O artigo abaixo é mais uma provocação! Um chamado para o debate coletivo. Acredito que o Overmundo também tenha esta vocação e precisa ser explorada. D.E.B.A.T.E.
Então vamos lá: em Campo Grande está acontecendo um movimento (lento, bem lento) que com certeza já pipocou, está pipocando ou vai pipocar em várias cidades brasileiras. Lanço duas perguntas para abrir as discussões: quanto do orçamento do seu municÃpio vai para a cultura? E os artistas locais estão fazendo o que para conseguir um percentual maior?
Conheça a realidade de Campo Grande, capital de MS!
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Um movimento da classe artÃstica de Campo Grande vem ganhando corpo. Após debates entre artistas, produtores culturais, autoridades e vereadores cresce o movimento batizado de Campanha 1% para a Cultura. Trata-se de uma reivindicação para que 1% do valor do orçamento do municÃpio seja destinado à cultura. O orçamento de Campo Grande atualmente é de R$ 1 bilhão e 200 milhões e são destinados R$ 300 mil para a cultura, algo em torno de 0,025%. O objetivo é que até o dia 15 de dezembro de 2007 seja entregue na Câmara de Vereadores de Campo Grande um plano para que o 1% para a cultura esteja na peça orçamentária para o ano de 2008. A decisão seria então tomada pelo prefeito Nelson Trad Filho de aceitar ou não o pedido e transformar a campanha em lei municipal.
Já foram realizadas oito reuniões para debater o assunto. Está previsto para o mês que vem uma audiência pública na Câmara dos Vereadores com pessoas de outros municÃpios envolvidas com campanhas semelhantes e que já conseguiram o 1% do orçamento para a cultura em suas cidades. A Universidade Federal de MS está oferecendo um curso de formação para profissionais ligados à cultura chamado Industria Cultural: Artes Criativas, Economia da Cultura e Comunicação. Uma nova reunião aconteceu no último dia 30 também para dar prosseguimento ao planejamento de como será o projeto entregue à Câmara dos Vereadores.
O vereador Athayde Nery (PPS) explica que a audiência pública que vai acontecer será a base para a justificação da campanha do 1%. Ele ressalta que será preciso fazer um levantamento da vocação de Campo Grande para a cultura e que deverá ser entregue um plano detalhado de como será utilizado o dinheiro, dividindo para todas as áreas artÃsticas da Capital. "Temos que mostrar que este 1% vai ajudar a classe artÃstica a se profissionalizar e que não é uma aventura. Que este 1% vai gerar retorno financeiro, ajudar o turismo, criar empregos e uma cadeia produtiva para a cultura na cidade. O orçamento atual é pequeno e precisa aumentar", acredita o vereador.
A presidente da Fundação Municipal de Cultura de Campo Grande (FUNDAC), Solimar Alves de Almeida, é favorável a campanha. Ela segue a linha de raciocÃnio do vereador Athayde de que a classe artÃstica precisa mostrar como vai utilizar este 1% para convencer o prefeito, mas garante que Nelson Trad Filho é sensÃvel à causa. Ela lembra que no ano passado o prefeito já se mostrou favorável quando precisou assinar o protocolo de intenção para Campo Grande se cadastrar e se inserir no Sistema Nacional de Cultura e que a verba do municÃpio para a área seria justamente de 1%. "Tanto eu aqui na FUNDAC como o prefeito somos favoráveis. Agora tem que resolver o lado burocrático e os artistas chegarem a um consenso quanto à proposta. O poder público está sensÃvel e acha pertinente a campanha", garante Solimar.
O aumento da verba municipal para a cultura é mais que desejado pelos artistas e personalidades que atuam na área. Um exemplo é a professora Maria da Glória Sá Rosa, que está envolvida com a questão cultural da cidade desde a década de 50. Para ela, o governo tem o dever de valorizar mais a cultura. "Apoio totalmente a campanha do 1%. Mas sei que os artistas só conseguem as coisas na teimosia. Tem que insistir", aconselha. "O prefeito (Nelsinho) deve sancionar este pedido dos artistas sim. Ele dá valor e estimula a cultura. Só falta amadurecer a idéia e organizar para convencer ele", completa.
