ENTREVISTA
Cultura, questão universal
Músico e pesquisador, Benjamin Taubkin é um dos nomes mais ativos na paisagem cultural brasileira. Propus uma entrevista, sem saber se ele aceitaria. Surpreso, recebi as respostas poucos dias depois. Tive vontade de compartilhar com a comunidade a inteligência e a perspicácia de alguém que, além de músico excelente, é um ativista polÃtico defensor de uma cultura brasileira de raiz popular.
- Qual é a diferenciação possÃvel entre uma "cultura genuÃna" e uma "cultura fictÃcia" no Brasil?
Benjamin Taubkin: Creio que esta é uma questão universal e não só local... De alguma forma o fator que vai diferenciá-las é a permanência. É o quanto passa a fazer parte do imaginário e da identidade de um paÃs, de uma região. Mas se você observar as distintas origens e inspirações para a criação das várias obras, verá que em princÃpio aquilo que permanece como cultura de um paÃs tem uma motivação que vai além do interesse imediato e pessoal. Em geral está ligado a algum tipo de manifestação religiosa (das mais variadas matizes, também), ou retrata de alguma forma o anseio, o sonho, ou qualquer outro aspecto da alma coletiva daquele povo.
- A que motivos pode ser atribuÃda a falta de divulgação da cultura de qualidade, que resgata as raÃzes?
BT: Bom, a partir do momento que a música se inseriu, da mesma forma que várias outras áreas da vida humana, no universo de mercado e consumo, é estabelecido um novo padrão. Para mim é o mesmo que tomarmos Coca Cola - em um paÃs com uma diversidade de frutas como o Brasil. Ou seja está dentro da lógica da produção e distribuição industrial. São então outros fatores, extra criativos, que entram em jogo. Por outro lado boa parte desta produção - de qualidade - está viva e circulando por aÃ. O que mostra a sua força...
- Se as rádios livres e comunitárias tivessem mais espaço, será que a situação mudaria?
BT: Vai depender. Eu honestamente acredito que a prática do Jabá é excessivamente perniciosa. Isto se pensarmos nos veÃculos comerciais. O perigo é eles criarem comportamentos que, bem ou mal, vão sendo assumidos como normais por outras parcelas da população...
De qualquer forma é claro que pode ser uma saÃda e um avanço...
- O papel da internet e das iniciativas com perfil colaborativo na difusão cultural brasileira é cada vez mais vivo. De que maneira seria possÃvel melhorar o alcance dessas iniciativas junto aos produtores de arte?
BT: Existe uma grande mudança neste momento em todas as áreas da produção cultural. Da mesma forma que na área da criação e produção tem-se buscado e muitas vezes encontrado novos caminhos, creio ser importante buscar na difusão e distribuição também novas possibilidades. Uma vez que um projeto cria alguma consistência e reverbera em algum lugar, chamará possivelmente a atenção de outros setores e grupos.
- Como a gravadora Núcleo Contemporâneo contribui para a produção musical brasileira?
BT: Bom, desde o princÃpio fomos buscar, além da criação autônoma - da livre expressão -, caminhos alternativos de produção, difusão e distribuição. Em cada uma destas áreas procuramos caminhos que reforçassem a autonomia. Agora o peso desta contribuição, é o tempo que vai determinar. E na verdade - uma andorinha não faz verão. Ainda mais nesta área. Ou seja, dependerá do esforço e interesse de outros também - nas várias áreas desta cadeia...
- Por último, uma provocação: será que no Brasil o gosto do povão é pautado pela mÃdia grande ou o povão só gosta de pop, então a mÃdia se amolda?
BT: Bom, acredito que o povo tem um comportamento de consumo que se aproxima muito daquela camada que chamamos de elite... Um reflete o outro. Acho honestamente que é uma gente só... Não acho que a elite venha consumindo, massivamente, produtos culturais de melhor qualidade que o povo... Podem parecer mais sofisticados.
