Brasil, primavera de 2007, ligo o aparelho de TV (quase digital), o computador com internet (banda larga e muda - sem placa de vídeo) e percebo que minha vida de rotina e de outros brasileiros está mudando. Será?
Leio jornais e revistas on-line, blogs, fofocas, e os assuntos já não são os mesmos: o consumismo e mania de grandeza voltaram a reinar nos templos dos faraós de “Brasília Teimosa”. O petróleo, Petrobrás, Lula, etanol, Tropa de Elite, Bolsa de Valores de São Paulo, Grammy Latino, Big Brother 8, e outros temas, fazem o “Brasil Brasileiro” parecer o país dos milagres. Será que não estamos brincando de sonhar os sonhos de “Alice no país das maravilhas?”
Analisando todos os meus erros e acertos - na busca da sobrevivência - nos últimos anos, percebo que a correria e teimosia não me levarão a nenhum pódio. Foram cursos profissionais, busca de reconhecimento pessoal, noites sem dormir, finais de semana formatando projetos e projetos, viagens e viagens, hospedagens em hotéis de cinco e zero estrelas e muito mais. Valeu à pena?
Novas perspectivas profissionais aparecem todos os dias, e em todas as áreas do conhecimento. Não serão miragens do deserto do Saara? Como lidar com essas ilusões e ondulações sociais? Como começar ou recomeçar uma nova vida, em um mundo tumultuado por concorrências desleais, jogos de amizades em troca de interesses políticos, intelectuais, financeiros, ou mesmo: poder pelo poder, exposição da vida privada e degradação moral. O que é um ser humano amoral?
Será que vale à pena a correria em busca de automação e de auto-suficiência em bens de consumo? E as brigas diárias por domínio da tecnologia de ponta e a falsa sensação de bem-estar individual e coletivo? O tempo diz a hora certa das mudanças. Uma pausa na vida de cada cidadão e alguns minutos de reflexão, para o entendimento das palavras “Limite e Ética”, poderá ser o caminho de uma nova forma de viver e o verdadeiro motivo da construção de civilizações não-materiais. O Brasil caminha... E daí?
Lailto,
Fico grata pelo convite. Maravilhoso texto e muito oportuna a tua reflexão. Há muitos os brasileiros perderam a noção da ética e do bom senso. Vivemos o que a mídia nos oferece sem ao menos saber se realmente tanta futilidade nos faz felizes. Ninguém pára mais para olhar para dentro de si nem para os próximos, por mais próximo que esteja. O sensacionalismo da violência, sexualidade banalizada etc. nem dá para enumerar aqui. Mas teu texto foi profundo nas questões certas.
E ainda por cima, trabalhamos tanto, estudamos tanto e na grande maioria das vezes não somos reconhecidos profissionalmente.
Agora vou ouvir as músicas!
Beijos e flores para você, Lailton @>--
Caro Lailton,
eu me identifiquei muito com seu texto, pois sinto-me um estranho em relacao mundo ao meu redor.
As nossas verdades da juventude foram embora pelo ralo. Eu era um cara pintada que fez passeata na Avenida Paulista. O Brasil continua tao corrupto como em 1992.
A ideia de fazer uma faculdade conceituada hoje em dia eh uma piada. Outro dia fui numa palestra sobre a saturacao do mercado profissional publicitario.
Quanto a preocupacao em agradar aos outros a minha volta atendendo os valores da sociedade materialista perdeu completamente o sentido quando tive problemas de saude. O foco da minha vida mudou para outra direcao.
Gostei muito do "Brasil - ficcaor ou ealidade?", por isso relatei um pouco sobre mim no que tange a situacoes similares as colocadas no seu texto.
Desculpe, no meu laptop nao tem acentos!
O Brasil enquanto tiver uma divida monstruosa(externa) nao mudara, porque tudo e priorisado para pagar o juros dela. Estamos com uma reserva em dolares altissima, nunca tivemos tanto, mas e o valor necessario para pagar os juros dela! Se tivessemos uma politica igual a da Argentina, que questionou sua divida e pagou liguidando a mesmo com 20 por cento de seu valor, nos estariamos com sobras pra aplicar no desenvolvimento interno sem precisar de mendigar investimento externo que da so emprego de segunda categoria. Investimento que saiba e em infraestrutura, que emprega mao de obra especializada. Nossas faculdades antigamente eram solicitadas pra fornecer mao de obra antes mesmo do aluno formar!Porque o Brasil tinha uma politica voltada para o seu desenvolvimento. A compra e geral, desde a base ate a ponta da ^piramide^, porque somos praticamente impedidos de fazermos politica voltada para nossos interesse, Veja o caso da CPMF, um imposto contra o povo, e os nossos representantes vao aprovar...porque e necessario fazer caixa...as reservas que temos nao dao para quitar o juros de um Trilhao de dolares que devemos...e a cada dia, mes, ano aumenta mais...e nao tem ninguem pra dar um basta nesta exploracao! abrs,
victorvapf · Belo Horizonte, MG 10/11/2007 16:14
Professor,
Eu acho que vale a pena, valeu a pena e valerá a pena, extamente quando a luta, o enfoque, o objetivo não seja centrado para o umbigo de cada um. Vejo mesmo que se lutou mais objetivamente no passado que nestes ultimos 30 anos.
