AMOR LÍQUIDO X AMOR SÓLIDO

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brigitte · Goiânia, GO
22/4/2007 · 196 · 7
 

Nestes tempos sisudos em que vivemos as leis do mercado se atrevem a tudo e todos, inclusive as apoderando dos sentimentos, inundando as relações pessoais e amorosas.

Como todo relacionamento é relativo, pois tudo depende de tudo, das circunstâncias, do ambiente cultural, financeiro, social, profissional e etc., percebe-se que a sociedade está incorporando a liquidez ($) amorosa com mais abertura do que imaginamos.

Evidentemente que a era do amor platônico, do amor sem toque, sem cheiro, sem “sal” já se vai longe, graças à evolução da informática.

Mas a contribuição da mídia acentuou ainda mais a liquidez ($) amorosa e arremessou o homem moderno no mercado de consumo criando relações sem vínculos, muito embora conectado.

Essa liquidez acerbada minou conceitos, preceitos e convenções sociais a muito enraizadas e consideradas o porto-seguro dos relacionamentos.

Entretanto, todas as convenções e conceitos conhecidos sobre o que seja o amor podem ser considerados como sólidos? Há garantia expressa de amor eterno, que dure “para sempre” ou “até que a morte os separe” baseados em leis jurídicas?

Procedimentos legais, formalidades, convenções sociais são vulneráveis às leis do amor. Não serão elas nem a duração do relacionamento no tempo que o solidificam, há de se considerar a intensidade e a capacidade de entrega total ao ser amado e no exato momento em que acontece.

Há os que defendem um amor baseado nas leis regidas pelo coração, não se submetendo a convenções ou formalidades legais, outros ainda, não abrem mão dos rituais religiosos e legais por acreditarem que tais procedimentos solidificam o amor.

Amor sem vínculos legais, ou mesmo o Amor Líquido, ditado pelo mercado de consumo, vem modificando o conceito de Amor Sólido, baseado em formalidades e leis com a idealização de que o relacionamento será “eterno” ou “para sempre” só porque está firmado em documento ou porque a igreja assim o determina.

Cabe aqui uma indagação: Há regras ou convenções para ser feliz?

A mídia e o mercado de consumo são os responsáveis pelo descompromisso vivido nas relações amorosas ou só exploram algo que já está latente no seio da sociedade moderna?

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ancalado
 

Legal Brigitte, eu sou um romântico inveterado, credor da fidelidade e do amor verdadeiro. Abração.

ancalado · Maceió, AL 22/4/2007 22:15
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Alan Guerreiro
 

acredito que o Amor possa ser mais forte que tudo o quanto a mídia tenta fazer dele. A mídia meche com nossos estimulos, muitas vezes nos confundindo, mas me recuso a acreditar que ela consiga moldar a verdadeira essência do amor.
Que ótimo texto, que ótima questão para de discutir. Parabêns Brigitte

Alan Guerreiro · Brasília, DF 22/4/2007 23:40
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José
 

O mito do “amor romântico” foi constelado na idade média como forma de dar fôlego ao capitalismo de consumo...
Quando interiormente me equilibrar o amor incondicional posso dar... E a vida segue seu destino em relações mutuas de compartilha.
Agradecido, José!

José · Criciúma, SC 23/4/2007 06:59
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Joanice Sampaio
 

A bíblia diz que o amor esfriaria.
É triste ver que as pessoas se prendem a adornos que a sociedade entrega como modelo.
Enfim amor sempre amor.
É corajoso aquele que ama sem se interessar por dinheiro, posição social, por um padrão de beleza e tantas coisas que parecem grandes, entretanto são coisas transitórias.
O simples é o grande.

Joanice Sampaio · Fortaleza, CE 23/4/2007 08:37
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brigitte
 

Agradeço a todos,Ancalado,Alan, José,Joanice.O tema está mesmo nas nossas raizes.
Abraços a todos.

brigitte · Goiânia, GO 23/4/2007 12:24
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Remisson Aniceto
 

Oi, briggite! Gostei pacas. Tem gosto de quero mais. Abraço.

Remisson Aniceto · São Paulo, SP 2/8/2007 12:59
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brigitte
 

Bom demais, Remisson, ter gostado do texto.
Obrigada!

brigitte · Goiânia, GO 2/8/2007 19:15
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