Partiste enfim, ó bela musa incomparável
Rendeste à fuga e me deixaste ao abandono
a escrever só poemas de amor sem dono
sem quem os leia ao coração insaciável
Agora olho impaciente coisa alguma
Agora traço mil carinhos que embora
não tenham quem os receba singela agora
Da memória chamam tua voz e afastam a bruma
Sem ter quem admirar, volto-me para dentro
Ao encontrar, derradeiro, me desconcentro
teu hálito doce de perfume e ternura
Deixaste-mo como cartão de despedida
pra que assim a poesia, mesmo perdida
te encontrasse, ainda distante, bela e pura.
o amor encerra em suas manifestações a pluralidade do uno.o amor é invulgar é um Pas de Deux em inigualável performance.o que fica bem retratado no soneto de Pedro Gontijo.
jackie abreu · Fortaleza, CE 10/12/2006 23:58
gostei muito.
Belo soneto, Pedro. Parabéns.
Carlos Magno.
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