Então se olharmos como um povo só - eu creio que as pessoas são em certa medida influenciáveis. Se expostas constantemente a produtos de baixa qualidade, mas embalados como sendo a grande onda, a grande festa, vão acabar consumindo. Aà também existe o peso da propaganda, que não pode ser ignorado.
Mas se olharmos a produção feita autonomamente pelo povo - que é a música tradicional - perceberemos que é sempre boa, rica. Da mesma forma que a produção musical da humanidade em todas as épocas. Apenas quando a música vira mercadoria, no séc XX, é que assistimos a esta produção infinita de obras medÃocres...
Remissões (links):
Gravadora Núcleo Contemporâneo
Para ouvir Benjamin Taubkin
Sussurro Instrumental no Overmundo
Felipe,
Desculpe estar em cima da hora, ms acho que valia a pena uma brevÃssima introdução sobre quem é Benjamin Taubkin e seu trabalho a frente da Núcleo Contemporâneo, que tal?
É uma forma das pessoas se informarem primeiramente aqui mesmo no Overmundo.
Abraço!
Egeu, obrigado pela dica, mas deixo essa conversa pra alguma colaboração futura. Até pensei em fazer uma introdução maior, mas escohi deixar a entrevista em primeiro plano, e que as próprias palavras dele o apresentassem. Mesmo assim fiz, como podes ver, uma introdução breve na qual digo que ele é aos meus olhos. Pra mim, bastou isso. E informação e biografias sobre ele existem muitas por aÃ. Mesmo assim acato a idéia, só que pra outra colaboração. Nesta, prefiro deixar como está, sem sobrepor um texto descritivo à s respostas geniais dele à s minhas perguntinhas básicas. Abraço e obrigado pela sugestão, de todo modo.
Felipe Obrer · Florianópolis, SC 1/3/2007 09:45
Esclareço a quem ler o comentário acima que o corte ao final de cada linha é obra de algum problema alheio ao meu controle.
Abraços.
Acabei de descobrir que o corte sumiu. Tudo normal então, sem problemas.
Felipe Obrer · Florianópolis, SC 1/3/2007 15:25
Vitória, valeu por aparecer. Que bom que gostou.
Abraço,
Felipe
Ah como é bom sorver conhecimento na fonte!
Benjamin resolveu algumas questões que me afligiam de forma certeira...
Obrigado, Felipe, excelente trabalho de repórter!!!
(você me surpreende...)
:) Zéduardo, gracias, muchas gracias...
Abração.
Muito Legal, a entrevista em si e a publicação aqui... valeu...
gosto muito do trabalho do Taubkin e concordo com muitos de seus dizeres. Ha! também prefiro comer e beber frutas a tomar coca-cola...
Xico, fico contente com a tua presença aqui. Valeu! E acho mais valioso ainda teu comentário sabendo que a tua vida é muito ligada à música também.
Abraço.
Ótima entrevista, Felipão!
Você poderia postar aqui no Overmundo mais algumas coisas sobre o trabalho do Benjamin. Fiquei interessado. O cabra parece ser muito bom!
Abraço!
Carlos, valeu! Vendo o Igor Cavalera (nada contra ele pessoalmente) em destaque, acho que o Benjamin Taubkin mereceria mais atenção, mas... tudo bem. O gosto médio também acaba predominando em certos momentos por aqui.
Abração.
Pessoa discreta ao falar - mesmo numa entrevista - nota-se logo que o entrevistado, Benjamin Taubkin, 'vive' o que diz, daà a ponderação.
Uma boa conversa. Parabéns, Felipe Obrer.
Felipe, vc gravou esta entrevista? Dava uma matéria excelente pro programa de rádio overmundo, que a gente pretende que seja distribuÃdo pra rádios comunitárias.
Topa colaborar?
Darlan, concordo sobre o tom do Benjamin Taukin, é o tom musical de quem vive a harmonia da realização pessoal.
Abraço e obrigado por aparecer.