A bailarina, coreógrafa e professora de dança, Gisela Dória, lembra que a cota de 1% é o mÃnimo aceitável. Gisele reivindica também que o municÃpio crie um departamento dedicado as artes cênicas para os profissionais terem onde estudar as teorias relacionadas as suas áreas e desta maneira se profissionalizar realmente. "Um departamento é até mais importante que um corpo de baile municipal. Porque temos que formar profissionais e não apenas bailarinos, mas professores, cenógrafos, iluminadores...", enumera. Gisela se formou na Inglaterra, deu aulas no Canadá por dois anos e há duas décadas está envolvida com a dança campo-grandense. "Este 1% não é um favor, mas um direito da classe artÃstica. Na verdade, seria o valor mÃnimo aceito. Cultura não é perfumaria", atesta.
O cantor Carlos Colman também é solidário a campanha. O compositor e professor de música garante que se o 1% for oficializado uma verdadeira revolução pode acontecer na cultura campo-grandense e desta maneira modificar a relação entre artistas e governantes. "Atualmente os artistas que desenharam o que chamam de música de MS são tratados como cidadão de segunda categoria. Este 1% pode melhorar o nÃvel de tudo, porque atualmente as fundações esqueceram o objetivo principal que é divulgar e promover cultura para só investir em entretenimento", opina Colman.
Um dos primeiros a levantar a bandeira pela campanha do 1% foi o jornalista e cineasta Cândido Alberto da Fonseca. Foi ele que primeiro se dirigiu aos vereadores sobre a necessidade de aumentar a verba do municÃpio para a cultura. "O movimento começou quando os artistas acharam uma imoralidade um orçamento de apenas 300 mil para a cultura de uma capital como Campo Grande. Os polÃticos devem muito a sociedade brasileira e os artista não são pedintes, mas uma categoria especial de trabalhadores e queremos ser tratados com profissionais pelo municÃpio", alerta Cândido.
O vereador Athayde vai mais longe e lembra que a campanha para aumentar a verba do municÃpio para a cultura é só o começo de uma luta para atrair mais investimentos para a área em MS. "Este movimento serve também para ajudar na negociação com os deputados estaduais e federais. Das emendas propostas pelos parlamentares em BrasÃlia não tem um centavo para a cultura. Ninguém vai ao Ministério da Cultura propor algo para a arte de MS. Talvez este movimento do 1% quebre esta barreira do silêncio e comece uma parceria com deputados federais e estaduais", assegura o vereador.
Legal a divulgação Rodrigo! "Ãgua mole em pedra dura tanto bate até que fura!" As mudanças começam assim. Chamando a sociedade para o debate, estimulando a troca de informações, de experiências... Não sou da classe artÃstica, mas sou consumidora de cultura e apoio qualquer idéia que vise promover a cultura e a sua valorização.
1% já!!!
ficou xou o acrescimo da logo nessa materia. melhor do q no impresso..
Cecilia de Paiva · Campo Grande, MS 4/9/2007 12:05Bacana, Rodrigo. Força aà para a classe artÃstica da cidade, certamente vai ser um caminho árduo. Você tem razão, é uma discussão necessária em várias cidades e mesmo no paÃs como um todo - e o Gil já falou muito disso também, né... Abraço!
Helena Aragão · Rio de Janeiro, RJ 4/9/2007 13:53Legal Helena. Com certeza é um assunto que atinge todo o paÃs. Espero que repercuta aqui no Overmundo. A bola está em campo. Quem vai chutar a pelota?
Rodrigo Teixeira · Campo Grande, MS 4/9/2007 15:01grande rodrigo. 1% já é um salto por aÃ, mas acho que temos que brigar pelos propalados 2% (que andam sumidos, ninguém viu, ninguém fala...) pleiteados no orçamento da união. por quê não 2% para os estados e municÃpios também: vamos lá gil: expresso 2222%. abração e vamos debater. D.E.B.A.T.E.R.
eduardo ferreira · Cuiabá, MT 4/9/2007 15:40
É isso aà Rodrigo. O caminho é esse. Em outros lugares houve/há iniciativas como essa. Que tal aparecer por aqui também. Quem sabe não ajudará a despertar um bocado de gente que ainda não entendeu que é necessário agir coletivamente.
Abraço,
Salve! A idéia está lançada, já está fervilhando aqui na minha cabeça. Parabéns!
Abraço!
