PÓS-CONTEMPORÂNEO
(Clésio Tapety)
O mar virou lata de lixo
A árvore virou papel
O homem constrói o seu nicho
No alto de um arranha-céu
Todo mundo quer tudo instantâneo
Bem-vindo ao mundo pós-contemporâneo
O verde foi expulso da cidade
O ar virou um cinzeiro
Carros potentes sem agilidade
O trânsito é um atoleiro
Mas todo mundo quer tudo instantâneo
Bem-vindo ao mundo pós-contemporâneo
Nosso jardim é de plástico
Natureza são pinturas nas paredes
Vamos brindar com um antiasmático
A era das grandes redes
Todo mundo quer tudo instantâneo
Bem-vindo ao mundo pós-contemporâneo
Toda manhã levo o meu filho
Pra tomar banho de fumaça
Buzinas cantam um estribilho
Cadê os passarinhos da praça?
Todo mundo quer tudo instantâneo
Bem-vindo ao mundo pós-contemporâneo
Nossa !!
"Toda manhã levo o meu filho
Pra tomar banho de fumaça
Buzinas cantam um estribilho
Cadê os passarinhos da praça?"
acabou ! só no interiôr....rs
a d o r e i.......mto bem construido.....grandes verdades sentidas.
bjsss;)
O mar virou lata de lixo
A árvore virou papel
O homem constrói o seu nicho
No alto de um arranha-céu
Teu poema é pra gente guardar na mente e no coração. Bjos e votos, Grauninha.
É o artista expressando suas inquietações com a desarmonia no meio-ambiente, e tudo graças a nós, os ditos humanos.
Pedro Monteiro · São Paulo, SP 22/3/2009 23:43
Carlos
linda musica protexto
Essa selva de comento machuca.
b js
Desculpe
digo " Clecio"
e digo " cimento"
a pressa é inimiga da perfeição né, não?
bjs
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