Marcelo, também acho que daria um bom programa radiofônico, mas a entrevista foi por e-mail. Ele andava com pouco tempo pra fazer por skype ou coisa parecida, então foi escrita mesmo. Mas nada impede propor (acho que toparia) uma entrevista gravada.
Valeu por aparecer e pela idéia. Aliás, topo colaborar sim, posso tentar uma entrevista gravada um pouco mais longa. PoderÃamos até criar um tópico no fórum pra ver que perguntas o pessoal sugere. Que tal?
Abraço.
Felipe, sua contribuição com essa entrevista é valorosa para o Overmundo, assim como tantas outras, independente de estar em primeiro ou segundo lugar, de ter sido bem votada ou não. Quanto à entrevista que fiz com o Igor, não vejo que algo que seja hegemônico mereça menos destaque do que algo que é desconhecido simplesmente por um aparecer menos do que o outro - ou por um declaradamente defender as "raÃzes" em seu discurso. Seu texto não apresenta o músico e pesquisador, somente as idéias dele - por sinal, interessantÃssimas - então você não mostra claramente como seu entrevistado poderia ser tão relevante. Ao menos não do modo como você cobra atenção. Acho que essa choradeira de "ah, mas o gosto médio aqui ainda prevalece" simplesmente porque a entrevista fala de um músico que conseguiu reconhecimento de algum modo acaba se tornando uma disputa sem propósito. A cultura hegemônica não é necessariamente menos valorosa do que aquilo que é desconhecido. E eu falo isso com a condição de quem é músico independente, já tendo feito show para 10 pessoas e produzindo evento para tomar prejuÃzo do bolso depois. Seu texto logo ganhará destaque, tenha paciência. Abraço.
Felipe Gurgel · Fortaleza, CE 3/3/2007 18:06
Xará, é o seguinte:
Choradeira é a atividade daquelas contratadas pra participar em velórios.
Quero manter o respeito, mas preciso ser respeitado também.
O que me bateu, ao fazer os comentários "reclamando", foi um pouco de desânimo por perceber que idéias que têm a ver com a proposta deste site, defendidas por alguém que é desconhecido em termos apenas, (já que com certeza qualquer pessoa que transite no meio musical brasileiro que se pode chamar vanguardista já ouviu falar de Benjamin Taubkin), não receberam a atenção esperável num meio que considero povoado por pessoas antenadas. Bom...
Esclareço também que minhas tentativas de divulgar a colaboração não têm a ver simplesmente com vaidade, já que, como se pode perceber, falo pouco eu e predomina o discurso do entrevistado. O tesão que tenho é pela música instrumental brasileira, e isso já manifestei aqui.
Tudo bem se consideras a guinada na carreira do ex-baterista do Sepultura, agora dj, relevante, mas posso discordar e quero ter esse direito. Até onde sei, não infringi norma alguma ao sugerir leitura da entrevista do Benjamin Taubkin em um comentário feito na tua colaboração.
Que mais?
Destaque?
Na minha opinião, é um benefÃcio para o Overmundo também, e não para o Benjamin Taubkin apenas, que a entrevista apareça aqui. É um cara reconhecido, que fala com propriedade sobre a produção cultural no Brasil. E, como se pode ler na entrevista, o tom não é de coluna social.
Pode ter certeza de que se fosse só pra puxar brasa pro meu lado, não faria "tanto barulho por nada".
Abraço e até.
Se ele topar e vc puder, seria muito bacana, Felipe!
A gente tem espaço para matérias de 3 minutos, no máximo, pois cada programa tem duração de 15 min. Mas, melhor ainda, você pode fazer esse tópico, coletar perguntas, ele responde, vc posta no banco e a gente baixa e edita pro rádio, num tamanho menor. Aà os usuários do site poderiam ouvir a entrevista completa, e a gente pode indicar no programa pra todo mundo ir no site e ouvir tudo.
O que acha?
Abraços radiofônicos!!!
Beleza, Felipe.
