BNegão é um sujeito relax. De malas prontas, a poucas horas de emendar uma aparição no Sul com o RecBeat do carnaval recifense — onde participou do show do coletivo Instituto dedicado ao "Tim Maia Racional" — seguida por uma apresentação em Amsterdã, o rapper carioca engatou um papo de mercearia, daqueles bem sem pressa e recheado de digressões.
Como se sabe por aÃ, o cara anda cada vez mais Ãntimo dos lustrosos aeroportos europeus. Desde 2004, milhares de paladares do velho continente já vêm provando do saboroso bolo que Bernardo assa no palco, juntando ingredientes do que ele chama "lado b da black music": dub, miami bass, funk anos 70, hip hop e ragga, tudo recheado com bossa, hardcore, samba, crÃtica social e filosofia. E sem risco de indigestão.
Mas que tufão levaria tão longe o apetitoso aroma que escapa da fornalha sonora de Bernardo?
(Fosse mesmo pelo ar, diria ele, talvez o cheiro chegasse só até algumas capitais brasileiras, umas três vezes por dia, e, mesmo assim, em apenas uma freqüência do dial — e isso mediante o desembolso de uns 30 mil reais pra "verba do jabá" a cada rede comercial de emissoras FM.)
Sem falar que toda essa gente do outro lado do Atlântico nunca viu um único CD de BNegão e os Seletores de Freqüência nas lojas dos seus paÃses. O disco, eleito pela crÃtica um dos melhores lançamentos de 2003, teve como único veÃculo internacional a internet, onde foi jogado em copyleft pela própria banda, dois meses após o lançamento nacional. Em novembro de 2003, "Enxugando Gelo" saÃra encartado na primeira edição da revista Outracoisa, editada por Lobão, pelo preço de R$ 11,90. Pontos de venda? Bancas de jornais.
— Colocamos o disco na rede, mas só por ideologia, sem saber o que ia acontecer. Entrou com música, letra e tudo para quem quisesse baixar sem fins lucrativos. Ou seja, se o cara quiser baixar mil discos e dar pra todo mundo, tá certo. Se ele quiser baixar dois e vender, tá errado. Mas, por mais que a gente diga isso, aquele aviso escrito não tem valor legal nenhum. DaÃ, quando apareceu o Creative Commons, decidimos licenciar lá também, onde posso ser mais especÃfico: 'quero isso, não quero aquilo'.
Ideologia, generosidade... e modelo de negócio. Visão da música não como um produto final em si, mas sim como canal de difusão de algo bem mais amplo (e impermeável a piratarias em geral): a expressão artÃstica. A força do boca-a-boca virtual não foi pouca, e hoje BNegão está no MySpace, no perfil quase lotado do Orkut — onde as comunidades dedicadas a ele e aos Seletores somam mais de 10.000 membros —, no fotolog, além de ter músicas disponibilizadas para download, remix e sampling no Overmixter e clipes no YouTube: "A Verdadeira Dança do Patinho", "(Funk) Até o Caroço", "Seletores de Freqüência" e "A Palavra/O Primeiro Passo".
— A gente saiu de uma situação de tocar em alguns poucos lugares do Brasil diretamente para o mundo, e hoje o nosso público é maior lá fora do que aqui. Eu sou um exemplo vivo da história da importância da internet, de compartilhar e tal.
De fato, para uma indústria cultural construÃda sobre os então sólidos alicerces dos direitos autorais (afinal, nem sempre o autor é o real detentor de seus direitos), não faz mesmo o menor sentido a idéia de liberação gratuita da música. E aÃ, dá-lhe marketing do medo, com direito até mesmo a processo contra dona-de-casa.
Na contramão do acuamento da indústria fonográfica, tem (muita) gente que dá mais valor à circulação de seu trabalho, para poder então mostrar pessoalmente do que é capaz.
