Se depender dos capixabas do Zémaria, silêncio é a última coisa à qual o nome da banda estará associado. Afinal, estamos falando de um pessoal que costuma fazer bastante “barulho”: e não estou aqui me referindo à sua sonoridade, recheada de sintetizadores, samplers e seqüenciadores, mas sim à capacidade da banda de sempre aparecer com alguma “novidade” no cenário da música eletrônica brasileira.
A mais nova aposta da banda, formada por Sanny Lys (vocal, fx), Marcel (synths, sampler, seqüências, guitarras e voz), Michel Sponfeldner (baixo) e Nego Léo (bateria, synths, fx), é o EP (Extended Play, ou seja, disco que contém entre quatro e oito faixas, menos do que um CD convencional) Aqui não tem silêncio, lançado em dezembro de 2006. Trata-se do segundo trabalho da banda disponível exclusivamente para download — o anterior foi o EP 17:42, de 2004, trabalho que rendeu à banda contatos para duas turnês européias e o troféu na categoria Música Eletrônica, no Prêmio Claro de Música Independente, em 2005.
Disponibilizar músicas na rede, de maneira gratuita ou não, há muito já não é novidade na indústria fonográfica. Apenas para citar alguns exemplos, dois dos nomes que mais causaram sensação no cenário mundial em 2006 com seus álbuns de estréia, os britânicos Lily Allen e Arctic Monkeys, já eram celebridades antes de lançarem seus cds, graças à imensa popularidade de suas páginas no MySpace. Já no território dos downloads pagos, “Crazy”, do Gnarls Barkley, tornou-se a primeira música a liderar a parada britânica de singles, sem que tivesse sido lançada em formato físico (façanha repetida recentemente por “Grace Kelly”, do libanês Mika). Isso sem contar os álbuns ao vivo e coletâneas de b-sides que artistas consagrados lançam exclusivamente para comercialização no iTunes.
No Brasil, temos o exemplo do Mombojó, que colocou na internet o seu primeiro disco (licenciado em Creative Commons) inteiramente em formato de mp3, visando à troca gratuita. A banda, inclusive, repetiria a dose com o segundo disco, simultaneamente ao lançamento “físico”. E, claro, o Cansei de Ser Sexy, cujos mp3 passavam de mão em mão, ou melhor, de HD em HD, antes mesmo do primeiro CD demo, apenas na base do “boca a boca virtual”. O Cansei chegou a ser a primeira experiência bem-sucedida dentre as bandas que despontaram a partir do site Trama Virtual , o que garantiu o lançamento do primeiro CD “oficial”, seguido de todo o burburinho de uma promissora carreira internacional.
O que diferencia, de certa forma, a proposta do Zémaria das outras iniciativas acima, e que a torna um interessante caso de “Open Business” é o fato da banda ter repetido uma estratégia que deu certo: saímos, assim, do território das tentativas esporádicas, com resultados incertos, rumo a um modelo de negócios sustentável que de certa forma já permite à banda obter uma série de ganhos diretos e indiretos a partir de suas atividades.
Surgida em 1999, com a proposta de fazer música eletrônica mesclando sintetizadores, samplers e baterias eletrônicas aos tradicionais guitarra-baixo-bateria, a banda já havia lançado um primeiro CD, homônimo, em suporte “físico”, pela Lona Records, em 2002; este trabalho, dado os altos custos de prensagem e distribuição, só se tornou possível graças aos benefícios de uma lei de incentivo do município de Vitória, a Lei Rubem Braga, que bancou a primeira tiragem — vale lembrar que o disco foi gravado, produzido e mixado no estúdio da própria banda, o que diminuiu bastante os gastos financeiros da empreitada. Com esse disco, a banda conseguiu algumas resenhas e contatos para shows dentro e fora do estado, como o show no Skol Beats, em 2003. As músicas tiveram boa execução nas rádios locais, o mesmo ocorrendo com o clipe de “Tá tudo esquematizado”, veiculado no programa Amp, da MTV. Contudo, ainda que provocasse todo esse “barulho”, e mesmo com uma distribuição nacional pela Tratore, a vendagem do disco não chegou a quatro mil cópias.
