Penso que, por gostar da sensação de estar viajando costumo dormir pouco nas embarcações, quando essa predisposição se alia à vontade de presenciar um nascer de sol mágico, o resultado só pode ser abrir os olhos antes da luz do dia. Estamos descendo o rio Negro há 20 horas, desde que saÃmos da cidade de São Gabriel da Cachoeira. Mais uma vez levanto pouco antes do sol, desmonto a barraca e coloco minha máquina fotográfica para trabalhar em mais um espetáculo. Não é todo dia que vemos o sol nascer em um espelho do tamanho de um rio com visual de mar, o resultado é a formação de imagens com exuberância digna de filmes bÃblicos – o leitor tem todo o direito de me julgar exagerado, mas com a devida licença que peço à sua eventual distração, note que a foto acima foi publicada de cabeça para baixo, sim... onde você pensa que é céu, na verdade é puro reflexo.
A claridade começa a levar pessoas ao terraço, nos andares de rede o movimento é grande nas pias que ficam nas áreas externas próximas aos banheiros, um grande espelho colabora na promoção de um curioso compartilhamento de intimidade para quem não está acostumado em executar o ritual ao lado de desconhecidos. Alguns passageiros aproveitam para tomar banho, mas a expectativa está em torno do inÃcio do café-da-manhã.
Às sete horas, mal chegam as garrafas térmicas nas mesas do primeiro e segundo andares e muitas pessoas já se dirigem para se servir, o café com leite já vem preparado com uma quantidade generosa de açúcar evidenciando uma caracterÃstica no paladar do amazonense em bebidas e sucos – muito açúcar. O restante da comida vai chegando em uma bacia com pães que já vêm com manteiga, outra com ovos mexidos, bandejas com bananas, abacaxi cortado em rodelas e mingau de banana em copos descartáveis. Me servi e voltei para o terraço com sua incansável paisagem.
À frente, o barco vai se aproximando de um rio dividido por várias ilhas que oferecem várias opções de caminho, estamos entrando em Mariuá, um dos maiores arquipélagos fluviais do mundo. Entrando pelo labirinto de água e floresta, os canais estreitos permitem a visão de alguns pássaros e muitos “bichos de casco†(tartarugas, tracajás, etc.) que sobem para respirar e rapidamente desaparecem nas águas escuras assustadas com barco, também é comum a aparição de botos tucuxi na superfÃcie para respirar, mas conseguir fotografá-los é uma outra história pela imprevisibilidade e rapidez no movimento. A natureza domina e a participação do homem é resumida a alguns pescadores em suas canoas, ou na passagem de recreios ou grandes balsas com carga.
A cidade de Barcelos
Levamos três horas para sairmos do arquipélago e chegamos para uma última escala na cidade de Barcelos, numa parada prevista para trinta minutos, muitos passageiros ainda em trânsito descem em terra para telefonar a amigos e parentes. Outros aproveitam para fazer um turismo relâmpago pela cidade do peixe ornamental, atividade econômica tão importante para o municÃpio que originou a Festival do Peixe Ornamental de Barcelos, um dos festivais mais visitados do interior do Amazonas onde, no último final de semana de janeiro, os grupos folclóricos dos peixes Cardinal e Acará-disco travam um duelo em moldes assumidamente clonados da festa dos bois-bumbás de Parintins. Olhando para a orla da cidade, alguns pequenos barcos carregados de fardos de piaçaba lembram outro produto cujo auge ficou no passado, embora sua exploração ainda persista sob modo menos acelerado.
A buzina do barco avisa pela primeira vez que é hora de deixar a cidade, são três os toques até zarpar. Em frente ao porto, um homem tem a bicicleta cercada por passageiros, o tumulto só permite ver um “vai†de dinheiro, e um “vem†de garrafas cheias de suco que ele desamarra do guidom. Mauro Batista, 30, vende o vinho (suco) de bacaba, uma espécie de bebida-sÃmbolo da cidade de Barcelos que produz em casa com a ajuda da esposa e do filho. “Sempre que eu vejo ou me avisam que chegou barco eu vou lá em casa e trago para vender, nunca sobraâ€, conta abrindo um sorriso, enquanto vende cada garrafa de dois litros por R$ 4 reais.