Conta aÃ, Bernardo
— Chamaram pra fazer dois shows na Europa, em Portugal e na Espanha. Eu nunca tinha tocado na Espanha, achei que não fosse ser nada demais, 'vamos lá pela viagem' e tal. Aà a gente tá no camarim em Barcelona, prontos pra tocar, quando chega o cara da produção dizendo pra gente esperar mais vinte minutos, porque não tem como entrar no palco. Aà eu falo: 'como assim, não tem como entrar agora?! A gente já tá pronto e tá na hora'. Aà o cara diz: 'não, a fila está dando volta no quarteirão'. 'Como assim?!'. E ele repete. Aà eu pergunto se tem alguma banda depois da gente. 'Não'. 'Tu tá de graça então?!'. 'Não'. Bem, ali cabiam duas mil pessoas, daà pensei: 'beleza, a gente vai tocar, os caras não vão entender, a gente vai embora e tal'. Só que chegou a hora, neguinho do mundo inteiro cantou, dançou, e no final a gente ainda vendeu 130 discos. Foi um show memorável e acabou expandindo geral. Aà tiraram foto, sorte que tinha um cara do UOL lá, senão ia virar história de pescador. AÃ, no dia seguinte, a gente entra num cybercafé e vê a capa do UOL: 'nossa, rolou mesmo!'. Isso em maio. Em outubro, também em 2004, chamaram pra fazer outro show em Barcelona, aà quarteirão de novo, e mais Alemanha, Inglaterra e Portugal. Depois, em 2005 fomos parar num dos cinco maiores festivais do mundo, na Dinamarca, por uma grana que dava umas quatro vezes o maior cachê que já tivemos no Brasil, e tocamos com um monte de figurões. Aà a gente tocou na Inglaterra, França, fomos cada vez mais tocando em shows, festivais. Teve ainda o Cultura Quente na Espanha, pra 6 mil pessoas, que foi a primeira vez em que a gente foi cabeça de cartaz num festival.
E a estrada foi bem longa antes de chegar às pistas de decolagem. Nos anos 90, Bernardo foi vocalista do Planet Hemp e do Funk Fuckers, emendando depois no projeto atual com os Seletores de Freqüência, onde reúne seus parceiros e camaradas Gabriel Muzak (guitarra e voz), Pedrão Selector (trumpete e voz), Nobru (baixo), Robson Vinttage (bateria), Paulão (voz) e Rodrigues (bases e toca-discos), também figuras egressas do cenário underground carioca dos anos 90. Além deste projeto, o rapper ainda comanda o Turbo Trio, seu novo experimento musical. Só não pode parar.
É fácil, por exemplo, encontrar o cara em eventos ligados à democratização do acesso à cultura, como, por exemplo, o Fórum Social Mundial, o Fórum Internacional de Software Livre e o seminário O Processo da Música, promovido pela Fundação Getúlio Vargas em resposta ao anúncio da onda de processos judiciais movidos pela Federação Internacional da Indústria Fonográfica (IFPI) contra usuários brasileiros de download pela internet. Nesse dia, Bernardo disparou um questionamento para o público: "Se a indústria fonográfica diz que baixar música é crime, o que dizer do jabá, que, além de crime, é organizado?".
Freqüência alternativa à da rádio do jabá
O rapper é um dos criadores do Movimento Pelo Fim do Jabá, que mobiliza artistas chamando a atenção para a "polÃtica" das rádios comerciais de cobrar pela veiculação de músicas:
— O CD da gravadora não é mais acessÃvel, e o preço do disco não tem razão de ser tão alto. Eles falam que é o preço da produção, mas o próprio marketing tem que pagar pra tocar, o que faz aumentar o orçamento do marketing e faz aumentar o preço do disco: é uma bola de neve louca. No fim, o que está em risco mesmo é a cultura nacional. Não é por um acaso que são sempre as mesmas músicas que tocam na rádio. A idéia de botar as músicas na internet vem da vontade de falar para o maior número de pessoas possÃvel, desaguar mesmo nossa produção, já que o espaço nas rádios é ridiculamente limitado. Não fazia sentido segurar: quem iria comprar?
Além de tudo, BNegão não tem o perfil das rádios comerciais brasileiras, atualmente restritas a poucas emissoras agrupadas em rede: sua música não arrebanha multidões, não toca na novela das oito e nem é coreografada pelas bailarinas do Faustão. Alguma chance com as massas? Melhor apostar no crescimento dos mercados de nicho, fenômeno gerado pela queda nos custos de produção e distribuição propiciada pelas novas tecnologias — sem falar no fim da limitação de espaço fÃsico (estoques e prateleiras, por exemplo) para uma cultura que agora circula sem suportes.