Dois anos depois (e dois anos é praticamente uma eternidade no mundo da e-music, dadas as constantes transformações e renovações de suas vertentes), a sonoridade da banda havia mudado bastante e, nas apresentações ao vivo, pouco restava do repertório calcado no drum and bass que dava a tônica do álbum de estréia. Por essa época, o Zémaria havia fixado residência em São Paulo, mantendo uma noite fixa na Funhouse às terças, denominada Speedz (em que alternavam discotecagens, live p.a. e shows com a formação completa da banda).
A necessidade de trazer a público um material novo, que melhor representasse essa “nova cara” da banda, e a impossibilidade, naquele momento, de bancar a prensagem de um segundo álbum, foram motivos mais que suficientes para que a banda disponibilizasse, exclusivamente para download em seu site, um EP com sete faixas e um encarte que poderia ser impresso para acompanhar o cd-r no qual o ouvinte gravaria as faixas baixadas gratuitamente.
17:42 foi lançado em dezembro de 2004 e abriu as portas para uma série de oportunidades para a banda: além do Prêmio Claro, de algumas resenhas e participações em listas de melhores do ano nos veículos especializados, aumentaram os convites para shows, inclusive no exterior, o que possibilitou a realização de duas turnês internacionais. A primeira, no verão europeu de 2005, contou com 11 apresentações (ou gigs, como a banda prefere denominar) na França, Inglaterra e Portugal. Na segunda turnê, entre junho e setembro de 2006, além de repetir esses países, o Zémaria ainda se apresentou na Alemanha, ultrapassando as 30 gigs num período de três meses. Entre outros palcos, incluem-se aí o evento Copa das Culturas e o festival de música eletrônica Juicy Beats (ao lado de nomes consagrados como Coldcut, Jamie Lidell e Señor Coconut), ambos na Alemanha, além de casas noturnas como a badalada Le Tryptique, em Paris, na qual uma apresentação inicialmente prevista para durar quarenta minutos estendeu-se por uma hora além do previsto, tamanha a empolgação da platéia.
Já de volta a Vitória, no final de 2006, os integrantes do Zémaria sentiram a necessidade de novamente dar vazão à grande quantidade de faixas novas que já estavam gravadas e, segundo eles próprios dizem, “já se tornando velhas”. Empolgada com o resultado do EP anterior, e impulsionada pela experiência de outros nomes emergentes no cenário da música eletrônica brasileira, que trocaram as tradicionais lojas de mp3 (como o BeatPort) por net labels gratuitos (licenciados em Creative Commons), obtendo resultados muito maiores, a banda decide lançar, em seu site, um segundo EP “virtual”. Em 25 de dezembro de 2006, sai Aqui não tem silêncio, contendo novas versões para quatro composições liberadas para download ao longo do ano no MySpace da banda, além de três inéditas. Mesmo lançado na última semana do ano, o disco inclusive conseguiu fazer parte da lista de melhores do ano do site Poppycorn, ainda que sem divulgação alguma, apenas na base do “boca a boca virtual”.
Antes dos EPs, a banda já tinha flertado, timidamente, com o compartilhamento gratuito de arquivos: foi um dos primeiros nomes a aderir à proposta da Trama Virtual (e também um dos primeiros a receber o selo de “recomendado”, a célebre mãozinha com o polegar voltado para cima), além de ter colocado algumas faixas em sites como o Fiber On Line e o Rraurl, voltados para o público de música eletrônica, largamente adepto da prática de troca irrestrita de arquivos pela rede. O primeiro disco também já estava disponível no site quando 17:42 foi lançado, mas só a partir do EP que essa prática passou a garantir ao Zémaria uma maior visibilidade.