Não que você deva satisfações a mim ou a outra pessoa aqui, mas agora ficou mais claro qual é a sua posição. Entendi que não há nenhum ranço de disputa no que disse. E é claro que tens o direito de discordar que as novas aptidões do ex-baterista do Sepultura tenham relevância. O que eu coloco em discussão é que algo hegemônico pode ser tão valoroso como algo que não tenha esse apelo - como o discurso do Benjamin, por exemplo.
Vale anotar aqui que, já faz algum tempo, o Overmundo tem sido, às vezes (!), um espaço "viciado" de exposição de manifestações culturais marginais. Como se, para o texto ganhar destaque, fosse necessário abraçar uma fórmula que reúna algo "revolucionário-desconhecido-pequeno-longe", sem as pessoas sequer discutirem a qualidade do texto ou da idéia. Por isso acho salutar manifestações hegemônicas e alternativas conviverem em um mesmo espaço destacado. E não quero dizer que seu texto está entre as fórmulas. Já disse o que sinto falta nele, mas é rico de idéias e bem escrito.
Até mais, um abraço.
Ótimo, Felipe.
Já tinha lido, mas procurava tempo para poder falar mais do que “gosteiâ€, “muito bom†ou outro bordão desse tipo. Então vamos lá.
Sobre a última resposta EU não concordo por completo com entrevistado. O consumo de produtos (música) de baixa qualidade tem mais relação com a falta de educação e com a realidade que vive o povo. Citando Nicolas Boileau “Para que eu chore, é preciso que vós choreis tambémâ€. Compositores com um intelecto mais apurado tende a se afastar da realidade do povo e por isso teremos um cantor “x†que não produz qualidade e que vende bem.
Fujo do tema harmonia, melodia, ritmo, pois acredito que aqui no Brasil são produzidos esses elementos com bastantes recursos e qualidade. O problema está na letra mesmo. A cada dia me confundo se estou ouvindo música ou jingles comerciais. E pior, jingles de mau gosto.
Mas vejo uma luz no fim do túnel. Não é a primeira vez que vejo iniciativa como a sua, que nos presenteia com músicos e músicas de bom gosto. Ainda me lembro do Uakti e agora Benjamin Taubkin. São iniciativas como essa que vejo expectativas para a boa e eterna Cultura Brasileira.
Parabéns!!!
Vamos por partes.
Marcelo, topo a idéia e entendi a proposta dos três minutos... Mesmo assim daria tempo de, com uma edição bem feita, colocar na roda falas interessantes do Benjamin Taubkin e, além disso, achei muito boa a tua idéia de aproveitar pra indicar a leitura da entrevista completa (se rolar de fato) aqui no site. Acaba sendo uma faca de dois gumes no bom sentido, o fio abre espaço, não corta nada.
Valeu mais uma vez por continuar o diálogo e, assim que tiver novidades, conto.
Abraço e até já.
Felipe Gurgel, o tom do meu comentário em resposta ao teu foi meio denso, reconheço. Parabéns por ter buscado um tom conciliador. Espero que nos cruzemos em situações mais amenas por aqui, ainda.
Um abraço e viva a fraternidade (fiquei até me sentindo mal depois pelo clima de conflito gerado). Boa sorte nas tuas coisas aÃ, de coração.
Osvaldo, muito obrigado por gastar neurônios na elaboração do comentário. Gostei de ver a tua reflexão. Também concordo nesse ponto do papel da falta de aptidão para a fruição cultural da qual padecem tantas pessoas (infelizmente). Mas entendi o que o Benjamin quis dizer ao equiparar o consumo cultural da chamada elite com o do povo.
Bom...
