À tardinha, catraias multicoloridas sobem e descem em frente a cidade coberta de nuvens gris. Em Oiapoque a chuva parece conter garras de aço inox a querer nos degolar! Da rampa da plataforma de embarque até São George, habitantes de outros tempos abrolham imponentes. Sentado defronte ao rio, o homem espera o milagre do abrigo do acaso. O Entardecer lhe chega mórbido. Nada permanecera igual. A rua deserta se traveste de dia. O ocaso lhe permanecerá até que ele morra pra esse espaço descolorado.
A poesia surgiu após ouvir uma uma noticia envolvendo a morte de um homem na orla de Oiapoque-AP.
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