Demarcação [mapeamento] dos locais usados pela ditadura militar para a prática da tortura em Belém do Grão-Pará. Ação da rede [aparelho]-: + Corredor Polonês Atelier Cultural + quem se juntar a nós. A partir do dia 31 de março e a qualquer momento, e continua…
São lugares comuns do cotidiano da cidade, alguns transcodificados em espaços de arte e de beleza, entretanto de suas paredes ainda ecoam gritos de torturados… A cada nova informação, demarcamos o lugar com uma mancha vermelha, mancha de alerta e de memória…
Este trabalho faz parte da mobilização artÃstica 48h Ditadura Nunca Mais.
É arrepiante os que as paredes escondem. Parabens por trazer ao público essa página triste da nossa história. Precisamos continuar atentos, na luta pelos direios humanos.Paz!!!
graça grauna · Recife, PE 9/4/2009 15:25
CORRIGINDO:
É arrepiante o que as paredes.....
Beleza de manifestação. MEUS PARABÉNS!
raphaelreys · Montes Claros, MG 9/4/2009 15:49
A realidade nas mãos do artista soa ainda mais tocante, porque recria e preserva a memória.
Parabéns pelo trabalho!
Etetuba,
Uma triste recordação de um passado aterrador.
Que Deus nos ajude!
Abs
Paredes que contam uma história.
chocante e doloroso,
Parabéns pela iniciativa
bjs
etetuba · Belém (PA)
Sangria desatada.
Muito significativo poorwue neste caso de ter sido de gente torturada, a mancha se torna sagrada, pois lembra gente que foi martirizada poorqwue sonhava com a liberdade e com una nação justa, igualitária e para todos.
Era pra ser oficial a mancha sagrada vermelha anunciando local de martÃrio do povo para não ser esquecido e a aura de santidade não ser perdida e ser conhecida e usufruida pelo povo que é a lembrançla do sangue da sua gente, a nossa gente.
Muito legal.
Agota, tem de pedir aos nossoa representantes públicos, vereadores, deputados estaduais e federais e senadores, que não foram do lado da Ditadura para fazerem alguma lei para guardar e legitimar esta pintura de bvermelho,lembrando nossos geróis e mártires.
A Pintura não envergonharia nem depreciaria os locais e sim valorizariam porque foram heróis e martires. São locais valiosos e sagrados. Deve de envergonhar estes que são ainda Hoje, os herdeiros da Ditadura , que fizeram tantos males e estão impunes por ai, Ditando as ordens de como deve de ser.
Abração Amigo
Etetuba, achei o projeto muito bom. Seria mais interessante ainda se fosse nacional. Vcs fizeram contato com coletivos de outros estados para lançar a idéia? Imagine um projeto assim em cada ponto do paÃs?
Sugeriria apenas que ao invés de tinta vermelha fosse utilizado um ploter ou adesivo com mancha de sangue. Algo saindo pela porta do prédio... Seria visualmente mais impactante e não causaria danos aos imóveis, a maioria prédios históricos. Bom, mas deixo isso para vcs, artistas plásticos. Os coletivos de Belém estão de parabéns pelo projeto.
nós usamos urucum, vulgarmente conhecido como colorau.
etetuba · Belém, PA 9/4/2009 18:03
Parabéns!
É necessário todo esforço pra que "aquele estado de coisa" nunca mais volte.
Voltarei para votar
Abraços
Etetuba amigo, o pai de meu filho menor foi um que recebeu muita tortura e choque no Batalhão CAETANO DE FARIA aqui no Centro do Rio. Ele era Jornalista do PASQUIM, Mauricio Manoel Glatt também conhecido entre os jornalistas como LEONAM. Faleceu aos 42 anos, pois o coração estava todo estourado - acredito que de tantas torturas. Tenho a CINECORONARIOGRAFIA dele. Acabava de sair da tortura corria para o jornal para denunciar, gritar e assim era novamente perseguido e preso. Infelizmente perdi um companheiro muito amado, deixou um bebe de nove meses deste segundo casamento. Perdemos um Catedrático em Matemática, Jornalista, inteligentÃssimo, que vivia no radio amador fazendo campanhas para ajudar a quem precisava. Desde leite para um bebe cuja mãe não tinha a Campanha para ajudar a ProMatre que cuida de mães sem posses durante toda a gestação. Teve um jornal de Radio amador com os mesmos ideais do qual fui diretora, quando teve o terceiro infarto e faleceu.
