O Centro Cultural de Nilópolis, na Baixada Fluminense, reúne o Teatro Municipal Jornalista Tim Lopes, a Biblioteca Municipal Ruy Barbosa e a Escola Municipal de Teatro.
O teatro tem 170 lugares e uma programação regular aos sábados e domingos. No palco, revezam-se espetáculos montados por um dos dois grupos de teatro formados na escola municipal de teatro e também grupos de fora da cidade. Como a cidade de Nilópolis não dispõe de sala popular de cinema (só existem salas no shopping Nilópolis Square), uma vez por mês, o teatro serve de palco para uma sessão de cinema, exibida em telão, com direito a pipocas e debates sobre o filme exibido.
Atualmente a escola de teatro atende a 830 alunos, a partir dos 7 anos de idade (já alfabetizados), com turmas pela manhã, tarde e noite. O projeto é aberto a toda a comunidade, em especial a alunos da rede pública municipal. Segundo o secretário de Cultura, Antônio Carlos da Costa, o objetivo principal da escola não é a formação de atores, mas a integração social e o aprendizado complementar aos cursos regulares de ensino, principalmente através do incentivo à leitura e à compreensão dos textos. As inscrições são abertas em novembro.
Já a Biblioteca Ruy Barbosa é a única biblioteca pública da cidade. Ela reúne cerca de 12 mil volumes, em sua maioria livros didáticos de ensino fundamental e médio. O espaço não dispõe de internet, nem mesmo um computador. “Ela foi criada para atender basicamente os alunos da rede municipal de ensino, que na época, tinha seis escolas; hoje são 19 unidades. A biblioteca está subordinada à Secretaria de Cultura, mas eu não posso comprar um dicionário sequer para o acervo. Estamos em conversações para que a Secretaria de Educação venha a assumi-laâ€, disse Antônio Carlos. Como a biblioteca funciona de segunda a sexta, das 8h30 à s 17h30, em perÃodos de provas escolares, não raro o espaço abre aos sábados, em regime de plantão, para auxiliar nas pesquisas e estudos dos alunos.
Conhecida no paÃs inteiro por ser a “casa†da escola de samba Beija-Flor, Nilópolis fica na Baixada Fluminense, tem pouco mais de 153 mil moradores e uma área inferior a 20km2. A cidade faz fronteira com o Rio de Janeiro (27,5km de distância), Mesquita e São João de Meriti.
A Secretaria de Cultura funciona no mesmo endereço do Centro Cultural.
Parabéns pelo envolvimento de tanta dignidade,
Nilópolis tem uma História linda do seu Cultural.
Na era Vargas, os Grupos PolÃticos faziam Teatro para
passarem as idéias progressistas.
Uma Luta que vale a pena.
Tete de Oliveira merece todo apoio.
Quem tomar conhecimento sempre vai apoiar.
Esteja firme e vai em frente
Oi Azuir, obrigada pela leitura. Só gostaria de deixar claro que eu não participo do trabalho do Centro Cultural, apenas decidi apresentá-lo aqui no Overmundo. Pra mostrar mais um espaço cultural existente na Baixada Fluminense.
Mas, com certeza, o pessoal que desenvolve os projetos e atividades lá no centro merece todo o apoio.
Abraço.
mto legal a dica, tete. só achei o nome meio oportunista...
Guilherme Mattoso · Niterói, RJ 22/9/2007 13:31
Pessoas produzindo cultura existem aos milhares, mas rola uma dificuldade imensa em encontrar essas pessoas.
Por isso que estes espaços acabam sendo fundamentais pro desenvolvimento de atividades culturais aqui na Baixada.
Funcionam tanto como palco para expor o que é pensado, como um ponto de encontro para quem pensa cultura.
Oi Tetê.
Sabe que eu já morei aà do ladinho de Nilópolis? Mas quando eu me mudei do RJ nem sequer cheguei a conhecer Nilópolis direito.
Enfim... Bravo! pra esse pessoal que mantém a biblioteca, com todas as dificuldades e pros 2 grupos de teatro. Se eles não visam a formação de atores, melhor ainda! Como diria o mestre Koellreuter, a arte deve formar seres humanos melhores, não somente artistas.
