Uma figura esse Pablo Capilé! Atrevido, impetuoso, estrategista, pensa o tempo inteiro, irrequieto, agitado, magrelo, polêmico, não teme pagar mico, odiado por muitos, ele incomoda muita gente, mas parece não estar nem aí. O cara é obcecado, um workaholic, entre nós: viciado em trabalho. O cara não pára, já saimos na porrada muitas vezes. No bom sentido, é claro. Com nossas verves impetuosas. Nossos gritos de angústia. Pela vontade de fazer uma porrada de coisas diante da inércia insana que paralisa o mundo.
Conversamos sobre várias coisas, como a cena musical alternativa, Festival Calango, mercado, bandas matogrossenses, perspectivas do Espaço Cubo, um instituto cultural que vem mexendo com as estruturas do Mato Grosso. Ah! Falamos também de algumas picuinhas locais, que, pelo visto, acontecem em todo lugar. Acho legal expor essas coisas, sem papas na língua, sem meias palavras, para acabar com as hipocrisias que fazem muito mal ao mundo.
Como está o Espaço Cubo hoje, como está configurado?
O Espaço Cubo, além de estar trabalhando numa parceria com a Central Única das Favelas (CUFA-Cuiabá), que está dentro do nosso espaço físico também, está incorporando um núcleo de planejamento que é o Empório da Notícia, que foi uma empresa de assessoria de imprensa e que agora está se reciclando e se transformando em núcleo de planejamento do Espaço Cubo. Então, nessa sede aqui da Presidente Marques, a gente vai ter o administrativo financeiro e os trabalhos ligados principalmente à música. São os três pilares do Cubo Mágico, o Estúdio Cubo de Ensaio, Cubo Eventos e o Estúdio Cubo de Gravação que são os captadores de recursos da demanda que foi criada dentro da música. Essa demanda tem uma frente de trabalho que é um grupo de apoio à música, a Volume, que é a nossa frente de ação política que organiza a Semana da Música, que participa dos fóruns de música, que discute política pública, que pensa em qualificação, que pensa em profissionalização. Então, a Volume vem dentro dessa perspectiva, e essas três frentes de mercado que estão dentro do Cubo Mágico, captam recursos para investir principalmente na Volume. E agora com esse novo núcleo de planejamento a gente está pensando no quê? Como a gente já tem um segmento praticamente consolidado, já existe uma demanda, o que precisa mais a gente conseguir é efetivar o nosso administrativo-financeiro.
E o Cubo Card, está pegando?
Tá pegando! O Cubo Card hoje é a grande sacada da parada, porque ele tem duas grandes perspectivas: ele tem a perspectiva de inserir os novos quadros, que o cara que está começando não tem muita experiência, mas ele quer estar vivendo essa movimentação alternativa, e ele precisa receber alguma coisa também. Então, ele começa a receber o Cubo Card antes de receber o salário, porque hoje a gente conseguiu um avanço de conseguir pagar um salário, hoje esses doze que formam nosso núcleo duro, recebem trezentos reais por mês.
Na prática de vocês, se você tem uma função mais destacada, você iguala o salário?
Você iguala! Acaba que não é nenhuma função mais destacada, você consegue fazer com que essas prestações de serviço tenham o mesmo valor e o mesmo peso dentro da estrutura. A idéia é todo mundo conseguir receber o que é necessário pra você poder dormir, comer, tomar banho e se vestir. E o Cubo Card gera emprego. No momento em que ele consegue fazer com que o cara assine um contratinho com o número "x" de Cubo Cards mensais, isso vai ser trocado por horas de trabalho dele, isso já vai estar gerando emprego. O cara pega a tabela de valores, e ele usa aqueles créditos em cima da tabela de valores. Então o nosso administrativo-financeiro tem um valor "x" por mês que ele pode utilizar, se o cara fizer um pré-agendamento do Cubo Card e não tiver estourado o valor "x", porque senão a gente quebra a banca, ele pode usar naquele mês.
Então você já tem uma conta no Cubo Card? Tem dinheiro pra fazer funcionar hoje ou está sendo uma troca de serviços?
O número de Cubo Cards que a gente tem hoje é o número do nosso patrimônio. A gente tem cinquenta mil em patrimônio, então a gente tem cinquenta mil Cubos Cards rodando.
Em capital, isso?
Não, em prestação de serviços! Você cria prestações de serviço, você cria estruturas. E quando você cria aquela prestação de serviço, você tem um valor para aquela prestação de serviço, então você pode aumentar o seu caixa de Cubo Card. Por exemplo, a gente incorpora o Empório da Notícia, a gente entra com cinco novas máquinas, com três novas impressoras, com novo scanner, você aumenta dez mil Cubo Cards na história porque você aumentou o seu patrimônio, então o Cubo Card acaba sendo proporcional ao patrimônio que você tem.
E se você vende um serviço aqui de três mil reais, como que esse dinheiro é convertido em Cubo Card?
Ele entra para o administrativo-financeiro, e o administrativo-financeiro tem que subsidiar as contas das estruturas que a gente tem. Então no momento que aqueles três mil entraram aqui, e você pagou sua conta de luz, vocês pagou a conta de telefone, você pagou os trezentos reais de cada um, você manteve a condição do nosso caixa de Cubo Card não diminuir, porque se você não consegue pagar as contas, algum patrimônio você vai perder. Porque você tem que vender, e você perde aquilo ali e acaba acontecendo que você tem que diminuir o número de Cubo Card, e diminuindo o número de Cubo Card, você diminui a prestação de serviço e oxigena menos mercado. E onde a gente tá chegando? Por exemplo, a gente tem cinco pessoas que moram sozinhas e que estão dentro do núcleo, então nós já estamos com um roteiro de onde os voluntários e a galera do núcleo duro pode tomar banho, pode dormir, etc. Pode alugar dvds, porque tem crédito que pegamos como patrocínio dos shows, pizzaria, bares, restaurantes, hotéis,etc. E tudo isso está envolvido dentro do Cubo Card.
E com o poder público também já está funcionando legal, principalmente com o Mário Olímpio, secretário de Cultura de Cuiabá, que é um cara que tem uma leitura legal. Ele já assimilou o Cubo Card. Como ele disse: "Velho eu não vou mais dar grana pra vocês, eu vou comprar os Cubo Cards, porque eu pego três mil reais e libero pra vocês. Em vez de eu só liberar pra vocês, eu pego os Cubo Cards, porque dá próxima vez eu não preciso pagar o cachê do Vanguart. Essa é a contrapartida do Cubo Card, porque quando eu quiser um show do Vanguart, eu pego e invisto o Cubo Card no show do Vanguart."
E você transfere esse valor do show do Vanguart que ele paga em Cubo Card para quem? Uma parte dele vai pro Vanguart?
Não vai pro Vanguart porque o Vanguart já recebe outras prestações de serviço, porque o Vanguart grava de graça, etc, e no momento em que eles gravam de graça eles depositaram o crédito deles naquele nosso fundo onde eu vou vender o show deles e vou trocar. Na verdade ele não gravou de graça, é uma troca, ele pagou em Cubo Card. Pra gravar o CD deles como a gente gravou, teve que ser uns quinze shows, e nesses quinze shows a gente faz o que a gente quiser com esses quinze shows, se um dos caras que estão recebendo o Cubo Card quiser vender um show do Vanguart, ele tem um daqueles quinze shows pra vender.
Como está rolando no Calango: como a gente não paga cachê, todas as bandas estão recebendo em Cubo Card. E dentro da cidade do rock esse ano, vai ter o cardzinho, então o cara com esse card vai poder comer, vai poder beber, vai poder alugar um quarto se ele quiser concentrar os Cubo Cards ele vai poder tentar juntar os Cubo Cards da banda toda e pagar uma passagem de avião caso um tenha que vir de avião, ele pode alugar um quarto duplo, ele pode vim aqui ensaiar antes do show dele e pagar no Cubo Card, ou ele pode querer fica mais três dias aqui e gravar umas faixas e investir Cubo Card nas faixas que ele gravar.