Muito boa a reinvidicação, Rodrigo. E muito interessante que tiveste vontade de compartilhar essa luta com o resto do Brasil. Até onde eu lembro, me parece que o orçamento de vocês é menor do que o nosso, que numa cidade de 300.000 habitantes à s vezes parece pouco. Pois bem, outro dia tinha um texto aqui sobre a arte tocantinense que, se eu encontrar, ponho o link aqui. Mas falava sobre o despreparo da classe artÃstica. Sem querer comparar, mas quando a classe artÃstica pára de devanear e chega ao ponto de reinvindicar junto ao governo um repasse justo para si, isso me indica que essa classe artÃstica consegue se mostrar madura.
Tomara que as coisas caminhem por bons lados aÃ.
Abraço.
É isso, tem que se organizar mesmo. 1% é pouco ainda, mas já é um começo. Aqui em Curitiba temos 2%, divido meia a meio entre o fundo e o mecenato subsidiado. No âmbito federal, temos menos de 1% do PIB, e essa é uma discussão também. O Gil disse que ia conseguir, mas ainda, pelo que eu sei, nada. Em paÃses da Europa e outros esse orçamento chega a 2%, ou até mais para a cultura.
Votado, abraços!
Importante luta da classe artÃstica de Campo Grande.
Realmente é fundamental ter em mente o que fazer com os recursos, para evitar favorecimentos e desperdÃcios.
Ótima matéria Rodrigo. Abraço.
Parabéns, Rodrigo, pelo fortalecimento da campanha. Parabéns ao Cândido e ao movimento. Votei no texto e voto no 1% como trampolim para os justos e futuros "2%".
Émile Zola dizia que os governos não gostam da cultura por ela ser um poder que lhes foge do controle. Espero que o prefeito Nelsinho e a base aliada reflitam sobre isso.
Com a medida em pauta, o Estado poderá descentralizar o FIC para salvar o desprestigiado interior.
abraços
frazão - do Conselho de Cultura de Anastácio.
Olá Rodrigo. Faço votos que a campanha conquiste o que hoje é realidade na pequena cidade de São Gonçalo do Rio Abaixo (MG, 84 km de BH). O municÃpio com pouco mais de 10.000 habitantes já tem aprovada a lei do 1% do orçamento dedicado à cultura. A lei foi proposta pelo próprio prefeito (Raimundo Nonato Barcelos) e foi sancionada em julho deste ano, passando a valer a partir do próximo ano, para beneficiar apenas artistas e projetos locais. O orçamento da cidade é de cerca de 35 milhões, mas este número é ascendente, já que a CVRD atua no municÃpio, gerando o aumento progressivo da arrecadação. Neste ano foi inaugurado o fantástico Centro Cultural de São Gonçalo, com direito à biblioteca, salão multiuso e cine-teatro. Quem quiser saber um pouco mais é só acessar o site da cidade www.saogoncalo.mg.gov.br. Um abraço a todos, Ariane Lemos (jornalista de BH).
Sinal de Fumaça · Belo Horizonte, MG 5/9/2007 14:44
Muito bommmm.
Agradeço a todos que estão postando informações de suas cidades aqui. Estou relacionando tudo para as nossas reuniões e é importante saber que a luta é de todos e que as realidades são muito diferentes.
Como diz o grande Hugo Possolo:
ARTE É PRIORIDADE DE ESTADO.
Vamos forçar que isso vire realidade.
e continua o baile...
Puxa Rodrigo, quem dera alguem assim, como vc, por aqui para acordar a nossa classe artÃstica.
Bjs e votadÃssimo.
É isso ai Rodrigão!!! Classe que luta unida vence. Meu sonho é um dia conseguir unir "meu povo" (professores). Quem sabe seu exemplo seja uma divina luz para nós?!
Fiquem bem!!
Walessson Gomes
Valeu Rodrigo,
Lembro aos campo-grandeses, artistas e consumidores de arte, que a AUDIÊNCIA PÚBLICA será no dia 26 de setembro, próximo, às 9h da manhã, na Câmara Municipal de Campo Grande. Estão todos convidados para a sessão.
Beleza, Rdorigo!! Sua participação é fundamental pra gente repercutir o movimento am alto e bom som.
bj.
Andréa Freire
Está matéria foi publiada a muito...num jornal eletronico mais visitado...em nosso estado...até hoje estamos lutando e só ficamos no discurso...Sabe pq ? Pq tem um bando de gente querendo ser o "Pai da criança" vamos parar....e ir direto ao assunto... como a "Lei de Fomento ao Teatro"
conte onosco se for assim...
