Brasileiros são bobos. Todos, em especial os endinheirados, pois não tem bobo maior que aquele que se acha esperto. Uma das provas de como somos bobos é nossa necessidade de validação no âmbito internacional, exemplos abundam: se fizermos um intercâmbio, temos mais chances de conseguir um emprego em uma grande empresa; se estudamos em uma faculdade estrangeira, todos se impressionam; todo ano achamos que vamos levar o Oscar de filme estrangeiro; se um músico nacional toca no Central Park, só pode ser porque ele é muito bom, certo? Hmmmm, mais ou menos.
Claro que há entidades das mais diferentes esferas que, independente de nações, têm uma qualidade ímpar e servem de parâmetro por merecimento. Mas fama não é sinônimo de qualidade. E é nesse ponto que chego a Starbucks.
A rede acaba de abrir sua primeira loja no Brasil, está em obras para a segunda (ambas no Shopping Morumbi de São Paulo) e prepara-se para abrir não sei quantas mais. Starbucks está no mundo inteiro, um comediante americano disse que descobriu estar no fim do mundo quando saiu de uma e havia outra Starbucks do outro lado da rua...
Um dos produtos brasileiros por excelência, o café é parte chave de nossa história, de nossa economia e do nosso dia-a-dia. Apesar de ter se desenvolvido aqui essencialmente por uma necessidade internacional, a cafeicultura perde cada vez mais espaço para os colombianos; mas internamente a cultura do café ainda segue em frente. Por experiência própria, posso dizer paulistas em particular são muito rigorosos com o café que bebem; conto em uma mão a quantidade de pessoas que vi tomarem café “descafeinado”; “chafé” – aquele que permite-nos ver o fundo da xícara – jamais; adoçar o café coletivamente na jarra então, pena de morte.
Tomamos café em casa, na padaria, na cafeteria, no trabalho e na casa dos outros; no café da manhã, depois do almoço e no lanche. Para alguns, como eu, é motivo de orgulho; para outros é puramente corriqueiro.
Pois veio a Starbucks direto de Seattle para nos mostrar “outra maneira de beber café” e eu fui lá conferir se há realmente algo de especial, ou ameaçador na gigante corporativa do cafezinho.
O atendimento é padrão fast-food, com estações de açúcares e afins espalhadas na loja; o diferencial fica na tentativa de deixar tudo mais pessoal; seu nome é perguntado para que depois você receba seu pedido. Brinquei com meu amigo dizendo que daria um nome falso, mas acabei dando o verdadeiro e a atendente entendeu errado e me chamou de Felipe. Marcos, um entusiasta da rede, foi inclusive reconhecido por um dos baristas.
Pedi um Frappuccino de Café, uma especialidade da casa, que achei ser válido para avaliar minha satisfação; e um Café Brasil Blend, o teste de fogo, afinal o que seria o Brasil Blend, na concepção do Starbucks? Resultado: de 1 a 10 o Frappuccino levou nota 8; o Frappuccino Mocha (uma mistura de café com chocolate) levou 6, pois não havia sequer traço de gosto de café, mesmo sendo gostoso; já o tal Brasil Blend levou míseros 5, não tinha nada de excepcional nem de abominável – o que marca nele é a tampinha que vem no copo e faz você se sentir uma criança de cinco anos tomando naquelas xícaras plásticas. Ainda sobre o café “de verdade”, Marcos acha que “aparentemente a mesma quantidade de grãos usada no pequeno é usada no médio e no grande, deixando o café mais ralo, no estilo americano mesmo.” ele completa que nas versões Mocha o chocolate sempre mascara o sabor do café.
