XIII - Nas Pedras do Arpoador
Vivendo distraÃdo, fui meu pior inimigo.
........eu tinha ficado de castigo. Não podia ir mais a praia por dois meses. Minha mãe deu-me o castigo. Há algumas semanas atrás, eu salvei a vida de um surfista nestas praias. O mar estava revolto, o surfista, por inexperiência, quis se arriscar, viu-se em perigo, eu o salvei.
Voltei pra casa orgulhoso pelo ato, um garoto de catorze anos, fraquinho e mirrado, salvar um brutamontes de dezessete do afogamento. Eu havia salvado uma vida! e contei pra todos os meu feito, em casa. Não sabia que, em vez de palmas, receberia uma bela surra. Minha mãe se apavorou pelo fato de eu ter me arriscado em mar revolto, ficou horrorizada. E eu apanhei de chinelo e fiquei de castigo, proibido de voltar à praia por dois meses, minha maior diversão na época.
Mas como poderia eu obedecer a um castigo daqueles? A praia era tudo para mim. Mergulhar, nadar, era o que fazia. É o que eu faço até hoje. Acalentado por sereias ao nascer, eu ouvia o chamado do mar, sentia sua força. Quando andava pelas ruas do Rio, a vender meus picolés, eu escutava o som das ondas, trazido pela brisa de verão, o barulho superando o do trânsito dos carros, eu ouvia o mar me chamando.
- Carlos, Carlos, venha comigo.
Era um som encantador. Muito difÃcil de resistir. Depende da esquina em que eu estivesse, no rio, bastava olhar para o lado certo e lá estaria o dono daquela voz doce, o mar, a me chamar. O mar me queria, como a estrada me quis certa vez.
Num desses dias, eu passei a noite toda ouvindo o barulho do mar. E de manhã fingi estar indo a padaria, comprar pães. Eu saà de mansinho de casa, apenas de shorts e camiseta, e fui direto ao à praia. Uns cinco minutos ali não fariam mal a ninguém, eu pensei. E quem iria desconfiar? Eu só queria sentar nas pedras do Arpoador e ver o mar. Nada mais que isso.
O dia estava quente, dia de verão do sol forte. A praia estava cheia. Todas as praias. Copacabana, Leme, Pontal. Por um segundo, aquela multidão na praia fez brilhar aos meus olhos os seus biquÃnis e maiôs coloridos, e guarda sóis, e esteiras de deitar, vidros de bronzeador de pé no chão, caixas de isopor coloridas de vendedores ambulantes de refrigerante, água mineral, balas e doces. Todas as cores brilharam como num sonho e, um segundo depois, as cores apagaram-se todas, tornando-se luz apenas, um mundo de luz e escuridão como numa TV preta e branca, onde as cores são completamente anestesiadas pela luz do sol forte.
Havia sombra, havia luz, não havia nada mais.
Achei a cena pouco interessante, observar apenas luzes e sombras. Triste, opaco, monótono. Decidi sair da areia e matar a saudades do mar. Me dirigi até as rochas do Arpão, e sentei sobre elas no lado da Praia do Diabo.
Que vista linda eu tive sentado ali. O Azul Profundo do mar não havia se apagado. Era a única cor que restara num mundo de luz e sombras. Ele era mais forte e presente até que a bandeira vermelha, hasteada ao meu lado, para avisar que o mar estava revolto. Um azul contÃnuo, infinito, azul do oceano majestoso que Deus criou. O Azul se erguendo ao longe, distante, em enormes ondas, avançando a terra. O Azul se chocando contra o Azul na zona de rebentação, onde as ondas quebram. O azul misturado ao branco da espuma da água, após a violência do impacto das ondas. Sentei nas pedras e fiquei olhando. Suspirei. Meu pulmão se encheu e esvaziou lentamente.
Acima, um bando de gaivotas fazia festa, após pescar peixes no mar. Atrás, a silhueta colorida, ainda que desbotada pelo sol, da cidade do Rio, com seus prédios a beira mar. E ao lado, o que havia?