MOTIIVO PARA SER SOLIDÀRIA AO MOVIMENTO EU TENHO>
Contei o fato para ilustrar e juntar-mos a vocês de coração e memória.
Bjs, Mirtes Carvalho
Estive entre os que correram na Paulista...nas escadarias Da Casper LÃbero...Gazeta...anos 70. Cavalos e camburões levando amigos, estudantes...mas não estive l´, mas perdi de vista muitos...era a lei do silêncio...
Foi meu primeiro postado aqui no Over que não recebeu votos suficientes...mas muito depois conseui registrar aqui e faz parte de meu Livro...
Nunca mais...Nunca mais...
EXISTÊNCIA ANULADA
Não abrirei as pernas
Grandes lábios molhados
Sem sombra no telhado
Ilhados
Mãos atadas, pau de arara.
Verdes olhos zipados
Boca dos beijos lacrada
Abrir sonhos nunca mais
Abortados desejos no cais
Dentadura trancada
Grade na liberdade
Sem guetos, duetos
Corpo veste luto quente
Queima em aguardente
Herda dejetos,
A merda, a bosta
Leve ser
Resto! Não presto!
Grave greve
Sutura na ruptura
Ditadura eminente, inconseqüente...
Na vida imposta,
Parida, satura!
Cintia Thomé
anos 70/80
.
Etetuba
Ditadura
A pagina mais negra da Historia Brasileira;
Monteiro Lobato sempre dizia que um pais se faz com Homens e Livros. O Brasil nunca o ouviu. Lembra do Petroleo, do Barack
Obhama.
abraços
Andre Luiz Mazzaropi
O Filho do Jeca
www.andreluizmazzaropi.com.br
Uma excelente forma de manifestar-se pelas vozes que já se encontram caladas pelas torturas da ditadura
Bruno Resende Ramos · Viçosa, MG 10/4/2009 11:51
Quanto a possibilidade de se tornar um projeto nacional, só posso sugerir que cada um que tenha interesse provoque as demarcações em suas cidades...
Mas é bom alertar que a ação é tensa, ou que nós fizemos sob tensão. Não nos lugares que hoje tem outro uso, mas naqueles em que permanece as plaquinhas de "área de segurança"... Na porta desses tem sempre um carinha beirando completar 20 anos carregando um fuzil e preocupado de não passar o fim de semana de castigo porque não soube o que fazer com uns carinhas que deixaram cair um liquido [ou pó] vermelho num movimento tão rápido que não lhes deu tempo de pensar o que poderia ser, e que por isso não tomou nenhuma atitude, nem quando fotografaram a mancha no chão...
Enfim, nada do que fizemos foi negociado com as instituições... agimos como em ação de guerrilha, como resistência e como se ainda vivessemos sob 'ordem' militar.
Mano, sei muito bem o que É essa realidade. E essa memória dolorida tem de emergir sempre. Seus slides são de grande impacto sem dúvida. Estamos aÃ! Gande abraço fraterno.
Brida · Salvador, BA 11/4/2009 08:36
A nova utilização dos prédios serve e servirá para mostrar o que realmente devemos fazer na vida: ARTE.
Parabéns!
Alguem ja disse que a historia se repete, primeiro como tragédia depois como comedia, parabéns por cutucar o cão com vara curta.
Ajax Virgolino · Juazeiro, BA 11/4/2009 10:16
Parabéns!
Observação Logica e bela,
Muito bom também saber que lugares antes servido para turturar e tolir, hoje serve de espaço para abrigar as artes.
Belo destino.
Paredes quem têm as dores, os gritos e o sangue de um medonho passado; e segredos, muitos segredos que nunca serão revelados.
Roberto Costa Carvalho · Aracaju, SE 11/4/2009 10:42
muito oportuno o manifesto, é importante não deixar cair no esquecimento a violencia contra os direitos da pessoa q ocorreu c presos polÃticos e ainda ocorre c os presos comuns.
só acho q não devem pintar os monumentos históricos, por favor.parabéns pela iniciativa e criatividade.
eu já estudei especificamente a ditadura civil-militar brasileira e nunca li nada sobre o pará. os historiadores brasileiro são muito criticos em relação ao eurocentrismo mas acabam reproduzindo uma visão completamente etnocentrica da nossa própria história.
o resgate desta memória é fundamental a cada parte do paÃs que foi atingido pela ditadura. quando essa história é pensada com um olhar artÃstico que invade as ruas, não se restringe as galerias e espaços culturais, a coisa fica mais interessante ainda.
parabéns!
