Rio por dentro
torrente altiva no peito.
Mas quando penso naquela tristeza estúpida
embaraçada, óbice de luto sem sentido
choro sem razão
tristeza só pela tristeza mesmo
me enervo
com saudades do riso fugidio
ser indomado que não suporta ver alguém alegre.
É assim mesmo, amargo
só de lembrar do riso do outro.
E amarga o nó no peito
dor na garganta
ou dor num e nó na outra
amarga como o diabo.
Tem feitio, isso?
Nada, é dor de frouxo
sofrimento de gente bonada
frescura de quem tem o que comer
aperto de quem pensa a rodo
um estar sôfrego de quem ri à toa
de quem ama muito
demais
ama feito um idiota.
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