Deixando a crítica pseudo-culinária de lado, confesso que fiquei muito apreensivo quando soube da entrada definitiva da rede no Brasil. Não tenho nada contra redes internacionais em si, o que me incomoda é que tenho orgulho do papel do café na nossa cultura, e a chegada do Starbucks me pareceu uma afronta. Não existe uma tradição nacional de hambúrgueres, por esse parâmetro podem vir quantos Burger Kings couberem. Meu medo era baseado no efeito Starbucks que observo desde os primeiros rumores de que ela chegaria no Brasil: cafeterias nacionais como Café do Ponto, Fran’s Café e California Coffee hoje possuem em seus menus bebidas derivadas de café das mais variadas e com os nomes mais esquisitos; seguindo as tendências ditadas pela gigante estado-unidense. Se o formato for cada vez mais copiado por outras redes e lojas menores, em conjunto do alastramento da própria rede, podemos ter uma queda em qualidade do tradicional café de padaria. Eu sei que parece apocalíptico, mas não creio que seja totalmente maluco.
Existem produtos nacionais dos quais devemos nos orgulhar, e cada um de nós, querendo ou não, encontra um deles. Nunca fui ufanista, mas sempre gostei do café. Esse é o meu time. Mas depois de visitar de fato a loja, confesso que esteja um pouco aliviado, considerando a mediocridade do produto, combinado com o preço (salgado) praticado, me parece que se o Starbucks realmente colar, será por causa dos mais bobos, aqueles que têm dinheiro e acham que são espertos.
Esse texto é meio que uma continuação do texto Da necessidade dos clichês nacionais. Mesmo sendo um tema completamente diferente acho que também lida com a relação da visão estrangeira da cultura brasileira e vice-versa.
Fernando Mafra · São Paulo, SP 6/1/2007 02:07
Café é complicado.
Sendo filha de paulistas, aprendi a tomar café forte e adoçado individualmente. Mas nas padarias e maiorias das casas de Belo Horizonte, me deparo com o infeliz café ultra fraco feito com água que já vai ferver cheia de açúcar.
Já tem outro costume (que eu não sei de onde vem) que eu adoro e meus pais tradicionalistas abominam: adoçar o café com rapadura. Ô diliça!
Com certeza descobriremos ainda muitas "outras maneiras de beber café". E muitas outras mais brasileiras que a Starbucks, definitivamente!
O texto me fez lembrar de um trecho de uma canção do Juraíldes da Cruz: "Se farinha fosse americana e mandioca importada, banquete de bacana era farinhada". E também de uma frase de Suassuna: "Não troco meu OXENTE pelo OK de ninguém".
Mergulhei fundo buscando o cheiro forte do que café que faço aqui em casa, forte, puro (?), saboroso. Chafé é fraco e sem graça, metido a estranja então...
Ei, Mafra. Acho que li "estadounidense". Não é separado por hífen? Eu escrevo é estadunidense ou gringo mesmo. Soa melhor e parece que vale. Convém verificar.
Beleza de texto, Fernando, curti (e refleti!) bastante. Uma sugestão: no final do sexto parágrafo a palavra "cafezinho" está acentuada (cafézinho), convém retirar o acento, a menos que seja uma licença poética, é claro.
Um abraço,
Rezende, bem observado. Como eu aprendi essa palavra nas aulas de espanhol, achei que em português seria igual, ledo engano.
Grande falta de atenção mesmo, Moyses, nada de licensa poética. ;)
Bom ver essa interatividade. A participação compondo o texto final. Fernando, acho que estadunidense pode mesmo; e soa melhor. Ou não?
Tom Damatta · Araguaína, TO 7/1/2007 20:46
Não gosto de café, mas gostei do texto. Heh.
E acho que a Starbucks não vai conseguir bater aquele típico cafezinho de padaria, que o povo tanto gosta!
Fernando, parabéns pelo texto.
Discutindo em Belém com uma amiga empresária que está acostumada a encomendar café para sua loja, descobri que o grosso do café brasileiro é vendido in natura para ser torrado e moído no exterior. Assim, grande parte do café que nós consumimos, seria de manufatura italiana apesar do grão ser nacional. Ela me pegou enquanto eu reclamava da necessidade de priorizar nosso café numa cafeteria no shopping Iguatemi de Belém que estava vendendo café "from italy" (uma placa ostentava isso).