Vamos falar do Calango, o Calango é um evento consagrado aí já, em poucas edições e já conseguiu um espaço fantástico no País inclusive, já é visto, já é notado, já é referência também. E aí, e o Calango?
O Calango é nossa grande força motriz, eu digo nem nossa, eu acho que grande força motriz desse mercado alternativo que existe aqui em Mato Grosso porque é a ação que mais consegue fazer gerar emprego, que gera renda, que mais movimenta grana e que mais envolve aquelas pessoas que estão diretamente ligadas a essa movimentação. O Calango esse ano vem principalmente para conseguir manter o que foi no ano passado, que foi um puta dum festival. A gente trabalhou para conseguir fazer o que a gente não conseguiu fazer no ano passado mas não pensando em aumentar demais, só pegar algumas coisas que a gente iniciou, na verdade potencializar os embriões que foram plantados ano passado. Por exemplo, em 2005 a gente transformou o Calango, na parceria com A Fábrika e com a Samba de All Stars, num festival de artes integradas, só que ali a gente plantou um embrião, e esse embrião ainda estava muito pautado na estrutura dos três organizadores. Naquele momento, como a gente estava começando ainda, não tinha idéia de como podíamos montar subnúcleos. Tipo, como fazer com que essas artes integradas caminhassem de forma independente? A gente se baseou bastante no que a gente já tinha ali dentro. Esse ano a gente montou núcleos específicos, mesmo não tendo o edital ainda, que era um dos nossos planos no ano passado, ter um edital específico pras pessoas, por exemplo, o cara das artes plásticas que quiser trabalhar dentro do Calango ele vai ter lá o valor "x" e ele apresenta esse projeto junto com um projeto que vai pra secretaria estadual, e na hora que aprova já é aprovado diretamente aquele editalzinho de cada uma das frentes. A gente ainda não conseguiu fazer esse edital mas já abriu um edital informal. Algumas pessoas envolvidas com literatura, artes plásticas, artes cênicas, música e audiovisual já apresentaram projetos, e alguns desses projetos foram aprovados, outros cortados porque a gente ainda não tem dotação orçamentária pra fazer vários projetos muito bacanas dentro de cada um dos segmentos.
Como é que anda a procura de bandas matogrossenses disputando o acesso ao Calango?
A gente não conseguiu ter um avanço do ano passado pra cá. As bandas já estabelecidas, elas se estabeleceram ainda mais, só que a gente não teve o aumento do ano passado.
Pode-se falar em um retrocesso?
Não, não um retrocesso. Quem tava no meio termo, se solidificou, o Fuzzly, o Revoltz, o Caximir que continua aí até hoje, o High School que acabou agora, não curto o som dos caras, mas assim, era uma banda redondinha, o Macaco Bong que é uma banda foda. E tem um monte de banda seguindo Fuzzly, porque Fuzzly é uma banda foda. O The Melt tá se posicionando melhor, mais presença, tocando legal. Só que eu acho o seguinte, para os três últimos Calangos, a gente ainda estava naquele conflito da identidade, de “que bandas vão participar?”. Mas o último não, o último a gente resolveu esse conflito e as bandas alternativas foram que participaram. Mas ainda tinha Strauss ali, nada contra Strauss, mas ao mesmo tempo que não é nada contra Strauss, é tudo contra Strauss, porque tem menos tempo de estrada que o Caximir, por exemplo, mas o Caximir tá sempre ali junto, A Fábrika tá ali, tá pensando na parada, taí o Overmundo, e se tem uma banda que não tinha muito a ver com o perfil do festival no ano passado foi Strauss. Nem falo pelo Contingente Imigrante, porque Contingente Imigrante foi classificado nas prévias, então se classificou nas prévias é outra história, é democrático! E independente da banda ser ruim, no meu ponto de vista a banda tem que ter músicas autorais.
Do ano passado pra cá o Espaço Cubo precisou concentrar no seu administrativo-financeiro, porque senão corria o risco de perder mais três anos, demora pra se recuperar, isso causa o retrocesso. Então o que aconteceu no meu ponto de vista da cena: ao mesmo tempo que vieram mais produtores, nessa lacuna, vieram vários agentes. Só que esses agentes acabaram estabelecendo ações bem menores. Nos quatro primeiros anos do Cubo, a gente metia um show atrás do outro, o público aumentou pra caramba, em tudo que é show dava 700 pessoas, banda pipocando no Calango ano passado. Mas do Calango do ano passado pra cá, a gente resolveu pagar conta, já fizemos quatro anos de difusão e fomento, e tá na hora da gente pagar todas as contas que a gente fez. “Vamos pagar as contas, vamos arrumar a casa” e nesse vamos arrumar a casa, surgiu a Amostra Grátis, surgiu a Ascum, veio o Espaço das Tribus, veio o Cachorrão, mas eles não conseguiram lincar essas ações, para potencializar realmente o surgimento de novas bandas e o aumento de público, porque eles não conseguiram perceber que eles tinham que se alinhar estrategicamente, que existia uma clara diferença de conteúdo programático entre o Espaço Cubo e essas outras frentes. Pra mim não existia uma “treta” é conteúdo programático, é diferença de meta.
Vamos falar dessa “treta” aí, sem medo de falar, vamos falar de “picuinha” mesmo, picuinha local, por exemplo. A gente está aí conseguindo inserções nacionais importantes e sempre caímos aqui nessa questão...
Para mim, tem dois níveis do que a galera não entende: picuinha local pra mim é ir lá no Orkut colocar uma foto minha abraçado com o Bush, isso é picuinha local; mas conteúdo programático dentro de uma discussão é eu arrebentar de “tretar” com o Eduardo Ferreira a minha vida inteira, desde que eu comecei na fita eu tô brigando com o Eduardo Ferreira, a gente briga e desbriga, briga e desbriga, mas com a consciência clara que a gente briga por divergência de método, a gente se ameaça até de sair na porrada, mas o pensamento principal é isso, isso e isso! E conteúdo programático é uma discussão que eu tenho muito aqui dentro do Cubo, porque uma coisa que a galera tem muita dificuldade de entender em relação ao Cubo é que o Cubo quer uniformizar a coisa toda, até os caras quando estão dentro da parada vêm com esses argumentos de “mas você não está querendo uniformizar?” Só que, na minha leitura, é que existe uma diferença muito grande naquela discussão do “cada um é cada um” e na discussão da “leitura política”, no momento em que você tem uma leitura política sobre determinadas coisas. No meu ponto de vista não cabe o “cada um é cada um”, o cada um é cada um é um lado pessoal, que não cabe eu saber o seu, e nem o Eduardo saber o meu. Um lado pessoal que é de vocês e é meu, mas no momento que transpõe pra um lance público, a gente está debatendo política, a gente fala de trabalho, de ação! Então, se eu não concordo com você, eu vou pro “pau” com você, não é porque você é diferente de mim que eu eu vou respeitar o que você é, eu vou contestar politicamente até onde eu acho que eu devo, porque a gente só avança se batendo! O avanço, ele vem dessa contestação, dessa dialética, desse processo de “vamos tentar entender”, então eu acho que o que faltou pra galera era eles entenderem que eles formavam um grupo político, o Cachorrão, com a Ascum, com o Espaço das Tribus, com a galerinha que montou o Amostra Grátis, assim eles formavam um grupo político, eles não souberam se unir como um grupo político porque eles acabaram de tornando autofágicos, eles foram se destruindo, assim acabou. O Cachorrão já “tretou” com meio mundo por causa de umas picuinhas nada a ver. O Espaço das Tribus não sai daquele “copia e cola”. A Ascum não caminha, todo mundo que era pra ter se unido num método diferente do Espaço Cubo acabou que não conseguiu preencher essa lacuna que o Cubo deixou esse ano. Então pra mim não é um retrocesso, e isso tudo que eu falei é para explicar porque nesse ano não triplicou o número de bandas em relação ao ano passado, porque nós demos um freio de mão! A gente pensou “velho, já tem gente produzindo no local, vamos articular um nacional, vamos difundir isso nacionalmente”. Não é à toa que os reflexos disso são claros, hoje nós temos bandas rodando o Brasil inteiro, hoje nós somos a cabeça da ABRAFIM, hoje no Circuito Fora do Eixo a galera toda respeita a gente pra caramba. Gurizada sendo chamada pra debate, pra palestra, pra festivais no país inteiro, pra participar de seminários, então a gente conseguiu mostrar que na cena cuiabana existe um nível de organização e de tecnologia “fodíssimo”. Só que a própria cena cuiabana não conseguiu dar continuidade, não conseguiu dar a continuidade que deveria ter dado naquele processo de impulso que rolou nos quatro anos.
