Meu nome não interessa muito, pois sou mera coadjuvante de uma pequena história que se passou e fui testemunha... Mas para que não morram de curiosidade alguns dados forneço: tenho 31 anos, sou casada, tenho 03 filhos, acadêmica de Direito... e ufa!!!... Trabalho de segunda a sexta, 08 horas por dia. É mole ou quer mais?! Tem uma conhecida que costuma dizer que fica cansada só de ouvir a minha maratona diária. DifÃcil foi achar um tempinho para contar a minha estória. Mas vamos lá! Afinal, o tempo é curto... Pulando algumas etapas iniciais da minha maratona, à s 08 horas bato cartão na empresa onde trabalho: uma empresa voltada para atividades nas diversas áreas como saúde, esporte, lazer e cultura. Subindo a escada (a esta hora já estou a mil por hora) chego ao meu setor. E sabe quem me espera? O nome de alguns deles para vocês: Luis Fernando VerÃssimo, Moacyr Scliar, Eduardo Bueno, Nélida Piñon e até alguns do além como Machado de Assis, José de Alencar, Jorge Amado, para não falar dos estrangeiros e de nomes como Bruna Surfistinha ... Acreditem se quiser! Se pensaram em biblioteca, acertaram!!! Não é uma biblioteca de grande porte, mas é um local aconchegante, confortável, limpinho e cheirosinho...Bem, até o belo dia em que ELE entrou. Não sei de onde veio, nem para aonde estava pretendendo ir, mas o fato era que ele era um sujeito um tanto quanto estranho, talvez meio hippie, talvez o precursor de um novo estilo de vida ou nem tão novo assim (onde o banho não fosse tão importante), sério, de poucas palavras, pois mal dava bom dia ou boa tarde. Mas bom gosto para leitura, isso ele tinha. Além de bons jornais (passei a observá-lo) percebi que suas revistas prediletas eram as ligadas à s ciências, filosofia, semanários de qualidade e que consultava o dicionário do Hoaiss com freqüência.
Bom, mas o fato é que a sua presença passou a tornar-se constante e a cada dia mais notada. Estávamos em dias quentes e vocês sabem, todo cuidado é pouco com a higiene pessoal. Nesses dias de forte calor, 02 banhos por dia podem não ser suficientes. Devemos recorrer ainda ao auxÃlio de um bom desodorante; um perfuminho também vai bem...
O nosso personagem principal costumava aparecer umas 02 vezes por dia à biblioteca. O horário mais crÃtico para mim, porque tinha que atendê-lo sozinha, era o do horário do almoço entre 11:30 e meio dia. E sabem por que?
* Acessem o download para saber o porquê!
Amigos, este texto é apenas uma brincadeira de escrever... Não tenho nenhuma pretensão literária...(rs...Portanto, peguem leve...É a minha primeira publicação aqui no Overmundo... ;) Que emoção!) Há tempos venho ensaiando para publicar algo aqui no Overmundo e como tinha esse texto resolvi compartilhá-lo com vocês!
Brincadeiras à parte, estou aberta a opiniões e sugestões de edição!
Tânia, posso ser sincero? Está muito legal. Parabéns!
Abraço,
Leandroide.
Muito legal mesmo e é uma história real, né?
quero ler mais crônicas ou relatos seus.
www.AULINHA.com.br
Leandróide, obrigada pela sinceridade que em princÃpio assustou...rs
Aulinha, que bom que você tenha gostado. Digamos que foi baseada em fatos observados. Uma mistura entre ficção e realidade... ;)
Obrigada pelos comentários!
Abs, voltem para votar!
Oi Tânia !!!
Adorei a sua crônica. Você demonstra um sutil senso de humor. O tempo faz milagres ... Transforma as nossas tragédias em comédias. Só o humor e as boas lembranças, sobretudo da infância e da casa paterna, salvam o homem.
Sou das "antigas", acredito que leio melhor o texto impresso. Na primeira página, como a conheço desde os bons (e velhos) tempos da biblioteca, me identifiquei com o personagem. Seria eu o sujeito "meio hippie" e "precursor de um novo estilo de vida"??? Bem , na segunda página, por motivos óbvios, abandonei a idéia.