Parabéns pelo texto
Valério, não sabia que era assim. Sempre ouvi falar que o café bom mesmo era destinado à exportação e a gente ficava com as sobras. E também vi algo sobre negociadores de café na alemanha, que ficam com o grosso da grana envolvida nas negociações do nosso grão.
Fernando Mafra · São Paulo, SP 8/1/2007 19:17
Oi Fernando.
Talvez seja por aí, mesmo. O filé vai e a gente compra mais caro depois. Não sei bem como funciona, mas é razoável que assim o seja, diante de nossa historia comercial. Quem conhece de comércio de café aí no overmundo para esclarecer isso?
abç
Sem cair no chavão de achar que tudo é invasão alienígena dos americanos (e muitas vezes é...), muito válido o texto no sentido que faz pensar sobre a transformação cultural que pode ocorrer a partir da implantação de um novo hábito de consumo.
Alê Barreto · Rio de Janeiro, RJ 8/1/2007 21:58E o cafezinho, onde é que anda? Não vejo mais nem nas padarias, gente! É tudo expresso, italian coffee, sei lá o que. Aquele de coador, só em casa. Adoro café, e adoro experimentar novas formar de tomar ou consumir café (já experimentaram bolo de café com maracujá ou pudim capuccino?). Acho bem bacana casas que têm café em várias versões. Mas também tem que ter o cafezinho, né? Essa coisa de brasileiro (e de português também) de valorizar o que é esrangeiro em detrimento do nacional é bastante absurda, mesmo. Mas, pensando por outro lado, é a nossa antropofagia, né não? A gente se entusiasma com os gringos, adota por um tempo e daqui a pouco tudo vira nosso. A gente escaneia pra depois deletar ou fotoshopar do nosso jeitinho mesmo. Vai ver, Fernando, em pouco tempo a Starbucks vai estar vendendo cafezinho de padaria. Mac Donalds que o diga!
Ilhandarilha · Vitória, ES 9/1/2007 23:10
Concordo com a Ilhandarilha. Mais do que redes nacionais ou internacionais de cafestores, o que mais me incomoda é a ditadura do café expresso nos restaurantes e bares. Raramente são bons, para o meu gosto. Nessas grandes redes eu raramente entro. Que felicidade é tomar um cafezinho coado e de qualidade. Só não barra o da casa da minha mãe, que compra a mesma marca e usa a mesma cafeteira que eu, mas acaba ficando muito melhor. :)
De qualquer modo, muito legal o texto. Tenho certeza que todo cafemaníacos se interessou e se identificou...
Fernando
li o texto. achei o primeiro parágrafo com comentários clichês, aquela coisa da americanização...depois gostei da cadência, do pontuar dos hábitos paulistas, enfim...uma crônica super gostosa de ler, como o café deve ser de beber... eu, por minha vez, gosto de café fraquinho, sempre cariora - e vejo que na sua percepção eu nem deveria me atrever a beber café já que tenho esse hábito (brincadeira) cada um cada um. e eu não sou paulista. nem brasiliense. sou nordestina, paraibana. com a infância da visão do café coado no pano. achei outros comentários seus pedindo pra outras pessoas mudarem os textos de lugar, etc. queria entender, então, a sua relação com o overmundo (vc é um editor do site?) ou a sua relação com o lugar das coisas. não sei... dá a impressão que você já aprisiona sua visão/leitura para enxergar ali - primeiro um lugar mais apropriado e deixa um certo prazer de descobrir e se deliciar com as escrituras alheias bem em segundo plano... o q vc acha? vc me explica?
Ilha e Helena.