Bacaba e amizade
O barco buzina a segunda vez, momento em que uma passageira pergunta se tenho dinheiro trocado. “Eu estou no barco, mas não vai dar tempo de pagar dinheiro lá, você me empresta?â€, perguntou. Emprestei a grana, e assim ela se tornou a compradora das duas últimas garrafas fazendo a alegria do dia para Mauro. “A gente vai tomar depois do almoçoâ€, virou-se me convidando.
Há uma da tarde, meia hora depois de sair de Barcelos, o almoço foi servido sem novidades, mesmo por que não parava de pensar no vinho de bacaba que iria provar depois. Estava curtindo uma sombra pós-almoço no terraço quando fui chamado pela minha nova amiga ao primeiro andar, e assim conheci a estudante de ensino médio Aparecida, a pedagoga Waldete e a estudante de radiologia AldelÃzia, todas naturais de São Gabriel da Cachoeira e morando em Manaus. Conversamos muito sobre o festival da cidade, o Festribal, seus méritos e suas contradições saboreando aquele gosto incomparável e saboroso. “A gente come como açaÃ: puro, com açúcar, com farinha de mandioca ou farinha de tapiocaâ€, disse Waldete. De consistência grossa e certamente muito nutritivo, pensei que o suco de bacaba seria aquela carta na manga para o dia que as academias do sudeste cansarem do açaÃ, mas como duvido que isso aconteça, a bacaba continuará por muito tempo sendo apenas nossa, amazônica, e um prêmio para viajantes que nos visitam.
Deixando o rio levar
A partir das quatro da tarde, silenciei e deixei o segundo dia da viagem passar, o tempo fechou tirando o glamour do pôr-do-sol e deixando um suave tom azul tomar toda a paisagem até o cair da noite, condições que permitiram o descanso de minha superexplorada máquina fotográfica que enfim pode dormir seu sono stand by.
Do Negro para o Branco
Por volta das 23 horas, o rio ficou mais estreito e sua cor mudou inteiramente, tÃnhamos entrado no rio Branco, turvo e levemente esverdeado naquela escuridão. Atracamos em uma comunidade ribeirinha composta de nove casas perfiladas à margem, compondo o que poderia ser considerada a única rua. Foram embarcados algumas caixas de isopor e três passageiros, um deles, um jovem aparentando 18 anos tinha a famÃlia acompanhando sua partida à margem.
Depois de instalar-se, o jovem ficou a conversar e ouvir as últimas recomendações e piadas. “Vê se vai fazer a prova, não vai fazer filho pra trazer menino pra cá que já tem demaisâ€, diz aquela que parece ser a mãe, provocando uma gargalhada nos demais. O barco começa a sair, os familiares e as crianças se despedem. No grupo tem uma senhora, ela liga uma lanterna e direciona o foco para o rapaz, balançando, como um último afago luminoso no jovem que parte. Na simplicidade daquela senhora talvez a melhor das sensações humanas de viajar: compartilhar dos sentimentos de alguém que se despede, ou da alegria de quem recebe.
O gerador da comunidade estava em funcionamento permitindo a iluminação dentro das casas e o fascÃnio dos moradores pelas televisões ligadas, em algumas comunidades, os aparelhos são distribuÃdos por polÃticos ou lÃderes que ganham em troca uma óbvia fidelidade eleitoral de populações que, apesar de isoladas, possuem sua sabedoria que no âmbito polÃtico sofreu distorções pelo assistencialismo secular a que foram submetidas, massacrando sua criatividade e as distanciando do conceito de cidadania.
No barco, a energia prega uma surpresa: um fusÃvel queima calando a música alta e interrompendo o dominó. Mesmo sem luz até para focar o caminho, o comandante prossegue como uma volta ao tempo em que as estrelas guiavam os navegadores no Amazonas (isso não é uma metáfora), e a lua, quando havia, fazia o papel de holofote. O tempo está nublado e ameaça chover, à frente, o rio se une à s nuvens pesadas em cinza contrastando com o contorno negro da floresta nas margens, e acredite, se o rio não tiver pedras encobertas no leito, a viagem pode ser feita tranqüilamente com esta visibilidade.
