Ballet Márcia Santos: Um arco-íris cultural

Quem nunca escutou aquela música: Procurando bem, todo mundo tem pereba
Marca de bexiga ou vacina. Só a bailarina que não tem? A música propõe uma reflexão sobre a perfeição do ser humano, um patamar inatingível, pois os humanos, estão longe de ser perfeitos. Mas e as bailarinas?

Nos dias 29/04 e 06/05, uma escola de Dança, com D maiúsculo, apresentando-se num famoso shopping center da capital baiana, em comemoração ao Dia da Dança - apresentou um verdadeiro espetáculo de humanidade, com um corpo de bailarinas e bailarinos plural.

Corpos plurais, diversidade religiosa, cabelos trançados, etariedade, mães no palco, crianças dançando com liberdade e técnica. O clássico e a inclusão. Um espetáculo rico em movimentos limpos, perfeitos e um corpo de dança diverso. O Balett Márcia Santos, culturalmente Santos, é sem dúvidas patrimônio histórico da cidade de Salvador-Bahia e tem a cara do Brasil.

Com mais de 40 (quarenta) anos de existência o Ballet Marcia Santos, que possui o nome de uma das bailarinas mais tradicionais da cidade da Bahia, é um arco-íris de identidade. Identidade marcante, representatividade e inclusão. Não se pode dizer que que cuida-se, apenas de mais uma escola de dança. Mas de uma escola de dança com responsabilidade social.

Paralelo ao trabalho de escola de Dança privada, a resistente e potente bailarina, coreógrafa e renomada Márcia Santos, desenvolve um trabalho social de excelência, oportunizando a educação através da dança. Além de ser arte-educadora de Ballet em escolas privadas de Salvador, a professora dá aula de danças em instituições de ensino públicas.

A voz cultural de Márcia Santos, diz: “o plié é para todos�. E que belos são os movimentos de Rebeca Vitória, Bruna Buente, a pequena Malú Barroso Santos, Pedro, Madú e de todo o corpo que dança num movimento de humanidade.

A humanidade viva no Ballet Marcia Santos, desconstrói a música de Calcanhoto, com todos os pés cheios de calinhos de amor pela dança , todos os sonhos de bailarinas que através desse projeto de inclusão e cultura nos faz acreditar na educação e em dias melhores para Salvador, para a Bahia e para o Brasil

E quem sabe o mundo?

Aplausos!