O pessoal do Zémaria alega que a produção de EPs para escoamento exclusivo através da rede não só é uma opção barata (se comparada aos altos custos de prensagem de um CD), como também é uma eficaz forma de divulgação de seu trabalho junto ao circuito da música eletrônica. Como essa é uma iniciativa pensada para a web, ela só poderia ter existido graças ao advento de certas tecnologias e hábitos oriundos delas e adotados pelo público-alvo da banda, que possui acesso permanente à rede, seja em casa, na faculdade ou no trabalho. Além da facilidade de difusão das músicas, a banda tem a seu favor a velocidade com que as transformações em sua sonoridade podem ser compartilhadas com o público: se a música é gravada hoje, hoje mesmo pode ser enviada pelo messenger, ou postada no MySpace, ou na página da banda, num arquivo de alta qualidade técnica. O mesmo vale para remixes e versões alternativas.
“Eu acho super anárquico uma banda com alguns anos de estrada, e um certo nome, como é o nosso caso, colocar suas músicas na rede, assim, pra baixar de graça. A gente acha isso normal porque a gente vem do underground, e essa é uma atitude típica do underground: liberar suas músicas pra galera”, diz Marcel, com a autoridade de quem militou durante anos no cenário hardcore capixaba (ele fez parte da primeira formação do Dead Fish, banda capixaba que hoje é um dos maiores nomes do hardcore nacional), numa época em que as bandas gravavam demos em formato cassete para vender ou distribuir nos shows. “Tipo, é um saco esse negócio de gravadora, de ter que esperar pra lançar um disco, essas coisas, enquanto a rede tá aí, democratizando tudo, em tempo real...”, conclui.
“Aqui não tem silêncio”, além da faixa-título, inclui ainda “Kao OK”, “Rio Bananal”, “Talk box”, “Toda minha”, “Refil” e “Gespräch”, todas licenciadas em Creative Commons. A banda escolheu uma licença que possibilita a difusão não-comercial, mas não permite alterações na obra original. Ou seja, o usuário é livre para fazer o que bem quiser com os arquivos digitais, desde que não sejam alterados nem comercializados em nenhum formato.
Quer dizer que não pode samplear? “Calma lá” alegam os integrantes: na verdade, a medida não visa proibir a remixagem ou a sampleagem, mas sim manter um certo controle sobre o que tem sido feito com suas músicas mundo afora. Segundo Marcel, isso não impede um interessado de remixar a música, ou sampleá-la: basta apenas entrar em contato com a banda, através dos telefones e e-mails disponíveis no site, que a autorização rola fácil — afinal, o que o Zémaria quer é atingir o mais amplo público possível, tanto entre os ouvintes de e-music quanto entre os adeptos do crossover entre o rock e a eletrônica.
Há ainda a idéia de permitir, através do site, que o visitante baixe pequenos trechos em looping de cada pista que compõe as faixas, permitindo assim que essas gravações possam ser retrabalhadas por djs e produtores de qualquer canto do mundo.
Se por um lado, segundo Michel Sponfeldner, a vantagem do CD tradicional é a de poder tirá-lo da bolsa, com direito a um encarte “bem-cuidado” e mostrar para as pessoas na rua (“Tá aí o nosso CD!”), por outro lado o MP3 oferece resultados bem maiores: “Você pode descarregar sua produção imediatamente, a hora em que quiser, e ela pode ser ouvida por quem quiser, sem precisar sair de casa.” E Marcel arremata: “Se quisermos incluir remixes, bônus tracks, essas coisas, podemos fazer a qualquer hora, e se a pessoa não tem tal faixa na versão do EP que ela possuía antes, é só baixar e queimar um novo CD-R que tá tudo bem”.
Inclusive, a facilidade com que as faixas são encontradas na rede permite que, a qualquer hora, um empresário ou dj que queira propor parcerias possa ter acesso ao material e conhecer melhor o trabalho do grupo. Os integrantes da banda contam que, após os shows, eram abordados em Portugal por produtores interessados em contratá-los, e a primeira pergunta que lhes faziam era: “Tens MySpace?”, ao que a banda respondia com o endereço do site próprio .