Não foi fácil, para mim, colocar esse comentário aqui. Apanho da informática. Primeiro, lá no Orkut, enviei o recado para mim mesmo. hi hi hi. Depois, o recado foi certinho para você e, agora, vitória. Como é bom vencer cada batalha nessa guerra sem fim com a informática !!!
Um grande abraço
Paulo Edyr
PS - Quero ler outras e outras crônicas
Oi Paulo! Você sempre muito prestativo... Obrigada pelo esforço e imagino que não deve ter sido tarefa fácil pra você postar aqui...e eu nem estava no msn pra dar aquela forcinha habitual... ;) Brincadeirinha! Daqui a pouco você já está até Doutor em Informática e vai acabar mudando a sua tese de doutorado...rs
Bom, não sei porque você pensou ter sido a inspiração para o tal personagem...rs... Afinal, ele não tem nada a ver com você a não ser o fato de ir sempre à biblioteca e ter um bom gosto para a leitura! Nunca percebi ser vc avesso a um "perfuminho"...kkk
Mas deixando a brincadeira de lado, obrigada pelas considerações e quem sabe não escreva algo sobre o sonho de uma garotinha muito linda que quer ser princesa quando crescer! rs
Um grande abraço pra vc também!
Está ótimo, não conhecia esse seu lado cronista amiga.Parabéns pelo texto .Beijo
carol de trancinhas · BrasÃlia, DF 22/6/2007 19:12
Carol de Trancinhas (Oneida para os Ãntimos...rs), obrigada. Que bom que tenha gostado.
E vou ver aquela tua sugestão de edição!
Valeu!!! Bjks
Oneida e Aulinha, não consegui editar em tempo as sugestões que me deram. Mas o faço aqui: em Hoaiss leia-se Houaiss (esse do Aulinha)... e Oneida, sei que comi alguma vogal por aÃ...mas não consigo visualizar pois teu comentário em relação a isso não deixaste aqui e apaguei o recado contando que me lembraria. Foi mal! rs
Bjs para os dois!
Bem leve, bem divertido. Gostei muito! :D
Felipe Gesteira · João Pessoa, PB 23/6/2007 16:20
Se vero, impagável, se ficto brilhante.
O texto escorre liso, correto, dá espaço ao fato.
Bom começo.
Um reparo coadjuvante:
Na fala que refere à gerente, dizes:
Voltou para a biblioteca e aguardou para falar com a gerente que estava grávida. Socorro! Para uma pessoa em estado normal era difÃcil, como não seria para uma grávida?
Penso que a gravidez é dos estados mais corriqueiros entre as fêmeas da espécie humana.
Penso, e tenho acordo com Caetano: de perto ninguém é normal.
Felipe,
Obrigada pelo comentário! Que bom que tenha lhe causado "algum divertimento!"
Bj
Adroaldo,
Que surpresa um comentário teu! Fiquei mto feliz pelo incentivo e olha, nenhuma intenção "maldosa" quanto à gravidez. Além de ser um "dos estados mais corriqueiros entre as fêmeas da espécie humana" é um dos mais lindos e de realização para uma mulher. Mas você tem razão na observação! Vou tomar mais cuidado com colações desta natureza...
Verdade, "de perto ninguém é normal" Nem eu!!! rs
Abraços pantaneiros!
Caramba! O sujeito fedia tanto, que de tão boa a crônica, sentà o fedor aqui! Conselho amigo: Escreva mais!
Zé Geral · Campo Grande, MS 24/6/2007 17:10Sutilmente bem humorada a sua crônica.Parabéns Tânia
Ivan A · BrasÃlia, DF 24/6/2007 23:53
Zé,
Obrigada pelo incentivo. Ri mais do teu comentário do que da minha própria crônica...Sentiu o cheiro daÃ, é?! rs
Abração!
Ivan,
Que bom que tenha gostado do Overmundo...Eu adoro isso aqui...rs Seja bem-vindo então...
E que bom que tenha gostado do meu texto. É um ensaio para uma crônica...rs
Abs
Ivan, Tânia e Carol de Trancinhas:
Fiquemos aqui alimentando nossa alma com a cultura.