Todos já estavam recolhidos quando a energia voltou, novamente montei a barraca no último andar do barco e fui dormir. Lembro da chuva ter me acordado com pingos invasores determinados, mas nada que sair e puxar tudo para a parte coberta do terraço não resolvesse. Depois que todos acordarem, faltarão poucas horas para chegarmos em Manaus.
O que realmente importa
Quando amanheceu estávamos saindo de Anavilhanas, outro arquipélago de dimensões colossais no rio Negro. O tempo nublado mantinha a paisagem menos glamourosa, o que não diminuÃa o prazer de ir para frente do barco sentir o vento frio disponÃvel na Amazônia apenas em ocasiões bem especÃficas como esta alvorada quase chuvosa.
Um passageiro que fazia o mesmo virou-se para falar comigo. “Acho que quem vem de fora e viaja por este Amazonas volta com uma cabeça muito diferenteâ€, disse o estudante de processamento de dados, José Ronildo, 24. Ele continuou, “namorei com uma gaúcha que veio trabalhar no interior, ela me disse antes de voltar que aqui descobriu o que era realmente importanteâ€. Percebendo sua vontade de conduzir a conversa mantendo um tom enigmático, tentei levantar aquele véu com nossa conhecida “sutileza†jornalÃstica. “E o que é importante?â€, perguntei.
Ronildo felizmente não se deixou levar pela cretinice da minha objetividade. “Isso foi coisa da cabeça dela lá, mas olha aliâ€, disse ele apontando para uma tÃpica comunidade, com igreja, escola e poucas casas. Lá seis mulheres lavavam roupas na margem, homens pareciam descascar mandioca em uma casa de farinha, enquanto algumas crianças brincavam de se atirar no rio. “Tu pode até não saber falar, mas olhando para um negocio desse você senteâ€, concluiu, enquanto decifrávamos aquela imagem que transmitia a paz de uma vida simples.
Apesar da provocação eu já sabia do que Ronildo se referia, mas na minha tentativa de tirar dele um modo de definir o sentimento que uma viagem pelos rios da Amazônia desperta, apenas percebi reforçada nossa incapacidade de tradução. Senti que naquele momento minha viagem tinha acabado. Estava feliz, Anavilhanas ficou para trás e o Rio Negro ficou largo afastando seus detalhes dos nossos olhos. Concordo, o rio Negro quanto mais selvagem melhor; porque quanto mais selvagem, mais estreito, e assim, mais perto de constatarmos o que realmente importa.
Dois dias inesquecÃveis se passaram, agora era só esperar Manaus aparecer no horizonte amplo e sem pressa deste presente chamado rio Negro.
Então Yussef, só li o primeiro parágrafo da matéria até agora. Tive que parar, salvar a foto, abrir o Gimp, girar a foto 180º. Desculpa por ter desconfiado um pouquinho... É muito impressionante isso, rapaz. Bom, volto a ler a matéria. Mais tarde, comento o que achei dela. Mas o primeiro parágrafo é inacreditavelmente bom!
Thiago Camelo · Rio de Janeiro, RJ 30/1/2007 18:48Agora me diz como não ficar sonhando com uma viagem dessas?? To arrepiada aqui!
Natacha Maranhão · Teresina, PI 31/1/2007 18:12
Sabe como dá pra saber Thiago?
Debaixo do "sol de cima" tem uns risquinhos da mesma cor dele, é exatamente o reflexo.
Abração! Heheh, eu faria a mesma coisa!!!!!!!!!!
É isso aÃ, Natacha!
E dentro do barco... a gente descobre que o sonho continua.
A paisagem é "irreal" demais.
Caro amigo Yusseff.
Voltando a segunda parte do texto tão encantadora como a primeira. Como você também sou assim, durmo pouco em minhas viagens e antes mesmo de o sol nascer eu também já fico todo eufórico pelo que vem pela frente.
