Soneto II

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Pedro Gontijo · Brasília, DF
26/11/2006 · 66 · 5
 

Partiste enfim, ó bela musa incomparável
Rendeste à fuga e me deixaste ao abandono
a escrever só poemas de amor sem dono
sem quem os leia ao coração insaciável

Agora olho impaciente coisa alguma
Agora traço mil carinhos que embora
não tenham quem os receba singela agora
Da memória chamam tua voz e afastam a bruma

Sem ter quem admirar, volto-me para dentro
Ao encontrar, derradeiro, me desconcentro
teu hálito doce de perfume e ternura

Deixaste-mo como cartão de despedida
pra que assim a poesia, mesmo perdida
te encontrasse, ainda distante, bela e pura.

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informações

Autoria
Pedro Gontijo
Ficha técnica
Soneto
Ano: 2005
Downloads
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jackie abreu
 

jackie abreu · Fortaleza, CE 10/12/2006 23:54
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jackie abreu
 

o amor encerra em suas manifestações a pluralidade do uno.o amor é invulgar é um Pas de Deux em inigualável performance.o que fica bem retratado no soneto de Pedro Gontijo.

jackie abreu · Fortaleza, CE 10/12/2006 23:58
1 pessoa achou útil · sua opinião: subir
jackie abreu
 

jackie abreu · Fortaleza, CE 10/12/2006 23:59
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Francinne Amarante
 

gostei muito.

Francinne Amarante · Brasília, DF 12/2/2007 07:08
2 pessoas acharam útil · sua opinião: subir
carlos magno
 

Belo soneto, Pedro. Parabéns.
Carlos Magno.

carlos magno · Rio de Janeiro, RJ 20/5/2007 21:01
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