“Quanto mais selvagem melhor”. Assim uma experiente viajante definia o visual proporcionado pelo Rio Negro aos passageiros dos barcos que deslizam pelo seu cenário. Era início de setembro. Ainda estávamos percorrendo os 40 minutos de estrada e dividindo os R$ 40 reais da lotação (táxi) que separam a cidade de São Gabriel da Cachoeira do porto de Camanaus. O alto preço do traslado é um castigo financeiro para quem perde o único ônibus que passa às sete da manhã (e custa apenas dois reais) e leva até onde as embarcações intermunicipais atracam, longe assim, devido à quantidade de pedras que torna impossível a navegação dos grandes barcos regionais em frente à cidade.
Ao chegar no porto, hora de comprar a passagem. Nos recreios (nome popular destes barcos) existem 3 opções de acomodação: o primeiro andar de redes é sempre cerca de vinte reais mais barato que o segundo andar, que custa duzentos reais, a diferença se justifica pelo barulho dos motores no primeiro piso assim que o barco começa a navegar, além do constante movimento de embarque e desembarque de cargas durante as escalas, inclusive de madrugada. Quem quiser ficar longe de todos estes incômodos e do aglomerado de redes no segundo andar, pode optar por uma viagem nos camarotes, todos com duas camas e ar condicionado, mas o luxo custa 600 reais no caso do trecho em questão. Decidi como sempre atar minha rede no segundo andar, e assim deixamos este assunto monetário para trás.
Nos barcos regionais é difícil ser o primeiro a chegar. É um hábito comum passageiros embarcarem na noite de véspera para assegurar um bom lugar para atar a rede ou mesmo não perder a viagem. “Semana passada, eu ouvi anunciar que o barco ia sair meio-dia, estava vindo ao porto quando o táxi deu prego (enguiçou), fui chegar somente onze horas, mas o barco já tinha saído às dez”, lamentou Maria Domingues, que precisou esperar uma semana para viajar à cidade de Santa Isabel do Rio Negro, pois as partidas de São Gabriel da Cachoeira ocorrem apenas às sextas-feiras. “Parece que o barco estava lotado de carga e passageiro, daí a Capitania mandou ele embora mais cedo”, explica a passageira que dessa vez preferiu dormir na embarcação. Na Amazônia, a compra antecipada da passagem não garante vaga certa. A precaução é necessária.
O porto é improvisado e o barco está levemente encalhado. Em época de vazante o nível do rio Negro baixa da noite para o dia, para conseguir desatracar, todos os passageiros foram “convidados” a descer, menos mulheres com crianças que vão para a parte de trás do barco servir de contrapeso. Indiferente a tudo, apenas um cidadão de meia-idade espalhando uma alegria alcoólica permanece em sua rede rindo de um infinito repertório de prováveis piadas que ele mesmo conta em voz alta, ninguém entende uma só palavra, mas ao final dos curtos relatos naquele dialeto pessoal sempre sobrava uma gargalhada. “Manda ele empurrar o barco!”, sugere uma senhora para um dos tripulantes. “Se fosse Tukano eu entendia, ele já tá ‘bacana’ mesmo!”, esclarece. De ré, o barco se liberta para navegar, os demais passageiros reembarcam por uma balsa e às 10h36 a viagem começa.
O serviço de bordo
No custo da passagem está incluída a alimentação básica: café, almoço e a janta, todos em sistema self-service. O barco Tanaka Neto VI possui um sistema mais libertário para os passageiros que podem se servir e comer em qualquer lugar, na maioria das embarcações, uma única mesa em cada andar provoca filas enormes e uma constrangera pressão silenciosa de quem está em pé, aguardando a vez, sobre quem está comendo. Aqui não, montei um prato quantitativamente digno para alguém que não tomou café e fui curtir o visual no terraço, enquanto um casal se acomodava para comer no chão. Nada demais, é apenas mais um dos muitos hábitos mantidos por indígenas e descendentes.