Mas dez trabalhos hoje consolidados em Cuiabá e saindo, já vai dar um caldo...
É, hoje eu vejo umas oito bandas que... assim, o que aconteceu diferente na curadoria, na curadoria do ano passado a gente chamou aqueles grupos envolvidos, “e aí, vamos discutir?”, esse ano ficou mais fácil, porque a maioria vai se inscrever nas prévias e quem já está dentro, já sabe que está dentro! Quem está dentro, é Caximir, é Venial, que se destacou bastante nesse processo aí , podia ser Carrascos, Gorempire, mas os caras não querem, convidei, mas eles não querem. Revoltz, Fuzzly, Vanguart, Macaco Bong, a gente já tem mais ou menos claro quais as bandas que teriam condição...
E o pessoal de fora?
Vem o Astronautas, que é uma banda de Pernambuco, vem o Superguidis de Porto Alegre, vem o Sinestesia de Tocantins, vem o Coveiros de Rondônia...A gente vai valorizar muito o Circuito Fora do Eixo, vem bandas de dezesseis estados diferentes, vem muita banda boa, cara! Vem o Porcas Borboletas de Uberlândia que é uma banda muito bacana, de Goiânia vem o Sangue Seco...
De Mato Grosso do Sul, não vem nada?
De Mato Grosso do Sul nenhuma banda mandou material, não nos procura, eu não sei o que acontece. Cara! Eu tenho uma leitura hoje, que é o seguinte: eu acho que o Waguinho [produtor cultural de Campo Grande que morou, durante o ano de 2005, em Cuiabá. Produziu alguns shows na cidade e abriu uma loja com produtos dirigidos ao público roqueiro, mas desistiu e voltou para Campão] atrapalha a movimentação, eu acreditava que ele era o cara, mas hoje eu já acho que ele atrapalha! Ele é um cara que centralizou muito nele a coisa toda ali, é pouquíssimo estratégico, pouco ágil, então acabou que viciou o pensamento da cena naqueles pouco contatos que ele tem. Eu acho que ele é até um cara bem intencionado, só que ele acaba por ser um cara só, não sabendo abrir pra novas pessoas que possam fazer daquela cena uma cena forte, porque eles têm condições de serem muito maiores que a gente! Como que Cuiabá consegue dar um banho em Campo Grande?! Você não vê banda tocando em Campo Grande, não vê festival em Campo Grande, e lá eles curtem muito mais que a gente, a galera que organiza é tudo rock'n'roll, curte a parada! O público curte mais que o nosso ainda, é um público mais “indie”... e eu queria trazer talvez o Dimitri Bells, mas não é uma banda que representaria Campo Grande.
E voltando a falar do Calango, vai rolar o Plasticalango, onde a gente vai pensar em artes plásticas na visão do artista de rua, do grafiteiro, do cara que faz o extênsil. Pensar em artes plásticas nessas perspectivas, que não é o Clóvis Hirigaray, que não é o Adir Sodré, pra também conquistar um espaço pra essa nova cara que seria a das artes plásticas. E no Calango in Vídeo, é a gurizada que já vinha trabalhando com a próxima cena ali, mas junto com a galera da CUFA com comunidade no cinema, trazendo o Felha que é um cara da CUFA do Rio pra estabelecer alguns debates desse sentido. Por fim tem o Comunicalango que é um pensamento que agora estamos questionando: como que a gente vai conquistar a mídia? Na verdade a gente já vem discutindo há um tempo, por que as pautas de cultura são como merda para os editores? Por que a gente ainda não conseguiu vender compromisso? Você não consegue vender, você não consegue ter um núcleo estratégico vendendo para os caras. Os caras são insensíveis...
antes que alguém comente: amanhã colocarei todos os links possíveis. aproveitando o tempo de 48h para edição...rs. boa noite!
eduardo ferreira · Cuiabá, MT 14/8/2006 23:19Pablo Capilé, meu velho, prepara-se: vc vai receber uma 'matula' cheia de discos de bandas de rock de Campo Grande! Vou citar quatro bandas daqui q representariam muito bem a cena indie de Big Field: Bêbados Habilidosos, Filho dos Livres, O Bando do Velho Jack e Olho de Gato. São bandas q estão na estrada, q vendem discos, q têm estrutura e, o mais importante, o público já é certo em seus shows. Nem vou falar de polca-rock por enquanto, mas é um movimento dentro do rock nacional q eu gostaria q vc ao menos conhecesse Pablo... agora... o Vaguinho? Mas quem disse aí em Cuiabá q o Vaguinho representa as bandas de rock daqui? Chego a conclusão Pablo que o Vaguinho talvez esteja mais atrapalhando q ajudando realmente. Vamos resolver este impasse. Vida longa ao Calango, Espaço Cubo e as tretas do bem, q nos empurrão para frenteeeeee... abs
Rodrigo Teixeira · Campo Grande, MS 15/8/2006 17:13errei o empurrão claro... o certo é empurrammm.... e Eduuuuuuu... poxa... eu quero ver a cara deste calango já famoso Pablo Capilé, vai q cruzo com ele por aí e não vou saber q a 'fera' tá do meu lado... põe uma fotinho aí fioooooooo...
Rodrigo Teixeira · Campo Grande, MS 15/8/2006 17:18calma rodrigão! tenho tempo de edição ainda...rs. tô arrumando a foto. calango é bicho de fotografar!
eduardo ferreira · Cuiabá, MT 15/8/2006 18:40então tá: calango é bicho difícil de fotografar!
eduardo ferreira · Cuiabá, MT 15/8/2006 18:42tô mais calmo q cozinheiro de hospício!
Rodrigo Teixeira · Campo Grande, MS 15/8/2006 18:47Para não cometer injustiças e o cara dar a sua versão dos fatos, amanhã está marcada a entrevista com o senhor Waguinho as 19h. Vamos falar do Calango, Cuiabá, Pablo Capilé, cenas de MT e MS e muito mais! Vai ser postada lá no Matula Cultural!
Rodrigo Teixeira · Campo Grande, MS 15/8/2006 19:16que maravilha, o debate está instalado. sei que tem picuinhas locais em várias capitais do rasil. vamos nessa, vamos abrir o debate nacional. que tal?
eduardo ferreira · Cuiabá, MT 15/8/2006 19:27Confesso que quando li a matéria fiquei cheia de interrogações de quem seria o tal Waguinho (ou Vaguinho??) Até senti falta de uma microexplicação sobre quem é o sujeito que desperta tantas paixões... Enfim, acho ótimo, então, que saia a tal "réplica" (ou não) com ele!
Helena Aragão · Rio de Janeiro, RJ 15/8/2006 19:49
pois é , essa matéria vai esquentar (se é q é possivel) hell city.
gostei muito , esta tudo dito, bom isso.
MATÉRIA MUITO BACANA, MAS COMO FAÇO PARTE DA CENA CUIABANA DISCORDO COM ALGUMAS PARTES DA MATÉRIA.
PRIMEIRO: COMO PABLO DISSE, ESTE ANO NÃO TIVEMOS MUITAS BANDAS NOVAS NA CENA, POR QUE O ESPAÇO CUBO DEIXOU A VAGA ABERTA PARA OUTRAS ENTIDADES, ISSO NÃO É VERDADE.
POIS NO ANO PASSADO O ESPAÇO DAS TRIBUS E A VITRINI DO ROCK REALIZAVAM UM TRABALHO VOLTADO PARA BANDAS NOVAS OU SEJA, TINHAMOS DOIS EVENTOS QUINZENALMENTE QUE DAVAM ESTE ESPAÇO PARA AS BANDAS "ROCK NA PRAÇA" E "DOMINGO NA PISTA".
