Quando morreu,
Pound tinha de seu
apenas uma BÃblia;
Agrippino (que ainda vive, viveu),
cadernos que ninguém decifra.
Leminski, nimbus,
cúmulos, cirros
Eliot, ele e Deus;
Hemingway, uma arma e uma bala.
De mim, não sei direito:
a minha dor não pára no peito.
Seu poema "leva jeito", Fábio. Tem boa sonoridade. É um bom achado. Gostei.
Antonio Rezende · Palmas, TO 25/12/2006 10:36
parapeito é prenúncio de salto
coadjuvar é quase um berro na alma
dispense as redes que voar é não ter nada de si
Mesmo se não quiseres, leva eu, pra todo sempre, vou como servente desse poeta que tudo sente.
Cris,
pulei, pulei,
até ficar com dó de mim.
Mas um dia o chão
chegou ao fim.
E aÃ
eu pulei
e me reergui.
Rangel, vais acabar virando
o Sancho
deste Quixote louco!
Obrigado por tua presença!
E como Sancho, apoiarei-te em todas as jornadas...
Que venham os moinhos!!!!
Obrigado, Rezende. A gente fazemos o que podemos.
Fábio Fernandes · São Paulo, SP 29/12/2006 23:37Para comentar é preciso estar logado no site. Faça primeiro seu login ou registre-se no Overmundo, e adicione seus comentários em seguida.
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