De fato a explosão do espresso causou um impacto muito maior do que acredito que a Starbucks causará. Eu na verdade, quando comecei a tomar café pra valer, sempre me acostumei com o fato do café fora de casa ser espresso. Na verdade eu só tomo cafezinho em casa ou na casa dos outros; se alguém me recomendar especificamente o cafezinho de algum lugar aí eu tomo; mas o padrão é eu ir no espresso mesmo. E devemos lembrar que espresso também exije apuro e existem uns por aí intragáveis (inclusive o da Casa dos Contos em BH é um desses, tomei recentemente).
Waleska, na verdade não fiquei plenamente satisfeito com o texto. Apesar de ter chegado num estado em que ele funciona bem, com algumas partes de gosto especificamente, acho que faltou algo - mas algo que não me ocorreu (e que espero estar sendo suprido pelos comentários de todos aqui - a beleza do Overmundo aflora!).
Inclusive gostaria de retratar as notas que dei aos Frapuccinos, o q
(droga, enviei por acidente)
Inclusive gostaria de retratar as notas que dei aos Frapuccinos, o que levou 8 na verdade fica com 6,5 e o que levou 6 fica com 5. Os dois ficaram com uma quantidade inadmissível de gelo sobrando no final - completamente imperdoável.
Fernando
Fiquei pensando sobre "ficar plenamente satisfeito" com um texto... Será que é possível? Lembrei de um chargista que entrevistei, Fred Ozanan. Ele disse que nem olha muito para um trabalho. Para não lamber a cria ou querer matá-la. Simplesmente segue adiante. A gente tem a tendência de querer julgar nossa cria, não? Acho que os comentários mostram que você pode ficar satisfeito, sim! As pessoas estão gostando e isso também traz satisfação. Entrei no seu blog. Achei engraçada a diferença entre as linguagens que vc usa lá e aqui. Achei bom saber que vc não é só uma pessoa q sugere q as outras joguem seus textos em lixeirinhas ou que os façam mudar de lugar... já estamos falando nisso de novo...
bom, é isso
Minha trilogia das necessidades nacionais está completa aqui!
Fernando Mafra · São Paulo, SP 30/1/2007 23:36Curiosidade: Hoje cedo em frente ao conjunto nacional uma senhora me perguntou se eu sabia de algum lugar próximo que vendesse "cafézinho que não seja de máquina" e infelizmente eu não tinha idéia. Parece que essa vontade especial está realmente se perdendo no mercado e na nossa geração.
Fernando Mafra · São Paulo, SP 5/2/2007 09:51
E é uma necessidade mesmo. Li por aí que mais de 90% dos brasileiros tomam café regularmente (bom, é uma pesquisa, óbvio, com todas as distorções que podem ter), ou seja, é um baita mercado para a Starbucks. Será que os gringos tomam o mesmo tanto que a gente?
Assim como lá, aqui também o lance de beber café envolve rituais, costumes etc. Acho que o café aqui tem uma função forte de incentivar o contato entre as pessoas e será que o Starbucks também tenta recriar isso de uma maneira norte americana, com o chamado ambiente que a marca cria nas suas lojas? Tentar recriar artificialmente um ambiente informal costumar dar errado.
O lance do Starbucks substituir o cafezim da padaria acho impossível. Porque são públicos diferentes. Um custa 1 real e o outro bem mais. E ao menos aqui em BH tem outra coisa importante que é a identidade que a padaria tem com o bairro onde ela fica.
E eu não imagino um monte de taxistas lendo tablóides e tomando café do Starbucks.
Sergio Rosa · Belo Horizonte, MG 21/3/2007 12:02Sergio, nem um real, é quarenta centavos!
Marcus Assunção · São João del Rei, MG 21/3/2007 16:33
Bem, o assunto eh cafe, algo que eu nao domino ate pq nem gosto da bebida e tenho percebido que esta se criando um culto ao cafe como se criou ao vinho que mais me parece uma coisa aburguesada. Mas, enfim, sem ofensas a ninguem. (Mas, eu aguardo que vira o dia das pessoas discutirem os aromas da coca-cola e as condicoes ideais de beber...)
