Edith Cultura - I Congresso de Jornalismo Cultural

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Shel Almeida · Bragança Paulista, SP
13/5/2009 · 2 · 0
 

O Espaço Edith Cultura esteve presente, no dia 05 de maio, no I Congresso de Jornalismo Cultural. O evento, promovido pela revista Cult teve como foco principal “promover a reflexão e o debate sobre o pensamento contemporâneo, as várias identidades culturais e o espaço nas publicações para a difusão da diversidadeâ€. Trazendo essa lógica para a realidade local, é de se pensar: em Bragança, há espaço na imprensa para a difusão da diversidade cultural?
A equipe do Espaço Edith Cultura trabalha para trazer à população acesso às mais variadas formas de representação cultural: festivais, cineclube, shows, exposições fotográficas e de arte contemporânea. Cada um de seus membros contribui para a realização desses eventos a fim de incentivar a produção e a circulação de bens culturais e artísticos em Bragança Paulista e região. Através de todos os seus colaboradores – produtores culturais, músicos, artistas, professores, jornalistas, advogados, pedagogos, historiadores, fotógrafos, entre outros – o Espaço Edith Cultura tem como meta criar e difundir o intercâmbio entre as produções local e global. Dessa forma, contribui para a formação do público, a fim de tornar cada pessoa cidadão criticamente atuante. Participar de discussões como as que ocorreram nesse I Congresso de Jornalismo Cultural, faz com que o Espaço Edith Cultura torne-se veículo de propagação artística e cultural e de novas idéias e propostas, não só no âmbito municipal, mas também estadual, nacional e internacional.
Entre as diversas mesas de debate realizadas durante o congresso, houve uma particularmente adequada ao contexto das realizações do Espaço Edith Cultura: “A cultura é fundamental na formação do homem. Quais são os meios de acesso e a importância do jornalismo na difusão da cultura?†Dela participaram a filósofa Márcia Tiburi, autora do livro “Filosofia em Comum†(Record), Danilo Miranda, diretor regional do SESC-SP, Francisco Bosco, ensaísta e escritor, e Hubert Alquéres, diretor presidente da Imprensa Oficial do Estado de São Paulo. De todas as reflexões surgidas durante o debate, algumas chamaram a atenção. Segundo Márcia Tiburi “pensar em cultura é pensar no futuro da questão humanaâ€. Hubert Alquéres afirmou: “a arte aproxima as pessoas, humaniza os relacionamentos e aprimora a visão de mundoâ€. No entanto, é necessário trazer essas discussões para um sentido mais prático e objetivo: a intenção, ao se criar um OSCIP que atua diretamente na área cultural, é justamente a de modificar a realidade local através de ações que ajudem a pressionar o poder público a realizar projetos que atendam aos mais variados tipos de manifestações culturais. É o que o Espaço Edith Cultura procura desenvolver: dar voz à diversidade, fomentando as produções culturais independentes, em especial as locais, que carecem de espaço físico para apresentar seus trabalhos.
Outra questão que também se relaciona, de certa forma, com o Espaço Edith Cultura, foi apresentada por Clóvis de Barros Filho, professor e autor de “Ética na Comunicação†(Summus). Durante a mesa de debate “Cultura, Imperialismo e Globalização: os meios de dominação tecnológicaâ€, ele cita “a consagração de alguns em detrimento de inúmeros que ainda não tiveram o privilégioâ€. Sem querer levantar polêmica, mais uma vez é se pensar: qual é o espaço atribuído à cultural na imprensa local? E nesse espaço, qual é a parte que cabe a quem trabalha com diversidade cultural? O que a OSCIP Espaço Edith Cultura pretende, aqui e em qualquer outro espaço na imprensa dedicado à divulgação da cultura, é fazer chegar à população novas formas de enxergar o mundo, criando possibilidades de escolha e crítica. Espera assim, contribuir com o desenvolvimento cultural da cidade através de seu objetivo social: criar a interação entre artistas e público, contribuindo para a circulação de pensamentos diversos e discussões construtivas.

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