A paisagem composta por floresta, rio e montanhas é um privilégio desta região, a Bela Adormecida fica mais próxima e o sentimento de presenciar tudo isso, desperta uma mistura de realização pessoal com uma tranqüilidade imbatível testemunhando ainda o vôo de garças, gaivotas, gaviões, pontas de cigarro, cascas de melancia e asas de frango. É isso mesmo, na mesa ao lado, um grupo de militares muito à vontade jogava tudo o que infelizmente não engoliam para a água, mesmo com um cesto de lixo ali ao lado da mesa clamando para ser usado. Tal interferência me fez mudar de lugar.
Uma dupla surpresa
Terminei de almoçar presenciando um índio conversar em inglês com um estrangeiro. Fortunato Ferreira, da etnia Tariano, trabalha como guia profissional há quatro anos utilizando o conhecimento de mateiro (pessoas com extremo conhecimento da floresta) para acompanhar o alpinista alemão, Paul Salomon, na subida do Pico da Neblina. “Infelizmente estamos voltando, fomos informados que os Yanomami fecharam a reserva e não estavam deixando ninguém passar”, explicou Fortunato, destacando que a montanha está dentro da reserva da etnia.
Segundo o guia, a informação dada por funcionários do Ibama foi de que uma equipe de TV e pesquisadores tiveram seus equipamentos e roupas retidas pelos indígenas e estavam presos há dois dias em uma maloca. “Eles estavam aborrecidos e cobraram mil e oitocentos reais para deixar a gente passar”, conta. Mostrando-se contrariado, o indígena surpreendeu ao criticar o poder público sobre a falta de controle na área. “Eu me pergunto para quê serve Funai, Governo Federal, se eles fazem o que querem lá, dizem que ninguém passa e ninguém passa mesmo”, disparou. Confesso que poucas coisas no mundo me surpreendem, mas ao constatar a opinião de um descendente indígena criticando toda uma etnia politicamente organizada por exercitar a autonomia conquistada por lei sobre seu território, percebi que alguns indígenas também podem se voltar contra indígenas.
Curiosamente, quem viu o investimento da viagem não se concretizar lamentava ter recebido a notícia apenas em São Gabriel da Cachoeira. Mesmo sem ver a montanha, o alpinista não se considerava decepcionado. “Gostaria muito de subir, mas estou muito feliz por estar aqui fazendo esta viagem, não dá para se decepcionar com esta paisagem”, afirmou. Dizendo ter considerado alto o valor do pedágio Yanomami, Paul disse que demoraria a voltar ao Brasil sem demonstrar maior insatisfação. “Lamento por ser trabalhoso planejar uma viagem como esta, mas se a terra é deles penso que têm o direito de fechar a porta, vou adiar o Pico da Neblina e priorizar outras montanhas pelo mundo", concluiu.
A hora do deslumbramento
A paisagem que agrada o alpinista alemão ganha o seu momento de maior esplendor entre onze da manhã e duas da tarde. A posição do sol transforma o leito do rio Negro em um imenso espelho (foto), refletindo com perfeição as formas das nuvens no azul de um céu onde o barco navega. De tão bonito, chega a ser hipnótico a ponto dos amantes de espetáculos naturais, como eu, esquecerem da existência de coisas pequenas e tão sem importância como o tempo.
Nas margens, como em todos os rios da Amazônia, a longa faixa de floresta é interrompida por casas isoladas ou comunidades ribeirinhas que podem ser bem observadas, já que o rio Negro apesar de naturalmente largo em comparação com outros rios brasileiros, ainda tem sua largura aquém do visual semi-oceânico da proximidade com Manaus. Somente para situar o leitor, percorremos apenas quatro horas desde São Gabriel da Cachoeira, de uma viagem prevista para dois dias.
Gente viajada
Aos 27 anos, o estudante Mauro Dias nunca esteve além de Manaus, mas adquiriu muitas histórias para contar em suas inúmeras viagens pelo Rio Negro. “O bom é ir parando, conhecendo, tomando banho”, comenta. Com disposição para desafios, ele conta que quando adolescente fez o trecho entre sua cidade, São Gabriel da Cachoeira, à Santa Isabel do Rio Negro inteiramente de rabeta – canoa adaptada com motor de pequeno porte. “Saí às seis da manhã e cheguei às duas, fiz isso a primeira vez sozinho, a segunda foi com uma namorada”, diz Mauro, que percorreu em tranqüilas 20 horas o trecho que um barco de linha conclui em onze.
