A chuva molha ácida
A minha basáltica cara.
A chuva carboniza ávida
Todo o meu lirismo-crisálida.
A chuva á maneira incendiária
É uma navalha que mata e retalha
A medula dos sentidos da minha verve magmática.
A chuva, todavia,
Embala a esperança
Que pujantemente palpita
Nos corações das sertanejas almas,
Fazendo da terra ressequida, inexoravelmente devastada
Infinitos reinos de cristalina água:
ContÃnua florescência majestática
Das cataratas do Iguaçu e do Niágara!
JESSÉ BARBOSA DE OLIVEIRA
Fazendo da terra ressequida, inexoravelmente devastada
Infinitos reinos de cristalina água:
ContÃnua florescência majestática
Das cataratas do Iguaçu e do Niágara!
Sabe, a chuva nunca nos molha tanto quanto precisamos queremos, desejamos, mas em contrapartida jamais nos molha também mais do que toleramos, suportamos ou aguentamos... ( encare essa frase de uma forma poética, sim ? )
Um beijo !
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