Pegando um trecho onde você e o rapaz se encontraram na embarcação + ou - no mesmo lugar onde você estava. Ele lhe fazendo uma provocação e está provocação eu entendo, como um desafio, aquele que não há palavras para descrever a sensação vivida e ali talvez era isso que ele queria lhe transmitir, não sei de qual região ele é, mas o que ele sentiu foi quem sabe algo até maior que você escreveu no texto, um extase inevitável de um frisor inimaginavel.
É o mesmo que eu senti mesmo de longo lendo pelas linhas escritas por ti como se o computador estivesse na embarcação aou meu lado e eu sentado ouvindo o barulho do dominó junto a embarcação. Um abraço cara!!!
DelÃcia de matéria... As fotos continuam fantásticas. pelo jeito teremos mais prêmios de fotografia heim amigo?!
AH!.. e eu adoooro bacaba. Pena que por aqui só encontro lá em Xambioá - terrinha natal.
Bjos.
Po Higor! Obrigado.
Sabe, à s vezes fico me perguntando se escrevo textos longos demais... mas como sei que há uma ansiedade em conhecer esta região por parte de quem não mora aqui, tento me escorar neste critério para superar o mito que se criou na internet como um veÃculo de textos obrigatoriamente curtos. Tua opinião e dos outros colegas (que não demonstram "cansaço") me ajudam a responder se estou no caminho.
Sobre a abordagem do rapaz, que mora em Manaus, sofri um pré-julgamento por parte dele que me ajuda muito quando viajo por aqui: na opinião da pessoas daqui eu não pareço amazonense, por isso, é interesante como existe uma vontade dos amazonenses em se comunicar (bem, sei por que também sinto isso). A primeira pergunta que ele me fez foi de onde eu era, depois que respondi, ele, quase lamentando, disse que eu parecia "de fora". Mas ainda sim continuamos a conversar tomando o rumo que destaquei no texto acima. Mas é isso, as pessoas aqui têm muito a dizer e os sentimentos precisam ser evidenciados além das palavras.
TaÃ! escrevendo isso, penso que estamos discutindo exatamente o que faz o Festival de Parintins ser tão importante para o amazonense, a galera em Manaus larga até emprego para ir ao festival, a festa materializa tudo isso que estamos falando.
Abração!!!!
Daianne... poxa, tomara Heheh. Vou ficar atento à s oportunidades. Mas que bom que dá para encontrar bacaba por aÃ! Não sabia, para mim este privilégio acabava no Pará e parte do Maranhão.
Beijo enorme!
Valeu Glês! Missão cumprida.
A continuação me faz acreditar que as matérias em 'séries' sao realmente fascinantes... o gostinho de continuação e curiosidade que deixou depois que li a primeira foi enorme. Principalmente quando se trata de um tema que se tem tanta identificação "sentir cada experiencia que as viagens nos proporcionam". Para mim, isso é o que realmente importa nas viagens... Volto a repetir, meu único contato com a região Norte (Belém em 2005) foi uma das experiencias mais loucas da minha vida, onde aprendi mais e pude enxergar mais "as verdadeiras coisas importantes da vida". Yussef, tava lendo a Trip quando cruzei com seu nome mais uma vez (viagens policialescas). Realmente os mistérios que a região Norte esconde sao inumeráveis. E foi depois que li a materia da trip que lembrei que vc tinha ficado de publicar a parte dois da viagem de barco. Corri pro computador e ela já estava com 76 overpontos. Eu me deliciei mais uma vez com suas experiencias.... Muito bom poder partilhar td isso Valeu, meu camarada!!!
Raquel Gonçalves - Grupo TR.E.M.A. · Fortaleza, CE 2/2/2007 17:17
Que bom Raquel! Foi como disse para o Higor, é bom saber que a matéria continuou interessante aos olhos de vocês, isso era algo que me perguntei à medida em que escrevia, até dividÃ-la em duas.
Acredito que sempre que a gente se apóia no que as pessoas têm a dizer (primeira parte), o resultado é óbviamente bom graças à boa vontade das pessoa em mostrar o seu melhor (sua experiência de vida). Mas quando o relato se prende mais a observação em primeira pessoa (segunda parte) a coisa fica mais arriscada. Mas é isso ai, vamos crescendo e experimentando sem medo. Que bom que vc gostou, e que coisa maravilhosa imaginar aqui a tua curiosidade!!!
