Eu sou paradoxo tecnohippie.
Uma paródia de mim mesma, que não tem tempo de se ser completamente.
Eu quero me isolar em um paraÃso com wi-fi.
Eu penso e falo sobre mim na rede e só sou na rede porque penso e falo.
Sou a ironia digital de Descartes.
Sou uma mulher em zero e um.
Sou metade humana, metade máquina. Metade fÃsica, metade data.
O tempo me consome. A informação me consome.
Sou só um bit no meio disso tudo.
assemelham-se nossos cantares?
o que pensas?
alegres e alérgicos transeuntes
da babilônia em chamas.
acho ser esse um dos limiares par nossos lidares.
dois bits.
És tudo isso e mais uma talentosa poeta.
Bjs
O tempo nos consome. É doloroso, angustiante. Mas e a conclusão "Sou só um bit no meio disso tudo"? Já é dor que arrasa.
bjs.
Um bit...muito triste, mas com alegria li tua poesia muito
boa e interessante.
tempo, tempo, tempo...(Caetano)
Somos um pouco de tudo...
Ah o tempo...cruel e implacável
Um beijo
Madrugada chuvosa.
Tb me sinto a ironia,não diria de Descartes,pq seria chic demais.
Adorei a tristeza dos versos.Receba todo o meu afeto e votos.
que nada amiga.....és tudo o que te achas e mais um pouco......super talentosa! Todo o poeta é deveras triste.
otos e beijos
Isabela,
Só o fato de ser poema
já é mais que um Bit
bjsssssssss
Meus aplausos pelo poema
tão inteligente e triste.
Votando, com carinho.
Beijos
hamartia · São Paulo (SP) ·
Poesia em metadata
Uma Saudacáo Amiga.
Vim por Indicacáo do Mestre Poeta e nosso Amigo em Comum, Alcanu.
Vm li e gostei.
Um Texto moderno que tem tudo a ver como que falando por todos nós.
...O tempo me consome. A informação me consome.
Sou só um bit no meio disso tudo...
Ficou muito bom.
Parabéns
Abracáo Amigo
Neste tempo em que a informação nos consome, somos todos metade humanos, metade máquina.
bjs
"Sou a ironia digital de Descartes.", interessante conclusão. estamos nos tornando números com toda nossa humanidade digitalizada.
Marcos Pontes · Eunápolis, BA 15/9/2008 11:38
Bit? Bitniks?
Somos todos dados, meio chip
meio cérebro. Meio referencia
meio verdade. Um ponto perdido
no Goggle da vida....
Beleza de poema
meio bit, meio humana sou mulher século XX1. Não saberia viver sem códigos wi-fi. Preços que pago pelas escolhas que faço
Maravilha de poema e reflexão.
Parabéns!
Os extremos... o universo binário... a dicotomia entre dois termos... interessante... reducionista... expressa perfeitamente o ser que se auto-denomina "Pós-moderno" nesteuniverso de máquinas, virtual. Se bem que segundo Spinoza, tudo é virtual, não existe o real... que gera o axioma "a idéia da idéia não é a própria idéia, mas somente a idéia da idéia".
Se és "virtual" como pode o tempo consumi-la? Quanto é o bit? Aliás a pergunta mostra a modéstia e auto-reflexão!
Abraços!
Anderson Flores
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