Porque lutar, lutar mesmo, no Brasil só o negro lutou; só o negro luta; só o negro resiste; só o negro edifica, conserta, rementda. Não fosse assim não mais se falava no Reino do Congo
que não se sabe como e por que meios ele carrega uma História que não conhece, que não lhe é da da a conhecer,
Valeu, um abraço, andre.
Grande Lailton...seus erros e acertos fazem parte da ciranda da vida. Afinal, é vivendo que se aprende a jogar. Nem sempre ganhando, nem sempre perdendo, mas aprendendo. Seu texto faz todo sentido. O Brasil cresce, sim. Assim como a China e a Índia. Mas cresce para quem? Muitos poucos. Que se aproveitam da farta mão-de-obra não qualificada que o país oferece, para instalar suas multinacionais, suas lavouras de monocultura, carvoarias etc. Nos media dizem que sobra emprego o que falta é qualificação. Conheço muita gente aí, qualificada, mas desempregada ou exercendo funções que nada têm a ver com sua profissão. Sabe por quê? Por que, simplesmente, não se divide o lucro por aqui. Sabemos qual é o espírito capitalista: muito lucro e pouco ou nenhum gasto. No entanto, não podemos ser tão niilistas. O Brasil também caminha para um outro rumo, mais humanístico, mais sensibilizado com as causas alheias, mais consciente, carente de boas novas. NÓS somos esse Brasil. Uma boa mostra disso é o sucesso do Overmundo.
Um abraço...
Caro Laínton,
Do jeito que você fala parece que não há gente honesta que vence no Brasil. Eu conheço várias que venceram.
Vou contar o exemplo de duas:
1º - O meu sogro.
Ele é protético. Acorda 5 da manhã e trabalha até as 7. Faz o que gosta e por isso faz bem. Ele não faz publicidade do trabalho dele. A clientela vem porque ele é bom noque faz...
Ele não é rico mas tem o suficiente pra fazer o que gosta. Tudo na mão dele é zelo, cuidado e atenção pra família. Qualquer coisa que ele põe a mão fica bem feito. Ele constrói ao redor com muito trabalho, sem se lastimar dos problemas (que são muitos), sem pedir nada a niguém, absolutamente nada...
Ele é muito bem sucedido apesar de toda a calhordice do Brasil. Posso culpá-lo de alienação quanto as mazelas do país? Também não porque se todo mundo fosse honesto e trabalhador como ele o Brasul seria muito, mas muito melhor. Além do mais ele paga 40% de impostos e ajuda muita gente.
O 2º exemplo vem de um artista plástico chamado Augusto Batista. (para que não digam que não dei um axemplo sobre a classe artística. Para que alguém nao diga: "É, mas vida de artista é mais difícil" e coisas do tipo).
Augusto Batista é um artista plástico que já expôs na Alemanha, Bélgica, Japão, etc, etc, etc. Já morou num duplex na zona sul do rio, já teve atelier por lá, já foi badalado em São Paulo e outras capitais do Brasil.
Só que ele não começou assim. Foi vendedor e represnetante comercial rodando o Brasil afora, trabalhou no Banco do Brasil e ralou pra Caramba para não precisar mendingar nada pra ninguém. Quando criou estabilidade deu um passo a frente e mergulhou de cabeça na arte que já fazia quando sobrava tempo. O negócio é que Augusto Batista era bom na arte. A arte dele era boa, ele era trabalhador e não via o lado negativo da vida. Então, com um pouco de sorte (que a sorte ajuda que merece), ele se destacou muito...
Porém, um dia cansou de tudo (inclusive da roubalheira dos marchands), vendeu tudo e comprou um terreno nas margens do rio Taquary aqui em Coxim. Construiu nele um lindo sobrado com amplo espaço, lareira, atelier, varanda frondosa onde plantou jacarandás e orquídeas, piscina, enfim, com arte fez uma casa linda e aconchegante.
Aí ele começo a pintar novamente e sobreviver de arte aqui em Coxim. Enquanto metade da cidade dizia que el não ia conseguir vender um quadro seuqer numa sociedadezinha de apenas 40.000 habitantes e essencialmente ruralista, ele não deu bola, não reclamou, não pediu nada a ninguém. Simplesmente fez o que sabia e o que gostava com alam e coração...
Adivinha o resultado? Sucesso, é óbvio.
Sabe, eu concordo que a corrupção impera no Brasil, que tem uma cambada de malandros desviando dinheiro a torto e a direito, etc, etc, etc. Mas o que você propõe? Até agora não vi você propor absolutamente nenhuma ação concreta para mudar as coisas. Só reclamar, reclamar, reclamar...
Você tem bem o estilo Stalinista: apavora, põe o terror e depois? Bem, depois cada um que se foda porque da sua mão não vai brotar (pelo jeito) alternativa para superar as crises.
Faça seu trabalho Laílton, esqueça o comunismo que ele não existe. Proponha ações para seus companheiros se você quiser ação compartilhada. Eu (dependendo da viagem) serei o primeiro a te dar apoio. Do jeito que está você não acrescenta nada. Chove no molhada com discursos ultrapassados sobre coisas que eu já estou careca de saber...
O Brasil caminha. Mas não por mim. Quem faz meu caminho sou eu, tentando ser um canalha a menos. Isso já é algo.
Sobre ação compartilhada, é como disse, tem muito palpite mas pouca gente com criatividade para sair do discurso.
Lailton, que a nossa vida há tempos já não é mais como a vinte ou trinta anos atrás, não há dúvidas. Que as pessoas precisam modernizar-se, atualizar-se e que a reciclagem por conta da tecnologia é um fato, também, mas que o desencanto não trará nenhum bem, à mim, à vc ou a quem quer que o desenvolva, isso com certeza, não trará.