O ROCK NA PRAÇA, REVELOU MAIS DE 20 BANDAS NO ANO PASSADO, ENQUANTO O ESPAÇO CUBO NÃO REVELOU NENHUMA.
O ROCK NA PRAÇA, SEMPRE CEDEU ESPAÇO PARA BANDAS INICIANTES, O ESPAÇO CUBO CONTINUOU COM SUA "PANELINHA" DE 5 BANDAS.
AGORA, O MOTIVO DO NÃO APARECIMENTO DE BANDAS ESTE ANO, FOI EXCLUSIVAMENTE POLITICO, LIGADO A NOSSA ADMINISTRAÇÃO MUNICIPAL, POIS NÓS REALIZAVAMOS EVENTOS COM GRANA DO PRÓPRIO BOLSO, E SÓ PEDIAMOS UM LOCAL PARA A PREFEITURA QUE INTERDITOU A PRAÇA EM QUE O EVENTO ERA REALIZADO, INTERDITOU NÃO, PORQUE EVENTOS EVANGÉLICOS PODEM SER REALIZADOS LA E ROCK NÃO.
JÁ A RESPEITO DO "COPIA E COLA" QUE O MESMO ESTÁ FALANDO, SIM CLARO ISTO É VERDADE, MAS OS MOTIVOS SÃO ÓBVIOS.
PRIMEIRO, NÃO SOMOS BURGUESES E POR ISSO TEMOS QUE "TRABALHAR" PARA NOS SUSTENTAR E SUSTENTAR NOSSA FAMILHA, AI NUNCA TEREMOS O TEMPO QUE O CUBO TEM PARA FAZER AS CORRERIAS.
SEGUNDO, NÃO NOS TACHAMOS COMO "PROFISSIONAIS", E SIM COMO UM VEICULO QUE UNE AS INFORMAÇÕES DE OUTROS VEÍCULOS EM UM SÓ, ISSO PARA GARANTIR O ACESSO A INFORMAÇÕES SOBRE O QUE ACONTECE NA CENA, OU SEJA, A PESSOA NÃO PRECISA SAIR DE SITE EM SITE PARA SABER O QUE ACONTECE, NÓS FAZEMOS ISTO POR ELAS, É UMA COMPARAÇÃO QUE NUNCA DEVEMOS FAZER "ESPAÇO DAS TRIBUS" E "ESPAÇO CUBO", NÃO TEM A MESMA LINHA DE IDÉIAS, E NUNCA TERÃO.
BOM, ÉRA SÓ ISSO, PEÇO DESCULPAS A TODOS, MAS ME ACHO NO DIREITO DE EXPLICAR DIREITO O QUE ESTÁ REALMENTE ACONTECENDO EM CUIABÁ, JÁ QUE MEU NOME FOI CITADO NA ENTREVISTA.
VALEW
Dedicaçao sempre tras resultados positivos!
www.fotolog.com/leaosemdentes
Leao Sem Dentes
"Sempre, Força"!
O rafael é mais um desses todos que eu citei acima, é um destes miopes que atrapalham muito mais do que ajudam o crescimento do cenario. Acha que ta fazendo pra caralho, que ta antenado no que rola, que revela bandas, que auxilia novos projetos rs. Chega a ser patetica a forma com que ele se posiciona. Rafael, revelar bandas não é colocar uma vez pra tocar, revelar bandas é criar estruturas que possibilitem a difusão e a circulação destas, é formar alicerce, e velho, na moral, tu nao tem nem ideia do que significa cadeia produtiva. Tu ta na era ainda do "Faça vc mesmo tosco". Em pleno seculo 21 vc deturpa a identidade punk em beneficio do seu umbigo.
Espaço das tribus, Ascum, Bar do Cachorrão, entre outros são todos farinha do mesmo saco, são um grupo politico que estão muito proximos do Pfl e acham que são o Psol.E pior, não conseguem enxergar nada disso, não sabem nem o que é politica. Rs. Miopia que os impede de conseguir alavancar os projetos que tocam. Vivem reclamando de falta de apoio de poder publico, de falta de apoio do Cubo, de falta de apoio de geral, mas no fim das contas são um bando de acomodados, protencionistas, reacionarios, que pagam de rockerinhos.
O eSpaço Cubo é um projeto tão visceral e organico que até para unir a escoria ele serviu rs. Pelo menos vcs "Undergrounds" nao tretam mais tanto entre vcs, pq agora vcs tem os malzões do Cubo como inimigos em comum. Pena que não tenham noção nehuma de politica cultural. Senão, estariam unidos para pelo menos combater aquilo que vcs discordam com competencia. Nem isso vcs conseguem fazer.
E finaliza com a maior pretensão do mundo, dizendo que "Ja que meu nome foi citado venho a publico falar o que realmente acontece em cuiaba." Alem de tudo é burro. Ninguem precisa de vc para saber o que rola em cuiaba rafael. Ta tudo muito claro, ta tudo muito visto, o brasil ta vendo, só cego e miope que não enxergam.
Da uma passada la no calango pra observar algumas das bandas que vcs "revelaram" rs. Acompanheas minimamente. rs. Ou trabalhe para que elas se contentem eternamente com os palcos do cachorrão.
Beijos!
É ISSO AI PABLO, CONTINUE ASSIM, COM VCS NUNCA DA PRA TER UMA DISCUÇÃO, VCS SABEM DE TUDO, SÃO OS MELHORES, ESTÃO ANTENADOS, JA DISSE QUE NÃO DISCUTO MAIS COM O CUBO.
A E BURRO É QUEM ACHA QUE PODE DAR CALOTE EM TODO MUNDO E SE SAIR BEM, RSRSRSRS.. UMA ORA A CASA CAI FILHO... E POR FALAR NISSO JA PAGOU O CACHE DO THE HONKERS QUE VC DEU CANO A UNS 2 ANOS...
PABLO MEU FILHO. VC VIM DIZER DE FARINHA DO MESMO SACO. UHAUHAUHUA.... AGORA EU VI COMO O TEU CARATER NUM VALE NADA.... PRESTA ATENÇÃO.
CADA DIA A TUA COVA FICA MAIS FUNDA.
Nossa essa matéria é fantástica, lembro-me de "Horário Político", é cadeia produtiva, é segmento descentralizado do centralizador, é tio Sam, é 700 cabeças em cada show, é burgues, é proletariado, é o Peter Pan em açao, cubo card, é master card, é dormi car, é come card, é ensaia card, é tudo card, é tudo lindo (caetano). Vou rasgar meu diploma de Filosofia, e vou criar o meu card, vai se chamar "Ralé-Card", e os trocarei tb em prestaçao de serviço. A prosito tem emitido a NF de prestadora de serviços e colhido os impostos "ISS"sao 5% sobre o valor do serviço prestado. Tai uma boa idéia isso para o ET + CAVERNAS + ACCIN + Outros. Abram uma instituiçao. O cara ta dando a dica do que falta na tao deturbada cena, ai ai! Cuiaba precisa de mais correria, go go go go, let's go, let's me sing and rock and roll!
O Festival vai passar, as nuvens voltarao, os trovões novamente ensurdecerao os ouvidos, raios irao cair e cena continuara a mesma, com velhas e GA GÁS, discussões? Ano que vem saberemos, sacudam a poeira e façam algo, só isso.
Obs: Sou muito bobo, voltarei a ler mais Karl Max e Max Weber, sintetizar essa mistura e, beber sua essencia, acho q vou ficar "borracho"! Vces aceitam?
"Ralé-Card"..
essa foi boa Léo
QUE NADA. A MODA EM HELL CITY VAI SER CUBOCARD.
SE TIVER AFIM DE COMPRAR UM CUTURNO NOVO, COMPRE COM CUBOCARD Q DA 10x SEM JUROS.
MAIS...SERÁ...AS PAREDE ME DISSERAM Q O CUBO TEM A FAMA DE CALOTEIRO.