Contrapostos às vendagens do CD “físico”, os EPs “virtuais” em muito ultrapassaram essa cifra: se o primeiro EP passou dos vinte mil downloads em dois anos, apenas no primeiro mês de lançamento de Aqui não tem silêncio, e sem divulgação quase nenhuma, já foram quase cinco mil. E a iniciativa vai rendendo: um selo português (que a banda por enquanto mantém em segredo) já se ofereceu para bancar a prensagem do disco no mercado europeu no verão de 2007 (época em que a banda deve fazer sua terceira turnê internacional).
O que permite a sustentação do projeto é, a princípio, uma combinação da divulgação tradicional (releases para a imprensa, entrevistas) com as redes de comunicação advindas da própria internet. Nas primeiras semanas após o lançamento, a banda optou por “atrasar” um pouco a divulgação (a não ser pelo fotolog da banda), para testar o alcance desse “boca-a-boca” virtual de messengers, posts em blogs e fotologs e afins.
O caminho “tradicional” (permitam-me as aspas: afinal, estamos falando de uma "tradição" bastante recente no mercado fonográfico) poderia ocorrer de três formas: através de um net label, ou de uma loja virtual, ou ainda a simples disponibilização dos arquivos no MySpace. A banda argumenta que, no primeiro caso, a visibilidade não é tão grande quanto a de um lançamento individual; no segundo, o volume de compras em lojas virtuais, principalmente no mercado nacional, ainda é muito pequeno para justificar a opção pelo download pago (embora o próprio Marcel costume adquirir faixas para remixar, samplear ou incluir em seus dj sets, ele assume que esse comportamento é uma exceção no Brasil); e que, no terceiro caso, o MySpace é uma mídia de sustentação, mas não a principal vitrine, afinal quase toda banda que busca se firmar no cenário musical hoje em dia tem o seu profile nele. Ao disponibilizar o material num site próprio permite-se, entre outras coisas, o acesso a um número maior de faixas, além de outros arquivos, como releases e o próprio “encarte”, sem contar que a identidade visual do site traduz muito mais o conceito da banda do que as padronizadas páginas do MySpace.
Contudo, observa-se ainda um certo descaso de parte da mídia impressa acerca dos EPs virtuais. Na semana do lançamento de "Aqui não tem silêncio", resolvi dar uma olhada na recepção dada pelos jornais locais. Qual não foi a minha surpresa ao saber que o disco havia recebido apenas notinhas de um parágrafo: muito pouco, se levarmos em consideração a popularidade e importância da banda no cenário capixaba, status que já rendeu matérias de página inteira tanto para o lançamento do “disco oficial” quanto acerca das turnês no exterior. Esse tipo de atitude, inclusive, posiciona-se na contramão da tendência do mercado fonográfico mundial em intensificar os lançamentos em formato digital (os próprios charts ingleses não diferenciam singles lançados em formato digital ou em CD para elaborarem seu hit parade semanal).
Controvérsias à parte, a grande questão agora é garantir a iniciativa como possibilidade de ampliar os contatos da banda e as possibilidades de realizar novos negócios, incluindo shows e turnês, participações em coletâneas, prensagens de discos e o que mais vier. Ao repetir uma iniciativa bem-sucedida, a banda mostra que os lançamentos virtuais de discos de música eletrônica no Brasil (tão comuns com artistas estrangeiros) configuram alternativas bastante viáveis para consolidar carreiras artísticas a médio prazo. Exatamente por isso que, quando se fala no nome do Zémaria, “silêncio” é o que menos você vai encontrar como resposta.