Creio que temos que aprender a driblá-lo, para que não levemos a vida como uma carga que não queiramos ou não possamos carregar.
Bjs
Lailton,
Agradeço o convite e estou ainda pensando se tudo é ficção ou realidade.Com certeza todo o desenvolvimento em áreas tecnológicas é verdadeira e bem vinda e muito bem assimilada pela sociedade, muito embora não tenha o alcance desejado, ou seja, nem todos tem acesso a esse desenvolvimento. Desde a época de estudante secundarista ouço que há dois brasis, e desde aquela época isso me deixa bem perplexa. Se somos capazes de desenvolver no campo de várias ciencias, porque não somos capazes de vencer a nossa paralisia, a aceitação de políticas patrimonialistas e nada democráticas, porque não somos capazes de superar a nossa inércia diante daquilo sabemos ser degradante e imoral ou criminoso? Se o erro ou desvio foi verificado porque é tão comum ouvir "vamos cuidar da nossa vida" e as chincalhas continuam por impunidade, por falta de justiça, por falta de informação e formação humanitária.
Voltarei para votar, podes crer.
Abração, amigo.
Concordo, mas qual sua sugestão efetiva para mudar o quadro? Porque sua inconformidade não é novidade, pelo menos não pra mim, todos nós sabemos o que acontece. O que quero saber é o que você propõe como ação para combater o que precisa ser mudado?
Marcos Paulo Carlito · , MS 10/11/2007 22:39
Marcos,
Eu proponho ação efetiva, e não fazer de conta que tudo está bem como se não tivéssemos nada com isso. Temos sim a ver com tudo isso. A nossa inércia é que contribuiu para a existência de 2 brasis. Sempre há o corruptor e o corrompido e quando é descoberto não é denunciado, os crimes são acobertados. Gerentes, chefes, diretores, presidentes, politicos,etc cometem abusos mil e ninguém se pronuncia, enfrenta, diz a verdade a quem deve ouvir, pelo simples fato de "vamos viver a nossa vida". Mas a nossa vida é afetada diretamente com tais atitudes abusivas, escandalos financeiros, políticos. A sociedade precisa ter voz, e fazer valer a sua voz. Dizer e agir para dar um basta. Dizer NÃO a tudo que fere, mata, corrompe. Porque se calar e "vamos cuidar da nossa vida"? Dizer NÃO nas urnas, manifestar-se publicamente nas passeatas, não é assim na democracia? Não costumo levar desaforo para casa, o que acho que está errado digo e assumo o que há de vir. E assim deveria ser.A sociedade precisa organizar-se civilmente para fazer valer os direitos e não aceitar desmandos.
Esse negócio de dizer nõ nas urnas é conversa fiada. Está fora de nossa alçada pois demanda esforço que nós não podemos, efetivamente, realizar.
Passeata dá em que? Me diz aí uma passeata que virou o jogo, mudou uma lei, ou coisa parecida? Por favr não me venha com diretas já que aquilo foi uma palhaçada. Quem tirou o Collor de lá foi o jogo de interesses políticos. A idéia nem partiu do povo. Os caras pintasdas estavam mais para figurante palhaço do que para agente de transformação.
Democracia é outra piada. Experimenta chegar em sua casa e dizer. Olha dauqi pra frente todo mundo tem direito de fazer o que quiser: escolher o que vai comer, quando vai sair, aonde vai, com quem vai, etc. Democracia pra mim é igualdade de oportunidades. O resto é utopia.
Organizar-se civilmente, tem décadas que escuto isso, bem como as críticas manjadas do Lailton. Você não tem uma idéia mais aut~entica e prática pra tirar da sacola?
Marcos,
Não vim debater com você sobre as idéias de Lailton. Acredito em mudanças sim, e se você acha que ficar calado é o caminho certo para TALVEZ um Brasil melhor, num futuro longínquo, porque para as próximas décadas não há mais como reverter, persevere. Como ficar calado diante da INDUSTRIA DA FOME, que constroi um açudes, com água a transbordar e não se coloca as adutoras para levar água ao povo, como se calar diante de tamanha calamidade, é no mínimo ser chamado de omisso. Atitudes de "vamos viver a nossa vida" é que perpetuam o DESCOMPROMISSO com o povo, perpetua a IGNORÂNCIA, perpetua a SOBERBA.
Querida, não sou a favor de ficar calado. Só que também não sou a favor de dscursos inócuos. Você, o Laílton vem aqui falam tudo isso e daí? Daí vão embora para outras colaborações e é só, nada mais...
Tenha paciência! Esse comportamento eu tinha quando tive 16 anos. Vamos deixar o discuros comunista, democrático e sei lá mais que masturbações da fala para os incapazes. Quero saber o seguinte: Qual sua proposta para mudar o Brasil? Efetiva e prática?
