Murais Urbanos
Uma intervenção de arte-educação
numa escola da rede pública
Você já viu um lobo uivando para a lua? Já imaginou, vendo um numa história em quadrinhos, num livro infantil, num filme, já se perguntou de que dilemas poderia ser feito aquele uivo doÃdo, aquela manifestação de não-sei-bem-o-que que o lobo exprime assim, de forma tão pungente, quase religiosa?
Pois sempre me ocorreram estranhas reflexões sobre isto (junto com o medo gélido que a referida imagem me transmitia).
O que motivaria o lobo naquela sua compulsiva manifestação de júbilo ou lamento? Seria dor? Ou algo impregnado na lua, algum magnetismo inebriante que só aos lobos afetaria?
Seria algo sugerido pelas sombras no relevo, formando a silhueta de algum São-Jorge-lobo, com os dentes à mostra, babando conspirações - lobos do mundo uni-vos! - Alcatéias se mobilizando por meio de uivos sincronizados, uma rede inteira de uivos anunciando o ataque para logo mais.
E a mensagem? Qual seria a mensagem? Por meio de que sentido, de que Pedra da Roseta a decifrarÃamos enfim? O que aprenderÃamos de crucial para a nossa vida ao decifrar esta instigante mensagem? Qual seria o sentido educacional de seu mistério?
Convenhamos: Tudo que, realmente, precisa ser aprendido é vital, imperativo demais e só se deixará apreender, se cristalizar em memórias perenes, se usarmos todas as nossas inteligências juntas, como mosqueteiras sem dicotomia - uma por todas, todas por uma! - todos os sentidos juntos enfim.
A imagem e o som do uivo, todos os brios e arrepios articulados numa internet de sinapses, lógica - embora incompreensÃvel - como mágica do Mandrake.
Vendo a imagem do lobo. É assim que aprendemos – lemos - o que os lobos são enfim.
Educação não deveria ser isso a�
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CV de A a Z
Aprender para demolir a escola
A exibição no fim do ano de 1997, por uma grande rede de TV de pichações alusivas a uma facção do crime 'organizado' (C.V.), grafadas nas salas da Escola Martin Lhuter King, no bairro da Praça da Bandeira, Rio de Janeiro, de algum modo evocava este inquietante significado do lobo-esfinge uivando para a lua.
Mais ainda: evocava a imagem de uma Serpente má, gerada pelos reflexos evidentes dos seculares mecanismos de exclusão social perpetrados – quiçá premeditados - por nossos programas de Educação pública, desde os tempos da escravidão.
A serpente da má-educação, contraditoriamente, parida por embolorados ‘projetos-polÃtico-pedagógicos’.
Queriam o quê?
Pura retaliação. A agredida arquitetura da escola-reformatório talvez tenha sido atacada porque antes, diuturnamente, agredira os espÃritos mais pueris, urdindo salas-celas, compartimentando as classes entre grades reais e curriculares; frustrando todos os desejos infantis, exprimindo, claramente, no caráter quase militarista de sua disciplina, a intenção dos des-educadores de conter e aprisionar os alunos, reprimindo-os, ensinando-os a não almejar jamais heroÃsmo algum, que não seja o de ser - como o Cara de Cavalo do Oiticica - reles imagem do marginal na capa do jornal popular.
Queriam o quê?
Talvez fosse este o significado daquelas imagens na TV. Sensacionalistas, terroristas até já que, de forma cifrada, o que propunham mesmo era a identificação (processo ao qual a escola, realmente, se dedicou antes do projeto assumir o problema), a exclusão, quiçá a prisão definitiva para aqueles vândalos, expondo com seu escorregadio significado, a irresponsabilidade flagrante das autoridades, mais do que elas seriam capazes de escamotear, com suas campanhas de propaganda salpicadas de imagens de Escolas felizes.
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Pois foi este constrangimento providencial que ensejou a proposta feita por um grupo de artistas plásticos à Prefeitura da cidade do Rio de Janeiro, para a realização no inÃcio de 1998, de uma original intervenção de arte educação na escola.