Eu ouvia um ruÃdo insistente, gritos, alegria, folia. Muitos garotos se divertiam mergulhando na água a partir das rochas da Praia do Diabo. Eles não se preocupavam com o perigo indicado pela bandeira vermelha hasteada? Ou será que já não viam a bandeira, sua cor tendo sumido por causa da luz forte do sol?
Fiquei intrigado. Havia cerca de uma dúzia de rapazes saltando ao mar em seus mergulhos, faziam piruetas, parafusos, canivetes, seus calções coloridos ganhando força, brilhando no ar, desenhando as manobras.
Fiquei admirando-os com aquela vontade de estar entre eles, uma inveja, querer ser um deles e poder mergulhar também. Ser qualquer coisa menos aquele menino de castigo.
Ai eu ri sozinho, mas foi por cosquinhas. Um vento sem aviso me atingiu nas costelas, como se a brisa do mar tivesse mãos e me apertasse ali. Com suas cócegas, ela fez-me levantar. E, de pé, eu vi de novo o mar, ouvi o barulho das ondas, seu chamado.
- Carlos, que saudades... - ele disse.
- Eu também - respondi em pensamento, tirando minha camiseta e me aproximando dos rapazes dos mergulhos. Nenhuma outra cor eu veria além do Azul Profundo do mar.
" "
O mar estava de ressaca e as ondas batiam com força contra as rochas da Praia do Diabo. Praia assassina, quantas pessoas ela já não matara com aquelas ondas? O mar está cheio de ossos.
Pisei firme no rochedo. Prendi a respiração. Contei o tempo das ondas, imaginei o tempo que eu levaria para atingir o mar, após o pulo. Por ter salvado o surfista, semanas atrás, tornei-me autoconfiante demais, não dava mais bola aos perigos e às bandeiras vermelhas. Sentia-me um super-herói de gibi que pode tudo, desafia a tudo e vence a tudo. E foi assim que eu fechei os olhos e pulei, sem nada mais ver.
Meia pirueta, os braços esticados, as mãos se juntando sobre a cabeça, o impacto na água, o mergulho. Prendo a respiração pouco antes da colisão. A água me envolve. Que delÃcia estar em seus braços outra vez.
Como um peixe desajeitado, uso os braços e volto a tona. Chego a superfÃcie com um sorriso, dentes a mostra, cara de felicidade. Nado rapidamente à s pedras e começo minha escalada. Eu tinha que mergulhar de novo, claro.
A escalada foi difÃcil, as rochas estavam escorregadias demais. Mas consegui, sob certo esforço, uma segunda chance para mergulho. Mergulhei, e a sensação, tão gostosa, não me fez perceber que eu já era o único a mergulhar ali. Os garotos de antes haviam ido embora, com medo do mar, que ficava mais e mais arisco.
Sequer notei a ausência deles. No terceiro mergulho, durante a queda, a brisa soprou meu corpo para alertar. Mas era tarde, eu já estava na água.
Fiquei armadilha do na enseada da Praia do Diabo. Diabo maldito, que nos tenta com seu sorriso, especialmente belo para esconder os perigos da tentação. Eu nadei de volta às rochas, mas todas as vezes que começava a escalá-las eu era obrigado a desistir, tendo que pular de volta na água para evitar o impacto das ondas cada vez mais fortes, cada vez mais freqüentes.
Aquilo estava me cansando e cansando meu corpo. Eu já desanimava apenas em pensar em tentar mais uma escalada, o cansaço me pedindo para desistir, deixar o mar me levar.
Não quis ouvir ao cansaço. Preferi ouvir a brisa, que soprava para fora da Praia do Diabo. Se eu conseguisse sair dela, poderia voltar a terra firme pelas praias de areia, onde não é preciso escalar nada.
Com este pensamento, nadei forte até sair da Praia do Diabo, minha vontade de continuar vivo ajudando a vencer suas ondas. E, como na vez do surfista, eu fui tragado pela correnteza até mar aberto tão logo eu saà dali.
