O reality show Big Brother 7, exibido diariamente pela Rede Globo de televisão, vem trazendo à baila algumas discussões bem interessantes sob o aspecto da visão que o público tem dos personagens reais, à medida que assiste à compilação de imagens levada ao ar pela emissora. Bem e mal nunca estiveram tão presentes nas discussões em torno de quem deve vencer a disputa pelo prêmio de R$ 1 milhão. Esta edição, alvo de duras crÃticas por setores especializados da imprensa, começou com baixas expectativas de audiência e participação. A escolha dos participantes, pelos critérios da estética e dos estereótipos que alguma pesquisa pode ter mostrado como “vendáveisâ€, estava no alvo do bombardeiro feito pela crÃtica especializada.
A questão que se mostrou nÃtida ao longo das semanas de exibição é que nunca se reuniu tanta gente vazia, mesquinha, “plastificada†e insossa numa só edição. Em meio ao desfile de músculos, caras, bocas e bundas, a edição do programa foi tentando emplacar suas novelinhas sem nexo. Numa sacação a partir da leitura das edições anteriores pseudocasais foram se formando. Afinal, é bom para o jogo e na sua lógica frágil, alguns participantes imaginaram que formando casais conseguiriam atrair os olhares e as preferências. Carol, uma das mais fracas participantes, deixou isto claro para as amigas após a saÃda do mineiro Bruno. Tentou formar com ele um casal, que não vingou, de olho em como isto poderia lhe garantir sobrevida no jogo. A suposta homossexualidade de Analy, e seu envolvimento com Fani, também não passou de algumas tentativas de edição mais “picantesâ€. Nada disso colou.
E eis que em meio a tanta bobagem, a crueza de sentimentos mesquinhos foi a saÃda para alavancar a audiência. Mostrar Felipe Cobra (onde encontraram esse poço de rudeza, grosseria, machismo e preconceito?) fazendo pacto de sangue, armando complôs e denegrindo a imagem das meninas abriu um leque de possibilidades. Nesta mesma linha, um mineiro quieto, que definitivamente não se encaixou no tÃpico “cowboyâ€, salvou a audiência do programa. Com suas armações e maquinarias, liderou a preconceituosa Analy, a vacilante Carol, a ensimesmada Bruna, o instável Airton e de quebra levou Fernando numa cruzada contra o que a própria Globo batizou de “Triângulo Amoroso†( pura jogada de marketing).
Como resultado, a mais autêntica das participantes, Irislene Stefanneli foi à arena três vezes, para indignação de um público que chegou ameaçar boicote ao vê-la na berlinda com seu affair, Diego Alemão. Finalmente os brasileiros se reconheciam em alguém. Na sacoleira lutadora, sincera ao extremo, que não conseguia conter o que queria dizer, nem mesmo para evitar prejuÃzos à imagem. À custa de supressões e muita trilha sonora, a emissora deu seu empurrãozinho para tornar o loiro Diego Alemão, do grosso que levou um fora numa festa e xingou a mocinha, em galã defensor das fracas e oprimidas. Justiça seja feita: o playboizão mostrou que tem alma e sentimentos, e foi salvo por Ãris de ser mais uma passagem insossa pelo programa. E deu ele no paredão de 57%.
Escolhidos os heróis pelos próprios “bandidosâ€, havia que carregar nas imagens de mau de Alberto, Negão e cia. Volto a dizer que nunca houve tanta gente vazia numa edição só do BBB. O próprio Airton disse a um exagerado e quase insuportável Bial que sabe que não tem muitas chances de levar o prêmio por não se considerar carismático, nem popular. E está fazendo o que então, num programa destes? Relendo as notÃcias dos sites de fofoca sobre a reação da famÃlia de Alberto, que não assiste mais ao programa, fica a pergunta: será que ele é tão ruim assim?