Valeu mesmo por aparecer aqui, e por lembrar do Uakti (até o trabalho de colocar o link rolou...). Fico emocionado com a tua postura. Abração e, qualquer hora, vamos fazer alguma parceria nova... até já.
felipe,
vi o benjamin taubkin tocar num show aqui em belém, com a maravilhosa mônica salmaso, dentro do projeto pixinguinha, e fiquei absolutamente cativado por sua musicalidade intensa, aliada a uma discrição zen. ao perceber, através da tua entrevista, suas idéias, passei a admirá-lo ainda mais.
o debate sobre música comercial, música para as massas, e música para a elite (que fecha a entrevista) é da maior importância, e ainda há sérios equÃvocos acerca da estrutura funcional do que seja a cultura, a produção cultural e os valores culturais do nosso paÃs. a inserção da lógica mercantil, capitalista, no bojo da cultura musical brasileira, na minha opinião, deve ser lida sem paixões puristas ou ufanistas, sem maniqueÃsmo, com inteireza. é muito bacana quando ele diz que não há uma diferença entre o gosto das elites e o gosto do povão, porque esta é a realidade contemporânea, é um fenômeno do terceiro milênio mesmo. uma decadência do gosto médio, uma derrocada de critérios de valor cultural. é claro que, como disse o osvaldo no comentário acima, a educação tem um papel importante, mas não é determinante para a produção cultural, em especial da cultura popular, que sobrevive, aos trancos e barrancos, e sempre teve sua força tirada exatamente das condições em que vive o povo mais simples, mais ainda em locais onde as mÃdias têm pouco acesso. parabéns pela tua iniciativa.
abraços,
r
Felipe,
Parabéns pela brilhante iniciativa, pela ênfase dada ao tema e pela escolha e força do entrevistado.
Trazer este tema à tona, por si só, já representa um grande serviço à preservação do nosso patrimônio cultural. É difÃcil um consenso, até mesmo pelos múltiplos gens da nossa formação cultural. Como caracterizar o jeito brasileiro de ser? As formas de exteriorização? Qual a sua cara?
A entrevista é rica na medida em que traz inúmeros pontos de reflexão, que poderiam até serem temas de conferência: Cultura e o papel da mÃdia; Cultura e classes sociais: Cultura e educação...
Penso que na dinâmica natural das mudanças ritmos se fundem, reciclam-se e se abrem à vanguarda, à semelhança do mundo fashion. Conhecer o passado, o potencial e riqueza da constituição do nosso processo criativo, identificá-los, são um tributo à cultura nacional, num esforço de não deixar enterrado o tesouro dos navios naufragados, é saber necessária a convivência pacÃfica do sobradinho de séculos passados ao lado do arranha-céu de última geração. Das frutas brasileiras com a coca-cola.
Obrigada pela informação.
Abraços
Renato, reitero meu elogio à tua maneira de comentar. Acho muito legal quando o comentário soma conteúdo à colaboração. Obrigado pelo elogio também.
Abraço.
Edna, obrigado por aparecer e fazer um comentário com tanta dedicação. Mas ainda prefiro o caldo de cana ou o suco de fruta ao refrigerante. E, sobre as tuas observações, digo o mesmo que em relação às do Renato: muito pertinentes.
Abraço
Felipe,
Quando o assunto é bom eu me empolgo e se não me policio acho que sai uma enciclopédia.
Eu é que agradeço. Também prefiro os sucos. Tenho tendências naturalistas. Não há como combater os refris e outras coisas mais que rolam por aÃ. Daà a convivência pacÃfica. O poder de escolha está nas nossas mãos.
Abraço
Obrigada
Edna, agradeço eu mais uma vez. (diálogo de compadres, este... haha)
Abraço.
É isso aÃ! Rsrs
A parábola frutas nos remete a uma outra realidade que tem tudo a ver com o que digerimos no imenso cardápio que nos é oferecido como cultura brasileira.
mandou muito bem Felipe!
parabéns.
beijão
Francinne, valeu o elogio, que bom que curtiu.
Abraço e até já.
Bela entrevista Felipe!
Admiro muito o trabalho do Benjamim, não apenas como músico, mas também como pensador da nossa cultura e me espelho bastante em suas ações.
Agradeço o privilégio de poder beber um pouco mais da fonte...
hehe
Abs.
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