Produto do pensamento de leigos, por acaso distanciados das pesquisas acadêmicas convencionais, o projeto Murais Urbanos propunha a abordagem do problema, por meio de uma metodologia conhecida como Pesquisa-ação. A idéia havia sido livremente assimilada no convÃvio dos artistas, como arte educadores, com o Programa Especial de Educação, criado pelo antropólogo Darcy Ribeiro (cujas ações eminentemente culturais eram coordenadas pela musicóloga CecÃlia Conde, irmã do prefeito na ocasião). Os artistas eram: Raimundo Rodrigues, SpÃrito Santo, Luiz Augusto Vaz, Deneir de Souza e Pedro Dominguez.
A linguagem escolhida - por aproximação com o que as pichações do C.V./Comando Vermelho sugeriam - foi, obviamente, o Grafitti, uma eficiente ferramenta para a abordagem de questões culturais, utilizada pelo homem desde os tempos das cavernas do Cro-Magnon, até as intervenções urbanas de Basquiat e Keith Haring em Nova York.
“...Durante o ato de criação dos murais, foi interessante observar que o processo de descontrução da capacidade de expressão visual ou gráfica dos alunos, aparentemente ocorre na mesma medida em que estes vão se tornando mais velhos. A educação convencional parece perder terreno, rapidamente, para os apelos e conteúdos banais da indústria cultural de massa, cuja maioria dos signos nos remete, por exemplo, para palavras da lÃngua inglesa, em detrimento do português.
É provável, portanto que, do ponto de vista da comunicação, a Escola talvez esteja dando ênfase excessiva a alguns recursos de linguagem, abrindo mão de outros (artes plásticas, teatro, música, TV, cinema, etc.)...â€
Assumida pela Coordenadoria de Programas da Juventude do gabinete da prefeitura, dirigida pela profa. Iza Locatelli e prevista para mobilizar um grupo entre 30 e 50 alunos, a ação acabou por assimilar todos os 1000 alunos da escola. A adesão de tantos interessados, de faixas etárias tão diversas, obrigou a adoção de um mural linear – a Serpente – que, simbólica e concretamente, envolveu, todos os andares e pátios da velha escola, num abraço, irresistivelmente, fatal.
“... como se uma imensa cobra correndo atrás do próprio rabo, representasse, simbolicamente, o conjunto formidável de possibilidades pedagógicas que, sugeridas pelas próprias crianças, nas imagens impressas de seu universo emocional, servisse para renovar, fazer respirar a escola...â€
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Orobórus, o Vudu de Dan
Ou a cobra hieroglÃfica faminta de si mesma
E foi assim que o Lobo (os alunos) e a Lua (a escola) se viram envolvidos numa paixão desmedida e salvadora já que, surpreendentemente, obtendo ampla liberdade da autoridade municipal, os artistas puderam interferir na rotina da escola, em todos os aspectos, identificando, criando e mediando conflitos.
“...O sucesso desta mobilização dos alunos, trouxe-nos, portanto, outros problemas, que começaram a ser detectados. Uma tendência para a evasão das aulas convencionais, uma exagerada disponibilidade de alguns alunos para permanecer na ‘sala dos murais...â€
“... À medida em que o trabalho se desenvolvia, alunos do curso supletivo... manifestaram agressivamente seus anseios por expressão. Reconhecendo o mural geral como uma mensagem válida a ser preservada, passaram a pichar, meticulosamente, toda a área que o margeava, com mensagens alfabéticas, algumas explicitamente dirigidas ao projeto.
Neste quadro a equipe optou por reconhecer e ‘aliciar’ para as oficinas os diversos ‘pichadores’ da escola municipal, esboçando junto com estes, algumas abordagens isoladas, num jogo sutil de contra-mensagens dirigidas aos marginalizados alunos da noite..."
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A intervenção propunha enfim a expressão de todas as imagens porventura contidas na alma de cada indivÃduo da escola, sem nenhuma espécie de censura moral ou mesmo estética. O seu amor, ódio ou mesmo o seu desprezo por aquele neurótico (lunático?) organismo em que as circunstâncias sociais transformaram sua escola, devia ser exprimido num segmento qualquer do corpo daquela cobra mágica. Era esta a única condição exigida. A pedagogia estaria contida no próprio processo.
