RÉQUIEM À FLORESTA
I
Quando eu era verde
A brisa me açoitava
Nem por brincadeira
Eu jamais voava.
II
Mas eu virei cinza
Sem qualquer magia
O vento me tocava
E eu me desfazia.
III
Me desfiz assim
Pela mão do homem
Que tudo que toca
Rápido consome.
IV
Hoje sou quimera,
Mais que desejada,
De voltar a ser verde
E admirada.
Realmente é assim que nos sentiremos quando tudo acabar: apenas saudade.
abcs
Leandro, creio que ofinal do seu poema é premonitório, ou talvez seja o reflexo daquilo que já se revela aos nossos olhos: a saudade imensa do que antes era floresta.
Lembrei-me tanto do livro "Não Verás País Nenhum" do Ignácio Loyola Brandão.
Sabe, dá uma dor no coração da gente.
"Me desfiz assim
pela mão do homem"
Estes versos são muito tristes, muito.
beijos
jjLeandro,
Teu poema é lindo!
Marluce
O poema é de uma magia delirante e encantadora, parabéns!!!
marcio rufino · Belford Roxo, RJ 22/6/2007 17:37
Sensacional este teu poema amigo poeta JJLeandro. Meus sinceros aplausos e a braços.
Carlos Magno.
Saramar, Marluce, Felipe, Márcio e Carlão. A força dos amigos são um grande estímulo à poesia e ao poeta.
abcs
JJLeandro
Vamos ter verde sim, não podemos deixar que o verde seja só delírio dos Poetas. Parabens.Versejar emocionante.
Isso mesmo, Cíntia. Com consciência como a sua, teremos sempre.
abcs
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