
Mas agora a Solitude,
Que dormia isolada,
Acordou mal-humorada
E impregnou a Vida.
A Tristeza então, um dia,
Percebeu que estava nua
E tomando uma atitude
Saiu da casa assombrada
Voando em disparada
E abraçou-se à Despedida.
Naquela tarde chovia...
De mãos dadas pela rua,
Em audaz magnitude,
Desfilavam abraçadas.
Jamais foram separadas
A Tristeza e a Despedida.
Obrigado, Junin. Valeu a força!
Abraço.
Bela visão, poeta. Gostei da imagem poética.
Cida Almeida · Goiânia, GO 17/4/2007 16:13
Obrigado, Cida.
Um abraço.
Beleza de trabalho Jorge. Parabéns.
Carlos Magno.
Grande Carlos!
Obrigado novamente pela gentileza.
Êta, coisa linda! Demais!!!
brigitte · Goiânia, GO 18/4/2007 23:15
No ato de personificar sol, lua, vida, calmaria, solitude, solidão, tristeza, despedida e traçar enredo você escreve um conto em forma de poesia ou seria o inverso? o reverso ou apenas verso?
Bem, Poeta Jorge Henrique, parabéns!
Obrigado, Brigite, pelo entusiasmo!
Um abraço.
Fragata, é mais ou menos isso. O enredo dos fatos deu-me a impressão de um conto em forma de poesia, ou o inverso, ou o reverso... De qualquer sorte, gostei do resultado, e aí está.
Obrigado.
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