Não se trata do país; Nova Rússia (http://www.novarussia.org.br/) é o nome de uma região localizada ao extremo sul de Blumenau.
Cercada pela Mata Atlântica, a região é habitada quase totalmente por descendentes de alemães chegados na região no século XIX.
O principal atrativo é do lugar é mesmo o contato com a fauna e a flora da região. Preservada principalmente há 20 anos, boa parte da mata, em função de ter sido habitada por pequenos agricultores, conseguiu se restabelecer, embora possam ser percebidos sinais de desmatamentos passados ainda.
Chegar à Nova Rússia já é sinônimo de aventura. Saindo da estrada de asfalto, começa o caminho por estrada de terra que, conforme a subida da serra (o que deve durar de três a quatro quilômetros) pode ser conturbado se houver movimento. Isso porque uma linha ônibus leva e traz passageiros três vezes ao dia. Não é nada agradável topar com um ônibus numa estrada em que mal passam dois veículos. Eis algo com o que cuidar.
Mas o caminho não é somente vertiginoso pela serra e pelo rio que corre lá embaixo. A paisagem desde o início já é fascinante. O ar limpo e a temperatura em declínio (conforme vai se distanciando da cidade) mudam inclusive aspectos da percepção. E verde, muito verde. E morros, muitos morros. É uma das regiões que está em processo de tombamento em função da criação do Parque Nacional da Serra do Itajaí (http://www.apremavi.com.br/dossie/pparqueserra.htm#introdu), tendo sido classificada como “reserva da biosfera” pelo Ministério do Meio Ambiente.
Pouco visitada no inverno — o frio explica — a região da Nova Rússia recebe muitas pessoas durante o verão. É nessa região que nasce o Ribeirão Garcia, um dos principais da cidade, e que por lá é cristalino e com água abundante. Banhistas locais e turistas podem banhar-se num dos cinco recantos naturais espalhados ao longo do rio. São locais com área de camping, churrasqueiras, restaurantes e estacionamento. É interessante ver que, dependendo do dono do recanto, mesmo a alimentação pode apresentar diferenças: do normal feijão com arroz e bife ao marreco recheado com repolho roxo e aipim frito: comidas alemãs.
Para quem deseja ficar mais de um dia e dormir que não seja numa barraca, existe a Pousada Rio da Prata (http://www.pousadariodaprata.com.br/), que oferece um contato ‘monitorado’ com a floresta: são guias que acompanham as atividades de cavalgada noturna, passeio pelas Minas da Prata, bóia-cross e rapel. O pernoite custa em média R$45,00 em chalé ou cabana; as demais atividades disponíveis são cobradas a parte.
Habitada por alemães imigrantes, a região foi muito explorada por indústrias interessadas em minérios, como ouro e prata. Por causa principalmente desses dois elementos, foram abertas as Minas da Prata: galerias cavadas na rocha (que, uma pena, aos poucos vão desmoronando) mas que ainda podem ser visitadas. Passear por dentro das Minas, claro, sempre com equipamentos, mostra o quanto a região era importante no final do século XIX e início do século XX. Não apenas as minas foram abertas a dinamite, mas também a estrada, aquela da serra, não teria sido aberta sem um interesse muito grande em onde se iria chegar.
Uma dica: aos domingos, o Recanto Arno Schmidt oferece almoço com o cardápio repleto de pratos típicos da imigração alemã.
Preste atenção às demais pessoas no local, converse com os donos do estabelecimento e veja de perto como a humildade e a simpatia estão presentes nessas comunidades isoladas, como é a da Nova Rússia.
Labes,
procurando no http://maps.google.com
talvez você possa colocar até um mapa.
Digite o endereco; Rua Progresso, Blumenau, SC
Abraço!
Infelizmente, Egeu, a Nova Rússia não aparece no mapa. Apenas sua entrada. Como a região é mesmo confusa vista de cima, acho melhor que as pessoas se guiem pelas placas. Abraço.
Labes, Marcelo · Blumenau, SC 30/5/2007 19:40Lá se bebe uma vodca "Stoichkov"?
zepereiranoticias.blogspot.com · Belo Horizonte, MG 31/5/2007 14:09
Esperamos uma visita, Corales. Eles, os moradores e eu, cujos pais moram perto do lugar.
Felipe, sabe que não tem mesmo russos por lá? Sequer os há em Blumenau, significativamente. Vai saber. Outra hora, te conto a história do nome. Abraço.
Mesmo não tendo russos, mas tendo comida boa, frio e Mata Atlântica, já vale.
Só sofri indo no Carnaval para Floripa pois, a caminho passei 2 dias em Joinville e estava tudo fechado! Foi um sacrifício conseguir jantar umas delícias alemãs por lá...
Abraços
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