O Parque Lindendorf, reforça ainda mais a ideia de que estamos realmente na Ãustria quando visitamos a cidade de Treze TÃlias (SC). Além da arquitetura tÃpica, com seus jardins e campanários, o espaço conta com um cardápio caprichado, como chope, comida tÃpica e o famoso Apfelstrudel, a torta de maçã com massa folheada que é uma delÃcia.
A grande atração do parque é a Minicidade, uma réplica em miniatura da cidade de Treze TÃlias perfeita nos mÃnimos detalhes, desde o traçado as ruas e o relevo até as principais construções. A obra é criação um dos fundadores, Valter Felder, que morou na Ãustria por seis anos e lá participou de um curso de presépios artesanais.
Todo o parque, aliás, foi idealizado e tocado pelas famÃlias Felder e Koroll que nos recebe pessoalmente nas visitas, com trajes tiroleses e ao som de música tÃpica. A recomendação é ir sem muita pressa, para curtir o passeio pelas trilhas do parque, saborear os pratos austrÃacos e observar cada detalhezinho.
Oi, Guilherme.
A tua dica me fez lembrar o fim da infância/inÃcio da pré-adolescência.
Conheço Treze TÃlias de duas ou três temporadas de verão.
Década de 90.
Lembro da famÃlia Felder, acho que jogava atari (aquele video-game que virou até tema de documentário algum tempo atrás) com um menino da famÃlia. Passei essas temporadas lá porque meu pai trabalhou gerenciando um hotelzinho que se chamava Hotel Ãustria (nome óbvio tratando-se de Treze TÃlias).
Tem um acontecimento interessante na história dessa década -anos 1990- na cidadezinha (que, se não me falha a memória, tinha na época uns 5 mil habitantes). A extinta tv Manchete rodava uma telenovela, chamada História de Ana Raio e Zé Trovão, de maneira itinerante.
Uma das cidades usada como locação foi Treze TÃlias. A equipe de produção toda e o elenco permaneceram lá por cerca de 3 meses. Foi uma fase de vacas gordas para a cidade. Todos os hotéis e pousadas ficaram lotados. Aconteceram alguns choques culturais entre o pessoal moreno e com molejo carioca da produção e os descendentes de austrÃacos da cidade.
Lembro de ler, em férias pós-novela, os maços de papel com o roteiro da novela, as falas dos atores, descrições de cenas etc.
Vi também fotos do evento que foi o perÃodo de filmagens lá. ResquÃcios do agito noveleiro, que nem vi, já que estava no Uruguai, onde morava. (com pais separados, eu vinha passar as férias no Brasil com meu pai)
Que mais?
Voltei, uma vez, ainda pré-adolescente, de carona até Floripa na boléia de um caminhão da Tirol, empresa de laticÃnios trezetiliense bem conhecida aqui em SC. Tinha ido acompanhar meu pai na missão de levar um buggy (é assim?) recém-comprado em Florianópolis para -se não me falha a memória- um filho do patriarca Felder.
Também lembro que uns jegues de estimação que tÃnhamos ficavam aos cuidados da famÃlia Felder.
Mil voltas da memória.
Não sei se contribuà com a dica.
Abraço!,
Felipe
P.S.: Lembro que na cidade muita gente praticava a escultura, como diletante ou profissional, e muitas casas tinham em algum ponto um ateliê com formões, placas de madeira e outros utensÃlios. Havia desde escultor especialista em fazer cristos de madeira até manufatureiros de cavalinhos em miniatura.
Uau Felipe!
Que ótimo comentário! Qdo estive em Treze TÃlias fiquei no Hotel Ãustria! Aos poucos farei novos posts sobre a cidade. As esculturas, como vc bem citou, ainda são marcantes na cidade. Existem programas de intercâmbio e os artistas têm a chance de aperfeiçoar a técnica na Ãustria.
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