Pescando o próprio almoço, visitando comunidades, entrando na floresta por terra ou braços de rio chamados furos, Mauro lembra as belezas do passeio. “Nessa área aí pra dentro você encontra orquídeas, muitos pássaros e muita coisa natural mesmo de se admirar”. Para dormir, ele escolhia pedras consideradas fora do alcance para alguns animais que oferecem perigo. “É tudo muito bonito, mas é perciso ter cuidado sempre e respeitar a floresta para poder voltar pra casa”, recorda, revelando um grande susto durante uma pescaria, tomado pouco antes de se refrescar na água. “Olhei pra baixo antes de mergulhar, era raso tipo um metro e meio quando vi aquele triângulo enorme, um cabeção embaixo da canoa. Quando meu amigo pegou no arpão que fez aquele barulho no casco da canoa, a água balançou toda e bichão desapareceu”, diz Mauro, sobre o dia que quase mergulhou para a boca de um jacaré.
Transtorno para muitas comunidades, os jacarés tem se multiplicado em áreas protegidas por lei, e sem predadores, já contabiliza superpopulação em várias partes do Amazonas com sucessivos ataques a ribeirinhos. “Tem que ter muito cuidado. Daqui até Barcelos tem demais e dá para encontrar jacaré-açu até de seis metros”, adverte.
Rotinas no barco
Com o sol baixando o terraço começa a ficar mais povoado. O barco começa a entrar em um labirindo de ilhas chamado Massarabi e começa a fazer um zigue-zague aparentemente inexplicável. “Aqui tem que acertar o canal. Tem muita pedra no fundo”, resume o prático sem tirar os olhos do equipamento de sonar. Dois andares acima, um dos jogos preferidos do amazonense entra em cena formando duplas que duelam no sistema perde-sai. Jogar dominó no Amazonas é como experimentar a sua privacidade violada, pois a habilidade matemática de quem joga é tamanha que seus oponentes sabem o que você tem na mão já no baixar da primeira pedra.
Todo barco tem um bar no terraço, a cerveja é vendida um pouco acima do preço de mercado, mas aumenta a empolgação de quem joga ou conversa, tudo ao som de clássicos como Reginaldo Rossi, Frank Aguiar, Zé Ramalho, e os neo-forrós de Berg Guerra, Calcinha Preta, Bonde do Forró e Pepe Moreno. Às seis da tarde é servido o jantar e para acompanhar o espetáculo do pôr-do-sol, o alpinista alemão acomoda seu prato em um local privilegiado (foto em detalhe). Esta é também a hora de pico nos banheiros, todos aproveitam o começo da noite para tomar banho.
Quando escurece, a televisão é ligada no terraço para acompanhar as novelas e o Jornal Nacional via parabólica, tarefa só possível graças à abnegação de um dos tripulantes que, de pé, ajusta constantemente a posição da antena para a captação do sinal, isso acontece toda vez que uma TV é ligada durante uma viagem de barco . Às dez e meia da noite o barco atraca em Santa Isabel do Rio Negro, com a televisão já desligada para o retorno do dominó e da música alta.
O embarque e desembarque de passageiros não demoram mais do que 30 minutos, ao contrário do embarque de cargas que levou uma hora e meia perturbando quem dormia no primeiro andar enquanto passavam grandes caixas de isopor, caixas com frutas e sacos de farinha. À meia-noite o barco zarpa, o bar se fecha e os passageiros vão dormir em suas redes e camarotes.
Particularmente, não gosto de dormir na rede com o barco cheio, com a proximidade entre elas você pode ser acordado no meio da noite com uma joelhada na cabeça ao menor movimento do vizinho, logo, com o terraço deserto, subo e monto minha barraca com saco de dormir – isso não é bem recebido pelos tripulantes. Mas a transgressão rende vento constante, céu estrelado, conforto e uma cabeça sem traumas.
Uma viagem não é apenas o deslocamento de um lugar para o outro, é principalmente o que a gente aprende com ela. Vamos dormir. Depois a gente continua...
Olá! Escrevo aqui só pra dar um parabéns mesmo, Yusseff. O universo da sua matéria é tão distinto do meu que fico meio sem saber o que falar... Bom, adorei o texto, a foto e as histórias. Sempre fico morrendo de vontade de fazer essas viagens que vc faz. Abração!