Ai gentem, que discussao, uma chama o outro de burro, o outro chama de caloteiro, o outro chama de incompetente, CREDO!
OI GENTEN, voltei, acabei de chegar de uma viagem de Milao, bom estou aki em Cpo Grande/MS, onde faremos alguns eventos e nao posso deixar esse espaço cheio de lindas pessoas sem minha opiniao. Olha gentem, todos aki sao pessoas civilizadas apesar de um pouco meio fora de moda, começando pelo visual de "brechó".
BOM, genten, eu estarei presente todos os dias no festival, nem q seja do lado de fora, para poder prestigiar a acompanhar a galera fashion q vai circular por ali nesses dias, logico, anotarei o look das pessoas para ver qual a tendencia q eles estao seguindo, muitos estarao fora de moda, mas garanto q varios estarao bem contextualizados com relacao a moda inverno-outono. Espero encontrar uma decoraçao FASHION digna de minha presença, pois Postarei minhas analises todos os dias.
Beijos a todos os meninos e meninas.
A matéria com o Mister Vaguinho, citado por Pablo Capilé nesta entrevista, está lá no blog Matula Cultural!
Rodrigo Teixeira · Campo Grande, MS 18/8/2006 01:53ENTREVISTA DO VAGUINHO É JÓIA, UM DIVISOR DE ÁGUAS DENTRO DA VERDADE E DA REALIDADE
** LÉO METALL ** · Cuiabá, MT 18/8/2006 10:22
esta conversa toda toca em questões muito importantes para a produção cultural brasileira como um todo: seria ótimo se deixasse o nível pessoal para poder ser útil também para quem não é de Cuiabá ou Campo Grande e não conhece as pessoas envolvidas - sei que está todo mundo exaltado, e os problemas parecem antigos - mas não era bom aproveitar a oportunidade, com todo mundo aqui reunido, para, sem ataques pessoais, tentarmos chegar a um debate tranquilo que possa ser benéfico para todos, e no qual todo mundo possa aprender alguma coisa?
por exemplo: muito do que está sendo dito por aqui soa como grego para mim (e deve ser mais incompreensível para outros leitores - eu pelo menos já em Cuiabá e Campo Grande...): acho que os textos e entrevistas meio que pressupõem que todo mundo sabe o que é e com funciona o Espaço Cubo, a Ascum, o Espaço das Tribus... Não seria importante que alguém explicasse melhor esses projetos, para os leitores entenderem as divergências? E o que são os Cubo Cards?
Um pouco de calma e espírito realmente construtivo fariam realmente muito bem para o debate aqui aberto não terminar em mais uma briga onde todos serão perdedores - o rock e a cultura alternativa dos dois Mato Grosso merecem uma conversa mais proveitosa
Concordo com você Hermano e por isso tentei ajudar a entender a questão com a entrevista com o Vaguinho, que caiu de paraquedas na matéria do Calango Pablo. Sempre com o espírito construtivo.
Rodrigo Teixeira · Campo Grande, MS 18/8/2006 11:59
Sim Hermano, concordo plenamente com seu ponto de vista, e para esclarecimento seria muito bom uma que pessoa neutra a tudo explicasse quem é quem em Cuiabá, e acho que a pessoa exata para falar disso seria o Eduardo Ferreira, pois ele já participa desta cena Bem antes de todos nós existirmos.
Assim como o Pablo queria nos levar pra lá (Dimitri Pellz) eu também queria tocar no Calango, mas por motivos que o Vaguinho citou na entrevista dele (grana e finalização do nosso cd) não rolou ainda.
Quanto às críticas ao vaguinho não acho que se encaixem, e no que diz respeito à frase "Ele [Vaguinho] é um cara que centralizou muito nele a coisa toda ali", não encaixa mesmo (alguns dizem ser o problema de Cuiabá, aliás).
Para ver como a Panela não mantêm a tampa fechada para os outros, aqui em campo grande existiam uns garotos que começaram a querer reclamar do fato do Vaguinho te-los chamado para um show e depois não fazê-lo novamente, chamando a Panela de panela (heh) e tudo mais. Após algumas conversas com várias pessoas da cena (inclusive eu conversei várias vezes com alguns), eles saíram atrás de fazer as coisas eles mesmos, e acabaram criando inicialmente um Underground do Underground, que hoje funciona em conjunto com a Panela, sem rixas ou divisões de bandas para um lado ou outro. A cena se refere à própria cena - como quando depois de inventarem a produtora "Pessoal Bom", outros fizeram a "Pessoal Ruim", tudo num clima de piada e camaradagem - fazendo cada vez mais shows com cada vez mais gente, esquentando a cena para todos os lados (bandas e produtores).
Talvez esse seja o que gera tantas reclamações em Cuiabá: Ou o cubo, com seus contatos (políticos ou não) fecha as portas para os outros (o que alguns dizem ser o problema), ou os outros não correm atrás de trabalhar EM PARALELO com o Cubo, e não necessariamente dentro do cubo muito menos contra ele.
A palavra da nossa época é diversidade ;)
Samambayeah · Campo Grande, MS 18/8/2006 14:28VAGUINHO, AS BANDAS DE CBA QUE TIVEREM A FIM DE ENTRAR EM CONTATO COM VCES, PARA SHOWS, ENTREVISTAS, DIVULGAÇOES, NOVIDADES, LANÇAMENTO DE CDS ETC. COLOCA AE O SEU CONTATO, POIS É DE INTERESSE MÚTUO, OU DE 90% DAS BANDAS DE CUIABÁ!
** LÉO METALL ** · Cuiabá, MT 18/8/2006 14:52CAra, o Pablo tem um sonho, ele quer ser igual ao LOBAO, ele quer independende, falar o que quiser, bater em quem quiser, ele quer fazer tudo isso, usando o seu CORONELISMO calçado com a Secret Cultura de MT
** LÉO METALL ** · Cuiabá, MT 18/8/2006 14:54Aff......Sec. de Cultura tbm participa dessa panal....alguem ae lembra da denuncia q rolava aki em cuiabá.....oke virou..
Velho Punk · Cuiabá, MT 18/8/2006 16:51
um pouco da história da cultura urbana de cuiabá, do meu ponto de vista, pode ser lida aqui mesmo no overmundo, no link, nessa página, no alto à direita - "cuiabá 80 graus".
na seção GUIA tem, ASCUM (Associação Underground), Espaço das Tribus, Espaço Cubo.
na AGENDA tem notas de vários eventos promovidos pelo pessoal do Amostra Grátis, situando o movimento no contexto cuiabano.
quem tiver interesse de aprofundar e conhecer melhor o panorama cultural 'alternativo' de Mato Grosso é só acessar...
acho que todos aqui citados têm seus papéis muito bem definidos na dita cena cuiabana. a história toda é resultado da ação de muitos. nenhuma andorinha sozinha fez chover no céu do meu verão. acredito que nunca fará. são muitos capítulos dessa história que nunca pára de ser escrita, pois a realidade é dinâmica e acredito piamente no mestre fernando pessoa: a única conclusão é morrer!
ninguém é mais, ninguém é menos, até por que as medidas são diferentes. sou a favor das diferenças pois elas nos fazem crescer e perceber que o mundo não cabe em nossos umbigos.
estou nessa há mais de vinte anos. caximir, minha banda, já tocou e continuará tocando nos palcos do Espaço Cubo, do Espaço das Tribus, do Amostra Grátis. ASCUM é mais underground, mais definido e mais ligado aos movimentos que deram origem ao rock em cuiabá.
acho que o debate é salutar, pode ser rico, mas depende essencialmente de abrir os olhos para uma realidade que é muito maior que nossos pequenos movimentos.
A TÁ BOM ED. FERREIRA, VOU ESPERAR SENTADO. ONTEM VCE O ACUSAVA DE CALOTEIRO EM TODOS OS BLOGS DE CBA, E AGORA ANDA DE MAOS DADAS. "EU NAO ESQUECI MEU JOVEM".
** LÉO METALL ** · Cuiabá, MT 18/8/2006 17:42
Primeiro, acho que ofensas não levam a lugar nenhum. Acalmar os ânimos, trocar e enriquecer o debate é salutar.
