RUMO A TUCUNDUVA
Ponho a chaleira no fogo e acordo os galpões
Faço um floreio no arado e escrevo canções
Encolho a tala do mango nas noites de chuva
E aponto a ponta do pingo para Tucunduva
Oh! Senhorita de campo que vida mais bela
Quando um campeiro sesteia n’algum corredor
Depois de pegar o mango e sentar num cavalo
Dorme sonhando contigo e pensando em amor.
Quando me achego no rancho a flor desabrocha
Pra um domador de mão cheia me sobra calor
Tudo que a prenda me fala ao pé do ouvido
Faz esquecer que na estância não tenho valor
Enquanto o patrão "tá" de “valde†escrevendo poema
Eu domo surrando os cavalo pra ele comer
Se Deus existisse, talvez tudo fosse ao contrário
O graxaim ia pra lida pra eu escrever
Durante a semana me acabo educando a potrada
E aturo os versinhos tediosos do meu “patrãozinhoâ€
Agüento o tirão, pois domingo revejo a prenda
E aà viveremos poemas de amor e carinho.
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