Thiago Camelo · Rio de Janeiro, RJ 29/1/2007 17:10
Caro Yusseff.
Concordo plenamente com o Thiago, fiquei viajando contigo, ma sno pensamento percorrendo as linhas de sua matéria me deparei com muita coisa e um sentimento incrivel de conhecer este lugar maravilhoso. Aqui em SP temos muita coisa ao nosso dispor, entretanto o que tu tens caro amigo ninguém pode ter, parabéns pela matéria. Escreva sempre sobre seu estado.
Bela viagem, Yussef. Com os meus 20 anos quiz fazer a viagem de barca pelo rio São Francisco e nunca realizei...
Belo texto.
Maravilhosa matéria. por acaso vc fez mais fotos como esta de capa. Esse espelho realmente é uma coisa única. Extraordinário. Abs.
Claudiocareca · Cuiabá, MT 29/1/2007 20:17
São Gabriel da Cachoeira é um dos meus lugares preferidos no mundo. Quem não foi: faça o possivel para ir, é imperdível. A combinação de selva, rio e montanha (quase nunca imaginamos montanhas daquelas na Amazônia) é deslumbrante. O rio Negro, em tempos de seca, tem praias lindas, de areia branca de dar agonia (boa agonia!) nos olhos; quando a época é de cheia vira a melhor hidromassagem que há: é só se agarrar em qualquer coisa e deixar as águas caudalosas fazerem seu trabalho (mas cuidado, se você vacilar, pode ir parar em Manaus!)
Bela foto, Yusseff, uma das mais suntuosas que foram bater na capa do Overmundo. Não resisto a uma exclamação (fora de moda, eu sei: é tão mais cool achar tudo aqui o fim do mundo...) ufanista: êta Brasilzão!
Mochileiro Yusseff, parabéns pela delicadeza com a qual vc descreveu a sua viagem!!
Viajar envolve muito mais que simplesmente estar no local, é necessário estar presente de corpo e alma, vivenciar cada momento, e conhecer seus nativos.Bjaum
É amigos, mas o meu deslumbramento não é diferente do de vocês, inclusive, me choca pensar que 90% dos manauaras nem pensam em conhecer São Gabriel da Cachoeira por falta de uma divulgação (séria) desta maravilha por parte do poder público, tanto do município quanto do Estado.
Bem, mas se vocês estão dizendo que durante a leitura do texto sentiram vontade de viajar por algum lugar da Amazônia... e até por destinos como o São Francisco, sinto-me lisongeado. Com o sentimento de missão cumprida por cada palavra escrita aqui e as que aguardam quem tiver vontade de ler a SEGUNDA PARTE... sim, temos uma segunda parte... a viagem é longa amigos, e há muito o que divulgar dessa nossa realidade muito além das paisagens.
Muito obrigado por cada comentário.
Torço para que você embarque logo, Thiago. Quanto ao Egeu, espero que relate a experiência ou até me convide quando decidir ir ao São Francisco!
Claudio, vou colocar outras fotos na segunda parte do texto.
Higor, tá tranqüilo! Fique sabendo que sei admirar o que São Paulo tem para oferecer (acredite, até mesmo entre os prédios). Ainda bem que vivemos em um país que nos desperta esta admiração mútua.
E alô Hermano! Espere a foto da segunda parte, não por mérito da mão de quem aperta o botão da máquina, mas pelas mãos dos seres míticos que criaram tudo isso (Afinal, estamos na Amazônia. Viva este lugar!).
Abraços!
Hermano, a minha agonia é das ruins, é um frio na barriga, como se depois da subida da montanha russa, a gente descesse de elevador e continuasse nossas vidas a frente de um computador. Gosto do urbano, mas a viagem é um sereia.
Yusseff, obrigado por me fazer sentir isso.
