A pretensão desse texto é a rede. Talvez seja uma pretensão enorme, mas penso que o posso por aqui. Esse é o maior desafio dele por que não dá mais pra deixar de dar atenção ao que nos circundeia: a rede. E a rede não como lugar de apenas descanso (mas ele também, e seu balanço contÃnuo), mas como seu lugar de pontos de encontro. A rede é como se fosse a costura dessas palavras e não seria outra coisa senão uma pretensa e sonora ilusão de que estejamos em outro ponto de história no qual as palavras escritas tendem a se formar sÃmbolos interconectados. Nesses tempos (e tempo é uma palavra contÃnua, como gerúndio) tende-se a pensar que não andamos - ou que a pura estética solitária nos redimirá, estes não se atentaram para a potência da rede. Há os que temem em prever que as classes se rebelarão no fechamento das fábricas, nas greves sindicais. Estes também não ligam pra conectividade entre os povos.
Eu ligo, ou melhor, eu conecto!
Há algum tempo, recorre o pensamento de que a continuidade da história e a prórpia construção dela se baseia no desenvolvimento dos conceitos de polÃtica, cultura e desenvolvimento. Mas hoje há a imagem e a criação dela que nos insere no mundo, pelo menos na história deste. Não se trata de romantismo a liberdade de criar e isso está muito claro quando Gil (o estopim de uma revolução) nos faz pensar que viver em comunidade hoje se trata de ligar-nos em ciência e espÃrito em infovias libertas, onde o copiar é sincero e potencial e as palavras vão se acrescentando em sentido. Esse texto é uma cópia, assim como tem a pretensão de rede (como se disse no começo). E você poderia clicar aqui para desvendar as imagens que se passa pela vanguarda desses pensamentos, mas é bom mesmo que você crie - ainda estou aprendendo.
A criação de subterfúgios e de metáforas para dizer o que vem a seguir seria mais simples, porém esse quer se dizer uma carta para agregar outros a esse mesmo pensamento: de que só a conexão nos libertará!
Uma série de pensamentos se abrirão e eu não me furtarei do pensamento de um movimento novo onde a arte e a criação artÃstica é um ponto pungente para nos emancipar. Onde a polÃtica de nos fazer cultura junto, a nossa dimensão territorial, o nosso ser-tão Brasil, a mobilização e ação polÃtica e uma Banda Larga Cordel se constitua dinâmico e vivo para que a gente fale de si, produza novos caminhos com outros lados do espaço/tempo e participe ativamente da história!
O movimento de 22 e o tropicalismo está renovado nesse momento. Que encontremos a chave que nos tire da imagem de inércia e nos movimente em coletivo e conectados!
pela aula-espetáculo Banda Larga Cordel de Gilberto Gil e para as mentes pensantes de Sarah, Vavá, Maria Eugênia, Zé Diego, Vânia, RaÃça, Tom Zé, Mônica, PatrÃcia, Juliana Lima, Franklin, Regina Casé, tantos outros e você se quiser assine embaixo!
Eu assino embaixo dessa carta. Desse movimento.
Celine · Salvador, BA 12/12/2008 15:17
Quer gostemos ou não, não tem volta. Precisamos nos conectar o tempo todo. O problema é com quem, aonde, como. Banda Larga Cordel é uma ótima metáfora. Quero ficar conectada nela. Parabéns.
Ivette G M
Assino em baixo. tu sabe disso. estamos conectados. não eh mais questão de escolha, é apenas uma questão de tomada de consciencia.
Zédi · Salvador, BA 12/12/2008 20:00
Muito bom texto camarada. Apenas uma "observaçãozinha", se vc me permite, é claro...
"E você poderia clicar aqui para desvendar as imagens que se passa (?) pela vanguarda desses pensamentos, mas é bom mesmo que você crie - ainda estou aprendendo."
Parabéns!
JAH bless.
Muito obrigado Alan
agora não dá mais pra editar :(
Natim,
Achei bem empregada a referência a CORDEL. Na segunda metade do Sec. Passado, falar-se em CORDEL soava a ser matuto.
No entantol, no inÃcio da imprensa, em que tudo seguia os passos da feitura do cordel. Ele o CORDEL, foi o a alavanca da grande imprensa...... Fui, no extremo Sul do PiauÃ, menino, dos primeiros a conhecer a OFF-SETTE, o máximo e acompanhei, à distância o telegrafo de fio sendo a segurança totoal, o avanço...
Portanto toda a arte, e ou a tecnologia da comunicação não sairá do CORDEL.
Mantenho um programa, a conta-gotas, de distribuição de livretos e cordel, aqui em SP, em escolas particulares. E olha que festa. É, hoje extremamente chic. simbolo de cultura, se referir ao CORDEL.
VIVA o cordel.
abraço
andre.
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