Agora vens colar os cacos dos meus sonhos
Com as lágrimas que já não podes mais conter
Da imensa culpa que teus dias tão medonhos
Tanto insistem em – nesta noite – te trazer!
Mas acostuma-te ao remorso e à agonia
E saboreia o gosto fel da humilhação,
Bebendo – aos tragos – tua última alegria
E, entre soluços, vomitando o coração!
Pois nesta noite em que te encontras de joelhos,
Que nos meus olhos, que te servem de espelhos,
Podes olhar a triste dor que me consome.
E então sentir na carne a angústia lancinante
Que sente a alma de um poeta delirante
Que já não encontra forças pra gritar teu nome!
Poeta, minhas reverências.
O soneto é tão lindo, tão romântico que me lembrou Castro Alves e suas dores por Eugênia.
Maravilhoso!
beijos
Olha, Saramar, que assim encabulo!
Muito aquém Castro, agradeço:
Obrigado, amiga.
Parabéns, Poeta Jorge.
Soneto com rimas ricas, com uma mensagem lindíssima.
É o estilo de poesia que eu curto.
Abcs
Agenor
Genial, resumindo em uma palavra.
zepereiranoticias.blogspot.com · Belo Horizonte, MG 15/5/2007 15:43Quanta harmonia, sensibilidade e drama em poesia. Parabéns!
Thiago Fragata · São Cristóvão, SE 15/5/2007 16:08
Opa, companheiro, poeta Jorge, que soneto encrementado, bicho! esse aí é de arrepiar. Que showzaço! Meus sinseros Aplausos.
Carlos Magno.
Agenor,
O soneto ainda balança muitos corações. Também gosto muito.
Felipe,
Obrigado pelo genial, é um grande incentivo.
Fragata, amigo Fragata,
Suas palavras me alegram e me são muito caras!
Grande Carlos,
Grande entusiasmo, calorosa participação!
Um grande abraço a todos.
Muito obrigado.
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