Marcos,
pelo fato de não compartilhar de sua opinião não lhe dá o direito de me chamar de IMATURA, pois você não me conhece para quer afirmar isso com tanta autoridade. Seus postados sobre as comunidades indígenas que tentam resgatar a identidade é um bom exemplo de atitude que não se cala, pois escancara o absurdo a que chegou o BRANCO. Independente de partido político, cor dos olhos ou time de futebol, a melhor forma de combater o comodismo alienante é a EDUCAÇÃO. Ela tá falida?, sim, está, e tanto você como eu sabemos que isso faz parte do processo de manipulação dos PERPETUADOS no poder por aqueles que "vamos viver a nossa vida". Isso precisa mudar.Você está fazendo a sua parte, ótimo, e eu faço a minha, combatendo o discurso desprovidado de verdade em sala de aula e na mesa do procurador e/ou juiz. É fácil, óbvio que não, também tenho derrotas, alias, mais que deveria, mas nem por isso devo me calar ou me omitir, só porque que tem gente de opinião contrária. Afinal de contas para quê eu estudei?
Querido Lailton:
Cada um com seu cada um...
Na singularidade de Um a Um...
Entendo tua dor que só está nas entre_linhas...
Acredite! Estás fazendo a tua parte.
Beijos_Meus*,
*
VO(L)TAREI!
Brigitte, eu tenho uma capacidade estrema de criar polêmicas e "sururus dangola".
O fato é o seguinte: O discurso do Laílton é perigoso porque sob seu discurso inconformado contra a injustiças do mundo existe algo mais que a maioria das pessoas não enxerga.
1º Uma acusação empírica carente de fundamentação. Você, melhor do que ninguém sabe que é preciso ter um foco definido sobre o objeto e o sujeito da acusação. Em outras palavras, é preciso dar nomes aos bois e diferir exatamente em que ele transgride. Geralmente ele fala com base em o que ele ouviu, leu ou assistiu em terceiras fontes. Ora, isso dá muita margem pra discussão e interpretações equivocadas. Sem falar que generaliza nivelando por baixo.
Por exemplo, eu também assisti a reportagem da Globo sobre o escândalo do MINC. Mas não sai por aí dizendo: "OLha! Tá vendo! Eu não falei! É só corrupção!". Assim, ele nivea por baixo e coloca o Ministério todo em cheque. Pergunta: O MINC todo está envolvido no escândalo?
Esse tipo de comportamento é sim bem imaturo, coisa de nossa juventude quando o que sabíamos mesmo era jogar pedras na vidraça de vidro dos outros. Aliás, o caminho que o Laíton escolhe foi o mesmo escolhido por Stalin, pelo PT e por lula: Meter o pau no sistema como se todo ele fosse corrupto para depois, uma vez conquistado o poder, tornar-se pior ou igual aqueles a quem criticavam.
Assim não pode. Estou muito mais com Leonardo Boff, que sabe expor os dois lados da moeda. Expõe a crise de forma profunda e esclarecida, dá nomes aos bois, identificas sujeitos e agentes mas sabe reconhecer também o que funciona e o que há de bom em quem ele também critica (porque ninguém é 100% bom ou ruim. Ao final, ele apresenta sua proposta concreta de mudança, algo que vai muito além do discuros inflamado, algo realmente capaz de fazer a diferença e construir um país diferente.
Quando você se posiciona ao lado de alguém, soma com ele.
Lailton Araujo Amigo.
A Questão da finalidade da vida.
Um Bom Trabalho.
O Principal Trabalho.
Você esta de Parabéns pelo debate que vai desenvolver.
Muito legal.
Muito rico.
Muito contribuidor para todos nós.
Muito obrigado por essa parte coletiva.
Receba minha ap0rovação e um Abração.
CARO MARCOS...
( Ainda não sei se você é amigo ou adversário... )
ESTOU RESPONDENDO EM LETRAS MAIÚSCULAS, AO QUE VOCÊ ESCREVEU EM LETRAS MENORES...
Brigitte, eu tenho uma capacidade estrema (SERÁ EXTREMISMO?) de criar polêmicas e "sururus dangola" (NÃO ENTENDI! EXPLIQUE-SE MELHOR!).
O fato é o seguinte: O discurso do Lailton (LAILTON) é perigoso (SOU PACATO CIDADÃO E NÃO MORDO) porque sob seu discurso inconformado contra as injustiças do mundo (NÃO SOU ALIENADO) existe algo mais que a maioria das pessoas não enxerga (CONCORDO).
1º Uma acusação empírica carente de fundamentação (NÃO É EMPÍRICA. LEIO VÁRIAS FONTES DE INFORMAÇÕES DIÁRIAS E ESCREVO EM ALGUNS ESPAÇOS DE JORNALISTAS DECENTES). Você, melhor do que ninguém sabe que é preciso ter um foco definido sobre o objeto e o sujeito da acusação (NÃO SOU PROMOTOR E NEM POLÍCIA... SOU APRENDIZ DE ESCRITOR). Em outras palavras, é preciso dar nomes aos bois (SER HUMANO NÃO É BOI) e diferir exatamente em que ele transgride (NÃO É A MINHA FUNÇÃO). Geralmente ele (LAILTON) fala com base em o que ele ouviu, leu ou assistiu em terceiras fontes (NÃO... EM PRIMEIRAS FONTES). Ora, isso dá muita margem pra discussão e interpretações equivocadas (NÃO SOU HIPÓCRITA... MEUS OLHOS ESTÃO BEM ABERTOS). Sem falar que generaliza nivelando por baixo (QUALQUER ASSUNTO É NIVELADO POR SEU NÍVEL).
Por exemplo, eu também assisti a reportagem da Globo (ASSISTI E LI EM VÁRIAS FONTES) sobre o escândalo do MINC. Mas não sai por aí dizendo: "OLha! Tá vendo! Eu não falei! É só corrupção!". Assim, ele nivea por baixo e coloca o Ministério todo em cheque (QUEM TEM QUE EXPLICAR O ESCÂNDALO É O MINC. VOCÊ É O ADVOGADO DO MINISTÉRIO?). Pergunta: O MINC todo está envolvido no escândalo? (NÃO SEI... PERGUNTE PARA O GILBERTO GIL!)
