Nestes tempos sisudos em que vivemos as leis do mercado se atrevem a tudo e todos, inclusive as apoderando dos sentimentos, inundando as relações pessoais e amorosas.
Como todo relacionamento é relativo, pois tudo depende de tudo, das circunstâncias, do ambiente cultural, financeiro, social, profissional e etc., percebe-se que a sociedade está incorporando a liquidez ($) amorosa com mais abertura do que imaginamos.
Evidentemente que a era do amor platônico, do amor sem toque, sem cheiro, sem “sal” já se vai longe, graças à evolução da informática.
Mas a contribuição da mídia acentuou ainda mais a liquidez ($) amorosa e arremessou o homem moderno no mercado de consumo criando relações sem vínculos, muito embora conectado.
Essa liquidez acerbada minou conceitos, preceitos e convenções sociais a muito enraizadas e consideradas o porto-seguro dos relacionamentos.
Entretanto, todas as convenções e conceitos conhecidos sobre o que seja o amor podem ser considerados como sólidos? Há garantia expressa de amor eterno, que dure “para sempre” ou “até que a morte os separe” baseados em leis jurídicas?
Procedimentos legais, formalidades, convenções sociais são vulneráveis às leis do amor. Não serão elas nem a duração do relacionamento no tempo que o solidificam, há de se considerar a intensidade e a capacidade de entrega total ao ser amado e no exato momento em que acontece.
Há os que defendem um amor baseado nas leis regidas pelo coração, não se submetendo a convenções ou formalidades legais, outros ainda, não abrem mão dos rituais religiosos e legais por acreditarem que tais procedimentos solidificam o amor.
Amor sem vínculos legais, ou mesmo o Amor Líquido, ditado pelo mercado de consumo, vem modificando o conceito de Amor Sólido, baseado em formalidades e leis com a idealização de que o relacionamento será “eterno” ou “para sempre” só porque está firmado em documento ou porque a igreja assim o determina.
Cabe aqui uma indagação: Há regras ou convenções para ser feliz?
A mídia e o mercado de consumo são os responsáveis pelo descompromisso vivido nas relações amorosas ou só exploram algo que já está latente no seio da sociedade moderna?
Legal Brigitte, eu sou um romântico inveterado, credor da fidelidade e do amor verdadeiro. Abração.
ancalado · Maceió, AL 22/4/2007 22:15
acredito que o Amor possa ser mais forte que tudo o quanto a mídia tenta fazer dele. A mídia meche com nossos estimulos, muitas vezes nos confundindo, mas me recuso a acreditar que ela consiga moldar a verdadeira essência do amor.
Que ótimo texto, que ótima questão para de discutir. Parabêns Brigitte
O mito do “amor romântico” foi constelado na idade média como forma de dar fôlego ao capitalismo de consumo...
Quando interiormente me equilibrar o amor incondicional posso dar... E a vida segue seu destino em relações mutuas de compartilha.
Agradecido, José!
A bíblia diz que o amor esfriaria.
É triste ver que as pessoas se prendem a adornos que a sociedade entrega como modelo.
Enfim amor sempre amor.
É corajoso aquele que ama sem se interessar por dinheiro, posição social, por um padrão de beleza e tantas coisas que parecem grandes, entretanto são coisas transitórias.
O simples é o grande.
Agradeço a todos,Ancalado,Alan, José,Joanice.O tema está mesmo nas nossas raizes.
Abraços a todos.
Oi, briggite! Gostei pacas. Tem gosto de quero mais. Abraço.
Remisson Aniceto · São Paulo, SP 2/8/2007 12:59
Bom demais, Remisson, ter gostado do texto.
Obrigada!
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