Vai dizer que não existe guerra
Então o que são esses corpos jogados no chão
Os homens com seus blindados subindo os morros
Fuzis, pistolas, granadas e helicopteros
Balas para todos os lados, para todos os gostos
E não era Cosme e Damião
Vai dizer que só morre bandido
Se havia uma criança no caminho
Isso é coisa do destino
Lamentamos o ocorrido
Vai dizer que você não aprova
Ver na tv, os bandidos
Serem mortos a sangue frio
Nas manchetes está impresso
A operação foi um sucesso
Vem me dizer essas coisas
Do seu sapato alto
Em cima do asfalto
Vai me dizer que você pisa no barro
Que na sua casa falta agua
A luz está no gato
E o meu salário do mês e o troco para vocês
Uma guerra que já deixou de ser particular por se espalhar incólume, entre os mortos que deixa.
Gostei muito do seu contundente poema.
beijos
Obrigado Saramar por sua opinião.
Beijos
É isso aÃ, André!!
disse tudo!!!
abração,
Bravo poeta! Belos versos onde a realidade é explÃcita..Gostei
Berioliveira · Vitória da Conquista, BA 18/2/2008 21:50Poesia social sob um prisma excelente, instigante, à s vezes sinto vergonha de mim, beijos.
soninha porto · Porto Alegre, RS 19/2/2008 13:19
espero tua visita e quem sabe no concurso? poebeijos
http://www.overmundo.com.br/agenda/concurso-h20
Obrigado pelos comentários.
Soninha vou tentar participar do concurso.
Bjs
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