A verdade é que o público elege seus preferidos, sem dúvida alguma, sob a influência da edição. E Alberto salvou a audiência do programa ao mostrar claramente, e cruamente como é, como pensa e como age quem passa por cima de tudo para se dar bem. O Brasil pode até gostar do tipo cafajeste, que leva a melhor no final, mas não viu no “Cowboy†este perfil. Ao contrário, se encantou com o romance da sacoleira e do surfista. Romance sem beijo! Também se indignou contra as armações de quem não floreia para mostrar que está aà para ganhar, custe o que custar. No fim das contas, tenho que concordar com o ex-campeão Dhomini, que disse numa entrevista que a campeã do BBB& é Ãris. Saiu amada pelo público, e sua presença causa frisson, em qualquer lugar onde vá. Pelo andar da carruagem, o “justiceiro†Diego deve ganhar R$ 1 milhão. Mas defendo, aqui, que a Globo junte as moedinhas que sobrarem de sua participação no faturamento das teles que contabilizam os votos. Juntem uma grana boa e paguem o Alberto. Sem ele, não haveria audiência para esta edição do BBB7. Bom ou mau, ele salvou esta edição do jogo.
Legal sua análise do Big Brother, Roberta. Tem uma outra análise que eu gosto muito também. É uma tentativa de falar do BBB mais pelo viés da linguagem. Vc pode ler aqui.
Thiago Camelo · Rio de Janeiro, RJ 16/3/2007 12:33
Thiago, li sua indicação e adorei! Este é um assunto que não se esgota e pode ser debatido por vários aspectos!
Abraço!
Saudações Roberta!
Belo texto. BBB é realmente lastimável, mas vai se fazer o quê? E a fórmula repetitiva não se esgota (não sei que milagre é esse) e enquanto a Poderosa lucrar milhões com isso, o show vai continuar anualmente.
Até!
o fato é q uma parcela bastante considerável da população n entende o q é edição e o q isso pode influenciar na cabeça do telespectador. De fato, o tal Alemão chegou na casa como "o pegador, cafageste, alvoroçado, só querendo saber das garotas e seus potenciais. A GROBO, como eu chamo, coseguiu de froam fantástica, convêm salientar, transformá-lo no bomzinho da história. O personagem criado para o alberto salvou, já q o triângulo amoroso se desfez.
Bom texto, Roberta.
abraço pessoal
Absoluta verdade. Não fosse o Alberto pagando de "vilão" da história e a fantástica edição da Globo, esse BBB seria mais sem graça do que já é.
beijos
Não quero ser vaiada, nem levar tomate na cabeça, mas me divirto horrores assistindo ao BBB. Acho que é um laboratório de comportamento humano. Não sei se a coisa é realmente espontânea ou se há uma direção. Mas, acho o programa bem feito, bem editado e com ótimas trilhas sonoras. Já reparou?
Lógico que o pessoal é raso, mas não espero grandes debates filosóficos. Pra mim é só entretenimento. Além disso, percebo que o público tenta exercer um juÃzo de valores. Neste edição, o "ético" é o alemão, por isso caiu nas graças do povo.
Mudando de assunto, quanto ao meu texto "Conflito". Bom, amanhã é sempre amanhã né? Não sei se ela vai ter coragem de se declarar. Beijo.
Leandro, acho que já tá na hora da Globo dar uma mexida no formato do programa. Mas ele ainda assim é sucesso de audiência... valeu o comentário.
Andreh, acho que tanto o Alemão quanto o Alberto são personagens de si mesmos. Brigadu!
Anna Flávia a edição é mesmo fantástica...rs e competente né?
Valeu Delfim, Valeu Célia!
E fique tranquila...rs não há motivos para ser vaiada. Eu também assisto sempre que posso, nem sempre gosto, acho as pessoas rasas, mas é entretenimento. Sem dúvidas!
Bjos
afinal transformar aquele tédio em dramaturgia requer arte...