Abraço e tudo de bom pra Nilópolis.
Oi Guilherme, valeu. Quanto ao nome, isso é quase praxe,né? Infelizmente...
Oi João, é verdade. DifÃcil encontrar as pessoas e à s vezes elas estão tão próximas umas das outras, mas não sabem disso. E, por isso, muitas oportunidades de trabalho, de crescimento, de produção etc. são perdidas.
Clara, é bem legal mesmo o trabalho do teatro, porque o lance da profissionalização não é o mais importante. Os responsáveis pelo curso procuram mais integrar, incentivar a auto-estima, a cidadania etc. Se rolar uma profissionalização, ótimo, mas não é uma obrigatoriedade do curso.
Beijos procês.
Quero deixar aqui meu comentário, e infelizmente a minha tristeza pelo acontecido por causa da peça apresentada sexta- feira dia 19/10.( Opostos Não se Atraem).
Desde o inÃcio acompanhei o ensaio e todos os atos desses meninos que atuaram na mesma. No dia fui como espectadora,e sinceramente não vi problema algum que envolvesse palavras obsenas. Ressaltando que por entusiasmo até houve umcerto exagero. Mas veja bem, como o Responssável, Srº Valentim junto ao instrutor Srº Guarnier, proibiram os mesmos a fazer qualquer tipo de apresentação neste tão respeitado Teatro. Agora eles tem que levar em considerão que : No dia da apresentação deixaram o elenco a la Bangú. Quer dizer deixaram sozinhos sem nem mesmo ter alguém para apoiá-los. E como houve comentários da Srº Eliza que disse inteceptar a peça caso ouvisse as palavras feias, ela é a última a poder falar. Pois desde o começo estava em sua "confortável" sala assistindo a novela e jamais ficou um só minuto dando atenção devida ao teatro. Bem deixo aqui meu desabafo e espero que vocês, não sei quem reveja todos esses detalhes, e mais alguns que à s vezes por medo de represárias não foram citados. Um Abraço.
Marta Eliza
Obs: Faria o que fosse possÃvel para essa peça entrar em cartaz. Pois essa turma com certeza são de ótima Ãndole,e só querem uma oportunidade. Melhor eles no Teatro do que se juntando a coisas não cabÃveis e descriminadas por nossa Sociedade.
Olá, Maeliza,
obrigada por vir se manifestar aqui. Não sei o que ocorreu de fato. Na verdade, só escrevi sobre o Centro Cultural aqui. Não tenho qualquer ligação com o espaço.
Acredito que você deveria encaminhar seu protesto ou reivindicação diretamente aos responsáveis pelo espaço. Acima, eu incluo os telefones de lá - inclusive um que fica na sala do secretário de Cultura, Antonio Carlos. Talvez fosse até melhor você ir pessoalmente até lá e conversar com ele sobre a questão, que parece ser bem delicada.
Torço pra que tudo se resolva bem - e que a arte triunfe!
Beijo.
Sou aluno da turma de teatro do Centro Cultural de Nilópolis, e estamos nos formando no final deste ano, nossa peça de formatura será apresentada nos dias 19/12 as 20 h e 20/12 as 19 e 21 h, iremos estar encenando o texto 'O DEUS NOS ACUDA' de Bráulio Pedroso. Convido a todos para virem nos prestigiar, o ingresso será um quilo de alimento não perecÃvel, que será doado a instituições carentes de nosso municÃpio.
OBS: Por favor, não tragam sal e fubá.
Olá, Antonio!
Parabéns pra você e sua turma.
Que tal publicar essa notÃcia, como um convite também, na Agenda? Acho que seria muito legal (se é que ainda não fez isso).
Abraços e muita "merda"!!!
Oiiiiii! Segui seu conselho e publiquei aqui no overmundo a apresentação de nossa peça de formatura, gostaria de sua opinião, seu voto e de sua ajuda para divulgarmos.
visite: http://www.overmundo.com.br/agenda/o-deus-nos-acuda
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