QUANDO FALTA UMA COR
Neste dia
Em que em tudo falta uma cor
Um pedaço
Um laço que nos prenda a esta existência.
—Neste dia, em que o espaço é paciência...
A paciência que nunca tive e perdi !!!
Neste dia, como móveis cheios pó, abandonados,
Eu peço um gole pra dar-me sustentação.
—Peço... recebo... sento e tomo só.
Só como a muito tempo me venho sentindo.
Não como estar só no banheiro,
Mas como estar só no mundo
Só na minha própria consciência estagnada,
Cansada de tentar entender esta plantação de espinhos pontiagudos ao meu derredor,
Cansada de tentar entender o amor.
—Só...
Sem pai, sem mãe, sem irmãos.
Sem ela,
E pior... sem amor.
E pior ainda,
todos e tudo tendo...
E me sentindo o mais solitário dos incompreendidos.
O mais solitário nesta existência capenga, infinda.
bavs, identificação imediata e plena...teu verbo provoca angústia. adoro!!!!!!
só achei que o ritmo ficou meio travado... é intencional?
boa poesia, concordo com luciana seus verbos traz bastante angustia ao contexto continue assim . abrçs
JuNiN · Ribeirão Preto, SP 22/12/2006 21:35
todos, tudo e só. sem ela ou ele. sei como é.
acho que o nome da esfinge poderia ser amor. o que vc acha?
viagem minha tá? : percebo que estar só é uma opção necessária ao seu ofÃcio, seja lá qual for.
dói e é gostoso de ler, por não ser o fim, ainda uma busca.
gostei muito!
um abraço,
Francinne
Muito bom, Wagner!
abração
wagner:
é verdade! demência, então...rsssssss
quanta distância...sua poesia da linguagem técnica própria da sua profissão..interessante.
esse seu "tudo bem, se não "tiver bem" tá bom também." foi ótimo!rs
tem dias que também não me agüento...quem me agüenta então..não agüento mais ainda.. e coitado de quem não agüentar,rss.
beijão
fran
http://francinneamarante.blog.uol.com.br/
Uma busca interna que ninguem está livre.
Parabéns pelos versos anguistiantes.
Continue...
É isso aà Aléx, captou a minha mensagem...é uma busca interior, a solidão interior o que eu chamo de "solidão visitada"
A. Wagner Oliveira · Cuiabá, MT 16/4/2007 17:05
BelÃssima a menira como começas o poema, o que me levou a pensar que se trata daqueles dias que todos têm, daqueles dias em que percebemos que temos tudo mas mesmo assim sentimos um grande vazio o qual não sabemos preencher. Dias de desânimo e cansaço mental, espiritual, total. Gostei do poema. Não achei "travado", como disse a Luciana. O poema segue se arrastando, mas de forma suave, bem fluÃda, ele quase se lê sozinho...
Parabéns.
Tenho um poema na fila de edição, se quiseres conferir: O Céu daquela Terra.
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