Reflexões sobre a vida física e a causalidade
Raphael Reys
A vida só será entendida como dádiva e plenitude conferida.
As respostas sempre estão na nossa própria consciência. Como filhos das estrelas, no nosso íntimo estão guardados todos os conhecimentos universais.
Experiências vividas ao longo da rota instrumental, registradas pela eternidade. Incondicionalmente...
A razão é passional. Criada por nossos desejos, anseios e o pensamento seletivo. Sem sentido para avaliarmos os verdadeiros propósitos da vida. Palco de manifestações; formas, ilusão, fractais. Atômicos e vibráteis, enganando os nossos sentidos objetivos.
A solidez é uma charada...
A verdadeira ação ocorre primeira no mundo espiritual, cabendo ao mundo físico dela somente um reflexo.
Habitamos corpos físicos, para que se cumpra à vontade Suprema.
O pensador Novalis chegou a afirmar que:
A vida é uma doença do espírito.
Refere-se às dificuldades quase intransponíveis que a nossa consciência encontra, ao tentar definir, os propósitos. Quando observada a luz do insatisfatório e pessoal conhecimento objetivo.
J. L. Borges chegou a observar que:
Todos os fatos que podem ocorrer a um homem, desde o instante do seu nascimento até o de sua morte, foram prefixados por ele.
Uma clara alusão de que o nosso destino foi de alguma forma, traçado pela nossa consciência e livre arbítrio.
Deus é inocente.
É a teoria da imortalidade da alma, livre arbítrio total do homem e das reminiscências do inconsciente. Por ter um Espírito imortal, o homem, quando trazido à vida física, o é em missão. Tudo o que lhe acontece foi por ele mesmo projetado. Com a permissão Superior.
E somente a ele compete julgar e avaliar a si mesmo como criação é parte integrante do todo.
O Espírito é uma centelha fragmentada do seio do Eterno e que ao se revestir de uma alma e um corpo físico cumpre uma missão. Assim são os diversos caminhos projetados. Para que Neles ocorrerão as adaptabilidades e a instrumentalidade.
Os mecanismos que movem a vida.
Há um só corpo, um só espírito e uma só esperança. Consequentemente, um só criador para todos. Deste Pai fecundo, todos os que foram emanados, receberam um dom. Profetas, missionários, vis, meliantes, proxenetas. Constituem partes que formam um só corpo. O Corpo de Ação do Altíssimo.
Alguém chegou a dizer:
A eternidade registra da mesma maneira, o sangue derramado por um mártir e o ato de um vil. Registra com sua realidade divina.
Os criados a imagem e semelhança, dotados de mente e consciência próprios, atualizam pela observação e participação, o que foi projetado pelo acaso.
Através dos nossos atributos condicionados da alma/instrumento, interpretarmos e reagimos aos fatos. Somos afetados pelos mesmos.
Reflete Descartes: Penso, logo existo.
O homem, ao tomar conhecimento da mecânica criativa expressa na vontade divina: Define, interpreta, julga, avalia, age, busca compreender é ao mesmo tempo, autor e ator.
Para que possamos entender esta íntima experiência, surgem-nos dois caminhos: O da matéria ilusória e o do espírito pela incondicionalidade. O predominante e mais habitual é o da matéria.
As imagens que percebemos não o são na verdade imagens reais da expressão múltipla do Criador, Elas, nos indicam que o divino está atrás das suas próprias criações.
O mundo que conhecemos é um mundo de sombras, ilusões e sonhos. A essência é real, as imagens são sombras. O Supremo existe o mais é mera projeção e atributos da Sua vontade.
A consciência tudo vê, como em um filme. Pôr analogia a imagem no espelho não é real. Não é nem uma imagem. É o resultado de uma interferência na projeção da luz. Instrumento e vítima da ação.
No manifestar da Vontade divina, tudo acontece sob o mesmo céu. Santos e vis. Todos emanados da mesma fonte primeira, sujeitos aos mesmos raios do sol e a mesma chuva, quando cai, o faz indiscriminadamente.
Diz a sabedoria popular que: Os canalhas também envelhecem.
Consequentemente, agentes e veículos de expressão da Vontade Suprema. Como diz a canção portenha: Cada qual, com o seu cada qual.
Fomos colocados neste mundo em missão. Equipados com a arma maior, o livre arbítrio. Consequentemente senhores do nosso destino.
Diz Jorge Luiz Borges que:
Ninguém é alguém, um só homem imortal é todos os homens.
Aprendo muito com você, com suas reflexöes acerca da vida e espiritualidade. Adoro os personagens que costumam habitar seus escritos, principalmente os mágicos de alma.
Acredito que estamos no caminho, quando deixamos o coraçäo falar mais alto que a razäo. Onde está nosso coraçäo, aí está nosso tesouro.
Que a gente pense menos e flua mais, ao sabor do sentimento mais puro.
Estrela Guia...Sua palavras são um sentimento puro..Obrigado pela extensão sensorial do seu comentário.
O nosso tesouro.....No forno alquímico do coração, certamente..
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