Versos divididos
Por ser demais, ou demasiado dolorido,
Seu rosto cálido, seu rosto... CaÃdo.
Torço o nariz pra não observá-la.
Por ser verdade, ou demasiado tarde,
Seu beijo dói, sua lambida... Arde.
Dou-lhe as costas no instante de mirá-la.
Por ser comigo, por ser por mim,
Seu olho é não, sua boca... Sim.
A si mesma enganas antes de me enganar.
Por ser covarde, por lhe ter temor,
Seu pelo é lixo, seu púbis... É louvor.
A si mesma inflamas antes de me queimar.
Por ser minh’alma, por eu ter morrido,
Seu hoje nego, seu ontem... CorroÃdo.
No meu peito a fenda onde te enterro.
Por ser a lágrima, e de meus olhos ter corrido,
Seu sono velo, seu sonho... Dividido.
Eu ainda te mato. Eu ainda te espero.
Menino, que poema maravilhoso!
Todas as contradições do querer nestes versos maravilhosos.
Vou guardá-lo para reler, reler.
Parabéns!
beijos
CarÃssimas, fico muito grato pelos comentários.
Thiago Perpétuo · BrasÃlia, DF 21/6/2007 21:10
Sempre gosto dos seus poemas Thiago!
Fazia tempo que você não postava, né?
Continue escrevendo!!!
Beijos.
Adorei este poema amigo poeta Thiago. Que coisa interessante este trabalho. Meus sinceros aplausos e abraços.
Carlos Magno.
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