Epaminondas, compra , conversa e fotografia

SECOM/AC
Epaminondas Jácome deserta para uma foto de cartão postal
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Fabiana Mesquita · Rio Branco, AC
30/11/2007 · 123 · 2
 

O primeiro ponto comercial de Rio Branco começou a se formar na década de 1920, quando a borracha ainda era o ouro negro e os navios faziam “banzeiro†no rio Acre para trazer mercadorias e levar produtos da floresta. Por décadas foi a área de negócios mais importante do 1º Distrito da Capital. Ali era o principal ponto para se trocar a borracha por roupas, sapatos, comida e sal (mercadoria valiosíssima nos seringais acreanos).

A partir de 1970, o local caiu em decadência. Ocupações irregulares, higiene precária e construções mal estruturadas em madeira praticamente cobriram as fachadas antigas tornando o lugar um verdadeiro pardieiro. Em 2005, a Praça da Bandeira, o Mercado Velho e Epaminondas Jácome passaram por uma reestruturação que devolveu a beleza e aumentou consideravelmente a procura pelo comércio do local.

Atualmente, o complexo do Mercado Municipal engloba 66 lojas: 16 dentro do prédio mais antigo, 12 ao redor desse prédio, 14 voltadas para a beira do rio Acre (incluindo as pensões) e 24 na Rua Epaminondas Jácome, que foi aberta em 1922 e recebeu o nome do primeiro governador do Território do Acre.

Na Epaminondas é possível encontrar, além do hotel mais antigo da capital, lojas de sapatos, roupas, armarinhos, celulares, raizeiros e uma grande variedade de utensílios e bijuterias da cultura acreana por um preço bem legal. Alguns cafés da Praça da Bandeira funcionam até as 23 horas, com boa música e vista para o Rio Acre na altura da ponte metálica inaugurada em 2006.

onde fica
Centro de Rio Branco, margem esquerda do Rio Acre.
por que ir
Produtos baratos sem precisar andar muito. Alguns comerciantes mantêm o ponto há mais de 30 anos, é só puxar a conversa para as histórias pitorescas fluírem. Vá com tempo se quiser conversar...
As fachadas das lojas são coloridas e o contraste com os refletores da ponte nova rende ótimas fotos a qualquer hora do dia e da noite.
quando ir
Todo dia.

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justus
 

Caramba! Bem vejo que o Overmundo é mesmo importante para a troca de informações sobre o Brasil e a difusão da nossa cultura. Agora conheço pelo menos um pouquinho da sua Rio Branco, Fabiana. Parabéns pelo seu bom texto.

Gostei da valorização do termo BANZEIRO, desconhecido por meio mundo de gente no Brasil. Mostre-nos mais das peculiaridades de seu estado e sua gente.

Por falar em banzeiro, acabo de ver uma matéria no Overblog, de Roberta Tum, sobre um projeto de documentário a respeito da navegação no Tocantins.

E em relação a termos populares, descobri hoje uma matéria também interessante que enfoca a importância que a gente precisa dar à vida interiorana. Falo de um texto que está em edição, também no Overblog, sobre modelos de bicicletas nada comuns. O texto é de Antonio Rezende, também do Tocantins.

Só aqui no Overmundo mesmo. Você nâo acha?

Ah. Você viu também o que estão debatendo no OBSERVATÓRIO?

Que tal dar uma giradinha por estes links que deixei, aproveitando claro para opinar e também chamar amigos do Overmundo para apreciarem esta sua excelente colaboração?

Um abraço!

justus · Brasília, DF 2/12/2007 08:22
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Guilherme Mattoso
 

na última vez que estive em 2002 o complexo ainda não tinha sido reformado... estou mto curioso para conhecer a "nova" região!

Guilherme Mattoso · Niterói, RJ 3/12/2007 10:19
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