Impotente, vi meu corpo ser arrastado pela forte correnteza marÃtima até mar aberto, eu me aproximando da zona de rebentação das ondas. Entristeci. Dessa vez, quem viria me salvar?, pensei eu.
Algumas semanas atrás, quando eu estava sentado na Praia do Arpoador, a bandeira vermelha hasteada ao meu lado, vi um surfista de primeira viagem a nadar levianamente Praia do Arpoador adentro. Por ignorância ou inexperiência, ele desprezou o perigo que havia em surfar perto de rochedos, num mar revolto.
Mas acabou se dando conta do fato que poderia morrer ali, e nadou junto a sua prancha para fora da praia, se distanciando do litoral, entrando em mar aberto. Lá, ele foi preso pela correnteza, e não pôde mais sair.
Eu já o observava de pé, neste momento. O homem - se é que dava pra o chamar de homem, era um adolescente de cerca de dezessete anos, apenas - se apavorou e fez a pior coisa que poderia fazer: abandonar sua prancha.
Sem a prancha, ele deveria nadar para se manter acima da linha d'água, coisa que seu desespero impedia. Sozinho na água, e sem prancha, ele permitiu que o pânico o dominasse. Esse foi seu maior erro.
Quando eu o vi batendo as mãos, acenando com os braços à distância, como alguém que está se afogando, eu não pensei em mais nada. Disparei em corrida até o extremo do Arpão, e encerrei minha corrida num pulo único direto ao mar. Nadei o mais rápido que pude até o surfista, mas tive medo dele me afogar, se eu o acudisse. As pessoas, quando se afogam, tendem a se agarrar em qualquer coisa que vêem flutuar, até outras pessoas, e como aquele homem tinha o dobro do meu tamanho, se ele fizesse isso ia acabar por matar a nós dois.
O homem se debatia demais na água, mas em vez de resgatá-lo, eu fui atrás de sua prancha, um pouco adiante no mar. De posse da prancha, voltei a ele, oferecendo algo a que ele pudesse se agarrar. Seu desespero era tanto que quase tombou a prancha, quando me aproximei. Eu fiquei gritando, pedindo que ele se acalmasse, avisando que estava tudo bem agora. Ele nem ouvia. Se agarrou na prancha como pôde, tossiu, vomitou, chorou. E ficou ali, com a cabeça deitada nela, os cabelos compridos escorrendo pelo isopor colorido da prancha.
Alguns minutos após isso, um par de salva vidas viu meu sinal de socorro e correram a nos acudir. Agradeceram-me por salvar o surfista, o qual acharam que era meu amigo. Eu não consegui explicar a eles que eu mal o conhecia.
Os salva vidas nos levaram para a praia, onde puderam ministrar os primeiros socorros no surfista de maneira apropriada. E eu fui pra casa, sentindo-me um herói, mas sem sequer saber o nome do surfista.
" "
Alguém saberia meu nome hoje? Meu corpo estava exausto e eu não conseguia mais nadar. As pernas, os braços, nada me obedecia mais. Eu estava sozinho no mar, ninguém na praia eu avistava. Eu estava sozinho, e correndo perigo.
A arrebentação das ondas se mostrava cada vez mais próxima, e tudo o que eu podia fazer, agora, era boiar. Sem chance de nadar. Boiar apenas, era tudo o que eu podia. e pé, na água, eu batia as pernas lenta e monotonamente, e assim eu podia manter a cabeça fora da água, pra respirar.
Quando atingi a zona de rebentação, senti tristeza. Ficava vendo as ondas se aproximando de mim, mergulhava toda vez que uma fosse quebrar em minha cabeça, voltava à tona logo depois, sufocado. Achei que eu iria morrer, assim. E por isso senti-me triste. Lembrei de minha mãe e quis chorar por tê-la desobedecido. Melhor o castigo que a morte iminente.
Foi aà que abaixei a cabeça, cheio de tristeza, e vi a superfÃcie do mar. O espelho das águas, nÃtido como só ele podia ser, refletia as nuvens do céu. Nuvens brancas a correr por um céu azul, fachos de luz amarela a perfurá-las. E eu no meio daquilo tudo, como se estivesse voando. Dentro d'água, senti no céu, e no céu, eu pude sentir a força do Senhor atuar sobre meu coração.