Erly, excelente o seu artigo. Além de muito bem escrito, ele traz uma verdadeira "radiografia" das novas mídias e um mapa de ocupação delas por quem está criando música nova. Não bastasse isso, ainda chama atenção para uma das bandas mais bacanas atuais (alô pessoal de olho na cena brasileira por causa dos sucessos internacionais recentes, o Zémaria pode ser a next big thing).
Além disso, concordo totalmente que precisamos urgente de uma mudança de mentalidade sobre o que significa um "lançamento". Lançamento de EP ou LP virtual é tão lançamento quanto um CD físico (aliás, como o texto aborda, é possível que mais gente escute a música virtualmente do que em um suporte físico).
Sinais de mudança já estão em toda parte. O caderno Prosa & Verso do jornal O Globo, dedicado à literatura, por exemplo, já tem uma coluna permanente sobre práticas literárias digitais (blogs, lançamentos virtuais etc). Na música isso também não vai demorar a ser percebido logo.
POis é, Ronaldo. Eu não consigo entender essa "hierarquização" que determinados segmentos da mídia fazem. O suporte é menos importante que a linguagem para definir um trabalho artístico: que eu saiba, livro é livro, seja impresso ou e-book; disco é disco, seja cd ou não; e filme é filme, seja rodado em digital ou em 35 mm... Cabe ao artista escolher a linguagem que irá trabalhar, e adequá-la aos recursos que tem em mão. No final das contas, o que importa é que a obra chegue de alguma forma ao público disposto a consumi-la, né?
Erly Vieira Jr · Vitória, ES 9/2/2007 12:33
We are living the fall of the occident !
Erly, bom ver um artigo seu aqui novamente. Ainda mais que ele é ótimo e pertinente. Quase no final, vc fala do descaso da mídia local. Isso está se tornando freqüente, né mesmo? Quando falam em artistas locais, o espaço é mínino e tímido. O que podemos fazer para mudar isso?
Ilhandarilha · Vitória, ES 11/2/2007 11:02Muito legal o artigo! E o Zémaria é demais!
Tranquera · São Paulo, SP 12/2/2007 21:42maneiro erly!! grande texto, abs.
spon · Vitória, ES 13/2/2007 18:31
Muita bacana o artigo, babe.
Mandou muito bem messmo!
Essa ocupação das novas mídias é uma revolução que vivemos. E como! devemos dar à ela a devida importância, por dios.
"A vida transborda o conceito"
As consequências dessa nova e cada vez mais efetiva realidade virtual, seja ela cultural, educativa, politica, econômica, cotidiana ou transcendental, redefine a linguagem. E reafirma as palavras...
Livro é livro, disco é disco, filme é filme e todos eles são verbos próprios, únicos e especiais à sua maneira.
E no princípio era o verbo, né?
PS: e se quiserem aprender a voar :
http://www.overmundo.com.br/overblog/receita-para-voar
Eu recomendo com força o texto da Aninha, "Receita para voar", que é daqueles que fazem o leitor ficar com vontade de conhecer a banda (esse foi o primeiro texto sobre o Zémaria no Overmundo).
E eu achei lindo isso que a Ana escreveu: "Livro é livro, disco é disco, filme é filme e todos eles são verbos próprios, únicos e especiais à sua maneira".
steve jobs q não é bobo nem nada...
http://www.apple.com/hotnews/thoughtsonmusic
http://www.rraurl.com/cena/texto.php?id=3352
Olá olá... lembra de mim? Sobrinha da Valdereze.. estou aqui pelas avenidas das cybercultura... meio perdida como sempre.... como vais? representando a cultura cuiabana... se infiltrando nos submundos tecnologicos... sempre bom encontrar conhecidos nesses meios... beijos
Mariana Olhos D´água · Florianópolis, SC 18/2/2007 00:46Oi, Erly! Louvável a divulgação que você faz da cultura capixaba. Um abraço.
Remisson Aniceto · São Paulo, SP 2/8/2007 08:12Para comentar é preciso estar logado no site. Faa primeiro seu login ou registre-se no Overmundo, e adicione seus comentários em seguida.
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