“...Um conjunto de táticas, absolutamente, ditadas pela experiência do dia à dia do trabalho, acabou por designar uma metodologia para a questão do ‘excesso de clientela’. A principal delas foi a criação de alunos monitores responsáveis por equipes. Obedecemos neste caso o próprio hábito de formação de grupos utilizado pelos alunos, que envolvia critérios diversos, tais como, grupos por série escolar, grupos de rua, grupos por gênero, etc. A estratégia surtiu efeitos importantes, como a adesão tardia, porém positiva, de muitos professores, com o apoio dos quais pudemos desenvolver oficinas junto à s respectivas turmas...â€
“...A relativa perda da capacidade de se exprimir com cores e formas, observada nos alunos adolescentes, a forte tendência à banalização de sua própria comunicação interpessoal, restrita, exclusivamente, ao uso de signos alfabéticos ininteligÃveis para ‘estranhos’ (nomes, números de turmas, marcas do Comando vermelho, suásticas, diabo da Tazmânia, etc.), foram sendo, desta forma, lentamente trabalhadas, para que, do ponto de vista da comunicação, algumas mensagens pudessem ser elaboradas pela escola como um todo.
“... Por outro lado, tentou-se também sensibilizar os professores para o verdadeiro sentido do que estes alunos queriam expressar com suas ‘pichações’, para o conjunto de conceitos e conteúdos gravados em suas pinturas nos murais, que poderiam conter indicações para o desenvolvimento de novas e mais adequadas abordagens pedagógicas...â€
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E foi assim que a boa Serpente - metáfora talvez da Educação, tal como deveria ser exercida - se transformou num arco-Ãris de novas possibilidades e mensagens – ou culturas - a serem decifradas pelos futuros habitantes de uma escola que, talvez disposta a nunca mais voltar a ser aquela outrora hipócrita prisão de anseios, compreendeu que, definitivamente, o Meio pode mesmo ser a Mensagem.
Você já viu uma pessoa uivando para a lua? Seja uma.
SpÃrito Santo
Junho 2008
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As fotos deste post reportam detalhes do levantamento realizado pelas professoras Maria Luiza Oswald e Mailsa Passos (UERJ) e Maria Cândida Caetano e Sonia Elias (Escola M. Lhuter King) e os artistas Aloysio Zaluar, SpÃrito Santo, Luiz Gonzaga Santos (pai do ex-aluno Tales) e a diretora atual da EMMLK, prof.a Eliete Britto, visando a restauração dos Murais, agora como um projeto de pesquisa da Faculdade de Educação da Uerj proposto à sua diretora atual Profa. Lia Faria. Curta aqui o álbum total com fotos do projeto.
Uma série de imagens da época em que o Mural foi realizado, publicadas pela Prefeitura do Rio num modesto livro, ressaltam de forma veemente, o quanto a obra coletiva foi respeitada e conservada, pelos alunos, atestando a pertinência de um trabalho feito há incrÃveis 10 anos atrás.
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Notas:
(As citações em itálico foram extraÃdos do livro ‘Da Serpente ao Arco Ãris†publicado pela Prefeitura do Rio de Janeiro em 1998, cujo texto é do mesmo autor. O tÃtulo do livro é inspirado diretamente em um livro do etnobotânico Wade Davis que estudou o vudu haitiano, religião africana oriunda do antigo Dahomey (hoje Benin), na qual a serpente 'Dan' ('Dambalah Wedo') representa a entidade principal. A exemplo do que acontece também em Cuba, um Vodu algo aclimatado, ocorre também no Maranhão, Brasil, sob o nome de 'Tambor de Mina'.
Lobo, Lua, Serpente, Arco-Ãris, SpÃrito, professoras Maria Luiza Oswald e Mailsa Passos , Maria Cândida Caetano, Sonia Elias, Aloysio Zaluar e todas as crianças (não sei o nome de nenhuma delas, então, TOODAS!) pintem todos os muros do Brasil!
Se deveria ser isso, a Educação? Esse projeto mostra que já é!
Parabéns!
