Amar assim e não deixar espaço
aberto para ocupar o amado
e ser tão grande amor obstinado
que é insuficiente o leve abraço
É pouco olhar o indelével gesto
e pequeno, e por isso todo encanto
infinito, é não transformar em pranto
o belo, o inocente e todo o resto
É não deixar soar tangida a corda
da harmonia que reverbera o peito
É não ver o singelo que transborda.
É desdenhar o moto nunca aceito:
Não há amor mais belo que o silêncio
nem do que os olhos adeus mais perfeito.
Parabéns Pedro. Você conseguiu expressar muito bem um amor sincero.
Jotaoliveiraa · BrasÃlia, DF 26/1/2007 02:02
Parabéns, Pedro.
Gostei muito do seu soneto.
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