Melhor que orkutar e fofocar, no orkut hehehehe...
www.AULINHA.com.br
Tânia,
Então? Você escreveu uma crônica. Pronto. Rolou. Se eu tivesse que sugerir alguma coisinha, seriam duas: A primeira é que, há tipo de dica, uma regrinha de estilo, comum aqui no sÃtio A qual eu acho muito pertinente, aliás) que é deixar os parágrafos separados por um espaço. Fica mais leve a leitura, dizem (e eu concordo). A outra é que, presumo, você não fala normalmente tão 'certinho' como escreveu, usando, naturalmente, o que você achou que é uma forma correta de dizer as coisas. O fato é que, se você quiser, é claro, pode também ser mais informal, coloquial, eu diria.
Sua alma, seu jeitão de ser e de dizer as coisas vai aparecer e atrair mais ainda a atenção dos leitores para a tua interessante história. O caráter inusitado da situação até pede esta informalidade. Pelo menos é isto que eu (que também estou sempre começando) acho. Vai fundo e parabéns neste começo promissor. Obrigado pelo convite para comentar.
Abs,
Gostei do comentário do Spirito Santo.
Eu costumo usar a quebra de parágrafos com um espaço entre eles. Fica melhor a leitura, tem razão.
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Spirito Santo,
Que bom você ter aceito o meu convite para ler e comentar o texto! Gostei das dicas de formatação e os toques quanto a imprimir um estilo mais coloquial à minha produção textual... Prometo que vou tentar... Não falo realmente tão certinho assim, mas meu "jeitão" de escrever é meio parecido mesmo com esse...De qualquer forma, tua contribuição foi mto valiosa! Apareça mais vezes em minhas colaborações futuras.Obrigada!
Abs
Aulinha,,
Se você vem ratificar o que o Spirito Santo sugere, na próxima então não tenha dúvida: da-lhe quebra de parágrafos...rs
Beijo
realmente dá pra se sentir sufocado com o cheiro só de ler...
eu sou sÃndica e temos um problema parecido com uma senhora e ... sua cadelinha ... na vera a cadelinha fica entre pontinhos porque ela adora um banho.
sei disso pq eu mesma dou banho nela quando posso pra diminuir a confusão, ela adora, fica quietinha e depois levo ela pra praça pro sol pra secar, ela é uma meiguice. agora, com a senhora e o apartamento eu ñ posso fazer muito mais do que conversar e dar uns toques, como o ap fica erto da escada, tem dias que o cheiro chega nos andares abaixo e acima imaginem!!
na próxima vai vc ao MP por conta dos constrangimentos e desassossego que o cheiro e o produzidor do cheiro te causaram.
beijem cheiroso
Nossa Sandra! Que situação hein?! rs... Obrigada pelo comentário e pela solidariedade...rs...Mas imagino que tua situação seja bem mais delicada que a minha.
Bjs
Já, eu, tenho o olfato super aguçado!
Fazer o quê, né?
www.AULINHA.com.br
Você deveria escrever mais, Tãnia.
O texto prende até o final, muito legal. Seu estilo é agradável e sua narrativa boa...
Fiquei muito curioso para entender a personalidade do fedido...
Marcos, escrever esse texto foi só uma brincadeira. Na época achei que a história deveria ser registrada pois foi algo que realmente marcou...rs...Em bibliotecas por exemplo, são inúmeros os casos de situações que podem se transformar em boas crônicas. Preciso é desenvolver essa minha habilidade de escrever... :)
Mais uma vez obrigada pelo comentário! Valeu!
Bj
Não vamos nos esquecer que hoje é o dia das bibliotecárias e dos bibliotecários. Tânia, tenha mais um ano de estÃmulo pelo trabalho construtivo que você faz não só nas escolas, nos Arquivos e nas bibliotecas, como na nossa vida familiar.
Parabéns pela pessoa que você é e pelo seu dia.AULINHA.com.br
Obrigada Rodrigo. Trabalhar com a informação, independente do suporte fÃsico com que se apresente, é realmente um estÃmulo diário. A biblioteca então, em particular é um universo riquÃssimo pois é um aprendizado diário, contÃnuo e permanente, pois aprendemos não só com os livros, com os periódicos, com a internet...aprendemos muito com os usuários da biblioteca, razão pela qual nos dedicamos a nunca deixá-lo voltar sem atender à s suas necessidades informacionais; se não temos o livro ou a informação de que precisa, precisamos ao menos indicar-lhe os caminhos, as fontes e os locais em que essas fontes estão armazenadas.
Bj
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