O prazer é todo meu em compartilhar tudo isso com vocês.
Que história é essa de TRIP? Legal! Vou verificar...
de joelhos junto as palmas. clap, clap clap. aà que sede dessas águas. maravilhoso.
ahaha eu fiz o post anterior depois do primeiro paragrafo q eh sensacional! qdo li o coment do Thiago, eheh e outros... realmente essa abertura tah otima. o txt tb e ta longe de ser grande.
heheh, Trip #151 (dez06/jan07), seção Salada. TÃtulo Viagens Policialescas, por Alê Youssef, está escrito assim.... é vc?
Raquel Gonçalves - Grupo TR.E.M.A. · Fortaleza, CE 3/2/2007 18:20
Valeu Claudio!
Bom mesmo saber que o texto não tá longo. E a brincadeira da foto foi inevitável... (rs)
Ah, tá Raquel... eu vi!
Sou eu não... heheh é meu semi-xará overmano Alexandre Youssef. A única vez que estive na Trip foi quando a revista foi falar do Overmundo e destacou uma matéria minha no blog da revista, no Folha On Line.
Mas é isso aÃ.. um dia chego lá, nem que seja na frente do prédio deles. (rs) No mais, após ler o texto e muitos outros dele, só posso dizer que a Trip está muito bem quanto ao seu Youssef.
Abração!!!
Adorei o texto... me fez viajar... voltar ao tempo que viajava direto. (rs)
Caro Yusseff,
Sou de São Gabriel da Cachoeira (Cidade Maravilhosa)... ainda não conhecia este site, encontrei por acaso fazendo algumas pesquisa sobre SGC e então encontrei seus posts... fiquei feliz em saber que tem alguem divulgando esse pedacinho de paraÃso perdido no Brasil, pois pouca gente conhece esse lugar.
Sou Formada em Turismo, retornei a alguns meses pra cá e agora tow vendo um jeito de também divulgar a city.
Putz... agora passei a ser uma admiradora sua... li todos os seus posts. Valeu! (rs)
Bjs
Aê, Vilmarinhah!
Quanta honra pela tua admiração! Sua cidade é realmente um lugar que desperta os melhores adjetivos.
Bem, parece que encontrou o meio de divulgar a cidade, heim? Você cadastrada pode postar textos e fotos dentro do perfil cultural do site. Entre e fique à vontade para divulgar.
Espero estar ai no dia 19 de abril. Vou me planejar pra isso.
Grande beijo com toda saudade do sol, do vento e das lindas paisagens.
Ah! Concerteza... Valeu!
E quem sabe não nos conhecemos heim?
Preciso de sua ajuda!
Como vc é cadastrado a um tempo aqui concerteza conhece as manhas do city... eu tow começando agora e gostaria que me desse as cordenadas para os posts.
bjs
Yusseff, posso dizer que fiquei, embasbacado. Que maravilha! Fico imaginando que se eu, mero observador da foto senti este prazer, o que dizer sobre o seu sentimento ao testemunhar este espetáculo ao vivo. Parabéns pelo trabalho. repito, maravilhoso.
Robert Portoquá · Adamantina, SP 8/2/2007 21:31
Oi Vilmarinha, desculpe a demora em te responder.
Pode entrar em contato comigo pelo endereço y4jornalismo@gmail.com
Te conto tudo.
É... Robert. Pode crer, é uma visão realmente poderosa.
Adorei as fotos e o texto, confesso que nao tive tempo para ler tudo e degustá-lo como gostaria de degustar este vinho que menciona (que eu nunca havia ouvido falar)Mas volto pra ler.
Escrevi algo sobre o Amazonas, gostaria de opinião de pessoas que conhecem e vivenciam tudo isto, visitem-me obrigado.Abraços Yusseff(Ãrabe não é? )
Ãrabe, sim Pedro! Precisamente descendente de sÃrios.
Aguardo a sua avaliação após a degustação do texto... bem, dá uma olhadinha neste botão "link", para voc6e fazer uma ponte para que a gente tenha acesso às suas publicações.
Aguardo!
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