Esse tipo de comportamento é sim bem imaturo (NÃO... É EXPERIÊNCIA DE VIDA! TENHO 47 ANOS), coisa de nossa juventude quando o que sabíamos mesmo era jogar pedras na vidraça de vidro dos outros (NUNCA TIVE TEMPO PRA ISSO... MIGREI PARA SÃO PAULO COM 16 ANOS). Aliás, o caminho que o Laíton (LAILTON) escolhe foi o mesmo escolhido por Stalin, pelo PT e por lula (DISCORDO... NÃO GOSTO DE STALIN. SOU ESPÍRITA!): Meter o pau no sistema como se todo ele fosse corrupto (MOSTRE OS INOCENTES) para depois, uma vez conquistado o poder (NÃO QUERO PODER... O TEXTO É CONTRA ISSO), tornar-se pior ou igual aqueles a quem criticavam (DISCORDO... VOU CONTINUAR ESCREVENDO SOBRE ESSE ASSUNTO).
Assim não pode. Estou muito mais com Leonardo Boff (EU ESTOU MUITO MAIS COM CHICO XAVIER), que sabe expor os dois lados da moeda (EU EXPONHO O LADO DO CORPO E DA ALMA). Expõe a crise de forma profunda e esclarecida, dá nomes aos bois (SER HUMANO NÃO É BOI), identificas sujeitos e agentes mas sabe reconhecer também o que funciona e o que há de bom em quem ele também critica (porque ninguém é 100% bom ou ruim. Ao final, ele apresenta sua proposta concreta de mudança, algo que vai muito além do discuros inflamado (A OMISSÃO É TÃO GRAVE QUANTO A AÇÃO), algo realmente capaz de fazer a diferença e construir um país diferente (CONCORDO!).
Quando você se posiciona ao lado de alguém (ESTOU DO LADO DE BRIGITTE), soma com ele.
Marcos Paulo Carlito · Coxim (MS) · 11/11/2007 13:10
Dê sua opinião! Você achou esse comentário útil? (MUITO INTERESSANTE!)
Sua opinião:
Não te considero um inimigo. Talvez, sim, no campo ideológico, combatendo contra sua tentativa de nivelar tudo por baixo.
Sobre o "Sururu d'angola" me referi ao fato de incluir a pobre da Brigitte em meu discurso dilacerante. Acho que coloquei ela de gaiato na História pensando que o comentário dela incidia sobre o meu anterior.
Você é pacato uma ova! Você quer é inflamar quem te lê.
Sobre as fontes, prefiro citações do que você vivenciou, não do que você "ouviu falar" ou viu na Rede Globo. É, essa mesma Rede Globo que você dá nota zero. Como você é contraditório meu caro...
Concordo que você não tem a função de dar exemplos mais claros quando acusa. Isso é para quem quer construir alguma coisa e não para quem está revoltado com o mundo e quer nivelar tudo em seu próprio estado de espírito.
47 anos assim, falando o que pensa sem refletir?
Eu tinha razão Laínton quando digo que o que você está a fim mesmo é de nivelar tudo por baixo, aqui você se denuncia: "Meter o pau no sistema como se todo ele fosse corrupto (MOSTRE OS INOCENTES) para depois...". O que você quer é provar ao mundo que todo mundo está errado e você é um pobre coitado que não soube ser valorizado.
Ainda por cima você mistura demais os assuntos: coloca no mesmo plano espiritísmo com Stalinismo, boi com gente, etc, etc, etc e não consegue nunca dizer ao que veio, não explica, não conduz a pensamento algum que inicie uma solução.
Olha Laílton, vou te pedir o seguinte, por favor, só me convide para um próximo debate quando você falar de algo que realmente conhece (que vivenciou), ou de algo em que você oferessa uma visão dos dois lados da moeda (do acusado e de quem acusa) e quando tiver uma proposta de verdade, ou seja, que sirva para algo mais do que tentar inflamar com revolta e indignação.
Abraço Guaicuru!
LAILTON ARAÚJO Amigo.
Maior orgulho inaugurar sua votação de um Trabalho tão especial.
Trabalho em BOM LUGAR aqui no Nosso OVEDRMUNDO.
Grande contribuição ao debate e a nossa Cultura.
Parabéns e um Abração.
Axe'
sururu de capote.... muito mexilhao... num mesmo pirao~... a acao?... um verbo... a revolucao, uma decisao... muita mexicao... daih, estamos por aqui... da licenca...:
A sociedade precisa ter voz, e fazer valer a sua voz.
Eh, sem duvida, mas, o Marcos pode ate levar um ponto, (!) quando questiona, a meu ver, nesse 'ponto' que coloquei na encruza... (ta um arere poreta o jogo)...
QUAL SOCIEDADE?
Essa que precisa ter uma voz... fazer valer a voz... ??
Qual, pois somos tantas, nao somos mesmo iguais, Nietzsch bem gravou. Entao, se nao acertar o ponteiro, as cordas do instrumento, vao parecer mais um jumento, se isso faz razao a voz.
Daih... concordo, se calar e consentir, TB, peca... mas, o que eh calar, quando aqui no BR, tudo fala num tempo que nem tem tempo?!