Cuiabá é uma cidade pequena, um mix de Brasil com gente de todo o lado e isso é muito representativo.
O Pablo tem o seu mérito e uma incansável luta para firmar uma cena alternativa que gere $$$. As discussões estão apenas começando e o Calango acabou de entrar pra escola (4 anos), rsrs... Ter um espaço, criar e/ou surfar a onda do mercado já criado faz parte do mundo globalizado e não pede necessariamente uma estrutura como o Cubo. Os caminhos são virtuais e podem ser alcançados por qualquer um que tenha perseverança e um pouco de sorte, e de preferência qualidade naquilo que se propõe.
A indignação e a inquietação fortalecem a cena e adubam novos caminhos. Acredito que as picuinhas existem em todo o lugar e por causa delas as pessoas se aperfeiçoam e crescem.
Vida longa ao Calango! E a todas as iniciativas que favoreçam a cultura e a arte que são o oxigênio e a escada para a evolução do ser humano!
Parabéns Ferreira!
Fora do eixo. Descentralizar, essa é a palavra. Longa vida ao Espaço Cubo!
Bruno Rabelo · Ananindeua, PA 18/8/2006 17:56DESCENTRALIZAR É PRECISO, E É O FUTURO, VIDA CURTA AO ESP CUBO, POIS ELES QUEREM APENAS É CONCENTRAR A SUA PANELA
** LÉO METALL ** · Cuiabá, MT 19/8/2006 09:20Picuinhas? Esse papo não é novo colega, aqui em Belém vivem reclamando também. Eu vejo AÇÔES do Espaço Cubo. Reclamar ´so vai resultar em...reclamações.
Bruno Rabelo · Ananindeua, PA 20/8/2006 12:29
Somente á título de informaçao:
Sexta feira no "Mega Festival" = 250 pessoas no máximo
Sabado No "Superrrr Festival" = 350 pessoa no máximo
Domigao "ressaca quem sera q foi hein? = Amanha eu digo, mas vai ser pco! uhauhauhauha.
continuo achando que essa conversa aqui seria bem melhor sem provocações...
Hermano Vianna · Rio de Janeiro, RJ 21/8/2006 09:46
Grande Hermano, que bacana que o senhor tambem apareceu neste debate, sua contribuição é sempre muito interessante.
Tambem acho que poderiamos estabelecer um debate em outro nivel, e que poderiamos avançar bastante nessa discussão toda, mas o proprio colaborador do Overmundo em campo grande, o rodrigo, foi extremamente tendencioso na tentativa de estabelecer um embate entre Campo Grande e Cuiaba, ou seja, a forma com que a entrevista do vaquinho surgiu ja foi baseada na politica de enfrentamento, e sem duvidas adoro quando isso acontece.
To achando bem bacana tudo isso pois vamos colocando os pingos nos is, e até que enfim algumas pessoas aparecem e colocam a cara para fazerem algumas criticas ao nosso trabalho pois ha mais de tres anos somente pseudonimos faziam esse papel.
Ja que sou pessoa envolvida diretamente na coisa toda gostaria sim que o Eduardo ferreira se aprofundasse um pouco mais na sua analise sobre os trabalhos do Espaço Cubo ecolocasse aqui o que sempre converssamos sobre o tempo que demorou para aparecer um grupo como o Espaço Cubo em Cuiaba depois de quase 20 anos do surgimento do caximir.
Seria bacana que vc relatasse os pontos positivos e negativos que vc enxerga tambem eduardo, pois ja que vc foi indicado como a pessoia mais isenta pra falar sobre esse tema eu assino embaixo, ja que nossa relação sempre foi sincera e muito visceral.
Gostaria que o Hermano tambem falasse um pouco sobre o que ele achou do Cubo quando esteve por aqui, e caso precise de mais infos sobre como anda o projeto ultimamente estou a disposição para enviar.
Quanto mais gente participar do debate melhor. Abraços a todos!
Oi Pablo!
Eu fiz a entrevista com o Vaguinho para ele dar a versão dele dos fatos, já que vc citou ele em sua entrevista. Não foi questão de enfrentamento e nem ser tendencioso. O que mais quero é Cuiabá e Campo Grande unidas e temos de debater realmente e confrontar as idéias. Eu desejo sorte pra vc, Calango e Espaço Cubo. Luto pelo rock'n roll do Matão desde 1986, quando tudo estava começando. Grande abraço!
ENGRAÇADO, O PABLO FALA Q O VAGUINHO "ATRAPALHA", CHAMA A TODOS DE "FARINHA DO MESMO SACO", E AGORA VEM TODO MANSINHO AKI DIZER Q OS OUTROS ESTAO DISTORCENDO OS FATOS! LARGA DE SER "DEMAGOGO" FALSO, MENTIROSO, MESQUINHO, MANIPULADOR DE RESULTADOS PABLO, TODO MUNDO ESTA LENDO ESSE SITE E ESTAO CONHECENDO SEU PERFIL MAQUIAVÉLICO, NINGUEM EM CBA CONCORDA COM VCE, E AGORA A GALERA DE CPO GRANDE Tb!!
** LÉO METALL ** · Cuiabá, MT 22/8/2006 09:41
Grande Rodrigo, o que eu quis dizer é que a entrevista do Waguinho foi feita como uma réplica ao que eu havia dito, e a minha nao foi pra falar diretamente sobre waguinho ou Campo grande e nesse caso gostaria de ter uma treplica repondendo cada um dos itens a que ele se referiu na entrevista dele, e ja que o Eduardo ja me entrevistou, vc poderia ser o cara reponsavel por essa treplica ja que quer ver tanto as cenas de cuiaba e cg unidas. Se quiser pode ligar a cobrar aqui no Emporio: 36239290 que fazemos a entrevista por fone mesmo. Abraços@
Olá Pablo! Com certeza, já estava pensando nisso mesmo. Vamos fazer a entrevista, vai sair lá no Matula Cultural, mesmo lugar em que foi postada a do Vaguinho. Te ligo hoje a tarde e combinamos. Faço o programa até as 14h e depois te ligo. Unidos com certeza Pablo, como nos velhos tempos em que Capile Charbel (MT) e Toninho Porto (MS) duelavam para ver quem era o guitarra mais nervoso do Matão! Inté!
Rodrigo Teixeira · Campo Grande, MS 22/8/2006 11:33alô Pablo: o que conheci do trabalho do Cubo achei muito interessante: é uma experiência realmente inovadora em termos de produção cultural, que criou novos mecanismos de colaboração (sobretudo os cubo cards) que poderiam ser adotados por coletivos de todo o país e também do resto do mundo. Na conversa que acontece aqui nos comentários sinto falta de conhecer melhor as propostas e o trabalho de quem critica o Cubo. A maior parte das críticas soa apenas como provocação, não diz o que realmente as pessoas acham errado no trabalho do Cubo. Na falta de argumentos sólidos, fica parecendo apenas picuinha ou ressentimento de quem fica de fora. A sua reação - de também partir para o ataque emocionado (sei que é difícil manter a calma nestas situações) - acaba também polarizando o debate entre lados que não estão interessados em ouvir o que os outros têm a dizer. Mas então é isso: gostaria de saber o que quem critica do Cubo anda fazendo, quais são as suas propostas concretas de atuação cultural em Cuiabá, além de reclamar do Cubo...
Hermano Vianna · Rio de Janeiro, RJ 24/8/2006 12:15
Hermano, Pablo, Eduardo Ferreira e demais,
repito o que escrevi na comunidade do Orkut: "ficar só vomitando criticas é bem cômodo não acham?! será uma pontinha de inveja??"
Hermano acho que vc atingiu o ponto X da questão.
abraços a todos (amigos e ainda não amigos)
Estou finalizando a tréplica do Pablo e ele explica mais um pouco a questão. Em breve lá no Matula Cultural. abs
Rodrigo Teixeira · Campo Grande, MS 24/8/2006 14:41
NOSSA HERMANO..DESSE JEITO EU CHORO.
PABLO THE BEST....VIVAAAA...E VIDA CURTA AO CUBO..
