A primeira escola de Choro do Brasil foi fundada em BrasÃlia a 29 de abril de 1998. Ela nasceu do sonho do músico e jornalista Henrique Filho, o Reco do Bandolim, presidente do Clube do Choro, de criar aqui uma instituição nos mesmos moldes das lendárias escolas norte-americanas de Jazz, responsáveis pela preservação, renovação e difusão do gênero.
“O Choro é considerado o Jazz brasileiro, não só pela riqueza harmônica, como pelas possibilidades de improvisação que abre para músicoâ€, diz Reco. “Mas para ser um Chorão não basta tocar pandeiro, cavaquinho, bandolim ou violão. É preciso ter o molho, a malÃcia, o jeito brasileiro de executar o instrumento, e é isso que a Escola se propõe a ensinarâ€.
A partir da proposta inicial elaborada com a colaboração dos jornalistas Carlos Henrique Santos e Ruy Fabiano, Reco partiu para a concepção pedagógica da Escola, tarefa entregue ao músico e estudioso carioca MaurÃcio Carrilho. O projeto, inovador sob todos os aspectos, foi então amplamente discutido com a diretoria do Clube do Choro de BrasÃlia e com os primeiros professores contratados.
O nome do saudoso violonista Raphael Rabello, um dos patronos do Clube do Choro, foi escolhido por unanimidade como homenageado. Ficou então estabelecido que os primeiros cursos oferecidos seriam de Bandolim, Cavaquinho, Pandeiro, Saxofone e Violão de Seis e Sete cordas. Posteriormente, vieram os de flauta e clarinete. Abertas as inscrições, matricularam-se 162 alunos. No ano seguinte, esse número subiu para 631, em virtude do sucesso da Escola. Em dois mil e dois, os pedidos de vagas chegaram a quase mil, dos quais 260 foram atendidos. Atualmente, a Escola atende a 300 alunos.
Além das aulas do currÃculo regular, os alunos da Escola Brasileira de Choro Raphael Rabello têm acesso a "workshops" gratuitos de alguns dos maiores músicos brasileiros, que, de passagem pelo Clube do Choro de BrasÃlia, se dispõem a um intercâmbio com os estudantes. Entre os que aderiram a essa prática elogiável, estão figuras da estatura de Altamiro Carrilho, Sivuca, Toninho Horta, Armandinho Macedo, Yamandú Costa, Leandro Braga, Dirceu Leite e Ivanildo Sax de Ouro.
- Texto retirado do site do Clube do Choro.
A sede definitiva da Escola está em construção e leva a assinatura do arquiteto Oscar Niemeyer, que ofereceu gratuitamente, depois de tomar conhecimento do trabalho realizado pelo Clube em favor da música brasileira.
O segundo semestre de 2007 começa dia 1º de agosto, informações sobre como se matricular aqui.
parece uma ironia, uma escola dedicada ao choro ter sido criada somente em 1998! e em brasÃlia! por favor, não estou desmerecendo nossa capital. aliás, sei que ela é hj uma "potência" do choro.
Guilherme Mattoso · Niterói, RJ 23/3/2007 10:24Nem tudo está perdido. Grande Ana!
Luizao Ouro Preto · Ouro Preto, MG 23/3/2007 12:05
Ana, ultimamente votei "em silêncio" algumas colaborações tuas, na agenda e no guia. Agora dou as caras só pra elogiar mesmo, esta e as demais. Na verdade tenho como ideal arranjar tempo pra fazer algo parecido em relação ao que acontece aqui em Floripa. Parabéns pelo engajamento.
Abraço
Maravilha! A escola e a nota, com tantos detalhes!
Helena Aragão · Rio de Janeiro, RJ 23/3/2007 14:54
Parabéns, Ana pela lembrança!
Não esqueçam também que aqui no Rio a Escola Portátil de Música, criada pelo Mauricio Carrilho, Luciana Rabello, Celsinho Silva e Pedro Amorim, existe desde 2.000 com uma média de 400 alunos anuais chegando a 600 este ano.
Helena Aragão já escreveu sobre ela no Overblog aqui.
Abraços!
Parabéns pela Escola e pelo nome da escola, muito bem escolhido.
Quero fazer uma correção, é o Jazz que se parece com o Choro! Certamente o Choro teve seu inÃcio antes do Jazz, praticamente uma década. O que falta é a devida propaganda da nossa Cultura. O Frevo este ano faz CEM anos, numa mostra como a nossa Cultura é rica e criativa, mas está na hora de começar a escrever em partituras, para deixarmos as gerações seguintes o que fizemos em Choro, Frevo e etc. Abraços.
Manda muito bem , Aninha!
parabéns pelo teu trabalho na divulgação cultural da cidade.
beijão
Fran
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