Bom... 'arere' ta rolando solto por aqui, de novo, coisa que vale, mas, nao vale se ficar ser resolver a questao: 2+ 2 = ??
Comno dois e dois sao cinco... eh, por aih... a gente pode ate pensar...
Quando vc/s... me ouvir... cantar... caminhando e cantando...
Marcos.... O Brasil caminha...
Indeed, camara... quem caminha sou eu... o Vandre, ate que falou... mas, quem cantou, canta junto...? e faz, a revolucao...?!
Desesperar jamais... camarados, Marcos, Lailton, Brigitte... aquele abraco....
Sarava pra quem vadia no Overmundo... !
uau .. que grande discussão .. mas pretendo entrar como uma espécie de mediadora, se me permitem, meus amigos ...
Marcos, temos um caso que é muito mais grave que é o da omissão, o fechar os olhos as coisas , o se calar caso as veja ... em termos de discursos inócuos ou não ... vai depender de quem o faz e o lê.. não vejo que seja algo que se possa generalizar .. mas entendi o seu ponto e também estou de acordo, que aliás .. são menos inósucos que desacordos, por isso Lailton, o que entendo que o Marcos quis dizer é que todos denunciam, protestam, mas quando estão em posição, seja de governo ou qualquer outra forma de poder macro ou micro, atuam da mesma maneira. Talvez porque seja da natureza do ser humano, talvez por falta de consicência de ser humano. Pois sempre existirá um conceito maior que já está viscerado nas pessoas quando se fala em desigualdade social, injustiças ... e para mim isto se chama desumanidade, ou ausência de consicência humana como já citado ... e de fato ... debater governos, sistemas políticos econômicos, acaba virando uma parte burocrática e improfícua da coisa .. um ciclo que sempre emperra na mesma curva, caí sempre no mesmo buraco .. e de nada adianta .. pois assim o Brasil caminha .. e daí?
Olha Danielle, aceito sua intermediação, porque eu e o Laílton, sozinhos não conseguimos chegar a um acordo.
Vou aceitar sua nova referência para a discussão do assunto: O que fazer para sairmos da burocracia (seja ela de qualquer natureza) e construir o Brasil que todos nós, sem excessão, sonhamos?
Parabéns Lailton pelo texto. Sua análise nos leva a algumas reflexões se tudo está valendo a pena...
Votado!
Abçs
Laílton, um bom texto, que acabou gerando discussão. Melhor que guiar-se para o nada, é entrar em choque até chegar a um conenso. Entre você e o Marcos, fico com a diplomacia da Danielle.
abço,
É isso aí... causar discussão é a exata ferramenta que tem que funcionar por aqui. Bacaníssimo!!
Leandro Lopes · Belo Horizonte, MG 12/11/2007 10:48
Lailton, nem eu sei onde vamos parar com essa massificada industria da alienação.
As vezes me sinto um extraterrestre, ou será em um filme de ficção, como você mesmo perguntou: "ficção ou realidade".
Mas uma coisa eu acho: as pessoas se alienam porque querem, pois têm tanta coisa boa para se ver.
Obrasil caminha para o buraca da desilusão, pois é isso que vai acontecer quando muito gente acordar.
Lailton, gostei muito de seu texto. Creio que conseguiu colocar com todas as palavras a temática do "pós-moderno", "mass media" e "urban way life" dentro de um contexto totalmente abrasileirado.
Parabéns.
olá laílton,
reiterando o que escrevi há pouco em uma de suas canções, és mesmo um autor de protesto. e este chacoalho nas opiniões tem, claro, uma função saudável, que seja pelo menos o desenferrujamento das sensibilidades e das opiniões, ditas, formadas. sobre a situação política, econômica e social do brasil - como, de resto, do mundo - minha sensação de desencanto é tamanha que, a priori, coaduna com tuas deambulações. mas o fato de ser um artista e um educador não me permite (no sentido mesmo de não haver alternativa - sem obrigatoriedade) desistir diante das circunstâncias adversas. não desisto não por ser um brasileiro, mas por ser um ser humano. e sou todas as comunicações, como já disse drummond... posso, inclusive, ser triste, se quiser. só uma coisa não serei jamais: um messiânico. não tenho respostas, não indico caminhos fáceis, não há projetos e propostas de mudança que se dêem de fora pra dentro ( e nem da boca pra fora). sou mesmo um semiótico e um taofísico, por isso, converso com as plantas, como faz a minha mãe. e não voltarei a votar nesta vida - exceto em boas colaborações do overmundo.
abraços,
r
Pois é Professor,
deixei pra votar agora, e voltei, um abraço, andre.
olá Marcelo, que bom que pude colaborar com a discussão. Precisamos transcender as barreiras que envolvem tais temas. Ontem mesmo assisti a uma peça em que a protagonista questinava: "Por quanto tempo você não tolera injustiças? Nunca se perguntou por isso, né? Por duas ou três horas? Mas não se assuste quando o tempo passar e vc tolerará injustiças". Ou seja, o que a peça quis dizer é que você voltará a viver sua vidinha medíoce, aos moldes ditos pela sociedade. Eu entendo que apenas saímos dessa burocracia ao questionarmos as coisas maiores, da mesma forma como questinamos os dogmas religiosos, ou regrinhas sociais estapafúrdias, e tais coisas para mim são os valores e princípios sociais: a ânsia pelo poder que cega, sociedades que se embasam numa relação de produção e consumo de massa ( e isso não acontece apenas no Brasil), sociedade nas quais status quo torna-se apenas uma forma contemporânea dos sistemas de casta. Creio que cabe a cada um de nós, buscarmos uma posição diante de tais questões que acarretam em outras. São questões mais universais, mas que no Brasil, que carrega suas peculiaridades históricas, têm efeito semelhantemente peculiar.
