Não há cofre que eu não veja
mesmo no fundo da terra
mesmo no fundo do mar.
Se há tesouro perdido
não há cofre que eu não veja
no meu simples navegar.
Se há donzela enganada
se há tesouro perdido
não há cofre que eu não veja.
Revejo amor e estrela
se há donzela enganada
mesmo no fundo da terra.
Se há tesouro perdido
no fundo de qualquer mar
revejo amor e estrela.
Se há donzela enganada
mesmo no fundo do mar
não há cofre que eu não veja.
Mesmo no fundo da terra
revejo amor e estrela
no meu simples navegar.
Mesmo no fundo do mar
se há tesouro perdido
não há cofre que eu não veja.
No meu simples navegar
revejo amor e estrela
no fundo de qualquer mar.
No fundo de qualquer mar
não há cofre que eu não veja
no meu simples navegar.
Se há donzela enganada
se há tesouro perdido
não há cofre que eu não veja...
No meu simples navegar
contemplo amor e estrela
não há cofre que eu não veja.
Para aliviar a tensão, hoje comecei a brincar com as palavras. Logo cedinho, escolhi umas poucas palavras eas limpei de todo excesso, tornando-as, assim o espero, "mais simples e mais puras" (Cruz e Souza).
Criativa brincadeira,
que ficou (se não séria) divina.
Parabéns
um abraço
Não há cofre que eu não veja
mesmo no fundo da terra
mesmo no fundo do mar.
No meu simples navegar
revejo amor e estrela
não há cofre que eu não veja.
Se há tesouro perdido
não há cofre que eu não veja
no meu simples navegar.
Se há donzela enganada
se há tesouro perdido
não há cofre que eu não veja.
Revejo amor e estrela
se há donzela enganada
mesmo no fundo da terra.
Se há tesouro perdido
no fundo de qualquer mar
revejo amor e estrela.
Se há donzela enganada
mesmo no fundo do mar
não há cofre que eu não veja.
Mesmo no fundo da terra
revejo amor e estrela
no meu simples navegar.
Mesmo no fundo do mar
se há tesouro perdido
não há cofre que eu não veja.
No meu simples navegar
revejo amor e estrela
no fundo de qualquer mar.
Se há donzela enganada
se há tesouro perdido
não há cofre que eu não veja.
No fundo de qualquer mar
no meu simples navegar
não há cofre que eu não veja...
Não há cofre que eu não veja...
diria, em sua poesia. Você sempre é uma lição maravilhosa e deliciosa para todos nós.
Não há cofre que eu não veja...
Nada poderia ser melhor!
Que bom que você existe!
Beijão
Fantástico e labiríntico tecer de versos e seus reversos, em cofres à encontrar...
Feitiçaria pura, com fios de ouro dos tesouros encontrados na sua poesia extraordinária e elevadíssima !...sou teu fã, óh, donzela não enganada !...rs
beijo
Joe
( volto pro voto)
Obrigada, queridos. Bom e muito ler vocês, harpas eólias, poetas, místicos, santos, pecadores e tudo o que somos, amem.
Brida · Salvador, BA 3/9/2008 17:36
Delicioso exercício, cujo resultado é a beleza dos tercetos, esses tesouros encontrados e contados em verso.
Gostei imensamente
Uma mistica rede que navega entre as palavras tecendo-as para a criação da metáfora maior qaue o eu poético termina no fim do texto o tecer com fios de ouro.Autêntico fazer poético. A poeta é consagrada não brinca de fazer poesia.Rara amiga pra você tiro o chapéu.
Ecila Yleus · Recife, PE 4/9/2008 11:25Amei um poema que vem para ficar e deixar á todos mais curiosos de ler mais e mais. Bjs
MaluFreitas · Salvador, BA 7/9/2008 17:21
No navegar dos tercetos
o ritmo do mar agita
os versos da mulher bonita
Adorei teus tercetos.
conheces a lenda dos Zaoris, narrada por João Simões Lopes Neto no Lendas do Sul? Teu personagem parece um deles!
Queridos, só agora lhes respondo. Tive uns dias difícies, mas está tudo entregue a Deus. E estou, então, de volta.
Ginot, é brincadeira mesmo, de sérios não têm nada, os meus tercetos. As realidades que estão por detrás deles é que são o dilema... Grande abraço.
Hideraldo, muita saudade de você. Que bom que VOCÊ existe. Estive em sua terra na semana passada, UFPe. Não tive tempoi pára nada! Abraço, querido.
Joe lindo, sou eu a tua fã. Você é surpreendente e de uma verticalidade espantosa, sendo tãomúltiplo. Que Eros o abençõe sempre! Beijinho.
Poeta oculto, vou te visitar assim que possa. Seja no fundo da terra, seja no fundo do mar...
Ecila, flor, só tire seu chapéu se ele for feio. Mas se for bonito, não tire não, que é um charme excepcional usar chapéu. E seu jeitinho de ninfa o merece bem lindinho, palhinha de Cannes, com lenço de seda pura amarrado displicentemente, caindo de banda para sombrear o brilho excessivo de teu olhar. Beijo, irmã.
Novo poeta, você sempre tão correto e bom. Viva você! Beijo, querido.
Ailuj, que bom ouvir isso. Uma saladinha, eis a questão, com rúcula bem crocante, cebolinhas verdes, ervilhas doces e molho de azeite doce, que doce é bom e não engorda. Beijinho
Malu, profeta? Meu Deus, que responsabilidade é a minha! Beijo, linda.
Renato meu amigo (não tem mais jeito, amigo mesmo), você é m cavalheiro à moda antiga. Que alegria saber que os há! Não conheço a lenda, mas gostaria demais de conhecê-la.
Aí está um dos seus pares:
ROSA VIOLADA
A minha dor não mora em minha casa,
mas num jardim de séculos correndo
em seu tropel mordaz. O tempo abrasa,
e o engenho dessa hora vai sofrendo.
Nas avenidas largas da cidade
os carros atravessam a linha torta -
cavaleiros em motos, sem idade
vieram me abordar à minha porta.
Um levou-me o relógio, outro o anel,
o meu cordão de ouro se partiu,
e o quarto bandoleiro me sorriu,
ao ter o meu olhar dentro do seu.
Sacou da cinta uma arma enrubescida,
beijou-a e deu-me a rosa e a minha vida.
Brida
Não haja tesouro em celas,
nem em cofres, na terra, no mar,
sequer em lugar qualquer,
mesmo no ar,
que guarde segredos para enganar donzelas.
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