Fechei os olhos e comecei a cantar um hino de Igreja, um que eu gostava muito de cantar quando criança:
“- Eu quero ser um missionário
Quando eu crescer um pouco mais
Espero estar bem preparado
Para servir a Cristo quando eu crescer.â€
Cantei e cantei de novo, e mais uma vez, as águas do mar absorvendo e ecoando minha voz entristecida, devolvendo-a aos meus ouvidos, formando um coro de mil vozes, um doce carinho que jamais esquecerei.
As fagulhas de reflexo do céu azul com suas nuvens corriam por toda a superfÃcie, brincando com meu rosto. Senti um arrepio começar na base da nuca e se espalhar pelo corpo todo, braços e pernas esquecendo o cansaço, me avisando que poderiam partir à praia, a mais uma tentativa.
“- O mar encapelado e o céu a lampejar
E eu, perdido entre as ondas do mar.
Sozinho sem ajuda eu estava lá coitado
Pelo negro terror da morte dominado
Diante da tempestade logo soubera
Que já não me restava a menor esperança
Tudo estava perdido a não ser que a bonança
Por milagre de Deus não tardasse demais
E Jesus que dos céus me contemplava em ais
Moveu-se de compaixão e veio me salvar
Leve como a virtude, fazendo-me acalmar.
Quadro maravilhoso aquele, quadro lindo
Que o tempo gravou com seu valor infindo.
Nem o gênio dos mais nobres pintores,
Nem as mãos dos mais afamados pintores,
Poderiam gravar no mármore ou na tela,
Aquela a minha salvação divinamente bela “
A força dessa música como uma prece a Deus, me conferiu não apenas força fÃsica, mas força de vontade e foram realçadas pela brisa a soprar forte, desta vez vinda do oceano e se dirigindo a terra. Senti enorme desejo de acompanhá-la.
Comecei a dar braçadas, e esqueci das ondas arrebentando às minhas costas. Uma delas me pegou por sobre os ombros, me empurrou para perto da praia. Eu vi tão próxima aquela praia que deu-me vontade de chorar. Estaria salvo?
Uma nova onda, sem aviso, estourou sobre minha cabeça. Afundou meu corpo, fez-me dar piruetas embaixo d'água. Cambalhota após a outra, eu fui rolando sem parar. Submerso, sem poder respirar por um longo tempo, não entendia o que estava acontecendo. E quando eu dei por mim, estava de joelhos na areia da praia, a onda que havia me jogado ali já recuando, voltando ao mar, suas águas me dando um último beijo de despedida.
Eu quis chorar, e chorei.
Ao meu lado surgiu um par de pernas fortes, pernas musculosas de homem. Olhei pra cima curioso, e vi o salva vidas parado ali, olhando pra mim. Ele tinha a postura de um anjo da guarda, e trazia o semblante preocupado.
- Está tudo bem com você, filho? - Ele perguntou. Levantei-me rapidamente para fazer que sim com a cabeça.
- Ótimo - disse cruzando suas mãos atrás das costas, já olhando para o horizonte, me ignorando. E sem me olhar, ele disse algo que me chamou a atenção. - É uma bela vista. Uma vista e tanto.
Eu não soube o que pensar daquela mudança de atitude dele, de preocupação para admiração, e então procurei a vista que ele tanto falava, olhei para o mar. Lá, ao longe, um o mar azul era sobrevoado por um céu de nuvens brancas tão baixas que quase tocavam a água. O sol onipresente furava o algodão das nuvens com seus fachos amarelados de luz, como se fossem raios laser, abençoando o mar e toda vida na terra, e toda a imagem era refletida e duplicada pelo espelho das águas.
As nuvens desenhavam formas belÃssimas quando se encontravam com a água. Um par de gaivotas passou voando por cima de mim, indo de encontro à quelas nuvens, eu as olhei, fechei os olhos por um segundo e concordei.
- Sim. Uma vista e tanto.