Beijos a todos!
nome da peça: Senhorita L ( Valor de Troca)
Lailton,
seu texto é interessante na medida em que revela sua perplexidade com o mundo, mas - penso eu - é antes ponto de partida para uma reflexão sobre a realidade do que conclusão sobre ela. Assisti recentemente ao documentário "The Corporate", sobre as implicações das grandes corporações no cotidiano das pessoas e das sociedades, que revela de uma maneira bastante clara como funciona o capitalismo e para onde estamos caminhando. O filme hiperpremiadoa responde a muitas de suas indagações e por isso acho que seria legal vê-lo. De quealquer modo, gostei do seu texto pela preocupação com o mundo, a vida e seu tempo. Votado.
Abraços.
mais um dos seus belos textos, coisa de professor mesmo, como diz o andré.
grande abraço, amigo.
Querido Laílton
"tudo vale à pena quando a alma não é pequena..."
Portanto, você viveu, trabalhou, viajou, conheceu vários Brasis dentro do Brasil, deu seu quinhão...
Sim, valeu à pena! Você viveu!
Sou contra o consumismo desenfreado e às sociedades ultra-capitalistas...Devemos dar uma parada, rever nossos conceitos e simplificar a vida, com menos ansiedade, menos quereres...
Laílton, junte aí Sociedade de Consumo + Paradigma Digital + Homem Médio + Homem Cordial + Pastiche e + um limão cortado, dois cubos de gelo, uma colher das de sopa de açúcar e mais um dose de cachaça e voilá: Terás um cidadão brasileiro e com tudo mais o que isso implica.
Um abraço e obrigado pelo convite. Como sempre, suas reflexões são bastante pertinentes. E gosto muito dessas montagens que você faz...
PrezadoLailton o teu trabalho merece uma reflexão sociologica profunda. Nas varias categorias em que realizasse digressões sensatas e verdadeira caberia um estudo acurado dos acontecimentos do nosso tempo. Não sei onde tudo isso nos ir[á levar, mas, tenho plena certeza amigo, que tudo trabalhaste neste artigo, não é maior que nossa alma para lembrar Fernando Pessoa.
As não foram ouvidas por uma pane no media player do meu micro. Abraços.
Julio Rodrigues Correia
Querido Lailton:
VOLTEI E TÁ VOTADO!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Beijos_Meus*
*
AMIGA ADRIANA!
Muito obrigado!
Axé muito Axé!
Paz e harmonia!
Obrigado!
Beijão!
Lailton Araújo
AMIGO THOMAS
Sou seu aluno!
Muita luz pra você Mestre!
Obrigado!
Grande abraço!
Lailton Araújo
AMIGO VICTOR
Obrigado por sua sabedoria!
Aprendo todos os dias...
Sua contribuição é luz!
Grande abraço!
Lailton Araújo
AMIGO ANDRÉ!
Tantas lutas... E somos sempre aprendizes!
Você é professor! Ainda não percebeu!
Mestre aqui e em outras vidas!
Grande abraço!
Lailton Araújo
AMIGO FRANCOLINO
A sabedoria vem da educação!
Vem também de outras vidas...
Estou aprendendo...
Você tem o dom de ensinar...
Axé irmão!
Obrigado!
Lailton Araújo
AMIGO MARCOS...
Ainda sou teu amigo!
E vou continuar puxando tua orelha!
Você é meu karma!
E eu sou o teu karma também!
Não pense que "pau que nasce torto morre torto"
Cada palavra escrita ou falada tem o dom da mudança!
E o que você escreveu... Eu entendi!
E aprendi! Como você também aprendeu!
E entendeu o que escrevi!
Grande abraço!
Lailton Araújo
LÍGIA...
Menina da música e poesia!
Muitas harmonias na vida e palco!
Beijão!
Lailton Araújo
AMIGA BRIGITTE
Guerreira, luz, sabedoria!
Escudo da justiça!
Poeta do bem! Do amor!
Obrigado!
Beijão!
Lailton Araújo
AMIGA LILI BETH
Grata surpresa!
Poeta! Sensibilidade!
Vida! Beleza interior!
Vi isso! Estou vendo!
Obrigado!
Beijão!
Lailton Araújo
AZUIR!
Obrigado!
Esse tema foi difícil!
E você entendeu!
Com o coração aberto!
Obrigado!
Grande abraço!
Lailton Araújo
AMIGO JERÔNIMO
Jogo e sabedoria!
Axé irmão!
Sempre!
Grande abraço!
Lailton Araújo
Lailton, meu querido, perdoe-me o atraso da hora.
Nem tenho mais o que dizer porque as pessoas mais capazes para comentar esse texto já o fizeram.
Eu mesmo, penso que o ser humano é a única espécie que está involuindo nestemudno, apesar de todo o desenvolvimento que provocou e que, dizem, não seria possível sem sacrifícios imensos.
Lendo as duas primeiras partes do seu texto, fico pensando no sentido (ou na falta de sentido) que experimentamos na vida, tristes, isolados, presos pela violência, usando máscaras, como disse um poeta daqui, cercados de máquinas, de cores, de apelos de falsa felicidade e realização.