(A desmidiatização proporcionada pelo avanço tecnológico e pelo conceito de portabilidade vem se expandindo para bem além dos produtos culturais como música, literatura e cinema: o que dizer dos Linden Dollars do Second Life, senão que pode ser o inÃcio da desmidiatização da própria moeda e de tudo que ela pode comprar?)
Chris Anderson, editor-chefe da revista Wired, uma das publicações mais respeitadas em termos de inovação, publicou em seu livro "A Cauda Longa" (Campus/Elsevier) sua teoria que demonstra que o desenvolvimento tecnológico, ao tornar cada vez menos fundamental o meio fÃsico, propicia a mudança de foco da cultura e da economia: os best-sellers passam a ter tanta importância no mercado quanto os produtos de nicho.
O que nos faz pensar em uma abundância caótica de possibilidades. Como separar o que é bom do que não presta para mim? É aà que Anderson fala da importância da "curadoria" de informações através da recomendação, agora exercida não somente pelos agentes "autorizados" (veÃculos especializados), mas sim por cada um de nós — através do boca-a-boca virtual dos blogs, redes de relacionamento e fóruns de discussão. A força da comunidade é, pois, fundamental para o sucesso de modelos de negócios baseados na Cauda Longa. Como diz o livro: "A primeira força, a democratização da produção, povoa a cauda. A segunda força, democratização da distribuição, disponibiliza todas as ofertas. Mas isso não é o suficiente. Só quando a terceira força, que ajuda as pessoas a encontrar o que querem nessa nova superabundância de variedades, entra em ação, é que o potencial do mercado da cauda longa é de fato liberado".
Mas, e aÃ?
Se, quanto mais a obra circula, maior é seu valor de mercado, cai por terra a visão tradicional do fonograma como produto final. Assim como se mostram ineficazes todas as tentativas de barrar a circulação de arquivos de áudio na rede. O fonograma se reconfigura como a mais eficiente peça "promocional" de um dos possÃveis (e reais) produtos: a experiência da fruição artÃstica ao vivo. Em conferência para agentes da indústria fonográfica mundial reunidos no MIDEM (Mercado Internacional de Música), realizado em Cannes no final de janeiro, Chris Anderson sentenciou para uma platéia obviamente relutante: "Tudo aquilo que está ligado ao formato digital será gratuito. Serão as outras experiências musicais, isto é, aquelas que não são duplicáveis até ao infinito, que vão ser pagas".
John Perry Barlow, co-fundador da ONG Electronic Frontier Foundation (EFF), defende em seu famoso artigo "The Economy of Ideas" que "a economia da informação, na ausência de objetos, será baseada mais no relacionamento do que na possessão". O artista, a partir da repercussão de seu trabalho na web, percebe que o suporte fÃsico não mais se justifica e que o fundamental é conquistar seu público de forma sensÃvel e inteligente. Segundo Barlow, no contexto das novas tecnologias, o dinheiro é ganho não com a música, mas sim através dela.
BNegão diz viver de música no seu sentido mais amplo: sua principal fonte de renda são os shows, não os CDs — sejam os vendidos nos espetáculos, sejam os que a independente Tratore coloca nas lojas. A propósito, é interessante notar um disco disponÃvel para download gratuito figurando praticamente todo esse tempo na lista dos mais vendidos da distribuidora. O CD fÃsico já vendeu mais de 15 mil cópias (entre revista e lojas), mas Bernardo destaca que a repercussão foi ainda maior no exterior, onde o som só chegou pela internet mesmo. E solta uma sonora gargalhada ao falar da incrÃvel desatualização de seu site, para depois argumentar que o novo já está pronto para entrar no ar, que à s vezes não dá tempo (além dos shows no Brasil, para este ano estão previstos também um festival no México e uma turnê pelo verão europeu, incluindo aà um festival em Portugal), que no próximo disco querem estar mais preparados... naquela calma...