Mas quando olhei pro lado, não havia mais salva vidas nenhum. Eu estava sozinho na praia outra vez.
(Capitulo do Livro Volta ao Planeta Vida - www.voltaaoplanetavida.com.br)
“- O mar encapelado e o céu a lampejar
E eu, perdido entre as ondas do mar.
Sozinho sem ajuda eu estava lá coitado
Pelo negro terror da morte dominado
Diante da tempestade logo soubera
Que já não me restava a menor esperança
Tudo estava perdido a não ser que a bonança
Por milagre de Deus não tardasse demais
E Jesus que dos céus me contemplava em ais
Moveu-se de compaixão e veio me salvar
Leve como a virtude, fazendo-me acalmar.
Quadro maravilhoso aquele, quadro lindo
Que o tempo gravou com seu valor infindo.
Nem o gênio dos mais nobres pintores,
Nem as mãos dos mais afamados pintores,
Poderiam gravar no mármore ou na tela,
Aquela a minha salvação divinamente bela “
Lindo, sou enfermeira e fique muito emocionada com o texto.. Parabéns. Vi que tens um gosto apurado. Aproveiro então pra te apresentar "perebah e jair", uma dupla de mc's que oferece um projeto musical diferente de tudo que já conheci, e ainda tem uma múmia como dançarina, hilário, vc como parece ter uma visão diferente, vai gostar das letras e da musicalidade que elas trazem. Deixa um comentário, pra eu saber o que achou! Obrigada.
O atalho está aqui. Ou então vai na fila de votação.
http://www.overmundo.com.br/overblog/a-verdade-sobre-perebah-jair-1
Oi Lili, mt grato por seus comentários. Pode deixar que vou dar uma olhadinha em sua publicação e deixarei um comentário. Bjinhos.
Carlos Parrini · Rio de Janeiro, RJ 7/4/2008 15:30
Grandioso texto nos dois sentidos
abbrindo seus votos
sucesso!
Muito interessante o texto, as descrições possuem um tom poética todo especial. Parabéns.
Abraço. E votado.
Narrativa realmente muito boa. Parabéns pelo seu talento! Texto repleto de nuances poéticas e de envolventes emoções.
Jota Pê · Belém, PA 8/4/2008 15:55
Diversidade criativa, explorando o universo de vertentes literárias. Parabéns!
Deixo meu votinho carioca.
Aquele Abraço.
Grato Julia, Bellé, Jota Pê e Luiz. Sucessos pra vcs tds e um grande abraço.
Carlos Parrini · Rio de Janeiro, RJ 8/4/2008 18:38Vejam vocês como é fácil escrever bem! Basta simplicidade e elegância, sem purismo,como diria o poeta Manuel Bandeira. Parabéns,Parrini! Tenho gostado dos seus textos e por isso faço o meu elogio;do contrário,não diria nada.Parabéns mesmo!
Kasinsk · Embu, SP 8/4/2008 19:30Gostei desta leitura. Gosto do mar...
Angela Nadjaberg Oiticica · Maceió, AL 8/4/2008 19:48Grato Kasinsk e Angela. Mt gratificante esse incentivo. Abraços.
Carlos Parrini · Rio de Janeiro, RJ 8/4/2008 20:02
Um belo texto, sem dúvida. Daqueles que a gente fica roendo unhas para saber o final.
Parabéns. Vou votar... e voltar.
Vlw troncoso e Abel. Sucessos pra vcs. Abraços.
Carlos Parrini · Rio de Janeiro, RJ 9/4/2008 00:17
Tudo estava perdido a não ser que a bonança
Por milagre de Deus não tardasse demais
E o milagre de Deus nunca chega tarde.Meus votos.
VOTADO PARABENS.
http://www.overmundo.com.br/banco/a-essencia-de-mulher-e-o-amor
Em edição..
Visite ..
Estou em edição com a musica Voce e o grande amor da minha vida.
Entre e ouça e de sua opinião... e quanto aos seus trabalhos amei todos são lindÃssimos...Votadissimo !!!!
http://www.overmundo.com.br/banco/voce-e-o-grande-amor-da-minha-vida
Lindo texto Carlos! Narrativa perfeita, simples, rica em detalhes e cheia de emoção. Parabéns poeta!