TAI UMA PERGUNTA... PQ CRITICAMOS O CUBO(PABLO)????? PQ NÃO APOIAMOS O CUBO(PABLO)????? PQ SERÁ????? THE HONKES, PADUA...PQ SERÁ...????
HERMANO E YUNI SILVA, TENTAREI ESCLERECER SOBRE AS PECUINHAS E OU INVEJA
A alguns anos atras o CUBO fazia eventos dentro de Cuiaba, funcionava assim, eles alugavam um espaço e chamavam as bandas para se apresentarem de "GRAÇA", em contra partida o pagamento era acessoria musical etc. Acontece q algumas bandas nao agradavam os "ouvidos" do mister Pablo, e este queimava as bandas na maior cara de pau, chamando-as de, perdidos no palco, sem presença de palco, nao tocam bem, sugeria até q parassem de tocar etc. E, alem de tudo o mesmo nao cumpria com o pagamento dos alugueis desses estabelecimento, enfim os eventos do CUBO acabaram por que a fama de caloteiro corria a mil. ok!
Algumas bandas de fora de MT tocaram, e tb nao receberam, tem uma materia interessante no site www.espacodastribus.blogger.com.br - onde o THE HONCKERS, explica detalhadamente, a INADINPLENCIA DO ESPAÇO CUBO para com essa banda. Sem contar uma historia q rola aki, de uma banda q foi expulsa de um determinado hotel por falta de pagamento pela organizaçao!
Nesse meio tempo surge em Cuiabá um projeto chamado ROCK NA PRAÇA, onde o objetivo era abrir espaço para novas bandas se apresentarem sem PICUINHAS, onde revelou muitas bandas, ASTHENIA, LORD CROSSROAD, JIHAAD / THE MELT / etc. Participou tocando no Rock na Praça, VANGUART, DONA LUA etc.
É feito um projeto entao, soliciando junto a Secret de Cultura de Mt, recursos, para a continuidade e sustentabilidade do projeto Rock na Praça, mas INFELIZMENTE, se vce nao tiver um amigo "Conselheiro" ou um "Q.I", vce nao tem vez dentro da secretaria, e o projeto por + de 3 foi recusado. Nao sei os motivos.
E vem os festivais Calango, MUITAS BANDAS EXCELENTES DE DENTRO DE CUIABÁ/MT, foram excluidas pela curadoria por motivos de discussao e discordamento da politica adotada pelo cubo já citado anteriormente, e muitas, ou melhor a maioria nem se quer inscreveram-se por nao ver no Festival algo q fosse lhes beneficiar no sentido de crescimento das BANDAS, muito pelo contrário, apenas mais uma vez seriam usadas e de "graça" e escutariam criticas aleatórias do mister. OU vces que estao fora de MT acham q as bandas existentes aki se resumem a Macaco B, e Vanguart?? (q sao bandas boas).
As alfinetadas com a turma do UnderGrounD sao constantes, ao ponto de estar na programaçao desse ultimo calango o seguinte texto "SUBETERRA" - "Metal de qualidade vindo à Hell City"! , uma provocaçao digna de "lavadeira" ja que o pessoal do Under nunca participou das açoes do cubo, devido a sua politica canibal, e o mesmo sempre só fez falar mal da galera!
Hoje dentro de Cuiaba, as bandas se organizam de forma independente e fazem seus shows, que por sinal sempre estao lotados, existem espaços onde rola bandas TODAS as noites e bem longe da galera do CUBO.
Tem muita coisa ainda, mas espero ter lhe alertado sobre a visao musical da cena de Cuiabá/MT que lhe vendem, pois é "gato, e nao lebre"!
Qualquer coisa, estamos aki!
A tréplica de Pablo Capilé sobre esta matéria com o Vaguinho já está postada aqui no Matula Cultural!
Rodrigo Teixeira · Campo Grande, MS 24/8/2006 18:41
Já tinha ouvido falar mal do cara, seja por péssimos feedbacks dos amigos de música daqui (Campo Grande-MS) ou seja pelos amigos de Cuiabá. Portanto, nunca me interessei em fazer parte de qquer coisa que fosse ligada a sua produtora cubo, festivais, intercambios, etc.
Agora, realmente a figura fala demais. Fala o que não sabe e até onde seus olhos de "antenado cultural" enxerga.
- "Banda nenhuma de MS mandou material para festival calango e ...": quem mandaria, se sabemos com quem lidaríamos? Eu não...
- "Bandas de ms não tocam em mt...": como não? esse ano o pessoal do Agression (MS), uma das melhores bandas de thrash-death que já vi ao vivo, tocaram com os gregos do Rotting Cristh (um dos icones mundiais do estilo) em Cuiabá e o cara igonora? A banda Perdões foi a Cuiabá esse ano tb, assim como o Bêbados Habilidosos a menos de 1 mês. e no Brasil? já tivemos bandas de hardcore que até pouco tempo realizaram turnes em esquemas faça-você-mesmo.
Aliás, convite para tocar é o que não falta, falta é ter um "QI" como já dito ou um "paitrocínio" e sair por aí, quem me dera...
Nos chama de preguiçosos...
Falo por mim: Eu faço parte de uma banda de hardcore (e não "Hard Core", ou "HardCore" hehehe) desde 1998, já tive outra banda mais pesada que saiu em Rock Brigade, Metal Head, entrevistas, CDS...; vivendo e respirando underground, cartas, adquirindo zines, respondendo entrevistas, escrevendo para zines de cultura hardcore e grindcore, trocando tapes, agora atualmente cd-r´s, conhecendo pessoas pelo Brasil neste meio, sendo bem recebido e recebendo amigos tudo em prol do underground "rock", em suas vertentes. Será que ele já fez isso? Com computador é tudo fácil, apertar tecla send de e-mail já basta para dizer que tem contatos. A banda que faço parte possui tapes, participações em coletâneas, boas, ruins, muito boas, motivo de orgulho pra mim; estamos terminando uma gravação profissional e já tendo indicios de parcerias com gravadoras no nosso estilo (hardcore pesado, não isso que se ouve nas rádios..) para lançamento. Mas nem por isso fico me gabando e procurando auto afirmação.
Aliás, acho que é isso que é o problema do rapaz de Cuiabá, a necessidade de ser centro de atenções. Se o seu trabalho é bom, não precisa forçar isso como ele faz, é algo natural o reconhecimento. E também é natural a antipatia que o público cria com pessoas deste tipo, até em Campo Grande já tivemos pessoas assim, "visionários" que faziam o que até deus dúvida acontecer e hoje tem seus nomes sepultados no cemitério dos "nós-segos."
Nos chama de preguiçosos... 2
Este ANO, estive envolvido na vinda, trabalhando com a PANELA ou com a EVIL MOSH CREW, salvo engano, de:
* MOTOR-ROCKS (Coxim -MS)
* RANCOR (Coxim - MS) - lançando demo cd-r
* SICK TERROR (SP-SP, banda que está indo para a 3ª tour europeia, 3 discos lançados, mais de 10000 vinis lançados na europa em 2005, bons amigos e vindo no sistema do faça-você-mesmo)
* INDUSTRIAL NOISE (P. Prudente-SP, 2 vinis lançados e conhecimento antigo no underground)
* THE PROFANE (Paraguay, que inclusive foi a Cuiabá, o cara foi no show?)
* NXZERO (nova promessa do rock nacional, top 20 brasil MTV)
* LEVEL NINE (SP-SP)
* HIGH SCHOOL (MT)
* GANGRENA (Ponta Porã-MS)
* CUEIO LIMAO (Dourados - MS)
e iremos trazer o VAGAZOS (Argentina punk) semana que vem e o HELLZEN (MT) na outra.
Para frente:
* GLÓRIA (já que o cara curte bandas "antenadas", esta ficou 2 semanas no TOP 3 do TRAMAVIRTUAL.com)
* ISKRA (Canadá crust black) em Novembro.
Fizemos também festival de blues e festas alternativas com bandas locais quase que semanalmente. Shows undergrounds de metal e hardcore rolam toda semana, e tem banda pra isso, assim como público. E músicas autorais, com certeza!