Salve a região Norte que esconde seus mistérios.... Tive uma pitada dessa experiencia numa viagem curta de barco, Belém-Cotijuba, 40 min de barco, em um temporal forte e com muito vento. Seu texto me fez lembrar essa viagem maravilhosa que fiz e me aproximar novamente desse povo que habita as proximidades da maior reserva de água do mundo.... haja mistério... Parabéns Yussef
Raquel Gonçalves - Grupo TR.E.M.A. · Fortaleza, CE 30/1/2007 14:41
Ei Pedro, sabe que resolvo fazer essas viagens justamente para descansar a cabeça da correria entre o concreto? Saiba que a sereia canta forte na minha cabeça e já me senti tentado a chutar o balde e morar em uma cidade do interior daqui para ficar mais próximo disso tudo. Mas estou bem agora, no meio termo, pois no interior não teria cinemas para assistir "Il Caimanno", "Pequena Miss Sunshine", "Volver", "O labirinto do Fauno e os filmes do antipático do Almodóvar (em Manaus também não, mas consigo achá-los em locadoras).
Mas é isso aí, o negócio eu acho que é viver um pouco ao lado da sereia para a gente ter algo bom para compensar a hora que o computador der pau e apagar aquela matéria de 4 laudas do HD que estava quase no final.
Valeu Pedro! E se vier, seja bem vindo.
Caramba, Raquel!
Peguei um temporal naquela travessia de Belém para a Ilha do Marajó... ali vi o que é um barco balaçar.
Obrigado pelo comentário.
Abraços!!!!!!!
Parabéns.. belo texto e belas imagens.. um dia ainda conheço este lugar.
Abraço.
Saiba que não sairá ileso desse convite Yussef. Minha família materna é toda de Manaus e há anos não passo por ai. Desse ano não passa.
Lhe aviso quando estiver zarpando... Abraço.
Yu...
Fantásticas as fotos!.. vou nem falar do texto, viu?! adorei!!!
Dá uma vontade imensa de ver tudo isso de perto.
Bjos
Blza mocada. Só d ler e vr as paisagns, ns dá a nocao desta viagm. O nort precisa sr conhecido. Tenho uma porrada de opcões deste nível no Amapá - Macapá, Mazagão, Jarí... Cachoeiras, montanhas, rios, lagos igarapés, montanhas, estrads, escaladas, ar puro, vegetacão, terras indígenas, parq de preservacao ambiental, porroca, cerämica nativa... Pö, parcers, ns precisams ns unir pra defendr. Gostei do comentários... ''Os nossos índios frm mortos" Índios contra índios. ''a terra é dls, tmos q respeitr. Abcs e sucessos. Pbns!!!
ensolarart · Macapá, AP 31/1/2007 13:33
Preciso fazer um adendo ao Amapá: A viagem de trem de Santana à Serra do Navio entra no rol das mais deliciosas viagens que já fiz. Valeu Macapá!!!!!!
Ah, quanto aos comentários, devo a sabedoria destas pessoas, tenho uma tese que basta a gente dar dignidade e ter uma postura humilde diantes das pessoas para elas mostrarem o que têm de melhor.
Daianne, vc já se tocou que vai completar uma década que vc despreza convites heheheh. Desculpe, foi inevitável!!! Apenas reforço!
Adorei receber teu comentário.
Demorô Pedro!!!!!!!
É só avisar!!!!!!
Ei Thiago... não demore. Costumo dizer que difícil é vir apenas a primeira vez, depois meu amigo, é só chegar aqui para por abaixo o conceito de "distância". Vc vai ver.
Abraço para vc e este Nordeste maravilhoso!
Yussef, esta matéria ainda não tinha lido!!! Me emocionei ao ler a mesma, a sensação que tenho é estar lendo uma história infantil onde conseguimos visualizar através da imaginação todos os detalhes de que escreve, eu acredito que p as pessoas que nunca estiveram no Amazonas essa imaginação é mais ampla. No dia 28 de junho pego barco, para poder rever tudo isso que vc escreveu, vou subir o morro, p ter certeza que volto, e tb vc sabe que de lávisualização da cidade é total. Te parabenizo mais uma vez, sucessos!!!!!!
gio · Cascavel, PR 15/4/2007 11:54
Obrigado Gio!
Em sinto orgulhoso de ter de fato conseguido estimular esta sensação. No mais, faça uma ótiva viagem .Tenha a alma livre e aproveite cada segundo.
Me sinto na obrigação de te informar que este texto tem sua continuação (Parte I)I, se puder dá uma olhadinha lá.
Grande Abraço!
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