Bjos, e deixo meu voto com carinho. :)
VOTADO E PROMULGADO E PUBLICADO
PARABENS MEU AMIGO
EU FALO DE UM LUGAR.. UM LUGAR MISTERIOSO
TÃ NA EDICAO CONFIRA
Grato pelo apoio Clara, Poeta, Nadir, Civana e Falcão. Fico feliz com mais esse história publicada. Abs.
Carlos Parrini · Rio de Janeiro, RJ 9/4/2008 18:17
AH, menino!!Que narrativa! Leve, mas tão intensa que deixa a gente sem fôlego ao mergulhar junto com o menino. Talvez nem precise de meu voto, mas o dei com prazer. Parabéns, menino!!!
Beijos
Carlos,
Nos idos anos de minha juventude, frequentava muito o Arpoador e o Diabo, muito frescobol a beira mar, e muitas e muitas histórias de afogamentos, inclusive meu, fato.
Sua bela narrativa, com riquesa de detalhes, poeticamente invoca a presença divina das ondas que nos lançaram ás areias brancas e as espumas abundantes, que no meu caso, de tanto esforço para sair daquela infernal correnteza, me deixaram desmaiado nas areias do diabo, exausto, dormi por ali, mesmo, umas três horas. Mas, na aflição do eminente afogamento, um filme inteiro de vida vem á mente e realmente as preces povoam os pensamentos e nos dão forças superiores para não desistir, réu confesso de teu belo texto.
Grato por lembrança tão bem arquivadas em minha memória e pela identificação Ãmpar de fatos.
Um grande abraço, e quem sabe combinamos com alguns cariocas que aqui postam, um encontro de "causos".
Votos sinceros de admiração por teu escrito.
Beto
Poxa Roberto, vc exagerou, rs. Mt grato pelo enriquecimento deste meu texto. Um grande abraço.
Carlos Parrini · Rio de Janeiro, RJ 10/4/2008 07:06
Excelente texto.
Parabéns!
Um abraço mineiro.
Muito grato Ana e Lena. Sucessos pra vcs e um grande abraço.
Carlos Parrini · Rio de Janeiro, RJ 10/4/2008 11:22Beleza...obrigada por dividir ,obrigada por nos privilegiar com um pedacinho do livro !!!
Patipetista · Taboão da Serra, SP 10/4/2008 21:32Obrigado Pati, espero estar contribuindo para trazer novidades pra tds vcs. Pode ter certeza que tenho estado fascinado pela qualidade das obras aqui publicadas. Um grande abraço.
Carlos Parrini · Rio de Janeiro, RJ 10/4/2008 21:49
Parabéns, Carlos, por sua maravilhosa narrativa poética... nos faz criar imagens e vivenciar sua história.
E o Arpoador, hein? Tive essa mesma sensação absurda, do sol escurecendo a vista, do vento de calor causando arrepios, e aquele mar, ahhhh, meu amigo, aquele mar, é uma coisa, é tudo!!!
Fico feliz que tenha gostado Ise. Um grande abraço.
Carlos Parrini · Rio de Janeiro, RJ 11/4/2008 18:57Andrea. Fico feliz que tenha gostado de meu trabalho. Mt agradecido. Bjs.
Carlos Parrini · Rio de Janeiro, RJ 12/4/2008 22:03
visitando teus textos
Quanta riqueza de conhecimentos
Carlos Parrini · Rio de Janeiro (RJ)
Um Anjo me salvou.
Trabalho de Muita Profundidade.
Vocé é uma grande aquisição para o nosso Overmundo.
Maior orgulho Voce ter sido das Turmas da Escola Técnica ETN.
Quando lembrar de contatos de p colegas da CTB/ TELERJ favor me informar.
Sua Vida é toda ela CapÃtulos de muitos livros.
Vocé descreve tudo muito bem.
Deus lhe iluminou.
Obrigado por ser Amigo.
Valeu
Abração
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