Isso por mim, e ainda temos amigos que fizeram:
MAUSOLEUM (SP)
GODS OF STEEL (GO)
PSYCODEATH (PR)
SUROM (GO)
ZUMBIS DO ESPAÇO (SP)
KILTY (SP)
DR. SIN (SP-SP)
ROCK ROCKET (SP) ...
e outros que posso ter esquecido (pessoal de CG, complemente). Acho que citar a lista de trabalhos de anos anteriores não é necessária.
Tivemos o lançamento de coletaneas com bandas daqui, de estilos variados de rock (mais de um cd, informem-se)
E o pior, o cara fala mal da sua própria cidade, ignorando os batalhadores do rock, que tive o grande prazer de conhecer, como Fabio da Rádio e sua produção e amigos, galera ASCUM (magrão, jomar e galera), Chachorrão e o bar, TODOS me receberam muitissimo bem qdo fui trabalhar com o THE PROFANE (Paraguay), diferente dos feedbacks de recepção que ouvi das bandas campograndesses em suas idas pela produtora cubo.
Alías, o cara falou mal do Vagner, mas pergunte a qquer banda de rock de MS a opinião sobre o mesmo e confronte com a opinião das bandas de rock do MT sobre o Pablo (que pra mim está muito clara). Para mim particularmente o cara ajudou muito e sei que ajudou outras bandas, não cobrando nada em troca e acabando por virar um amigo.
Se o Pablo fosse "articulado e político" como parecer que quer ser, não soltaria frases tão infelizes e ofenderia parceiros como em sua entrevista, que está tendo uma grande repercussão no meio, até talvez mais do que ele mesmo imagine.
Finalizo, ROCK é acima de tudo amizade e respeito. E pra quem rala, trabalha, não vive de "pedidos" a governos.
Quero muito ir a Cuiabá tocar com o DxDxOx, como roadie, etc, e rever amigos e fazer novos, e com certeza a galera underground daqui do MS também! Mas lógico, sem ser pela produtora cubo (no meu caso). Faça seu trabalho que nós fazemos o nosso, em conjunto com outros que pensam da mesma forma.
Grande abraço aos batalhadores do ROCK CUIABANO!
* Vou postar isso nas 3 matérias envolvidas.
galera, se o nivel da discussao for esse , vai meio que "pegar mal" aqui pras bandas matogrossensses,toda discuçao é valida , desde que tenha coerencia, e sem baixaria se possivel,tem gente de outros lados do brasil tentando entender o que se passa aqui.
é... pega mal sim... hoje dei uma palestra em Porto Alegre sobre produção colaborativa de conhecimento na internet... estava elogiando a qualidade dos debates no Overmundo... fui dar um exemplo e entrei por acaso por aqui... o público riu na/da minha cara...
Hermano Vianna · Rio de Janeiro, RJ 26/8/2006 22:54Hermano, qual a sua opinião entaum? Como proceder? Vamos deletar o q se passa aqui? Vamos fazer um tipo de manual para discussões no Overmundo, colocando pontos do q pode e não pode? E riram porque? tem alguma piada escrita aqui? vc como tem grande experiencia no assunto poderia dar uma mão eu tenho certeza. Ê o q tá pegando mal para o Overmundo? não estou entendendo.
Rodrigo Teixeira · Campo Grande, MS 27/8/2006 19:46Além do mais, devido a esta discussão que gerou a matéria do Edu com o Pablo, depois a matéria com o Vaguinho, muitas pessoas daqui e de Cuiabá acabaram se cadastrando no Overmundo, e vários músicos daqui de CG estão debatendo a questão, trocando idéias, questionando no que Campo Grande precisa melhorar, como fazer para finalmente conseguir tocar mais fora daqui, fortalecer novamente as associações de músicos do estados, planejando shows em Cuiabá, ficando mais espertos para os festivais... é claro que queremos debates de alto nível, mas o Overmundo tb é um reflexo dos lugares onde chega. Infelizmente não vivemos em um país de intelectuais, muito pelo contrário. Além de alguns comentários de baixo nível, o que não falta também são erros de português. Mas prefiro olhar pelo lado positivo, que é uma AÇÃO do Overmundo de fato, na real, penetrando, diagnosticando e, com certeza, ajudando a transformar e funcionando como um motivador das cenas de cidades como Cuiabá e Campo Grande. E, para mim o principal, servindo de ferramenta para esta discussão democrática. forte abraço
Rodrigo Teixeira · Campo Grande, MS 27/8/2006 20:00
CENSURAR E DELETAR OS COMENTARIOS AKI POSTADOS, É O MESMO Q VARRER A SUJEIRA PARA DEBAIXO DO TAPETE E DEFENDER QUEM ESTA ERRADO. QUEM NAO DEVE, NAO TEM O QUE TEMER. A VERDADE É, QUE COM ESSE DEBATE AKI NO OVER, O BRASIL INTEIRO ESTA CONHECENDO, SEJA BEM OU MAL, COMO QUE FUNCIONA A CENA DE MT, E O PERFIL "MESQUINHO" QUE O MISTER PABLO CARREGA DENTRO DE SI. É IMPORTANTE DEIXAR O DEBATE ROLAR PARA QUE TODOS LEIAM E SAIBAM QUE A MAIORIA, OU MELHOR A SOCIEDADE MUSICAL DE MT NAO CONCORCODA COM O CUBO, PELO SIMPLES FATO DE FALAR MAL E COLOCAR OBSTACULOS AS BANDAS QUE NAO CONCORDAM COM A FORMA Q O MESMO CONDUZ DINHEIRO PÚBLICO, UMA VEZ QUE, EM SUA VISAO E SABOR, UM DETERMINADO ESTILO DE SOM (ROCK MESMO), OU PODE SER ATÉ UM DETERMINADA PESSOA, SE NAO AGRADOU, ESTA FORA. E NAO INTERESSA SE ESSA BANDA OU PESSOA TEM Cd GRAVADO, OU SE ESTA TOCANDO EM RADIO LOCA, OU TEMPO DE ESTRADA, JA O TAXAM COMO "FARINHA DO MESMO SACO".
ESSA É A VERDADE!
desculpem os erros de "portuga" escrevi com pressa.
** LÉO METALL ** · Cuiabá, MT 28/8/2006 15:58
em CAMPO GRANDE
dia 9/9 HELLZEN(MT)
dia 23/9 REVOLTZ(MT/SP/RS)
em OUTUBRO vai ter EBINHO & TRIO
em NOVEMBRO vai ter METALCORE FEST com VENIAL(MT)
Opa vai ter Revoltz (não percoo) e outros cuiabanos em Campo Grande. E o inverso?
Rodrigo Teixeira · Campo Grande, MS 30/8/2006 12:04
....pra mim o assunto ta encerrado..o Pablo ainda não me respondeu o pq a CENA d CAMPO GRANDE incomoda tanto ele....eu ainda axo q ele não tem MORAL pra falar NADA d CAMPO GRANDE,pq ele não morou aqui e não sabe como as coisas aqui funcionam.....e eu ja morei em CUIABA e vi como as coisas funcionam....e funcionam do jeito q estamos vendo aqui....o Pablo não aceita qdo ele ta ERRADO...principalmente falando do q ele não conheçe....ASSUNTO ENCERRADO meu "AMIGO"
Primeiro tenho que dizer que a discussão não está encerrada e que, ao contrário do que pensam os Porto Alegrenses que foram a palestra do Hermano, acredito que as discussões no Overmundo são sempre bem vindas. O nível aqui é real, somos nós mesmos com o nosso "nivel" a falar aqui dentro.
Distutir a cena é sempre importante. Construtivo.
De cá, dessa banda fora do eixo que me encontro - Acre - gostei de ver aqui o diálogo. É isso ai. Independente de concordar ou não com qualquer idéia, quero saber sobre ela. Se o Overmundo deixar de ter esse carater para agradar os "produtores colaborativos" das palestras por ai, ai meus caros, pensarei duas vezes antes de falar sobre a função do Overmundo.
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