"Ela sempre bebia uma garrafa de vinho, ou mais, antes de se dar. Fosse para anestesiar alguma coisa dentro de si, ou para tornar mais doces os momentos de abandono às mãos e desejos de outro. Ana fazia tudo para agradar, mas nunca a si mesma. Ela acreditava que faria qualquer coisa para não ficar sozinha de novo."
(trecho do conto "Reflexões sobre o fio de uma faca")
Um conto sobre solidão e busca.
(aperte aquele botãozinho azul onde se lê "DOWNLOAD" para baixar o conto na Ãntegra)
Hey! Gostei... nem percebi exatamente onde você modificou, mas acho que tá mais fluido...está realmente muito bom!
Ana Cullen · BrasÃlia, DF 31/8/2006 16:31
Obrigado Naninha :*
Eu fiz pequenas, muito pequenas, alterações "cosméticas" no texto que você já havia lido. Acho que estes detalhezinhos surtiram um bom efeito. Estou muito satisfeito com o resultado também, e agora posso descansar em paz... até semana que vem. :D
O que acharam da foto? Foi uma longa pesquisa no Flickr até conseguir achar uma foto boa, adequada para o post, que fosse licenciada em CC. Deixei um comentário para a fotógrafa, e o nome dela está citado nos créditos, mas se vocês gostaram da foto seria bem legal que vocês visitassem o Flickr da fotógrafa em: http://www.flickr.com/people/meliah/
O endereço original da foto é:
http://www.flickr.com/photos/meliah/106913393/in/set-72057594090371818/
Abraços do verde.
Obrigado, Naninha... :D
Vale a pena dar uma passada lá na página onde a fotógrafa publicou a foto, e deixar um elogio...
Fala, Duende. Bacana o conto... :) A foto também ficou bem ajustada! Abração.
Viktor Chagas · Rio de Janeiro, RJ 1/9/2006 17:34
Valeu mesmo mano Viktor! :)
E que bom que gostou da foto. A DJuliet iria gostar de saber disso :)
"Debaixo da ponta aguda de metal ainda batia um coração".
Putz, ducacete!!!
Muito tátil e sensual seu conto, Verde. Sensorial. Muito bom.
Puxa, vindo de alguém de cuja prosa me encanto tanto, é um elogio mesmo ducacete! :D
Eu tentei valorizar a introspecção, a sutileza feminina, menina, que transborda em Ana... a auto-violentada, meio desesperada, Ana de meu conto...
Para alguém como ela, a comunicação e até mesmo o pensamento tem ares sinestésicos... sensoriais...
Eu sou um homem que se apaixona pelos seus personagens... :)
Valeu mesmo pelos elogios, Fábio.
Tem mais coisa pra vir por aÃ...
E se vc ainda não leu, existe um velho conto meu, coisa simples, que já foi postado tb no Overmundo há bastante tempo... não sei se já te falei. Ele se chama "Melhores Venenos" e está aqui.
Abraços do passional verde. :)
Cê tá escrevendo prá caralho.
Parabeéns
Vou ler teus venenos agora, Verdão.
E parabéns por ter chegado à capa também!
:-)
Heeeey, obrigado pelos elogios! :D
Com este feedback todo, vou arregaçar as mangas e usar esse inÃcio de tarde de domingão para dar uma "polida" em mais um conto meu. Prometo que publico ele ainda hoje. :)
Abraços do verde para todos vocês :)
Já há mais um conto meu na fila de edição. Chama-se "Na SaÃda", e está provisoriamente neste endereço aqui: http://www.overmundo.com.br/banco/sala_edicao.php?em_edicao=936
Gostaria muito de saber a opinião de vocês sobre ele.
abraços do verde.
Perdoa-me por usar as seguintes palavras: puta que pariu, que texto foda! Minha mente quase derreteu. Acho que o Nirvana é bem menos do que sinto agora. Todos – entenda TODOS, os textos que li até hoje não podem ser comparados a esse. Daniel, que loucura! Estou chocada, abismada, trêmula, confusa, atônita e feliz. Sinto também o misto de tudo isso que, infelizmente, não posso transformar em substantivo. Li o conto 2 vezes na esperança de ter algo pra me queixar, porém não há.
Obrigada por tê-lo escrito!
Obrigada pelo o que estou sentindo agora.
Abraços.
Nossa Hana! Fiquei mesmo lisongeado com seus elogios! Gosto muito mesmo deste conto, e fico emocionado ao saber que outras pessoas podem se identificar tanto assim com ele!
Este conto foi "amadurecendo" durante dois anos. Embora a essência nunca tenha sido mudada, percebo que agora que o lancei finalmente havia conseguido chegar ao ponto em que ele consegue dizer o que eu quis dizer quando comecei a escrevê-lo há 2 anos atrás. Foi um parto difÃcil para colocá-lo no mundo... e fico feliz que nem menino pequeno ao ver que outras pessoas, como você, conseguem empatizar-se (do grego "partilhar a paixão") com ele!
Abraços grandes do verde!
