Quantas vezes mais terei eu que lhe dar pedaços de mim?
Quantas vezes mais terei eu que arrancar-lhe a tola idéia de não beber-me?
Ó incensatez feroz que me rasga,
Ó ser desprezível que me consome.
Por que queres tanto do meu sangue?
Por que queres tanto me dilacerar em partículas loucas?
Não fui eu quem pediu o teu cortejo maquiavélico,
Não fui eu quem implorou por tua navalha incessante.
Quero ao menos viver sem olhar-te nos olhos,
Sem pendurar minha lógica no mais alto galho da loucura transposta.
Se queres me desvendar arranque-me logo a pele,
E veja logo com teus próprios venenos a minha alma desnuda.
Basta-me por agora, ou cairei como uma droga louca para ser consumida na tua noite suja.
[Bob Redins [
bacana teu poema...soturno, pesado...sempre haverá alguém nesta situação...
A. Wagner Oliveira · Cuiabá, MT 14/9/2006 17:51Para comentar é preciso estar logado no site. Faça primeiro seu login ou registre-se no Overmundo, e adicione seus comentários em seguida.
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