Excelente manifesto, de uma importância Ãmpar para manter viva a memória se tantos guerreiros que sofreram an ditadura.
Parabéns pela coragem artÃstica, etetuba!
nossa! arrepiante.
Patricia Rocha · Rio de Janeiro, RJ 11/4/2009 12:08
A guerrilha do Araguaia acontece no Grão-Pará.... A central de tortura dos presos do Araguaia era em Marabá/PA, há 800 km daqui. O sudeste do Pará é infestado de cemitérios clandestinos.
Em Belém também houve resistência, e eu criança morava do outro lado da praça onde fica o quartel general do exército... a diversão predileta da molecada era deitar na sacada da casa e ficar olhando pelas frestas da copa da mangueira o movimento de jeeps rural willis descarregando gente dentro do quartel, gente que eu não entendia que estavam sendo presas e que disso teriam seus direitos básicos, diga-se: direitos humanos, violados e tudo o mais que hoje se sabe...
tem o link para o material completo nas palavras demarcação e mapeamento.
etetuba · Belém, PA 11/4/2009 12:31
A humanidade nunca vai se livrar desses demonios esverdeados.
abs
Ditadura nunca mais, nem direta, nem indireta como muitas vezes vemos hoje, sutil e destruidora.
Juscelino Mendes · Campinas, SP 11/4/2009 15:04Bastante forte e importante!
Niltim Lopes · Salvador, BA 11/4/2009 15:07
Booommm Diaaa Etetuba!
Se a história é feita de memória
se na memória também há a 'escória'
são dos gritos das almas libertadas
que surge sempre a liberdade e glória!
Parabéns pelo expressar desse sentir
que deve ser lembrado como um "basta"
para quaisquer tipos de cerceamentos Ã
liberdade, e principalmente ao invés de
ser sempre "contra" quaisquer coisas,
incluindo as guerras, que sejam sempre
"a favor da PAZ" !!!
AbraSSos Fra_e_ternos, (com meu voto)
ZecaFeliz
Grande trabalho, Arthur. Depois de conhecer teu blog Criados-Mudos, dentro da proposta de Ditadura Nunca Mais, aqui encontro outra manifestação muito expressiva contra o autoritarismo, mostrando como esse passado ainda pesa sobre nós, isso em todo o paÃs. Há em Ponta Grossa (PR) um núcleo habitacional com nome 31 de Março, ele foi inaugurado em 1967. Eu já escrevi matéria sobre isso e até tratei em artigo, a começar pela visÃvel insegurança dos proponentes desse nome, pois fato histórico e menção distanciam apenas três anos, ou seja, ação tÃpica de quem teme obter reconhecimento alheio - pudera. Sem contar, o mais evidente, o estado arbitrário em questão. Até uma linha de ônibus. Pode?
Ben-Hur Demeneck · São Paulo, SP 11/4/2009 16:09Minha geração tem aprendido muito com essas histórias. Principalmente para não deixar isso se repetir!
Jonilson Oliveira · Itaituba, PA 11/4/2009 16:29
e foda mesmo tanda gente torturada e o meu brasil ainda, nada democratico. se o sanque e esquesido nós lembramos valeu etuba
um abraço
É muito bom ler as reações, a gente [aparelhados] se sente até importante...
Bruna Suelen · Belém, PA 11/4/2009 19:37O problema é que a região norte representa 45 por cento do território nacional e apenas 5 por cento da população brasileira. Esse trabalho denúncia deve ser feito por todos os que puderem, no paÃs inteiro, no mundo inteiro, sob e sobre todas as ditaduras. abraço
Diacui Pataxo · Ilhéus, BA 11/4/2009 20:43olha, esse negócio de alerta aà foi um engano, tá. O único alerta que precisa aqui é para que todos leiam.
Diacui Pataxo · Ilhéus, BA 11/4/2009 20:47
Bacana essa iniciativa.
e essa pagina possibilitou-me ler o poema
de Cintia Thome...
valeu mto.
bjsssss;)
Deixar essas manchas de sofrimento ao rés do chão se torna uma atitude bastante emblemática, pois ao mesmo tempo que elas podem passar despercebeidas em meio às nossas solas de sapatos nem por isso deixarão de estar gravadas na nossa história. Vale todos os meus votos!!!