Perdemos o significado, eu creio. Na escala da vida, somos os perdedores, apesar de nos julgarmos superiores.
beijos
P.S. Perdoe-me não ter vindo antes, mas o tempo (a falta dele) está me tornando, sem que eu queira, muito mal educada.
olá... O texto problematizador contribuiu para a polêmica. Um "mea culpa" e indagações frente aos valores que norteiam nossa sociedade voltada para o consumo, acumulação do capital e daí todas as mazelas sociais que florescem desde o início da nossa história é um jogo muito alto e além do voto. O que cabe ao cidadão anônimo, comum que caminha na perspectiva da felicidade, é viver as possibilidades, de cumprir seu destino. É vivê-lo na intensidade da oferta. É escrever, é tb importunar-se, é usar dentro da sua esfera os recursos para a denuncia dos seus setimentos, assim é o direito da expressão. Também simpatizante do Espiritismo e percebo que todos os dias falando, escrevendo encontramos irmãos que nos ajudam muito a ponderar a vida. Abraços de luz. Que todos aqui tenham um belo dia.
analuizadapenha · Natal, RN 14/11/2007 09:29
Votadíssimo!!!!!!!!!!!!!! bjãoooooooooooooooooooo
Tuka
RUMOS CULTURAIS... FALTAM BÚSSOLAS
( Lailton Araújo )
Os navegantes do “Oceano Atlântico” tentam descobrir o segredo das tempestades, calmarias, ondas, marés e águas navegáveis, neste lado continental. Talvez não conheçam a geografia destes mares. A nação da análise é Brasil ou Brazil?
Estando em qualquer porto seguro, as naus dos descendentes lusitanos, franceses, ingleses e holandeses, caminham na escrita em 2007. São textos, poemas, letras e rascunhos. As criações literárias são livres! Não podem ser vinculadas aos interesses comerciais dos anunciantes nacionais ou internacionais. Muito menos: multinacionais. Sem quaisquer dúvidas: esse pedaço de chão (cagado e cuspido) pode precisar de uma revolução meio “dente por dente (x) nota por nota (x) letra por letra”. Por aqui existem poetas, compositores, letristas, músicos, fotógrafos e outros aprendizes sérios. É a maioria! A outra parte - pode ou não - está usando o lema: "tenho que me arrumá, senão, perco meu barquinho!” Desculpem a sinceridade! O mar já não é de marinheiro de primeira viagem! Quem não lembra do refrão: “Marinheiro, marinheiro (Marinheiro só)... Quem te ensinou a nadar... Ou foi o tombo do navio... Ou foi o balanço do mar...” (Bi Ribeiro/João Barone).
Muitas obras culturais - da antiga “Terra de Santa Cruz” - são originais. Aquelas tão comuns, massificadas, com a assinatura da mediocridade - ajudam ou não - no nascimento natural de uma concepção artística duvidosa, não crítica, que não recebeu crítica, e que jamais receberá crítica. Quem navega em tal mar poderá se afogar na monotonia; sonolento; em mar calmo. A viagem literária - às vezes - é previsível ou imprevisível. Depende da condução do capitão e marujos da embarcação. Como escrever sem colocar palavras ovais e frases triangulares? Aqui é América do Sul. O Caribe fica lá em cima! Se existem léguas ou milhas marítimas é uma questão de história? Qual é a praia ou litoral? Eles são de fora... “Eu não sou daqui (Marinheiro só)... Eu não tenho amor (Marinheiro só)... Eu sou da Bahia (Marinheiro só)... De São Salvador (Marinheiro só)...” (Adaptação de Caetano Veloso).
Entende-se que o objetivo é a meta necessária. O subjetivo lembra a arte. Chocar um ovo pode ser arte? Depende da ave! Ave César! Ave de rapina! Ave-da-avenida! Ave Maria! Quebram-se as formas! Rompem-se os conceitos e preconceitos! Talvez, aconteçam mudanças! As formações culturais das elites brasileiras soam como afronta ao simples, verdadeiro e genuíno. Será que os povos do Brasil sabem o que é cultura? Monteiro Lobato e Amacio Mazzaropi fazem falta!
Onde estão os artistas independentes? Será que não se afogaram nos patrocínios estatais do país? As MTV's diárias concorrem com as linguagens das TV’s digitais abertas! E haja amor, chavões, carrões e algumas bundas com silicone! É cultura “cult”, curtida, malhada, de melodias fáceis, harmonias baratas e letras esculachadas. Os brasileiros e brasileiras sentem tesão por bumba! É normal! São formas de mídia, comunicação, música, literatura e sacanagem - sobrevivendo - no mercado do MP4! As gravadoras tornaram-se gravadores caseiros e que computam prejuízos. Os novos direitos autorais dos que criam, já não são garantidos. A internet mutilou a criação do autor? “É a vida, é bonita e é bonita...” (Gonzaguinha).
Abraços.
Lailton Araújo
Muito bom , parabéns!!!Votado.
Ps. Devido a importância da criação da Primeira Biblioteca Comunitária Especializada Em Cultura Afro-brasileira e Africana, no subúrbio de Salvador-Ba. Por Favor vote em: http://www.overmundo.com.br/agenda/biblioteca-comunitaria-especializada-em-cultura-afro-brasileira-e-africana
Num curto desabafo muitas confusões se estabelecem coletivas.
E como sempre digo: "A confusão é o princípio da certeza."
Muito bom!
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