Bjim
Roberta, embora não tenha como comentar os detalhes que vc citou porque definitivamente não assisti nada dessa edição do BBB, tenho certeza de que sua análise está ótima, além de bem escrita.
Afinal, quem já assistiu as 6 edições anteriores, sabe do que você está falando.
Este ano fiz um pacto comigo mesma e estou conseguindo cumprir. A duras penas pois a imposição da mÃda é fenomenal.
Veja o pacto.
E não é que me dá um bom alÃvio? Posso gastar minhas energias para escrever e ler o Overmundo, escrever nos meus blogs e viver...
Abraços
Um adendo: apesar da minha resolução de não ler ou comentar nada sobre o dito cujo, por coincidência, fui conhecer o link para o Overmundo (que soube pelo Observatório) que está no site do iG e dei de cara com seu post.
Como sou muito curiosa em ler o que as pessoas dos outros estados escrevem e pensam, fui pega de jeito pelo seu texto.. hehehehe.
Abs
CÃntia
Oi CÃntia, obrigada...rsssss. Fui à sua página e li o pacto! Força que vc consegue! rssss.
Bjo!
Big Brother, um programa " bom pra burro ".
Anacleto · São Gonçalo, RJ 20/3/2007 16:40
Sabe que concordo em tudo o que a Célia falou? O programa é um laboratório que consegue amplificar os detalhes dos comportamentos de seus ratos. Pra entretenimento e reflexão acho bom, sim!
Ótimo texto!
de tão óbvio q esse BBB estava, a gRobo resolveu inserir um argentino na história. Agora sim, vai rolar uma parada sinistra. Por que um argentino? Era só o que faltava pra completar os estereótipos.
Juro que comecei a ler porque o texto era seu. Não assisto o BBB desde a segunda edição -- que assisti aos trancos e barrancos--, mas devo lhe confessar que seu texto me conquistou. Uma análise realmente interessante.
Tacilda Aquino · Goiânia, GO 20/3/2007 22:58Obrigada Carlos, Andreh e Tacilda... a TV é o veÃculo que mais influencia nosso "povo brasileiro", e pensar sobre ela nunca é demais.
Roberta Tum · Palmas, TO 21/3/2007 14:37Bem ou mal, todo vê. Pelo menos comenta...fala a verdade... (RISOS) televisão é isso mesmo. Um verdadeiro coliseu televisivo...
FILIPE MAMEDE · Natal, RN 21/3/2007 15:50
Penso que o brasileiro leva MUITO a sério esse programa. Ao que me parece (acho que li algo sobre isso certa vez), no Brasil a dinâmica desse tipo de programa se diferencia pela própria reação do público: enquanto em outros paÃses os participantes são vistos como jogadores, e ganha aquele que conseguir administrar conflitos, convencer pessoas de suas idéias, enfim "jogar" melhor, no Brasil há uma projeção de valores: espera-se a emoção (bem) acima da razão (daà o fato de sempre os participantes atuais falarem que fazem as coisas de coração), e a demonstração de ideais como a sinceridade (dentro dos valores outros), a justiça, a lealdade, a amizade, a simplicidade, enfim... embora todos estejm ali por ambição (seja fama ou dinheiro), ninguém aceita um participante ambicioso. O princÃpio do programa e a expectativa das pessoas são contraditórias. Querem sinceridade, mas não aceitam que um participante, sei lá, modelo, diga que foi lá para se promover. Sabem que é um jogo, mas não querem ouvir ninguém dizer que vai jogar... enfim...
Embora não seja nenhuma especialista em BBB, acredito que há essa necessidade de criar um dualismo e premiar o lado bom. Talvez (é uma hipótese) essa maneira de enxergar o programa tenha uma relação com a tradição novelÃstica do paÃs...
(aliás, parece que uma participante dessa edição chegou a comentar que achava que tudo ali era uma novela... )
Concordo com vc, Tati . A tradição novelÃstica termina puxando para a luta entre bem e mal. Quanto à representação, a teoria do humorÃstico Pânico é que é tudo marmelada mesmo, uma oficina de atores da Globo com modelos. Risos...