— Com o "Enxugando Gelo", aconteceu assim: lançamos, rolou de forma viral pela internet, a coisa foi fluindo sem muito planejamento, com uma divulgação meio tosca, e nós fomos avançando. Nossa divulgação sempre foi pela internet, no nosso caso ela sempre foi fundamental. O negócio é botar o som na rede, a partir daà vai organizando o resto.
BNegão é vanguarda. A gente não consegue medir ainda a importância disso o que ele fez, faz ou fizeram com ele. Isso é História. Bom demais, tá tudo aÃ.
Sergio Rosa · Belo Horizonte, MG 13/3/2007 17:25
Oi Sergio! Tudo bom? Estava mesmo ansiando por um pitaco. Valeu!
Bom, acabei de receber um "spam" do BNegão avisando que hoje (terça) ele estará "trocando umas idéias, e botando uns sons também" no roNca roNca, o programaço do sagaz Mauricio Valladares que é um dos últimos petardos das rádios comerciais (diria que é uma rádio dentro da rádio).
Chega lá, sempre vale. Serviço:
roNca roNca - 22h / ao vivo
oi fm rio (102.9)
oi fm BH (93.9)
oi fm recife (97.1)
oi fm vitória (93.1)
e www.oifm.com.br
Abraços!
Lindão mesmo! Interessante que se consolide o mapeamento de iniciativas abertas no hip hop, sobretudo para que eles comecem a organizar os resultados (há grandes dificuldades de se medir vendas e downloads por modelos como esses, mas acho que a medida que se perceba a importância de se saber esses dados, sempre dá para tentar se organizar para isso). Também dei meus dois centavos de colaboração nesse texto aqui, que conta a saga do Movimento Enraizados. Que pena que só vi o comentário sobre a participação dele no programa do Valladares hoje... :( Abraços!
Helena Aragão · Rio de Janeiro, RJ 14/3/2007 14:39
Helena, gostei da história do Enraizados! Hoje pela manhã, no seminário Música Chappa Quente (muito bom, por sinal), organizado pelo Sobremúsica, falou-se o tempo todo na importância fundamental do associativismo e da integração entre os agentes teoricamente "concorrentes" na cadeia produtiva da música. E não foi só coisa do Sebrae não; isso também foi apontado pelo Dr. Sydney Sanches como um dos grandes gargalos detectados pelo trabalho que resultou no estudo da Cadeia Produtiva da Economia da Música. Gosto quando o Dudu do Enraizados diz: “No hip hop ninguém recebe cachê. Mas você pode vender camisa e até discos dos outros. A idéia é fazer o produto para o pessoal poder ganhar algum dinheiro. Por isso a idéia da coletânea, pois aà o sujeito tem que vender a coletividade". Acho que é por aÃ, articula-ação.
Egeu, gostei de ver sua incorporação ao debate, lá no Chappa Quente, da função social da música. Estava sentindo falta de uma voz que apontasse para este lado.
Abraços!
Como eu disse:
"Mais que um novo modelo de negócios,
precisamos de um novo modo de vida".
Abraço!
Sem comentários!!
Ou melhor, com comentários, muitos comentários: - B. Negão tá ligado que na música brasileira independente o caminho é estreito e quando se faz hip hop a dificuldade aumenta um pouco mais.
Nós do Enraizados já trabalhamos com Creative Commons mesmo antes de saber o que era, pois a necessidade em divulgar nosso som e nossas produções artÃsticas eram enormes.
Por isso admiro o trabalho dele e uma rapa de gente que tá fazendo o mesmo trabalho de divulgação alternativa, que encontram saÃdas mesmo quando estão de frente pra muralha.
Tâmo Junto e Enraizado!!!
www.enraizados.com.br
Texto bem bacana... O trampo do BNegão também é bem legal...
Tranquera · São Paulo, SP 16/3/2007 09:31
Excelentes letrinhas, Paula!
Acho que estamos bem preparados para o século XXI :)
Gostei demais do seu texto, Paula.
Além de trazer noticias frescas legais sobre o B, vc tocou em um pontos muito importantes pra quem faz musica independente hoje em dia.