Associação Campo-grandense de Grupos Teatrais - ACGT
Campo Grande News
Campo Grande: Entidade quer 1% da receita para cultura
Quarta-feira, 30 de Novembro de 2005 15:30
Graciliano Rocha
David Majella
Dirigente de entidade cobra cumprimento do PPA: 1% em 2006 para cultura
Campo Grande: Entidade quer 1% da receita para cultura
A ACGT (Associação Campo-grandense de Grupos Teatrais) quer que a prefeitura de Campo Grande passe a destinar 1% da arrecadação do municÃpio com o financiamento da cultura.
A reivindicação da entidade já foi levada à Câmara de Vereadores, que vota o orçamento municipal ainda na primeira quinzena de dezembro.
“Não dá para falar em polÃtica cultural se não houver financiamento da culturaâ€, diz Edson Silva, o “Profetaâ€, presidente da entidade.
Ele lembra que o PPA (Plano Plurianual) do municÃpio já estabelece um crescimento progressivo dos investimentos na área de cultura na Capital.
O PPA é uma lei que estabelece as macro-diretrizes do investimento público em um perÃodo de quatro anos. No caso de Campo Grande, o PPA manda a prefeitura investir 1% da receita em 2006, 1,5% em 2007 e 2008, atingindo 2% em 2009.
Olá!
A ACGTMS encabeça esta história toda do 1'% com certeza e é muito importante no processo. Com certeza, só unidos conseguiremos chegar a algum lugar. O que menos importa é quem é o pai da criança...
E seria muito bacana postar aqui no Overmundo uma matéria especÃfica falanda da experiencia da classe teatral neste campo.
Este post é para SOMAR e não DIVIDIR.
Seria bacana falar mais da PPA.
abs
Que bom poder ler boas noticias relacionadas ao tema. Parabéns ao prefeito, Raimundo Nonato Barcelos,e a população de São Gonçalo do Rio Abaixo de MG.
Quem tiver outros bons exemplos não deixe de postar. É necessário acender, constantemente, a chama da esperança. Embora reconhecendo o esforço do Ministro Gil e do Presidente Lula é fundamental estimular os gestores municipais e estaduais a também investir mais.
Porque nunca é demais lembrar: Sem plantarmos arte não faremos a colheira da alegria e da paz que tanto almejamos.
A propósito de Aracaju, deixo como recomendação a leitura do texto de minha autoria:
Abraços,
Estamos Lutando por um "Boi" e esquecendo "A boiada"
i
A todos os fazedores de Cultura de Mato Grosso do Sul
Que tal pensar também no "Governo" cadê o 'FIC" ???
Este "Governo" quando "Prefeito" não pagou o "FMIC" se nós continuarmos com a "Bunda Gorda na Cadeira" não haverá mais "FIC"
Pq os aprovados de 2005 estão caladinho ??
Com certeza!
Apoio e acredito que todos apoiariam mais investimentos na cultura do estado.
O Estado do Boi tem que mudar, "evoluir", ficarmos presos a um bando de vacas, que volta e meia nos causam mil problemas, não adianta. Investimentos em cultura trazem fama, trazem cultura, trazem turistas. E é de se chorar o descaso que o nosso estado sofre... Lamentável!
Parabéns Rodrigo!
É lamentável, apesar de compreensÃvel, que se tenha que dizer à s autoridades e lembrar à sociedade sobre a importância da cultura; que os bens patrimoniais e históricos têm que ser preservados; que as produções artÃsticas geram riquezas e que "milagrosamente" as mutações do pensamento humano são repassadas desde as primeiras gerações através de eventos culturais - os primeiros idiomas, as inscrições rupestres, a arquitetura primitiva, etc. - até o momento atual da relação cultura X mercado, investimento dos setores público e privado X produção artÃstica.
Um fato é inquestionável, a cultura é necessária e existe e se difunde independentemente de fatores inibidores, e os bens e eventos dos diversos seguimentos culturais, quando de qualidade, dignificam quem produz, educam e portanto transformam os beneficiados e alegram quem simplesmente os contemplam.
Assim, diante da importância da cultura para a afirmação da identidade cidadã, nada mais justo do que o investimento do poder público nos seguimentos culturais, devidamente avaliado, retornando à sociedade a contrapartida dos impostos recolhidos, sem subserviência ideológica.
Não estamos "PEDINDO" 1% DE VERBA PARA A CULTURA, Estamos "AUXILIANDO" a municipalidade a bem administrar os interesses comunitários da nossa querida Campo Grande.