Wellington Douglas · Macapá, AP 11/4/2009 23:46
Tudo é uma triste realidade vivida por nós, brasilieros que quase crianças viveram tal perÃodo de vergonha. Voce nos aviva a memória e nos coloca em alerta contra possiveis e futuras situações.
Obrigado.
kfarias
Ainda vou mandar minha foto para aquele site onde tem as fotos da 48 ditadura nunca mais, é que não sei onde a foto foi parar
Adorei este site, estou testando agora para ver como funciona
Abs
Esta e outras iniciativas devem ocorrer para que o passado não seja sepultado e a história seja esclarecida! Tocante também é a poesia de Cintia Tomé que como muitos sofreram a dor daqueles dias. Dor que não pode ser obstruÃda pelo tempo, dor que tem que se fazer solidária pela nossa históriografia.
sheila duarte · São Paulo, SP 12/4/2009 14:46Votado ! Memória é história, mesmo que dolorosa.
André Calazans · Rio de Janeiro, RJ 12/4/2009 16:50Lembranças tristes que nos remetem ainda aos dias do hoje... Almejo o dia em que diremos todos: enfim paz!
llamar al pan · Belo Horizonte, MG 12/4/2009 19:37
Faço minhas as palavras da poesia da Cintia Thomé !...
Muito bom, Etetuba !
Calarmo-nos, jamais !
um abraço
Uma maneira de não apagar registros históricos, nesse caso recordações arquitetônicas manchadas pela tristeza de muitos...Votado!
Gilbson Alencar · BrasÃlia, DF 12/4/2009 23:20Essa memória não pode ser apagada. Boa iniciativa.
Isabel Furini · Curitiba, PR 13/4/2009 01:14Gosto muito disto. A meu ver, uma bela conjunção arte+ativismo.
Roberta Carvalho · Belém, PA 13/4/2009 09:17forte... Quanto sofremos. Aqui no Nordeste são as cercas... Indo de Salvador a Canudos, olhava a paisagem esturricada pelo clima e de repente uma fazenda toda verdinha. Era de um deputado...
Bando de Padim Vô · Camaçari, BA 13/4/2009 11:03
Anistiar sim. Esquecer jamais
Precisamos aprender a aprender com nossa história.
Erros e omissões não devem ser apagados e sim marcado de vermelho, parecido com o que fez Moisés no exodus.
Anistiar sim. Esquecer jamais
Precisamos aprender a aprender com nossa história.
Erros e omissões não devem ser apagados e sim marcados de vermelho, parecido com o que fez Moisés no exodus.
Ei cadê o comentário que eu postei aqui?
Alerta e memória! Tortura é o ápice da covardia humana, nunca mais!
Vasqs, eu não sei te responder sobre postagens de comentários.
etetuba · Belém, PA 13/4/2009 13:38
Nasci neste perÃodo tão trevoso.
Tortura nunca mais!
muito legal esse trabalho. é preciso avivar na memória dos que viveram - não dos que vivenciaram, pois na deles está mais do que vivo: está na pele! - nesse perÃodo e mostrar para os mais novos que nasceram durante ou depois e não têm noção o que é uma ditadura. gostei da idéia de desenvolver esse projeto em todos os estados. amargo, mas importante!
MÃrian Tesserolli · Porto Nacional, TO 13/4/2009 14:23É um grito que ecoa até hoje e ainda ecoará em nossa história. Abraços!
Nerito · Belo Horizonte, MG 14/4/2009 14:12
Obrigado por me chamar à Oversfera (desculpem-me todos e todas pelo neologismo!), para ver o registro fotográfico de tão importante ação, pois não se pode esquecer que "ditabranda" é só para querm se deu bem com esse perÃodo tenebroso e terrÃvel de nossa história.
Não podemos esquecer de tantos e tantas que tombaram pelas mãos assassinas dos torturadores, apenas porque o "Tio Sam" não queria que a influência comunista da URSS chegasse às terras das Américas, território que esse pessoal ainda hoje considera como "quintal e área de livre caça".
Só não lamento de ter nascido em 1973, e por isso, ter me dado por gente bem depois que a ditadura acabou, pois então, eu não estaria aqui, teria sido mais um dos assassinados (se bem que, se eu acreditasse em reencarnação, diria ser a do Oswaldão...).
Liberdade, Liberdade abre as asas sobre nós..
Hardsis · Palmas, TO 4/12/2009 10:22Para comentar é preciso estar logado no site. Faça primeiro seu login ou registre-se no Overmundo, e adicione seus comentários em seguida.
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