Spirito, estou feliz de chegar aqui antes dos outros leitores e, assim, poder ser a primeira a parabenizar vc por este projeto de arte-intervenção. Já manifestei a vc minha admiração incontida a essa proposta, mas nunca lhe disse o que aproveito pra deixar registrado aqui por escrito e publicamente: tenho um imenso orgulho de vc ter me convidado para participar do projeto de restauração dos Murais Urbanos. Todas as palavras que eu usasse não dariam conta de expressar a sinceridade do meu agradecimento. Por isso, fiquei feliz com meu sorriso que a câmera capturou, ele diz o indizÃvel. E porque em nossas conversas, sempre tão imersas nas questões "práticas" que envolvem a consecução da restauração, nunca cabe a reflexão sobre o sentido que faz pra mim o "Da serpente ao arco-Ãris", também aproveito pra falar disso agora. Naquele dia que fomos à escola, junto com a Mailsa e o Aluisio, saà de lá entendendo o que Benjamin (ele de novo) diz sobre a importância de respondermos à "estetização da polÃtica" com a "politização da arte". Não tive oportunidade de dizer isso a vc, mas digo agora: fiquei impressionada de ver como vc e os co-autores do projeto conseguiram, por intermédio da intervenção dos grafites, subverter os sentidos das pixações (tão bem descritos no texto), dando possibilidade aos alunos de traduzirem o inquietante uivo do lobo. Acompanhando os grafites pelos três andares da escola, e depois examinando-os detidamente nas fotos incrÃveis que a Mailsa fez, inclusive descobrindo por trás de alguns deles as pixações originais, pude compreender perfeitamente a dimensão polÃtica da arte. E, se por um lado, lastimei que essa dimensão não esteja, normalmente, presente na escola (não porque os professores não queiram, mas pq não lhes é dada a oportunidade que vc deu aos alunos da Marthin Luther King), por outro tb me animou saber que essa possibilidade existe.
Adorei que vc tenha postado essa matéria no overmundo, ampliando sua potência e deixando por aqui o desafio de que outros projetos na mesma linha sejam postos em prática por outras escolas. Usando sua metáfora tão significativa o que os Murais Urbanos representam é a esperança de que um dia Lobo e Lua se envolvam numa paixão desmedida e salvadora.
Bjs
da Ize
PS Mais uma vez, muitÃssimo obrigada por ter me honrado com o convite e por me fazer rir de alegria
Oooppppsss, demorei tanto pra escrever o comentário que a Cedê me passou a frente. Não faz mal pq assim incluo aqui o que ela me fez lembrar. De estender os Parabéns para todos os que participaram do projeto, direção da escola, alunos e professores. Nomeio apenas os que estão na foto, e que estiveram ligados aos Murais há dez anos atrás, por não ter conhecido os demais. Então Parabéns Cândida, Sonia e Luis! Tenho fé de que brevemente estaremos juntos, com o Spirito mediando nossa aproximação, na maior das parcerias.
Bjs da
Ize
CD e ML
(Só falta agora - credo em cruz - o CV)
Agradecendo comovido a gentileza e o carinho militante das duas damas, grito o meu bordão:
_ VAMOS QUE VAMOS!
E Vamos que Vamos! Botar a mão na massa, deixar de pirraça, de polÃtica barata! Trabalho maravilhoso - o de antes e o de hoje, a restauração - coordenado por pessoas de valor. Lobos uivando pras luas da vida, serpentes engolindo o próprio rabo e renascendo todo dia. O que é a educação senão esse constante renascimento?
beijos
Aliás,
Foi por por conta de um uivo da Ilhandarilha (em off) que me animei a abrir as outrora ocultas influências que o projeto bebeu de certa filosia africana (a cobra é mesmo de e para 'Dan'). Na época, nem no livro deixei estas relações aparecerem assim, com toda a sua inteireza. Falar em Vudu, mesmo dentro de uma escola, provocava arrepios de ignorância nas pessoas de má vontade (talvez provoque ainda hoje).
A caixa agora etá aberta.
A diferença hoje é que, quem chiar vai ter que ler - e entender - a lei 10.639.
_ VAMOS QUE VAMOS!
Que está aqui: Lei 10.639/2003
Ilhandarilha · Vitória, ES 20/7/2008 23:26Dan! Tatuemo-nos (pelo menos as almas)!