E é importante a receptividade que sentimos no momentos por parte das autoridades a quem compete a decisão.
Vale observar Rodrigo que essa é uma reivindicação bem anterior - independente de se falar em % ou outro nome - e porisso engana-se quem se julga promotor da idéia, mas até isso é cultural e pode ser um outro papo rssssss
Alguém está assistindo a batalha através de E-mails na net?
Veja vocês, tem um grupo que não quer 1% para cultura, mas sim, pra si próprio.
Alerta. O Prefeito Dr Nelson Trad Filho não e “Bestaâ€! Ta ligado.
Se não mudar o discurso e partir para a seriedade, Adeus !!!!!
Por isso minha gente! Como disse Cleide Canton e Castro Alves.
“Sinto Vergonha de Mim !â€.
Abraços
Profeta
Investimentos em Cultura diminuem atendimentos médicos e Ãndice de criminalidade Com o Centro Cultural os atendimentos no Centro de Saúde diminuÃram 30,1% e o número de ocorrências policiais 41,4%
O mês de agosto foi marcado por queda no número de atendimentos médicos e no Ãndice de criminalidade em São Gonçalo do Rio Abaixo. Após a inauguração do Centro Cultural e com a programação do Roteiro das Artes – que privilegia a população com dez semanas de atividades culturais e artÃsticas – a Secretaria de Saúde e a PolÃcia Militar detectaram diminuição do Ãndice de atendimentos de 30,1% e 41,4%, respectivamente, entre os meses de junho e julho, em comparação com agosto.
De acordo com informações da Secretaria Municipal de Saúde, o número de atendimentos caiu de 1209 para 845, após a inauguração do Centro Cultural, o que representa queda de 364 atendimentos no Centro de Saúde do municÃpio. A redução foi identificada a partir de um acompanhamento diário no Centro de Saúde, que detectou, já nos primeiros dias de inauguração do Centro Cultural, a menor procura por atendimentos.
Para o secretário de Saúde, José Maria de Oliveira, o que reflete essa diminuição é a melhora na auto-estima da população. “Tudo que envolve a emoção das pessoas está ligado à saúde, pois ela é um estado de bem-estar fÃsico e mental. O modo como as pessoas vivem, participando de atividades culturais, de lazer e entretenimento contribuem para a sua saúde. Com o advento do Centro Cultural, percebemos que a ansiedade das pessoas diminuiu devido principalmente ao aumento da auto-estima, o que refletiu na procura pelo Centro de Saúdeâ€, observou o secretário.
Segurança Pública
Outra questão levantada após as constantes atividades culturais promovidas no municÃpio foi a redução do Ãndice de violência contra pessoas, o patrimônio e a administração pública (delitos gerais). De acordo com o tenente Valbert de Sales, comandante do 4º Pelotão da PolÃcia Militar de São Gonçalo do Rio Abaixo, o número de ocorrências diminuiu significativamente entre os meses de junho e julho em relação a agosto. “O Ãndice de criminalidade caiu 41,4% entre os dois meses em relação a agosto. Foram 46 registros em junho e julho e 29 em agosto, 17 registros a menosâ€, relatou o comandante.
“Isso acontece porque os investimentos em cultura, esporte, lazer e entretenimento ocupam o tempo das pessoas e as afastam do consumo de bebidas alcoólicas, contribuindo diretamente para a segurança pública. Elas têm o que fazer, desestressam, enriquecem a sua cultura e o conhecimentoâ€, afirmou o tenente.
Para o prefeito, Raimundo Nonato Barcelos, Nozinho, esses resultados mostram que todos investimentos em cultura e educação refletem na mudança de comportamento e da auto-estima da população. “Investir em cultura significa explorar o potencial dos artistas e dar oportunidade para que as pessoas descubram seus talentos. As pessoas ocupam o seu tempo e ingressam em atividades sadias, que promovem o seu bem-estar fÃsico e mentalâ€, observou Nozinho.
Informações Gerais:
Secretaria de Saúde
Centro de Saúde
Junho: 1209 atendimentos
Julho: 1144 atendimentos
Agosto: 845 atendimentos (-30,1%)
PolÃcia Militar
Crimes em geral ( Exceto crimes contra o meio ambiente e mineração)
Ãndice em Junho: 5,36 – 46 registros
Ãndice em Julho: 5,36 – 46 registros
Ãndice em Agosto: 3,38 – 29 registros (-41,42%)
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