RUMO A TUCUNDUVA - Versos Gauchescos

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Zito · Porto Alegre, RS
1/4/2007 · 13 · 1
 

RUMO A TUCUNDUVA

Ponho a chaleira no fogo e acordo os galpões
Faço um floreio no arado e escrevo canções
Encolho a tala do mango nas noites de chuva
E aponto a ponta do pingo para Tucunduva

Oh! Senhorita de campo que vida mais bela
Quando um campeiro sesteia n’algum corredor
Depois de pegar o mango e sentar num cavalo
Dorme sonhando contigo e pensando em amor.

Quando me achego no rancho a flor desabrocha
Pra um domador de mão cheia me sobra calor
Tudo que a prenda me fala ao pé do ouvido
Faz esquecer que na estância não tenho valor

Enquanto o patrão "tá" de “valde†escrevendo poema
Eu domo surrando os cavalo pra ele comer
Se Deus existisse, talvez tudo fosse ao contrário
O graxaim ia pra lida pra eu escrever

Durante a semana me acabo educando a potrada
E aturo os versinhos tediosos do meu “patrãozinhoâ€
Agüento o tirão, pois domingo revejo a prenda
E aí viveremos poemas de amor e carinho.

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Cerzimar, o peão de estância...
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Marcos André Carvalho Lins
 

muito bom , zito.
abraço,

Marcos André Carvalho Lins · Recife, PE 3/4/2007 17:28
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