Abs
adoraria ler aqui no Overmundo textos sobre o que diferentes públicos de diferentes lugares do Brasil pensam do BBB - por que assistem? por que acham que é sucesso? há visões diferentes dependendo da região, da classe social etc.? precisamos muito dessa análise da TV do ponto de vista do espectador - como cada um interpreta os programas - acredito que vamos ficar surpresos com as respostas - algo como fizemos na Copa do Mundo - leia sobre o processo de organização da pauta nacional neste post do Fórum do Observatório
Hermano Vianna · Rio de Janeiro, RJ 21/3/2007 19:21Nossa Hermano, adoraria... não seria muito diferente da pauta da Copa do Mundo ou da pauta nacional sobre Carnaval. Só que, como toda pauta coletiva, precisarÃamos decidir um formato. A da Copa do Mundo foi sobre um jogo, o jogo de estréia. A do carnaval foi sobre o perÃodo de carnaval. E o BBB, seria sobre o quê?
Thiago Camelo · Rio de Janeiro, RJ 21/3/2007 19:43
Tem dois baita butão na minha TV: um troca de canal e outro liga/desliga.
Tô aqui e não tô lá,
Tô mais pro mundo que pra brincar de casinha.
Fuxico de cumadre (gente nova também tem madrinha) é coisa de maroca e seu pafúncio. Resultado, os maridos contratam as mulheres para apresentar programa que fazem programa pra entrevistar os filhos e fazem filho com os diretores. Cabeça de Papel do P. Francis não descreveria melhor.
Trepa pra subir na vida, sobe na vida pra ferrar com a paciência do povo.
Espiar vida dos outros, é melhor padre em confessionário, que ouve de tudo e manda ajoelhar e... rezar.
Tenho uma amiga que acordou pra ver os bibostas dormindo.
É o que digo: tem gente que bosta, tchêzinha.
Vem cá, pessoal: O que é esse negocio de Big Brother? Tem a ver com o livro do George Orwell ??
Egeu Laus · Rio de Janeiro, RJ 21/3/2007 20:58
Completando o que o Thiago disse, o mesmo critico que escreveu o artigo sobre o BBB (linkado no 1º comentario) também participou do chat na globo.com bem interessante. Infelizmente é só pra assinantes, mas vale a pena.
há controvérsias...
a hipocrisia é a arte de se enganar-se a si próprio mesmo sozinho.kkkkkkkkkkkkkkk
Ah, e há algo que o Eduarte Valente (o crÃtico) falou que é bem interessante e bem verdadeiro: sobre como a maioria das criticas ao BBB são preguiçosas e preconceituosas. Ele questiona o posicionamento sobre essa mÃdia de massa e seus criticos, d forma bem interessante. Novamente... Vale a pena ver.
Roberta, adorei. Você falou com franqueza toda a ruindade que esse programa tem. Eu não assisto TV há mais de 12 anos. "Television delivers people." Parabéns.
DaniCast · São Paulo, SP 21/3/2007 21:40
Alberto é tão fraco como vilão, quanto Diego como herói. Lamentável. O programa era melhor quando tinha gente de verdade, não de plástico.
Muito bom, o texto.
e continuamos vendo e falando. Bom ou ruim?
Yara Baungarten · Porto Alegre, RS 21/3/2007 23:07
Ah! Este é o primeiro big brother em que eu não sei de nada que tá acontecendo. Só sei que tem um tal de alemão lá que a turma gosta. Só isso.
mas os "bandidos" e "mocinhos" tiveram em todos! Mas acho que o big brother em que isso ficou mais evidente foi aquele em que o Jean ganhou
A propósito de tudo isso e mais um pouco:
1984 - A Verdade Nua Sobre O Big Brother
Autor : George Orwell
(8 CrÃtica)
Resumo de Adroaldo Bauer (palavras: 300, Visitas: 110)
Publicado em: segunda-feira, 12 de fevereiro de 2007
Literatura tem a ver com criação e permanência. Criar coisa nova é algo mais difÃcil que pensar em criar coisa nova. Permanecer é problema ainda maior. Se tem problema, no entanto, tem meio caminho andado para a solução. Há que se dedicar trabalho à questão. George Orwell é este exemplo de trabalho criativo e permanência.
