O único cemitério de pássaros do mundo.
Que coisa não? Que tamanho que é esse cemitério? Parece tão pequeno... desde quando ele existe?
Bonitos os nome dos monumentos...
Abraços!
Oi, Ana. Eu realmente não consegui saber a data em que o Cemitério dos Pássaros foi inaugurado. Mas acredito que foi provavelmente pelas décadas de 20 ou 30.
Pedro Bruno, o idealizador-mor do espaço, viveu entre 1888 e 1949. Ele foi o maior artista paquetaense de todos os tempos, e foi também responsável pelo planejamento urbanÃstico e paisagÃstico do cemitério local. A inauguração do cemitério local, eu sei que foi em 1897, mas acho que o trabalho de Bruno veio em seguida.
Pelas fotos que pus, realmente, parece que é pequenininho o lugar. Mas não é não. Dá bem para se circular por ali. É um cemitério bem espaçoso. Obviamente, tudo é meio reduzido. Não é pra gente, é pros pássaros... ;) Mas não é só uma caixinha de areia, não. É um cemitério, de verdade. Com toda a tristeza e a paz que cemitérios humanos encerram...
Suponho que neste cemitério haja muito verde, sombra e água fresca, além de pássaros vivos e SOLTOS, claro. É interessante como curiosidade. Mas acho que o maior "monumento" do cemiterinho ainda precisa ser posto lá: uma gaiola vazia, de porta aberta, como forma de lembrar aos humanos que ave nasce com um belo par de asas para viver voando livre e leve por aÃ, de preferência saudável para soprar seu canto suave para os nossos ouvidos tão violentados pelos sons urbanos.
Ah, Viktor. Tenho que dizer que gostei da sua dica. Um dia desembarco em Paquetá, ouvindo o som dos passarinhos.
Antonio Rezende · Palmas, TO 29/12/2006 11:30Viktor, suas dicas esse mês estão ótimas!
Carolina Morena Vilar · João Pessoa, PB 29/12/2006 13:22
Hummm, valeu por todas as informações Viktor! Tá anotado... quando tiver oportunidade vou conhecer os dois cemitérios...
Abraços!
Eu tenho um certo pânico de bichos de penas...Mas confesso que fiquei curiosa com esse cemitério!
Na minha casa tem uma árvore, um pé de ata, que sempre tem ninhos, os passarinhos se sentem seguros lá porque meus cachorros não deixam nenhum gato chegar perto, rsrsrs.
Feliz ano novo, Viktor! E todos!
Arrebentou Viktor! Tá inspirado este mês, como disse a Carolina. Paquetá Praquietá!
Rodrigo Teixeira · Campo Grande, MS 31/12/2006 18:57
Esta é mais uma amostra do que eu quis dizer quando falei que o Rio é "um lugar mágico, onde todos os cantos tem vida e onde as coisas mais inesperadas, maravilhosas e estapafúrdias encontram seu lugar..." :D
Grande dica, meu caro cara. :D
Abraços do Verde
que lindo! (e olha que é raro eu usar a palavra pra cemitérios, haha). mas no mÃnimo, instigante. e bizarro que estive em Paquetá recentemente e não vi - e a ilha é tão pequenina!
Inês Nin · Rio de Janeiro, RJ 26/1/2007 01:32
Por sua vez, o cemitério -- e seus diminutos sujeitos -- parece ser igualmente pequenino. Será paquetá um semelhate poético da Lilliput de Gulliver, de Johnathan Swift?
Abraços do Verde.
Passei uma semana no Rio e quaaaaaase fui conhecer o tal cemitério, mas não deu tempo de ir nem a Paquetá, nem a Niterói... muito triste, alguma coisa tem que ficar para a próxima viagem né?
Morreram de rir de mim quando falei que queria ir até Paquetá conhecer o único cemitério de pássaros do mundo...
Abraços!
Oi, Ana. Que pena que foi quaaaaase! Essas pessoas que riem não sabem a dor que é para nós, seres sensÃveis, visitarmos um lugar bonito assim.
(Pena que não pude conhecê-la pessoalmente também, nos "Desencontros" de Overmanos aqui no Rio.........) :)
:o)
Pois é... uma pena, não ter conhecido o cemitério, nem você... da próxima a gente combina de fazer as duas coisas? Que tal?
Abraços!
Eeeei! Desencontros não!
Você que é um hermitão, meu caro Vitão! :D
Mas nos encontramos todos, ainda, por aà ou por aqui. :D
Abraços do Verde.
Achei comovente. Quando eu era criança uma amiga enterrou seu sabiá no pátio, fez um pequeno túmulo de cimento, que ficou parecido com um banquinho. Eu achava engraçado e nunca imaginei que alguém tivesse tido essa idéia de fazer realmente um cemitério...
Pssil · Porto Alegre, RS 30/1/2008 16:36
Obrigado!!!
Votei no seu cemitério.(Desculpe não é trocadilho)
Também vou votar no cemitério. Nunca é tarde para uma primeira vez. Sei não...coisas inesperadas e surpreendentes sempre fizeram minha cabeça. Fico agora pensando nos papagaios que já tive e não deveria ter tido. Nos periquitos e canarinhos de minha infância que, um dia, sempre morriam em suas gaiolas. Nos tantos passarinhos que matei com a espingardinha de chumbo, que comprei escondido de todos e mantinha oculta, envolta em panos embebidos de óleo, no forro da minha casa, nas margens do Rio Pinheiros, em São Paulo... muito antes de existirem as marginais engarrafadas... quando o Pinheiros e o Tietê ainda eram limpos e davam peixe aos pescadores pacientes. No cantar maravilhoso dos pássaros em liberdade. No filme que vi há muito tempo..."Voegel sterben in Peru"...ou seja, em lusitano, "Os pássaros morrem no Peru", que era a história de uma moça loira, de cabelos muito curtos, em uma praia deserta do Peru, cheia de pássaros barulhentos e produtores de excrementos, que é currada por pescadores/caiçaras e se entendi bem...acaba gostando do que lhe acontece. Será?!! Enfim, Viktor, tua mini reportagem nada mórbida me fez pensar nos pássaros de minha vida e, sobretudo, me fez lembrar que os pássaros também morrem. Estranho não é? Para terminar, me lembrei de Hitchcok (será assim que se escreve) e de seus pássaros assassinos.
Pois é...o que não faz a imaginação da gente quando corre solta. Abraço Viktor! Viva o Pedro Bruno!!!!
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