SpÃrito Santo · Rio de Janeiro, RJ 21/7/2008 07:51
SpÃrito,
Ser um guri assim com alguma idade e poder nos contar feitos de há pouco com a juventude de um lugar e a interpretação do mundo segundo aqueles evangelhos daquele tempo é uma glória!
Pura coincidência a escola chamar-se Martin Luther King?
Ou não foi acaso, que muita vez obraa favor da arte?
Os óios da cobra verde
hoje foi que arreparei
se arreparasse há mais tempo
não amava quem amei
(esse trecho do cancioneiro baiano está em uma música do Caetano, cantada em inglês, creio de 68/69)
Mas entra aqui apenas para assinar C. V.
O comando é mÃtico.
Se não se ocupa espaço vago com algo que importe, com quem se importa com os de baixo, por óbvio que outro caldo de cultura enche a panela... até que ela exploda.
As explosões não são mÃticas.
Essas costumam ser cruéis, mesmo com pessoas do bem.
Sempre que se vai à luta, é muito bom saber quem são os aliados e quem eventualmente são os inimigos, porque o território (aquele copo aparentemente vazio, a floresta do C.V - Chapeuzinho Vermelho, ou Cobra Verde de olhos tais)
é sempre lugar cobiçado, disputado, porque rico,
diria um romano, um cruzado, um espanhol e um português sentados estes sobre um mapa a traçar Tordesilhas, um inglês as manoplas em arcabuzes nas Amáericas ou na China, europeus vários as patas em Ãfrica, um estadunidense pra lá de Marrakesh com uma bazuka no ombro, uma granada na mão e merda na cabeça, que apanhou no Vietnã e usa à guisa de brilhantina, porque estão com deus ao lado deles e o restodo mundo é terrorista porque não ama Bush.
Por birra vão amar Obama, que é moda.
Há ainda uma guerra no planeta.
O território primeiro a libertar continua sendo o da cabeça, onde mora a consciência das pessoas que tem alma e das que amam pessoas.
Arte ajuda.
Cultura é essencial.
Louvável aquele projeto daqeuele tempo ora descrito.
Ars longa! Vita brevis!
Tatus e Emas unÃ-vos.
O uivo do Lobo é Chamado Selvagem acompanhado de tambores ancestrais, batuqueiros grafitados pra boa luta, porque a cobra vai fumar.
Eita que me pelo e vou já pro mar de janeiro, diria um Sepé Tiaraju, em pêlo a cavalo, gritando, lança em riste: essa terra tem dono!
Saravá!
Caetano Veloso, Cobra Verde, Chapeuzinho Vermelho, agora vejo que a lista de C.Vs. neste mundo é grande.
Cultura Viva!
SpÃrito, acho que vc fez algumas modificações na parte final do postado. Ou será que eu é que não tinha reparado? O link pro album de fotos ficou bárbaro! As notas sobre o sentido da serpente no vudu haitiano foram esclarecedoras pra mim. Muito bom. Tb amei o link pra faculdade que, na verdade, é pro Jornal Imagem & Educação. Vou mandar o endereço daqui agorinha pra Lia, pra Mailsa e pro pessoal do Jornal.
Abrç procê
Ize,
Mudei sim. Eu mudo muito, até não poder mais, vou acrescentando, trocando, achando uma letrinha que seja errada, um nome omitido, uma sugestão de alguém que pode melhorar o discurso, a argumentação, assim, obsessivamente.
A recompensa é esta: Saber que voc~e gostou das novidades e das surpresas.
Abs
Dan chegou rsrs..
Compulsão Diária · São Paulo, SP 22/7/2008 00:43
Se existe educação pela pedra, então pelas artes, deve existir ainda mais. Um recorte importantÃssimo... Cultura Viva é a pegada.
Um abraço.
O senhor tem autorização do autor para usar essas imagens?
Marcos Pontes · Eunápolis, BA 22/11/2008 19:18Ué?!Claro. Dá uma ralada pesquisando no google que você confirma que a autora é minha amiga (coordenei o trabalho fotografado). Ah e...senhor está no céu, tá?
SpÃrito Santo · Rio de Janeiro, RJ 22/11/2008 19:34Para comentar é preciso estar logado no site. Faça primeiro seu login ou registre-se no Overmundo, e adicione seus comentários em seguida.
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