A história não registrou o inventor da roda, coisa simples, porque antes era pau de arrasto e puxa e empurra e sacode e vai.
Rodar qualqer coisa agora já é fácil.
Ser criativo como dobrar arame e fazer pressão para prender papéis dá nó em pingo dágua.
Orwell é criativo em propor 1984, um futuro que já passou e, vejam só: ainda permanece.
E perene, não vamos dizer como os livros sagrados, mas como os bons livros.
Ainda por cima, tem uma boa trama de amor, desejo e inveja misturando-se na crÃtica polÃtica cáustica.
O grande irmão, que os panacas do olho grande tentam arremedar, é mais passarinho que fatuidade global.
Calma Orwell, eles passarão.
Espero que esta onda globeleza se afogue em seu próprio vômito. Lixo, lixo, lixo!
Luizao Ouro Preto · Ouro Preto, MG 22/3/2007 09:38(...) Sentiu-se como quem vagueia nas florestas do fundo do mar, perdido num mundo monstruoso onde ele próprio era o monstro. Estava só. O passado morto, o futuro inimaginável. Que certeza haveria de estar ao seu lado uma única criatura humana viva? (...) George Orwell
Egeu Laus · Rio de Janeiro, RJ 22/3/2007 09:53
"Guerra é Paz
Liberdade é Escravidão
Ignorância é Força"
A propósito do Big Brother do George Orwell: infelizmente tô concluindo e me embaralhando na escrita de outras tarefas, o que me impede de fazer um texto que, lendo os comentários, me interessou muito: um paralelo entre 1984 e o programa da Globo (sim, mundialmente, a idéia foi inspirada nas câmeras que tudo vêem e no governo - aqui, o telespectador, ou a edição - que tudo julga e tudo pune). Calma! não se trata de equiparar a obra-prima inquietante do escritor com o programa global, mas de, com isso, tentar compreender o papel da mÃdia de massa atuando, ela mesma, como o grande irmão.
Mas isso requeriria uma nova leitura de 1984 e um olhar atento sobre a história do programa no Brasil, o que eu não tenho. Seria legal uma pessoa que tivesse lido o livro e fosse telespectador assÃduo do Big Brother pra falar a respeito. Eu gostaria muito mais de ler isso do que ouvir dizer, simplesmente que é uma porcaria.
Ah, lembrei ainda de uma obra de "sociedade vigiada" bem interessante: o filme Alphaville, do Godard. Em SP tem um condomÃnio de luxo com esse nome, não é? uma associação bem interessante de se fazer tb...
Não sei como o overmundo não tira esse tópico do ar, a Rede Globo de Televisão e totalmente aversa a cultura, de vez enquando mostra alguma coisa sobre cultura, mas manipular o povo sobre programas ridiculos tipo BIG BROTHER BRASIL consegue porque o povo Brasileiro e muito mediocre em materia de cultura, as pessoas que assistem esse programinha lixo ou qualquer outra programação da Rede BOBO já sabemos que essa pessoa não tem uma formação boa, assistiu BIG BROTHER OU FAZER COMENTÃRIOS SOBRE O PROGRAMA VOCÊ ESTARà SE DEMITINDO! DE UMA EMPRESA NÃO SÉRIA UMA Mà IDEIA É SIM UMA BOA PORQUE QUEM ASSISTE NA MAIOR PARTE DO TEMPO SÃO PESSOAS QUE NÃO TEM ESTUDOS E NEM INFORMAÇÃO, OU SEJA SEM INTELIGÊNCIA NENHUAM E PODE TER ATÉ FACULDADE, SE ASSISTIR ESSA PORCARIA Dà PARA TRAÇAR O PERFIL COMPLETO Dà PESSOA. ATUALIDADE SÓ PASSA EM DOIS CANAIS ABERTOS BRASILEIROS, 1º TV CULTURA 2º TV RECORD, SE UMA PESSOA QUER PASSAR EM UM VESTIBULAR OU FAZER UM INTERCÂMBIO CULTURAL NÃO EXISTE PROGRAMAÇÃO BRASILEIRA MELHOR QUE A TV CULTURA EM NIVEIS BRASILEIROS.