E muito obrigado pelos elogios e pela empatia :)
Aperfeiçoando-o durante dois anos? o.O Por isso que está assim: perfeito!
Acho que não tenho tanta perseverança com meus textos!
Digamos que eu não tenha sido exatamente perseverante... Foi um longo processo de desistências e retornos, rupturas e reencontros... com um final feliz. :D
Mas você também, não desista. Você tem bastante potencial.
abraços do verde.
Obrigado!
Este elogio é muito importante pra mim, pois eu prezo MUITO a intensidade em minhas histórias...
abraços do verde!
aparentemente é uma visão "caleidoscópica" do feminimo, mas é bom pra caramba!
georgesaraiva · Guarapari, ES 24/10/2006 12:03
Uma visão "caleidoscópica" do feminino?
fiquei curioso para entender melhor o quê você quis dizer, George. :D
Que bom, de qualquer forma, que você gostou. :)
Abraços do Verde.
Muito fantástico!!!! Sinto-me realizado ao saber que existem contos assim por aÃ. Parabéns!
zepereiranoticias.blogspot.com · Belo Horizonte, MG 19/12/2006 20:12
Eu fico emocionado com a sua recepção, Felipe. :D
Obrigado pelo elogio. E se quiser ler mais de meus contos, há mais alguns publicados aqui:
http://www.overmundo.com.br/banco/na-saida-um-conto-sobre-ir-embora
e
http://www.overmundo.com.br/banco/melhores-venenos
Aos poucos também vou publicando minhas crônicas, se bem que lentamente. Até que a dramaturgia me permita. Abraços, e reitero: você tem talento!
zepereiranoticias.blogspot.com · Belo Horizonte, MG 19/12/2006 21:23
publique sim, meu caro Felipe.
o Overmundo é casa hospitaleira para as histórias e para os olhares, e para aqueles que vivem e enxergam :D
agradeço, de coração, seu elogio.
abraços do verde.
Li os dois textos supra mencionados, e após fabulosa degustação literária, tenho apenas que tecer os mesmos elogios (apertando Ctrl+C e Ctrl+V): você tem talento!
No mais, te digo que espero os textos publicados com dedicatória.
Abraços,
Publicarei mais, em breve... :)
Mas confesso que fiquei curioso para entender do que se tratam as "dedicatórias" a que se referes :D
Abraços do Verde, e, mais uma vez, MUITO obrigado pelos elogios. :D
É que "publicado" possui entendimento lato e strictu, no caso, refiro-me às publicações encadernadas, com dedicatórias em capa de rosto.
Abraços,
Ahnn... entendà agora. :D
Bem... também espero ver as publicações com folha de rosto, cheiro de papel e dedicatória o quanto antes. :D
Mente o escritor, mesmo aquele da era digital-colaborativa-etc., que diz que não se quer ver publicado. :D
Sou devorador de sebos, com minha humilde biblioteca.
É delicioso sentar-se com um livro sobre as mãos, folheando lentamente, e degustando as palavras soltas no papel. Ainda mais porque o livro tem mobilidade, podendo caminhar, vagar por mãos amistosas.
sim... é precisamente isso! :D
a mobilidade, o cheiro, o prazer tátil do livro... estas coisas são insubstituÃveis.
sou também um rato de sebos, embora seja também um rato quando se trata de cuidar da minha biblioteca...
abraços do verde.
p.s. "o prazer móvel e tátil de um livro" dava uma boa matéria de Overblog
Cara, gostei! Intenso, sensÃvel... Gostoso de ler.
Parabéns
Aninha...
Que bom que gostou, Aninha ;)
De meus contos antigos, este é o meu predileto. E ele é bem antigo mesmo. É um dos contos da primeira parte do meu primeiro livro (nunca editado).
Seu blogue é interessante, também.
Abraços do Verde.
Muito boa essa idéia de pensamento com vontade própria, e até o final reticente do tipo "faca(ç) você mesmo". Aà eu leio e releio o conto imaginando uma cena alternativa de Hitchcock (Psicose) com o cara no chuveiro e a faca na cortina. Na sala, um antigo vinil tocando "Caso você case", de Vital Farias:
Caso você case
Não escreva a nota no jornal
Não destrave a porta do hospital
Não esteja morta
Não estrague a horta
Faca que não corta
Mulher semi-morta ...
talvez vc ganhe concursos com esse conto. é sentimental o suficiente para dobrar as chatas bancas analÃticas.
eu não gosto desse tipo de literatura. é tanto sentimento que a história é praticamente inexistente. o autor até passou bem o sentimento feminino, porém.. pô, é uma chatice ficar lendo o sofrimento alheio.
se ao menos tivesse acontecido alguma coisa ...
é bom o texto. o estilo é que me desagrada.
Tudo bem, Mão Branca. Obrigado pelos elogios. Não acredito que este conto ganhe nenhum concurso. Gosto dele, mas pertence a um outro momento de meus escritos. E gosto de tê-lo assim, à vista, mas sem mais apresentações. Quem gosta gosta. Quem não gosta, tudo bem.
Foi escrito com sinceridade. Isso é tudo.
Abraços do Verde.
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