...só para ver se lhe acharia em algum lugar entre os
segundo e terceiro planos. Na primeira camada, pedaços meus bem servidos de luz, de pretos e vermelhos. O amarelo que dera como respingado, na verdade, vinha da base da pintura. Fui raspando a mim para buscar meu desenho original. Na descoberta fiz rasgos tão profundos que fundiram-se as pinceladas. Nesses trechos não pude nos separar. Partes do fundo já eram desfibrilamentos e tintas postas num oco irreversÃvel. Sem reparo. Um desespero palha de aço roça minha pele enquanto uma lâmina me escalpela os vermelhos ungidos em amarelos primevos. No desvelo há outras cores que ainda não enxergo. O que era tudo isso?
Ana Cris,
Essas partes de nos mesmas que vão se descaracterizando
com o tempo. Nossa dores que parecem sem reparos e o desespero que toma conta da gente quando as coisas parecem insoluveis.
Ah... que quadro para ser lapidado!
bjs
Doroni, cutucando as cinzas a gente não consegue resgatar totalmente o que foi queimado...só tateamos as hipóteses e remoemos a memória para não esquecermos de quem somos...
bjos e obrigada pelo comentário
És como a águia que se sacrifica para o renascer de um novo ser,
fizestes uma linda raspagem e seria bom que todos, nós, tivessemos essa coragem.
Dentro de 15 horas estarei de volta para votar.
abraços e obrigado,
kfarias.
Obrigada eu, Kfarias. Só estava tentando lembrar das coisas esquecidas...meio paradoxal, mas faz parte do autoconhecimento..eu acho...rs!
Abs!
No fundo é a gente que pincela o panorama
da propria vida, né??? ás vezes com a tinta do espirito!
......tbm procuro por certas imagens......e qse nao as acho.
adorei seu sentir.
bjsssss;
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