PODEM ACHAR EU INTELECTUAL, MAS ME FALE UMA PESSOA QUE DEPOIS DE ENTRAR NUMA UNIVERSIDADE NÃO FIQUE INTELECTUAL" Tà CERTO QUE DEPENDE MUITO DA PESSOA, MAS VOCÊ ACHA QUE UNIVERSITÃRIO E UMA PARTE DA ELITE PORQUE? DINHEIRO NÃO É! APENAS QUESTÃO DE INTELECTUAL DESENVOLVIDO!
BBB Jà ASSISTI NO PASSADO, NO MAXIMO BBB3 HOJE NÃO ASSISTO ISSO PORQUE TEM MAIS COISA PARA FAZER TIPO: ASSISTIR DOCTV NA CULTURA OU IR EM UM TEATRO, CINEMA, BARES DE SP, VIAJAR MAS ASSISTIR ESSE LIXO DE PROGRAMA PODE PARAR, SE UM UNIVERSITÃRIO ASSISTIR ESSE PROGRAMA PODE TER CERTEZA NÃO É A FACULDADE QUE ELE FAZ OU O CURSO QUE FAZ ELE SER MEDIOCRE DESSE JEITO E SIM A CABEÇA DELE QUE NÃO É DESENVOLVIDA E NÃO GOSTA DE APRENDER COISAS NOVAS!
Và AO ESTADOS UNIDOS E PERGUNTE SE ALGUÉM ASSISTI ESSA MERDA DE BIG BROTHER, VÃO DAR RISADA DE VOCÊ PORQUE QUEM ASSISTI ISSO É A CLASSE POBRE QUE VIVE NOS GUETOS POBRES DE N.Y alhás todos os paises desenvolvido dão risada do brasileiro em materia de estudos, cultura e quase tudo menos carnaval e futebol!
"será que o Brasil só tem isso para mostrar para o mundo ou tem mais coisas de conteúdo?"
Tati,
Há um livro, O Império do grotesco, que parece tratar do assunto.
Veja aqui uma entrevista com os autores.
Edição é isso mesmo: como a estória é contada. Não raras vezes, este modo supera a própria estória. O lado negro da força porque, na verdade, a edição deveria ser o compasso harmônico do ritmo...
Ah, morei em Palmas já.
Se há o programa é porquê mesmo com manipulação, tem gente que assiste, acompanha, discute...
Nadjornalista · Salvador, BA 22/3/2007 11:31
As grandes cidades do planeta não mais sabem o que fazer com tanto lixo e esgoto.
Há lixo e esgoto diário.
Todos produzem lixo e esgoto.
Nem por isto fazemos questão de estar em meio ao fedor e ao chorume.
Quer dizer, tem gente que bosta, já disse.
Ter um programa no ar e impô-lo à audiência é dar publicidade a um fato.
Se eu passo em sua rua todo dia tocando apito, no dia em que eu não passar, você vai lembrar de mim.
Cadê a menina do apito?
TV também funciona assim. Tem gente que liga o aparelho pra poder conversar com outra pessoa na própria sala/cozinha/quarto e, acredite, tem gente que o faz até no banheiro.