Sempre fui fâ do BNegão e de seu trabalho. Conheci e conversei com eles algumas vezes que ele veio a BH.
Este ano, vi no Overmixter que ele tinha colocado algumas de suas músicas disponÃveis para serem remixadas. Escolhi uma das que eu mais gosto, a "(Funk) Até o Caroço" e botei a mão na massa. Pra quem quiser conferir o resultado:
http://www.overmundo.com.br/overmixter/media/files/roger-moore/248
Paula, parabéns pelo texto. O BNegão é um exemplo vivo de Open Business, tb tem uma entrevista legal dele na e-Vento
abçs
Oi Roger Moore,
Vi que você também postou teu remix no Banco de Cultura, ótima iniciativa. Havia escutado este e outros barulhos seus no Overmixter antes. Passa os links pro BNegão, já passou?!
Abraços!
Oi, Andre!
Obrigada pelo feedback e valeu a dica da e-Vento, vou ler a entrevista.
Abração!
Paula,
Texto muito legal e motivador.
Bjs
A matéria está excelente! Bloguei sobre ela, e acabo de saber que ela ganhou destaque na sessão de Cultura Digital do site do Ministério da Cultura.
Abraços do Verde.
Caramba, Duende, que notÃcia legal! Valeu o toque, e bom saber que você gostou... essa pauta rende papo pra mais de metro.
Oi, Felipe, obrigada, e gostei muito de ver o teu trabalho no Ponto de Cultura Synval Silva documentado aqui no Overmundo pela Helena... lindos frutos de uma labuta que me orgulho de ter acompanhado.
Abraços!
Poisé, esse assunto (com todos os seus inúmeros desdobramentos) rende muito papo, muita discussão, muitas e muitas blogadas e matérias...
e, sobretudo, VALE A PENA!
Tem bastante gente bacana falando sobre estes papos.
Recomendo a leitura do blog do Miguel Caetano (Remixtures) e do Ecologia Digital (do José Murilo). Eles dão boas bolas dentro e indicam links quentes de mais gente bacana falando sobre o assunto.
Abraços do Verde.
Oi Paula... que bom o seu talento para as letras esteja dando resultados tão legais!
Nós aqui do solana (www.solana.art.br) estamos cada vez mais de acordo com o que vocês discutiram. Parabéns!
Viva a música sem disco!
Duende, o blog do Miguel Caetano é bookmark meu das antigas, também recomendo muito. Dei uma espiada hoje no do José Murilo e pretendo voltar mais vezes. Boa!
Murilo, por que você não posta aqui na Agenda os shows do Solana? Tem uma galera boa de Vitória na área...
Oi Paula.
Essa discussão ainda vai render muito. Tomara!
Ótimo artigo.
Parabéns,
vera
muito bom, paulinha!
mas não esperaria menos que isso de um artigo seu!
parabéns pelo merecido destaque!
Verinha, Pedro, que bom ver vocês por aqui. :)
A propósito, Pedro, suas fotos são licenciadas em CC, não são? Posta no Banco de Cultura, a comunidade do Overmundo merece...
são licensiadas em cc, sim, paulinha!
segui teu conselho e mandei uma que ainda tá na fila de votação. vejamos se tenho sorte...
beijão!
paulinha, acho que vou me render.
to vendo lance de licensiar meus continhos pelo CC e publicar alguma coisa aqui ;-)
O blog do Zé Murilo é bem bacanudo mesmo. É bookmark meu beeem das antigas. Legal que você gostou, Paulinha. :)
Abraços do Verde.
putz, licensiar é brabo...
com essa propaganda ninguém vai querer ler nada.
perdoem-me
Caramba, mandou muito. Há long time temto conseguir bater um papo com esse maluco. Curto o som dele desde Funk Fuckers, Planet Hemp e outras participações em esquemas alternativos.
Parabéns!
Oi, Tony, obrigada pelo comentário. O Bernardo é meio onipresente no Rio, aposto que você vai esbarrar com ele na sua próxima vinda -- a menos que ele esteja em turnê em outras paragens bem mais distantes que a ponte Rio-BsB.
Abraços!
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