Mas, fiquei invocado com uma coisa no comeco:
"se fizermos um intercâmbio, temos mais chances de conseguir um emprego em uma grande empresa; se estudamos em uma faculdade estrangeira, todos se impressionam"
Voce acha que isso soh ocorre no Brasil? Isso ocorre ate nos EUA, considerados como anti-sociais internacionalmente (acho que ate injustamente, cada pessoa deve ser vista individualmente nesse caso). Viver no exterior proporciona algumas experiencias que mexem muito com suas capacidades. Acho que para certos empregadores, sao capacidades importantes.
Eu gosto muito de café mas não gosto de muita frescuragem em torno da bebida. Até porque para mim ela é para ser tomada toda hora, sem nenhum ritual muito elaborado.
Acho que em relação ao pó de café, nós, brasileiros, podemos falar que somos especialistas (e espero que não chatos). Se o nosso não é o melhor atualmente, ainda é um dos melhores. Se você for comprar um bom pó de café na gringa, bem provavelmente ele terá saído daqui.
Sei também que o nosso pó com maior qualidade é exportado e não serve para abastecer o mercado interno normalmente. Mas imagino (não sou um grande conhecedor do mercado do café, e sim um grande bebedor!) que a nossa bebida aqui não deixe muito a desejar em relação aos outros países.
Ok, nunca tomei o do starbucks (por falar nisso, ontem vi num shopping aqui uma cafeteria americana muito parecida com o Starbucks. Acho que o nome era California Coffee), mas eu fico imaginando que esse tipo de café esteja mais para um milkshake ou algo assim. É sempre bom experimentar coisas novas e bla bla bla. Não tô falando aqui de um nacionalismo cego, mas acho que para derrubar o nosso café vai ser muito difícil. Assim como a Starbucks teve e tem muita dificuldade para entrar em mercados que estão acostumados a tomar o café tradicional, como na Itália e na França.
completando a frase final ali "também será bem complicado ganhar o mercado brasileiro. E aí acho que entra um pouco da idéia que o Mafra quis passar. Que provavelmente - ao menos no início - os freqüentadores das lojas da rede Starbucks serão aquelas pessoas ávidas por qualquer novidade que chega de fora. É mais aquela coisa de 'eu vou à Starbucks' do que 'eu vou ali tomar um café'."
Sergio Rosa · Belo Horizonte, MG 19/5/2007 17:17
Sobre o fator gourmet não é tanto uma questão de modinha. Existe sim uma enorme diferença entre grãos, bem como entre uvas, azeitonas, folhas de tabaco e etc. A Bolsa do Café em Santos existe desde 1914; e suponho que seja uma dentre várias no mundo. Sempre houve uma preocupação dos produtores e fabricantes quanto a qualidade e origem do café - O que está acontecendo agora é que essas diferenças estão atingindo o consumidor final, e na verdade nem é tão recente, há uns 10 anos já era possível comprar nas lojas Café do Ponto "pós" de café gourmet de diferentes origens e sabores.
Hoje retornei ao Starbucks e tomei o "cafezinho" deles (cujo menor tamanho é 300 ml), o tal café do dia (que fiquei sabendo é trocado na verdade semanalmente). Nada mais é que um café coado de uma determinada variadade cambiante - também disponível para compra em pó. No caso era o Sumatra, um dos mais fortes da loja - de fato o sabor era encorpado, mas a preparação ficou aguada demais pro meu gosto, preferia menos café e mais sabor.
Roberto, sobre sua outra colocação: Claro que uma viagem de qualquer natureza ao exterior proporciona experincias únicas, úteis ou não na vida profissional - mas acho que existe um foco exacerbado nisso e em certas situações basta alguém mostrar o passaporte para ocorrer um "uau" - Viagens domésticas também podem proporcionar grandes experiencias (q merda, estou sem circunflexo).
E não falei que ocorre APENAS aqui. Não estou sendo tão nacionalista.
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