Romper o silêncio é um ato de inteligência, um exercÃcio penoso e audaz.
Medo e silêncio acompanham mulheres e homens toda vez que faz escuro, desde sempre. E escuro pode ser mesmo uma sala iluminada onde apenas haja pessoas dormindo.
Comentar sobre um lixo desse é melhor não comentar perto de pessoa conscientes porque vai haver um conflito e nessa história quem sobra são aqueles ignorantes que assiste essa porcaria da TV BRASILEIRA.
podem falar o que quiser, a minha opinião é essa e não muda só melhora o pensamento é não vou postar mais, porque a minha resposta e atual então qualquer comentário do tipo me criticando pode ler de novo o meu comentário com relação ao Big Brother Brasil 7, 8, 9 e 10. a resposta e sempre a mesma para as futuras respostas das pessoas, nisso já dá para perceber que eu não preciso gastar os meus neurônios com as crÃticas de baixo nÃvel cultural!
Repórteres pensem mais antes de passarem uma resposta para mim, porque posso usar a minha resposta anterior a essa e pedir para você ler com atenção e depois me responda, aposto que na mesma hora esse profissional vai reformular a sua pergunta, e se um repórter irá precisar disso imagino aqueles que não tem noção sequer do conhecimento cientÃfico, então leio e desprezo mas sempre tem um que dá para salvar da mediocridade coletiva!
Carolina Morena, vou ver se consigo ver esse chat. De todo modo, já havia conversado com o Eduardo mais de uma vez sobre o nosso gosto pelo BBB. Só pra fazer aqui uma autopropaganda meio fajuta (e também para provar que muitas colaborações aqui no site acabam se relacionando), segue o link de uma entrevista que fiz com o Eduardo há algum tempo aqui no Overmundo. Não sei se vc leu... Beijão.
Thiago Camelo · Rio de Janeiro, RJ 22/3/2007 14:28
Pessoas....rs! Que bom que a discussão ganhou novos rumos, com análises e comparações. Como são muitos comentários, respondi diretamente a alguns que permitem receber mensagens.
Outros, não vale a pena... sorry.
Aprendi na minha profissão a não ser preconceituosa. Acho ridÃculo um profissional de comunicação que diz: não leio isso,
não comento aquilo....estamos no mundo, na vida, no mercado.
A Globo existe, interfere na formação do brasileiro, forma conceitos, e enfim... seria estupidez ignorá-la.
Melhor tentar compreender as coisas, como sabiamente diz Hermano aà em cima. Censura já era...aos que ainda pretendem impor seu modo de pensar vale abrir a mente!
Abraços!
Pois é, Roberta:
Também acredito que censura é rima pobre de Cultura.
Também creio que debater BBB significa ter de ver aquilo.
O que já é recomendar como castigo o dever.
E dever ver BBB não deveria ser obrigação que se impusesse a um vivente.
O chat da Globo, citado, já faz isto muito bem para quem queira.
Será que Overmundo precisa mesmo ser esse lugar?
Ainda assim, por acompanhar a conversa de todos aqui, acabei reencontrando o conceito de minha mãe, que já vai para os 82 anos, e não perde uma novela das da Globo:
- Tudo no mundo (e no overmundo) acaba tendo serventia, filho... Isso daà deve de ter alguma.
Concordo com Roberta!
Profissional de comunicação, não pode ter preconceito, acho que deve ler tudo que é interessante, até mesmo os programas populares que rendem sempre boas discussões (vugo a nossa sobre o BBB) e principalmente nos fazem refletir a qualidade da Tv Brasileira e de como ela atinge as nossas crianças, tão carentes de bons programas.
Já vi que chego muito tarde. Mas por falar em BBB, vejam só ISTO
Antonio Rezende · Palmas, TO 1/12/2007 23:43Para comentar é preciso estar logado no site. Faça primeiro seu login ou registre-se no Overmundo, e adicione seus comentários em seguida.
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