Vacas Magras - A Cow Paródia

Quem somos, aonde vamos.

Artistas urbanos desconhecidos que querem permanecer no anonimato se uniram para estimular a vaca a sair do brejo da ignorância (de quem assiste televisão o dia inteiro e fica reclamando que nada acontece na cidade). Pois se Belo Horizonte está com seus subúrbios, periferias e cidades-dormitório pastando sem oportunidades de ter internet, comer uma carne bovina ou saber o que acontece ali dentro dos escritórios de confinamento para informação. As vacas magras são as primas pobres daquela ruminante que habita a Rua Leopoldina, ali na zona sul desta metrópole há décadas. Elas ficaram muito tristes, depois de agarradas no brejo e perderam uma Parada–Vaca de Sampa, daí resolveram protestar contra a falta de cultura aqui na cidade de Belo Horizonte e da periferia varonil querendo o transeunte que anda a pé mais vitaminado com algum acontecimento que o tire de sua rotina. No campo, na cidade ou na sua rua...

Querem reclamar ali, que a prima-vaquinha da Rua Leopoldina é uma injustiçada. E que ninguém lembrou de nossa ruminante decana nesse tempo de vacas famosas. Passar ali na frente de uma casa de sanduíches nefasta e reclamar que o país deles invade os outros sem ter culhões. Noutro canto, donde nosso governador quer fazer o seu corredor de cultura, banir as secretarias de Estado que foram construídas junto com a cidade. Claro que a arte fica dentro, em suas suntuosas acomodações de panelas que não são de pedra nem metal algum...

Enfim, para rememorar que o Curral Del Rey é o nosso pasto.

Local: Sazonal, começa na Rua da Vaquinha, passa pela Praça da Savassi, Praça da Liberdade, até chegar toda manada sempre unida no Palácio das Artes, aonde permanecerão enquanto houver capim.